Prefeitura de Caruaru divulga resultado final do edital de demais linguagens

A Prefeitura de Caruaru, por meio da Fundação de Cultura, divulgou o resultado final do edital de demais linguagens, da Lei Paulo Gustavo (LPG). Esta lei foi regulamentada pelo Ministério da Cultura e tem como objetivo apoiar os trabalhadores da área da cultura que foram impactados pela pandemia da Covid-19.

Todos os documentos estão disponíveis no site da prefeitura, por meio do link https://caruaru.pe.gov.br/lei-paulo-gustavo/. Confira abaixo a lista completa com os nomes dos selecionados:

Design e moda
1º Ciclo de oficinas voltadas à reutilização de materiais – Cristyanne Melo Souza (TITULAR)
2º Identidade Visual do Pereira do Acordeon – Edilene Leandro de Brito (TITULAR)
3º Mina Criativa – Ana Carolina Bernardino Garcia Inácio (TITULAR)
4º Arremate – Palestra/Debate sobre a pesquisa e o livro Alinhavo – A história da moda pernambucana – Mirelly de Oliveira Silva (TITULAR)
5º Oficina de criação de imagem de moda para redes sociais – Rebeca Karolinne da Silva Lima Fonseca (SUPLENTE)
6º Caruaru: Roteiro Afetivo: e-book com fotografias afetivas de Caruaru-PE – Daniele Cristina Santos Leite (SUPLENTE)
7º Reisado Sementes de Luz – Gabriel Bezerra Silva (SUPLENTE)
8º Seu Xico e Dona Chita: uma coleção de moda contemporânea com enaltecimento da cultura através da valorização da chita – Elvys Presley Emanuel Marcolino de Araújo (SUPLENTE)
9º Oficina de aplicações e bordados – Maria José Araujo da Costa (SUPLENTE)
10º Caruaru Eco Faschion – Mariola Produções (SUPLENTE)

Arquitetura e Urbanismo
1º Videoaula: Feira de Caruaru – Patrimônio Cultural e Imaterial Brasileiro – Elma Maria Bezerra de Luna (TITULAR)

Gastronomia
1º Flores comestíveis na ecogastronomia do Agreste – Joyce Noelly Silva Ferreira (TITULAR)
2º Festival gastronômico de terreiro de candomblé e sabores espirituais – Flavio Cavalcanti dos Santos (TITULAR)
3º Projeto Acarajé Ancestral – Leandro Severino dos Santos (TITULAR)

Artes plásticas e visuais
1º Aula online de pintura com Josefa – Josefa Creusa da Silva (TITULAR)
2º Feira Diagrama – Ana Carolina Barbosa de Carvalho (TITULAR)
3º Projeto Guandú: nutrindo o solo da arte no cotidiano adolescente – Joanna Caroline Araújo Monteiro (TITULAR)
4º Novos imaginários: oficinas de projeção mapeada e suas aplicações – Felipe Correia de Lima (TITULAR)
5º Vivendo a arte – Katia Rosana Rodrigues Silva (SUPLENTE)

Fotografia
1º Preservação da memória fotográfica – Academia Caruaruense de Cultura, Ciências e Letras (TITULAR)
2º E não sou fotógrafo? – Natasha Pedrosa Pinheiro (TITULAR)
3º Minicurso de fotografia – O olhar do silêncio – Geyson Magno Torres Monteiro (TITULAR)
4º Modos de Ver: Fotografia do início ao click – Eduardo José de Menezes (TITULAR)

Suplentes da Fotografia:
5º Caruaru: Roteiro Afetivo: e-book com fotografias afetivas de Caruaru – Daniele Cristina Santos Leite
6º Sob a luz do barro: oficina de fotografia e modelagem em barro – Antonio Luiz de Sá Silva
7º Para que não se acabe: exposição fotográfica sobre a tapioca e as tapioqueiras de Caruaru – Joyce Noelly Silva Ferreira
8º Projeto Negro – Maria Camila Ferreira Silva
9º Exposição Homem-Pássaro – Antonio Luiz de Sá Silva
10º Memória fotográfica de Caruaru – preservar é preciso – Carlos Eduardo Florêncio de Lima
11º Fotozine na cidade: oficina de fotografia e publicações independentes – Ythalla Maraysa da Silva
12º Fotografia com celular – A arte do alcance da mão – Carlos Eduardo Florêncio de Lima
13º Instantes para sempre: através das lentes, uma vivência fotográfica – Rhaynara Janaina
14º Memórias em foco – Thiago Nicolau das Neves Silva

Livros, leitura e literatura
1º Matulão de palavras – entre contos e encantos agrestinos – Gabriela Kopinits dos Santos (TITULAR)
2º Ementário da legislação municipal de Caruaru – Pedro Rafael Santos (TITULAR)
3º E-book – às vezes um copo meio cheio, de Caroline de Oliveira – Maria Camila Ferreira Silva (TITULAR)
4º Oficina: Agreste/Punk nas escolas (4ª onda do cyberpunk nacional) – Iram Fábio Rodrigues Nunes
5º Poesia na academia – Academia Caruaruense de Cultura, Ciências e Letras (TITULAR)

Suplentes de livros, leitura e literatura:
6º 4ª Antologia Nem tudo que há no mundo – Silva Barbosa
7º Antologia poética meu Caruá D’Versos – Joseni Pedro Souza
8º Iram Bradock & O recital agreste/punk – Iram Fábio Rodrigues Nunes
9º Isaías Oséias Feitosa da Silva
10º E-book Inexperiências poéticas de Alex Camilo – Julio Cezar de Siqueira Ferreira
11º Contações de histórias para acordar a criançada e colocar o racismo para dormir literalmente – Rafael Bezerra da Silva Farias
12º Narrativa biográfica de Lídio Cavalcanti – Carmem Valéria Saboia
13º Do que a boca cala e o peito chama: produção e lançamento de um livro autoral de poesias – Ana Letícia Cordeiro de Melo
14º Amor para depois do sempre – Agnailza Andrade Trajano
15º Pavão misterioso – Uma aventura ilustrada – Amanda de Oliveira Silva
16º Cânticos de imortalidade – Robson Santos de Oliveira
17º Claridades de dentro – Jefferson Sobral Santos
18º Lançamento do livro Chaves – Portas Serão abertas – Davi Geffson da Silva Teixeira
19º Mulheres vestidas de barro e os sentidos da produção de mestras artesãs da comunidade do Alto do Moura em Caruaru-PE – Aldir José da Silva
20º Vários olhares navegam sobre minha pele – Rafael Bezerra da Silva
21º Do que a boca cala e o peito chama: produção e lançamento de um livro autoral de poesias – Ana Letícia Cordeiro de Melo
22º Mãos criativas – Sibely Barbosa do Nascimento

Artesanato
1º “O barro não cansa de ser resistência” oficinas formativas para mulheres vítimas de violência doméstica de Caruaru – Cleonice Otilia da Silva (TITULAR)
2º Equilíbrio e Simetria na Olaria – Ângelo Gonçalves Simões (TITULAR)
3º Mestre Vitalino uma história – Edneide Rodrigues Silva (TITULAR)
4º Avoante Atelie – Merielle Lino Lins (TITULAR)
5º Projeto reciclar é reviver – Laertes Sales Ferreira (TITULAR)
6º 1° Circuito de formação em artes figurativas da Associação de mulheres artesãs Flor do Barro: o barro, a queima e a tinta – Artesanato Associação Flor do Barro (TITULAR)
7º Transformando Vidas: Artesanato Sustentável para Mulheres em Vulnerabilidade – Ingryd Emmanuelle de Lima Silva (TITULAR)
8º Oficina de Artesanato com Couro para Jovens em Vulnerabilidade Social – Walter Kleberson Silva (TITULAR)
9º EcoSabão: Sabonetes Sustentáveis a Partir de Óleo Reciclado – Évani Ferreira de Siqueira (TITULAR)
10º Mãos Femininas: Louças de Brincar – Aldir José da Silva (TITULAR)
11º O Sopro do Pífano – Clebson Campos de Alcântara (TITULAR)
12º Mães especiais – Elza Bernardino da Silva (TITULAR)

Lista de suplentes de artesanato:
13º Alto do Moura: Modelando Tradições – Transformando Ateliê em Ponto Cultura – Rafaela Linete da Silva
14º Arte in Vitro – Merielle Lino Lins
15º Aula online de pintura com Emanuely Priscila – Emanuely Priscila Maciel da Silva
16º Corações de Iris apresenta: exposição Amor em Tempos de Cólera – Iris Daniele Marcolino da Silva
17º Comida e Arte – Juliana Zuppardo Moreira
18º Artes em Barro e os Direitos Humanos: Uma Jornada Criativa – Magda Maria Miranda
19º Oficina de Cerâmica: Modelagem, Arte e Inclusão no Alto do Moura – Janaina Barbosa de Melo
20º Arte em barro e direito humanos: moldando a mudança no alto do moura – Uine Meiry Da Silva
21º Oficina de Cerâmica com Mestre Santo Oleiro – José Alaelson Gomes da Silva
22º Valorizando a mulher – Katia Rosana Rodrigues Silva
23º Curso de Artesanato em Barro no Ateliê de Edineide – Edineide Rodrigues da Silva
24º Mestre Leonel do Nascimento, Vida e Vivência no Barro: repasse de saberes a novas gerações no CEPA – Centro de Educação Popular Assunção de Caruaru – Leonel do Nascimento Silva
25º No toque do bumba meu boi – Clebson Campos de Alcântara
26º Confluência: Mapeamento da cadeia produtiva das artes do barro no Alto do Moura – Humberto Diógenes Botão
27º L&J Pai e Filha Artesanato – Josicleide Bezerra do Nascimento
28º Projeto Artes e Afetos realizados por Kátia Iris – Kátia Íris Sales Ferreira do Nascimento
29º Ateliê da Alma do Barro: Celebrando o Artesanato no Alto do Moura – Thais Silva de Oliveira
30º Revitalização do Ateliê Mestre Espedito: Celebrando 65 anos de Tradição em Artesanato de Barro – Espedito Sebastião Da Silva
31º Renovando Tradições: Oficina de Arte em Barro e Pintura no Alto do Moura – Luciana Gomes de Araujo
32º “Raízes da Tradição” – Ademilson Rodrigues
33º Arte em Barro e Cores: Oficina de Artesanato com Rosangela Artesã – Rosangela Dos Santos
34º Wilson da Silva
35º Oficina de Arte em Barro e Pintura com Mestra Cicera Otilia – Cicera Otilia da Silva
36º Arte em Barro: Conectando Corações e Culturas com Rubem Rodrigues – Rubem Rodrigues de Oliveira
37º Curso de introdução a harmonia funcional e composição – Victor Matheus Romão
38º Arte em Barro: Tradição Viva no Alto do Moura – Adenildo Rodrigues da Silva
39º “Renovação e Valorização do Ateliê de Gabriel Artesanato” – Gabriel dos Santos Oliveira
40º Renovação do Ateliê de Adrieje: Celebrando o Artesanato em Barro do Alto do Moura – Adrieje Stefani Da Silva Santos
41º Ateliê de Barro Rosimere: Celebrando a Arte do Alto do Moura – Rosimere Domingos Da Silva
42º Aula online de Barro – Renata Maria de Souza
43º Oficinas de Cerâmica Artesanal: Moldando a Criatividade no Ateliê da Artesã do Barro – Taciana Linete Da Silva
44º Curso de Artesanato em Barro e Direitos Humanos – Bruno Antônio da Silva
45º Ateliê Barro & Arte: Revitalizando Tradições no Alto do Moura – Jandira Rodrigues Da Silva
46º Mandala viva – Solange Maria de Araujo
47º Renascimento de Tradições: Ateliê da Brislane Artesã – Ponto Cultural do Barro – Eliane Florencio Da Silva
48º Arte em Barro: Conectando Corações e Culturas com José Artesão – José Arnaldo Antonio da Silva
49º Arte em Barro e Direitos Humanos: Moldando a Mudança – Joquebede Carvalho de Assis dos Santos
50º Alto do Moura: Celebração do Barro e da Arte – Iuri João da Silva
51º Arte em Barro: Conectando Corações e Culturas com Rozane Alezandre Artesã – Rozane Alexandre da Silva
52º Arte em Barro: Tradição Viva no Alto do Moura – Adenildo Rodrigues da Silva
53º Ateliê das Cores: Celebrando a Cultura Popular em Barro – Lindomar Adelino Da Silva
54º Linete Adelina da Silva
55º Capacitação em Arte de Barro e Confecção de Bonecos Gigantes – De Tonny Artesão para o Mundo – Antonio Espedito da Silva

Cultura Popular e Povos Tradicionais
1º Raízes e Antenas: Elaboração de Projetos para a Cultura Popular – Evandro da Silva Lunardo (TITULAR)
2º A arte dos Yorubas – Edna Pereira dos Santos (TITULAR)
3º Oficina de Colares de Matriz Afro Brasileira – Umbanda – Juraci João Barbosa (TITULAR)
4º (R)existir: A história das religiões Afro-brasileiras no município de Caruaru – PE – Amanda Samara do Nascimento Costa (TITULAR)
5º Oficina de quadros ecológicos na sede do boi tira teima – Associação Arte & Cultura Mestre Gercino Bernardo da Silva (TITULAR)
6º Festival literatura de cordel – Manoel Nerisvaldo Rodrigues Alves (TITULAR)
7º Oficina de construção de instrumentos afro-brasileiros – Paulo Fernando Custodio da Silva (TITULAR)
8º Modafro Caruaru – Jacqueline Cristina da Silva (TITULAR)
9º 1º Festival de Poetas Declamadores do Agreste – Jefferson Moisés Domingos da Silva (TITULAR)
10º Conexão Corpo e Tambor – Petrucio Angelo Da Cruz Queiroz (TITULAR)
11º Workshop: A essência das danças da Cultura Popular – Maria Renata da Silva Lima (TITULAR)

Suplentes de Cultura Popular e Povos Tradicionais:
12º Tambores que cantam – Josivaldo Pereira do Nascimento
13º As paramentas no terreiro e seus modos de confecção, uma abordagem de vanguarda – Maria Barbosa Peixoto
14º Reisado Sementes de Luz – Gabriel Bezerra Silva
15º Batalhão 333 e manutenção da tradição – Igor Jordão dos Santos
16º Oficina “como utilizar o bacamarte com segurança” – Eduardo Augusto Cordeiro Correia
17º Mantenedor de um legado! – Ednaldo José da Silva
18º Batalhão de bacamarteiros 17 de lagoa do paulista de Caruaru – José Galvão Filho
19º Toque de preta velha vovó Catarina – Maria de Lourdes Santos Carvalho
20º Os santos de Caruaru ontem e hoje: um ensaio visual das religiões afro-ameríndias – Hugo Weslley Oliveira Silva

Artes cênicas
1º Brincando no Escuro: Um olhar sensível e pensante em torno da produção teatral para crianças – Maria Alves da Silva (TITULAR)
2º Arte para todos – William Smith Ferreira Gonçalves (TITULAR)
3º FETEAG 2023 – Mostra Hilda Felipe – Teatro Experimental de Arte (TITULAR)
4º Circolando na comunidade – Nerisvaldo Rodrigues Alves (TITULAR)
5º Oficinas de teatro educação inclusiva para pessoas com ou sem deficiência visual – Josenildo Cavalcanti de Albuquerque
6º Encantado Adonay – Rosberg Adonay Rodrigues Galvão (TITULAR)

Lista de suplentes de artes cênicas:
7º Espetáculo A Visita – José Severino Florêncio de Souza
8º Memórias do Auto das 7 Luas de Barro – 45 anos – Evandro Lunardo
9º Oficina de Figurino e Leitura Dramatizada – “Árvore dos Mamulengos” – Ary Valença da Silva Neto
10º Espetáculo No Silêncio da palavra – Iris Daniele Marcolino da Silva
11º Obsessivamente Palhaça – Um conto do sertão – Aretha Luna
12º Espetáculo musical teatral: Azulão e sua Canção – Rafael Amancio S. Vasconcelos
13º A Caravana da Ilusão – Felipe Vidal
14º Solte o Boi na Rua – Nildo Antonio da Silva
15º Antígona – latitude sul, longitude oeste – Fábio Valerio Bezerra Pascoal
16º Aula online de pintura – Agny Gisele de Oliveira Silva
17º Arte que Educa – Thays Santos Avelino
18º Circolando na comunidade – Manoel Nerisvaldo Rodrigues Alves
19º Teatro de rua Mambembeando por Caruaru – Ícaro Raphael Limeira
20º XXIII – Festival de esquetes e festival de teatro infantil de caruaru – Associação dos Artistas de caruaru
21º Oficina: Popping é cultura HipHop – Tássio José da Silva Pereira
22º Caravana da Alegria – Hugo Henrique Teofilo Gomes
23º Serpenteia me de licença minhas metras mazuqueiras – Marcela Felipe Barbosa de Andrade
24º Ybirá e as Sementes de Algaroba – Aretha Luna
25º Cadência Pernambucana – Associação Cultural Afro-Brasileira Orí
26º A Paranoia dos Noivos – Maria Adriana Sá de Souza
27º Mostra paralela 8o abril para o teatro – Sabrina Figueiroa dos Santos
28º Querida Gina – Inácio Pereira Duque Neto
29º O Filme – Karla Dayane Lima dos Santos
30º A Trupe Gargalhada conta: O Forró da Bicharada no São João de Caruaru – Gilmar Teixeira da Silva
31º Projeto Gilvan Neves – Gilvan Neves de Oliveira
32º Arte que educa – Thays Santos Avelino

Música
1º Sebastian Silva Cantando Suas Raízes – Sebastião Alvino da Silva (TITULAR)
2º Sotaques II – José Carlos Ferreira dos Santos (TITULAR)
3º Sanfona de oito baixos – primeiros passos – Ivison Santos Silva (TITULAR)
4º Turnê internacional da cantora Riáh – Riana Clecia de Oliveira Leite (TITULAR)
5º Single Rogeria Dera – Rita de Cássia Von Liebig (TITULAR)

Suplentes da categoria música:
6º Show nações do candomblé: Uma celebração ao dia nacional das tradições de raízes de matrizes africanas (21 de março) – João Gabriel Sá de Lima
7º Conexão Corpo e Tambor – Petrucio Cruz
8º Reflorescer (Álbum) – Luis Adriano Correia da Silva
9º Festival do Espaço Cultural da Lúcia – Natan Lima
10º Forró Aula Show – Elian Eraldo de Oliveira Silva
11º Festival Canto da Patativa nos Parques – Renata Torres de Lira
12º A cultura Hip Hop salva vidas – Michael Lopes Maciel
13º Antonio Pereira Maciel Neto
14º 10 anos do setembro extremo noise fest – Luciano Paulino da Silva
15º Sanfona do Povo. 35 Anos de Saudade de Seu Luiz Lua Gonzaga – Lucas Borba Soares
16º A Mulher no Forró Pé- de-Serra – Genilsa Domingos de Santana
17º Erivaldo Forró mais Eu – Erivaldo Alvino da Silva
18º Que Som-Os? – David Garcia de Souza
19º Joanatan Richard – A Festa do Comércio LP vinil – Joanatan Richard Viegas Ferreira
20º Estúdio ACRENOR – Associação da Cultura Regional Nordestina – ACRENOR
21º Nos ritmos da cultura – Oficina de Percussão – José Manoel da Silva Filho
22º Identidade Visual do Pereira do Acordeon – Edilene Leandro de Brito
23º Oficina de instrumento de sopro e percurssão – Maria José da Silva
24º Discotecagem de Calçada – Diogo de Sobral Melo
25º Single Chamas
26º Disco – Ivison trio na casa de Januário – Ivison Santos Silva
27º Meu Bairro é Pernambuco – Osvaldo Batista da Silva Neto
28º Vamos Forrozar (20 anos do Forró Cigano) – Paulo Roberto da Silva
29º Celebração dos 95 anos da banda de pífano dois “irmão” com Mestre João do Pife Patrimônio vivo de Caruaru – João Alfredo Marques dos Santos
30º Oficina Realizando seu Lançamento Musical: como planejar e divulgar – Gabriel Gomes Vila Nova
31º Forró Álbum – Luciana Salvador da Silva
32º Coletânea de novos artistas autorais de Caruaru – Heverton Fagner da Silva Rodrigues
33º Só Eu e Tu – Antonio Maciel Pereira Neto
34º Meu Quintal é um Mundo – Gilberlly Nascimento Silva
35º A poética do encontro humano – Biodança na terceira idade – Solange Maria de Araujo
36º Forró Fole de Ouro: 17 anos – José Antonio da Silva Junior
37º EP Mãe Solo – Dayse Rosa Galvão
38º Trio verde aveloz – Luciano da costa Lima
39º Elaborando Sonhos – Riana Clecia de Oliveira Leite
40º Raízes bantu: valorização e consciência negra do canto ancestral – Christiane Mendes
41º Single “pauta pra outra canção” – José Carlos da Silva Lopes Filho
42º Seresta na Ladeira do Alto do Moura – Carmem Valéria Saboia
43º Forró Itinerante – José Josildo de Souza Lima
44º Forró! Uma viagem cultural pela Europa – Ármerson Vila Nova Tenório
45º Show do cantor Azulinho – Alexandre Bezerra de Lima
46º Estúdio Estrondo – Raionato Vila Nova de Miranda
47º Aula espetáculo, sobre a obra de Onildo Almeida – Jucelio Vilela dos Anjos
48º “Quebranto” – Sangue de Barro – Ivan Márcio Lima de Bulhões
49º Supera – show ao vivo – Matheus de Souza Silva
50º Gravação do primeiro álbum, divulgação e distribuição do álbum nos streamings e show de lançamento – Yngrid Nayara de Araújo Bitencourt Ferreira Pereira
51º Festival Celeiro – Rita de Cássia von Liebig
52º Matheus Xoteando – Matheus Silvestre Ferreira de Lima
53º Só Não Toca Quem não quer – José Sivaldo Cavalcante
54º Show em comemoração dos 20 anos de Forró de Derso Luiz – Música Eriderson Jose dos Santos
55º VEREDAS – mostra de música autoral do agreste. Finalização do álbum ao vivo gravado no dia 31.03.2023 – Heverton Fagner da Silva Rodrigues
56º Projeto Harmonizando Sonhos – Lourival de Lira
57º Curso de introdução a harmonia funcional e composição – Victor Matheus Romão
58º Circulação nas escolas da rede pública, do álbum “Os Passarinho” de Zé Barreto de Assis – Fábio Santos Rodrigues de Souza
59º A Magia do Acordeon – Aldrin Alves Izidoro
60º Circulação do show Canto e Espanto o teu Quebranto – Raquel de Melo Santana
61º Terra Brasil – Janduhy Nascimento
62º Aula Show no Pé de Serra: Fortalecendo o forró raiz para novas gerações – Cisonilda Pereira da Silva
63º Show de lançamento do Quebranto “Sangue de Barro” – Ivan Márcio Lima de Bulhões
64º Memória e Cultura ( Banda de pífano Zé do Estado ) – Vanessa Guimaraes Cardoso
65º Forró ao ar puro – Eriderson Jose dos Santos
66º Albúm Forró do Céu – Luis Fernando Viegas da Rocha
67º A Magia do Acordeon – Aldrin Alves Izidoro
68º Forrósamba – Renildo Alves de Vasconcelos
69º Grupo Cultural “Banda Baião de Todos e Convidados Especiais” – Glaubber Pereira da Silva
70º Musicalizando a vida – Instituto do Câncer Infantil do Agreste
71º Forró no Alto do Moura – José Junior Gomes
72º Clipes TRI.KE.TÁ – Edson Pedro da Silva
73º Humberto Bonny – José Humberto do Nascimento
74º Supera Show Ao vivo – Matheus de Souza Silva

Noronha é uma das três localidades pernambucanas contempladas pelo Programa DEL

Com o objetivo de melhorar ainda mais a qualidade dos serviços em três destinos de praia de Pernambuco, incluindo o Arquipélago de Fernando de Noronha, o Programa DEL Turismo – de Desenvolvimento Local – foi lançado, neste fim de semana, na cidade de Sirinhaém. O evento aconteceu no Hotel Sesc Guadalupe e reuniu autoridades da Fecomércio de Pernambuco e do Rio Grande do Norte, do Sesc e Senac, prefeitos e secretários municipais. Representaram a ilha, a administradora geral, Thallyta Figuerôa, e o superintendente Jurídico, Rhemo Guedes.

No primeiro momento, a iniciativa do Sistema Fecomércio-PE vai aplicar uma tecnologia desenvolvida pelo Instituto DEL – de origem alemã – em Fernando de Noronha, Tamandaré e Sirinhaém. O investimento será de R$ 700 mil, a ser feito pelo Sistema Fecomércio (Sesc e Senac). “A intenção é preparar o pessoal do arranjo produtivo do turismo e depois replicar em outras cidades”, explica o presidente do Sistema Fecomércio Pernambuco, Bernardo Peixoto.

O mesmo programa com o Instituto DEL Tecnologia – de origem alemã – foi implantado no Rio Grande do Norte e foi considerado um sucesso. A expectativa é que também seja assim em Fernando de Noronha. “Estamos muito felizes pelo fato da ilha ter sido uma das três localidades de Pernambuco escolhidas e acreditamos que esse programa vai fortalecer ainda mais o turismo, a profissionalização das pessoas, além da troca de experiências entre as cidades participantes. A Administração não vai poupar esforços para que o programa seja um grande sucesso e traga importantes resultados”, destaca Thallyta Figuerôa.

O programa quer contribuir para o desenvolvimento sustentável, garantindo a continuidade dos projetos de interesse da comunidade, mesmo depois que o mesmo acabar. A iniciativa deve ser implementada num prazo de um ano. Para o projeto em Pernambuco foi firmado um termo de transferência de tecnologia com o Sistema Fecomércio do Rio Grande do Norte.

Fórum dos Servidores da Segurança Pública de Pernambuco realizam Assembleia Geral nesta terça-feira (7)

Nesta terça-feira (7) o Fórum dos Servidores da Segurança Pública de Pernambuco realiza uma Assembleia Geral no SINPOL-PE às 18hs. Os Sindicatos e associações buscam a valorização salarial e o encontro vai definir os próximos passos, onde poderá ser adotado uma operação padrão em toda a segurança pública de Pernambuco.

“O massacre pela falta de estrutura, sobrecarga de trabalho e os piores salários do país já vem acontecendo há muito tempo e por isso estamos adoecendo. Esse Governo tem a responsabilidade de resolver isso, ainda mais depois de todos os compromissos que assumiu com todos nós e com o povo pernambucano”, afirma o Presidente do SINPOL-PE, Rafael Cavalcanti.

Participam do Fórum os representantes do SINPOL ( Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco ), ADEPPE ( Delegados) , SINPOLPEN-PE(Policiais Penais ), ACS ( cabo e soldados da PM) , ASPRA ( Praças da PM ) , Associação de Polícia Científica de Pernambuco – APOC-PE (Peritos Criminais), Sindicato dos Peritos Oficiais de Natureza Criminal (SINPOCRIM), Associação dos Peritos Médicos Legistas e Odontolegistas ( APEMOL), Associação dos Agentes de Perícia e de Medicina Legal (APEMEPE) e a Associação dos Peritos Papilocopistas.

Finados: PRF divulga balanço das ações durante o feriadão em Pernambuco

Atendendo a expectativa para o feriado de Finados, no último dia 02 de novembro, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) registrou mais uma vez muita movimentação nas rodovias federais pernambucanas durante o feriadão. A Operação Finados, lançada na quarta (1º), se encerrou neste domingo (05) e os dados mostram redução no número de mortes e ainda muitos motoristas desobedecendo às leis de trânsito.

Com reforço no efetivo e com fiscalizações mais assertivas em pontos considerados de maior probabilidade de colisões e criminalidade, a PRF registrou, durante os cinco dias de operação, 46 sinistros de trânsito, que resultaram em 58 pessoas feridas e uma morte. O sinistro fatal ocorreu na sexta (03), no km 70 da BR-101, em Recife, e vitimou um motociclista. O jovem de 21 anos conduzia a moto, perdeu o controle da direção, caiu e acabou sendo atingido por um automóvel. Na última operação, a Nossa Senhora Aparecida, realizada de 11 a 15 de outubro, a PRF registrou 45 sinistros, 53 feridos e duas mortes.

Nas abordagens durante o feriadão, a PRF observou se os condutores respeitavam cuidados básicos de segurança que preservam vidas. A instituição apostou ainda no emprego reforçado do Grupo de Motociclismo Tático para a fiscalização dos motociclistas, maiores vítimas do trânsito de acordo com dados da instituição. Pelo não uso do capacete por condutores e passageiros de motos, foram emitidos 46 autos de infração.

No ranking das infrações mais cometidas nas BRs do estado durante a Operação finados estão as ultrapassagens indevidas (140), o não uso do cinto de segurança (120), alcoolemia ao volante (30), a desobediência ao descanso obrigatório por parte dos motoristas profissionais (69) e a falta da cadeirinha (18). O excesso de velocidade merece destaque. Com reforço nesse tipo de fiscalização, a PRF chegou a flagrar com o radar fotográfico 549 motoristas dirigindo além da velocidade estabelecida pela via.

Ações educativas e de direitos humanos sensibilizaram mais de 1,3 mil motoristas e passageiros, alertando sobre o papel de cada um na segurança do trânsito. No total, cerca de 6,2 mil veículos e 6,4 mil pessoas foram fiscalizadas. Mais de 1,7 mil testes do “bafômetro” foram aplicados. A PRF registrou ainda 92 auxílios a usuários que precisaram dos agentes por problemas na viagem, a exemplo das panes mecânicas. Por diversos tipos de irregularidades, 202 veículos tiveram que ser recolhidos.

Relator quer militares fora de ministérios e das eleições de 2024

Em reunião com o ministro José Múcio (Defesa), o senador Jorge Kajuru (PSB-GO) disse que estuda proibir militares da ativa no comando de ministérios a partir de 2025 e barrar que se candidatem já na eleição de 2024.

Kajuru é relator da PEC (proposta de emenda à Constituição) que impede que militares da ativa ocupem cargos políticos. A expectativa é que o texto seja votado no Senado até o fim deste mês e depois siga para a Câmara.

No entanto, as propostas em avaliação pelo relator ainda serão debatidas com mais membros do governo. Integrantes do Palácio do Planalto e da articulação política resistem a alterações na PEC. Por isso, Kajuru quer se reunir com o ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais) no início da próxima semana. O senador diz que não pretende assumir uma posição de enfrentamento e apresentar um relatório que desagrade o governo.

Inicialmente o governo iria propor regras para proibir que militares da ativa das Forças Armadas disputassem eleições ou ocupassem cargos no primeiro escalão do Executivo -nesse segundo item o objetivo era evitar casos como o do governo de Jair Bolsonaro (PL), que colocou militares da ativa em funções estratégicas do Executivo.

Essa versão preliminar foi costurada num acordo sobre o tema com os comandantes Tomás Paiva (Exército), Marcos Olsen (Marinha) e Marcelo Damasceno (Aeronáutica).

Mas a ala política do governo defendeu que a PEC fosse enviada ao Congresso de forma desidratada. A proposta então ficou sem a proibição a militares da ativa nas cadeiras de ministros de Estado.

O relator, porém, quer buscar uma conciliação com o governo e propor que essa medida tenha validade a partir de 2025. Além disso, ele avalia que os militares da ativa também fiquem impedidos de ocupar cargos de secretário-executivo das pastas.

Se um militar aceitasse o convite para ser ministro ou secretário-executivo, teria de ir para a reserva.

Kajuru afirmou que não pretende estender a medida para barrar militares da ativa em cargos de primeiro escalão em governos estaduais. “Isso não chegou a ser estudado pelo governo [federal]. Então não tenho intenção de fazer”, disse.

Contudo, a ideia mais polêmica em estudo pelo relator deverá ser antecipar o efeito da PEC para as eleições de 2024.

Especialistas avaliam que isso poderia ser questionado juridicamente porque a Constituição também prevê que as regras eleitorais precisam ser modificadas pelo menos um ano antes do pleito. Portanto, esse prazo já expirou para as eleições municipais do próximo ano.

“Vou pedir uma análise para a assessoria técnica para que não haja dúvidas e para evitar que isso seja questionado”, explicou o senador.

Wagner, ao apresentar a PEC, incluiu um dispositivo que deixa claro que a proibição para militares da ativa concorram aos cargos políticos não valeria para 2024.

Para o advogado especializado em direito eleitoral Helio Silveira, militares que queiram ser candidatos no próximo ano podem questionar a medida planejada pelo relator.

“O espírito do artigo 16 da Constituição Federal foi evitar que houvesse mudanças bruscas no sistema eleitoral um ano do processo começar, evitar aquelas alterações casuísticas que podem causar dano. Por se tratar de uma PEC, [a proposta envolvendo militares] seria debatido se estaria atingida pela determinação do artigo 16 ou não”, explicou Silveira.

A reunião com Padilha também deverá contar com a presença de Wagner e do líder do PSD no Senado, Otto Alencar (BA). O PSD tem a maior bancada na Casa, e Otto foi um dos articuladores para que o governo desidratasse a PEC -retirando a parte que continha a proibição para militares na ativa assumirem cargos de ministros.

Wagner estudou no Colégio Militar do Rio durante a infância e adolescência e cogitou à Aman (Academia Militar das Agulhas Negras) para se tornar um oficial do Exército, não fosse o início da ditadura militar, em 1964.

O histórico com os militares o auxiliou enquanto esteve no Governo da Bahia, com pedidos por atuação das Forças Armadas em operações de GLO (Garantia da Lei e da Ordem). Os predicados ainda o conduziram ao Ministério da Defesa no governo Dilma Rousseff (PT), em 2015.

Mesmo afastado de cargos que demandam relacionamento constante com as Forças Armadas, o senador ainda mantém contato com oficiais-generais e os auxilia em pleitos no Congresso Nacional.

Mesmo que a PEC avance rapidamente neste mês no Senado, ainda não tem prazo para que a Câmara aprove a proposta. Por ser uma alteração na Constituição, a tramitação é mais lenta. Além disso, em anos eleitorais, o Congresso costuma se esquivar de temas polêmicos.

Confira as informações no Estado de Minas.

Bolsonaristas na câmara são contra a inclusão da vacina contra Covid no PNI

Parlamentares bolsonaristas lançaram uma nova ofensiva contra a vacina da Covid-19 nos últimos dias, após o Ministério da Saúde incluir o imunizante no Programa Nacional de Imunizações (PNI).

Em uma das ações, bolsonaristas querem levar a ministra da Saúde, Nísia Trindade, à Câmara para pressiona-la contra a vacinação obrigatória de crianças de 6 meses a 5 anos de idade.

Confira a reportagem completa na coluna do Igor Gadelha do Metrópoles.

Janja diz que demissão ‘faz parte’, mas cobra maior participação de mulheres

A primeira-dama, Rosângela da Silva, a Janja, afirmou que luta para ampliar a presença feminina na política. No entanto, disse que a demissão de mulheres no governo ”faz parte”. A declaração foi feita ao jornal O Globo, publicada neste domingo (5/11), em referência às demissões de Daniela Carneiro, do Ministério do Turismo, e de Ana Moser, do Ministério do Esporte. A fala foi antes da terceira demissão de uma mulher do alto escalão do governo, a ex-presidente da Caixa Rita Serrano.

Na entrevista, Janja ressaltou que desde a campanha eleitoral conversava com a presidente nacional do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann, sobre a necessidade de ampliar a presença de mulheres no governo.

”É necessário discutir a participação feminina no Congresso. O Brasil está em penúltimo lugar na América Latina e no Caribe em número de mulheres no Parlamento. Isso é vergonhoso. Precisamos ter 50% de cadeiras. A cota de 30% (de candidaturas) não está adiantando. As agressões que as mulheres sofrem, nas redes sociais e pessoalmente, têm feito muitas desistirem de seguir na política”, disse Janja.

A primeira-dama ainda ressaltou que tem ”debates fortes” com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para defender a maior participação feminina. ”Passamos (ela e o presidente) os fins de semana a sós e conversamos muito. Às vezes, a gente tem umas discussões um pouco mais assim… fortes. Mas é isso. Tivemos perdas (de mulheres) no governo. Faz parte”, pontuou.

Durante a conversa, Janja também questionou o papel da primeira-dama no país. ”O papel de primeira-dama sempre foi muito quadrado, colocado numa caixa em que a mulher do presidente recebe pessoas e faz caridade”, disse.

”Por que não fazer isso por pautas que são relevantes? Mais mulheres na política, violência contra a mulher, exploração sexual de crianças e adolescentes… Isso é mais importante do que ficar só fazendo jantar ou chá das cinco. Por que a primeira-dama não pode também estar contribuindo com o desenvolvimento do Brasil?”, questionou.

Em outro momento, Janja disse que sabe dos seus limites, mas ressaltou que gosta de se manter informada e afirmou que ainda deseja um gabinete formal no Palácio do Planalto para trabalhar. ”Falam muito de eu não ter um gabinete, mas precisamos recolocar essa questão. Nos EUA, a primeira-dama tem. Tem também agenda, protagonismo, e ninguém questiona. Por que se questiona no Brasil? Vou continuar fazendo o que acho correto. Sei os limites. Eu quero saber das discussões, me informar, não quero ouvir de terceiros”.

Janja reconhece que no entorno do presidente Lula há poucas mulheres em altos cargos, mas ressalta que não participa das reuniões. ”O povo acha que eu fico lá sentada. Não faço isso. Todo dia, ele tem uma reunião com os ministros do Palácio do Planalto, mas não estou nesses espaços de decisão. Minhas conversas com o presidente são dentro de casa, no nosso dia a dia, no fim de semana, quando a gente toma uma cerveja. Quando estou incomodada, eu vou lá e questiono. Não é porque eu sou mulher do presidente que vou falar só de marca de batom”, disse.

Estado de Minas

Petróleo cai no mercado que não espera ampliação do conflito no Oriente Médio

Os preços do petróleo caíram nesta sexta-feira (3) em um mercado que espera que a guerra entre Israel e Hamas não se estenda a outros países da região, enquanto alguns indicadores dos Estados Unidos suscitam preocupações sobre um momento de esgotamento do consumo.

O barril Brent do Mar do Norte para entrega em janeiro perdeu 2,26%, a US$ 84,89 em Londres. Já o West Texas Intermediate (WTI) para dezembro caiu 2,36%, a US$ 80,51 em Nova York.

Os preços do petróleo caíram nesta sexta-feira (3) em um mercado que espera que a guerra entre Israel e Hamas não se estenda a outros países da região, enquanto alguns indicadores dos Estados Unidos suscitam preocupações sobre um momento de esgotamento do consumo.

O barril Brent do Mar do Norte para entrega em janeiro perdeu 2,26%, a US$ 84,89 em Londres. Já o West Texas Intermediate (WTI) para dezembro caiu 2,36%, a US$ 80,51 em Nova York.

“A possibilidade de que esse front registre uma escalada adicional ou uma guerra total […] é realista e pode ocorrer, o inimigo deve se preparar”, alertou Nasrallah em seu primeiro discurso desde o início da guerra em Gaza em 7 de outubro .

O líder islâmico insistiu que “todas as opções” estão abertas e advertiu aos Estados Unidos que, se quiserem impedir uma conflagração regional, devem “frear a agressão [israelense] contra Gaza”.

O discurso de Nasrallah foi aguardado, pois deveria determinar se o Líbano entraria diretamente no conflito.

“Parece que ele não está interessado em ampliar o conflito”, nestes casos Andy Lipow, da Lipow Oil Associates. “Isso pode ter acalmado o petróleo”, refletiu.

Para José Torres, da Interactive Brokers, o mercado “está revisando para baixo os riscos de um conflito de maior envergadura”. Agora, “os operadores estão se concentrando em uma demanda mais fraca”, afirmou.

Além disso, a economia dos Estados Unidos começa a mostrar alguns sinais de desaceleração, em particular no mercado de trabalho.

Em outubro, foram criados 150 mil empregos, menos dos 175 mil esperados pelos analistas e metade do número de setembro, anunciou o Departamento do Trabalho nesta sexta.

Em uma década, indústria acumula retração de 18%, enquanto produção mundial avançou 29%

A indústria brasileira nunca esteve tão para trás em relação ao resto do mundo quanto em 2023. Enfrentando problemas estruturais que atravessam vários governos e uma forte concorrência de produtos estrangeiros, especialmente chineses, a produção industrial brasileira acumula retração de 18% desde maio de 2011 — o melhor momento da série — enquanto a mundial cresceu 29% no mesmo período. A série foi iniciada em janeiro de 2002.

De 2002, quando teve início a série, a 2011, a indústria brasileira acompanhou a média mundial. Depois, a distância foi se ampliando, ano a ano, até chegar ao seu pior momento agora.

Os números são resultado de um cruzamento entre dados do IBGE e da consultoria econômica da holandesa CPB (Netherlands Bureau for Economic Policy Analysis).

Na equipe econômica e no próprio setor, o entendimento é que o quadro não será revertido com medidas pontuais de incentivo — embora elas tragam fôlego de curto prazo — ou programas direcionados. É preciso atacar as causas do chamado Custo Brasil, que representam um combo de problemas: impostos elevados, crédito caro, mão de obra com baixa qualificação e infraestrutura ineficiente.

Segundo o gerente-executivo de Economia da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Mario Sérgio Carraro Telles, a principal aposta é a aprovação no Congresso da Reforma Tributária, que pode reduzir fortemente os gastos com impostos para o setor:

— A indústria tem alta tributação no Brasil, e até mesmo um produto brasileiro exportado carrega cerca de 7,4% de resíduo tributário. Ou seja, o preço do nosso produto é mais alto do que o dos concorrentes por impostos pagos na cadeia e que não são recuperados.

Segundo o executivo, a mudança no quadro teve início em meados dos anos 2000, quando a China deu início ao seu processo acelerado de industrialização. Ao mesmo tempo em que a competição internacional ficou mais acirrada, o setor no Brasil não conseguiu aumentar a produtividade.

Perda de mercados
Ele lembra que, em 1995, a China era responsável por 5,7% do PIB da indústria de transformação mundial. Em 2005, passou para 12,6% e saltou para 30,9% em 2022. A tendência é a mesma quando se olha para as exportações: os chineses eram 3,3% em 1995, saltaram para 8,6% em 2005 e chegaram a 18,4% em 2021.

— A entrada da China acirrou a concorrência, trouxe produtos para o Brasil e tirou mercados importantes para nós, como o da Argentina — afirma o executivo.

No governo federal, está em estudo um programa que permite a “depreciação acelerada” de máquinas e equipamentos, o que pode ajudar a aumentar os investimentos no setor. A ideia é que 100% da compra de um bem de capital possa ser abatida da base de impostos federais (IRPJ e CSLL) já nos primeiros anos. Hoje, isso é feito tendo como base a vida útil estimada do maquinário, que pode chegar a dez ou 15 anos.

O governo já adotou também um programa temporário de incentivo para a compra de carros novos, numa tentativa de recuperar o setor automotivo, em crise.

O entendimento na equipe econômica, contudo, é que o melhor caminho a ser seguido é avançar com a agenda tributária e reequilibrar as contas públicas. Na visão de um integrante do governo, o ajuste fiscal pode ajudar a diminuir os juros, e a Reforma Tributária, a reduzir gastos com tributos.

A questão fiscal, porém, se tornou incerta diante das discussões do governo para rever a meta de deficit zero nas contas públicas em 2024. Além disso, segundo especialistas, a Reforma Tributária perdeu potência com a quantidade de exceções — o texto deve ser analisado pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado na próxima semana.

Pelos dados do PIB do IBGE, no terceiro trimestre de 2023 a indústria de transformação marcava 114,5 pontos, ainda 4,8% abaixo do primeiro trimestre de 2020 (120,3 pontos), quando começou a pandemia de Covid-19, e 17,1% abaixo do melhor momento da série, no segundo trimestre de 2011 (138,2 pontos).

Esse índice em pontos, com ajuste sazonal, é feito para facilitar a comparação entre os períodos e teve início em 1995, quando marcava 100 pontos. Ou seja, em 28 anos, o crescimento total do setor foi de apenas 14,5%.

Para a economista Silvia Mattos, do FGV/Ibre, os números comprovam que a indústria brasileira não está conseguindo competir com o resto do mundo porque depende de três fatores: crédito barato, mão de obra qualificada e acesso à tecnologia:

— Somos ruins nos três. É diferente do que acontece com a agricultura, por exemplo, que tem influência do clima e da terra. A indústria depende de inovação e alta qualificação da mão de obra. Por aqui, o que vemos são incentivos errados, como a guerra fiscal entre estados, que tenta compensar essa ineficiência com redução de impostos.

Crescimento do PIB
Ela também concorda que o governo precisa focar em medidas estruturais:

— A melhor frente é a Reforma Tributária. A indústria gasta tempo e dinheiro para tentar recuperar crédito e entender o sistema. É muito imperfeito, há contencioso tributário, gasta-se tempo para pagar menos impostos, não para ser mais eficiente. A Reforma Tributária dá o incentivo correto.

O economista Braulio Borges, da consultoria LCA e também pesquisador do FGV/Ibre, calculou os efeitos da Reforma Tributária sobre o crescimento do PIB brasileiro. Em média, ele avalia que o PIB pode crescer 20% a mais em um período de 15 anos, se comparado a um cenário em que não houvesse a reforma. Em sua opinião, a indústria seria o setor mais beneficiado:

— Todos os estudos mostram que a Reforma Tributária, embora esteja se distanciando do ideal no Congresso brasileiro, com o aumento dos regimes diferenciados na proposta, pode melhorar muito o crescimento. Hoje, a indústria é a mais penalizada pelo nosso sistema. Por ter mais etapas produtivas, ela é mais afetada pela cumulatividade de impostos. É natural, nesse sentido, que aquele que sofre mais seja o que mais ganha.

Ainda assim, com a Reforma Tributária, Borges vê ganhos também para o setor de serviços e o agro, que vão se beneficiar de uma economia mais dinâmica.

O Globo

Haddad prevê 60 votos a favor da reforma tributária no Senado

Já aprovado na Câmara dos Deputados, o projeto de reforma tributária começa a ser discutido e votado na Comissão de Constituição e Justiça do Senado na próxima terça-feira (7). O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, está otimista. Contabiliza pelo menos 60 votos em plenário, no dia seguinte.

“Estamos muito seguros de que o relatório está bem-feito, de que nós teremos, se Deus quiser, uma maioria boa no Senado e que vai ser possível promulgar a emenda constitucional ainda esse ano”, disse Haddad, que na tarde da última quinta-feira teve uma longa reunião com o relator da matéria no Senado, Eduardo Braga (MDB-AM).

Ele apresentou ao ministro o relatório da PEC (Proposta de Emenda Constitucional), prevista para chegar ao plenário na quarta-feira da semana que vem. O ministro voltou a afirmar que a meta do governo é obter ao menos 60 votos favoráveis à proposta, que precisa de 49 para ser aprovada.

Após a reunião com Braga, os dois anunciaram que serão feitas ainda apenas mudanças no texto, em sua maioria de redação, recomendadas por sua equipe técnica. O principal obstáculo para a formação de uma maioria pela reforma é o alinhamento entre os interesses da Fazenda, contrária à criação de alíquotas especiais, e de grupos de lobby que pressionam por exceções que favoreçam os seus clientes.

Haddad diz estar confiante quanto à possibilidade de os senadores ponderarem em favor de um meio termo. Sua esperança está na capacidade de Eduardo Braga e do deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), que relatou a reforma na Câmara, em chegar a um meio termo entre os interesses do governo e do mercado.

“Eles sabem das dificuldades, eles sabem os grupos de interesse que se manifestam ali. Eles sabem que o jogo é bruto, e as pessoas precisam resistir, com bom senso e argumento, para compor os votos necessários. Nós precisamos de 49 votos para aprovar uma PEC, mas queremos mais de 60”, apontou.

Magno Martins