Humberto apresenta voto em separado e alerta para o “golpe de voz mansa”

Alertando sobre o risco de ruptura da ordem jurídica e democrática vigente, o líder do governo, Humberto Costa (PT), apresentou hoje, durante reunião a Comissão Especial de Impeachment, o voto em separado. No documento, que contem 63 páginas, o senador diz que não há justifica para o impedimento da presidente Dilma Rousseff (PT) e chegou a chamar o processo que corre no Senado como um “golpe de voz massa”.

“Estamos a denunciar, como antes mencionado, o golpe de voz mansa, que nunca cicatriza. Nesses golpes não são utilizados tanques, bombardeios, canhões ou metralhadoras, como ocorre nos golpes militares. São usados argumentos jurídicos falsos, mentirosos, buscando-se substituir a violência das ações armadas pelas palavras ocas e hipócritas dos que se fingem de democratas para melhor pisotear a democracia no momento em que isto servir a seus interesses. Invoca-se a Constituição, apenas para que seja ela rasgada com elegância e sem ruído”, diz o senador em trecho do voto.

Humberto argumenta que as supostas “pedaladas fiscais” não constituem crime de responsabilidade e, por tanto, não podem ser usadas como argumento para o impeachment, que tem como base argumentos “políticos”. “As referências constantes a crime de responsabilidade como meramente político, como de tipicidade aberta, como de natureza formal, ou seja, de simples conduta, admitindo até mesmo a modalidade omissiva, evidenciam, quando articuladas, o pouco nobre intuito de dar roupagem constitucional o que é, às escâncaras, uma nítida moção de desconfiança parlamentar”, afirma.

Sem citar nomes, o senador também criticou a escolha de senador Antônio Anastasia (PSDB) para relatar o pedido de admissibilidade. “Este é um processo em que, antes mesmo do juízo de admissibilidade, já se conhece o acórdão do colegiado julgador quanto ao mérito”, diz Humberto no documento para completar: “Não há nada que convença, quando escrivães e juízes trocam por vacas paridas, por barras de ouro largadas, as testemunhas que servem de fundamento às sentenças”. Na comissão, Humberto teve 30 minutos para a leitura do documento. O voto em separado só poderá ser apreciado no plenário, caso o relatório oficial seja rejeitado.

Cunha e Renan envergonham o país, afirma Romário Dias

  
O deputado estadual Romário Dias (PSD-PE) comentou o afastamento do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), do mandato de deputado federal e criticou a permanência do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), no cargo. Dias fez pronunciamento na manhã desta quinta (05) na tribuna da Assembleia Legislativa.

“No dia de hoje, quando saiu a decisão do STF suspendendo o mandato do deputado federal Eduardo Cunha, deveriam também ter afastado de imediato o presidente do Senado, Renan Calheiros”, afirmou. Ainda segundo Dias, “nem Eduardo Cunha nem Renan Calheiros têm condições de fazer parte do parlamento brasileiro”, disse. “Não podemos ter, num País sério, um presidente da Câmara Federal e um do Senado que envergonhem a população”, completou.

 Dias também sugeriu durante o pronunciamento que os presidentes de todas as Assembleias Legislativas do País encaminhassem ao Supremo Tribunal Federal (STF) um documento parabenizando o órgão pelo afastamento de Eduardo Cunha e pedindo, de imediato, a saída de Renan Calheiros da presidência do Senado.

O afastamento de Cunha foi determinado, nesta quinta, pelo ministro do STF, Teori Zavascki, que é o relator da Lava Jato. A decisão liminar foi concedida em um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR). De acordo com a PGR, o deputado federal usa o cargo para “constranger, intimidar parlamentares, réus, colaboradores, advogados e agentes públicos com o objetivo de embaraçar e retardar investigações”. 

Já o senador Renan Calheiros está sendo investigado em mais de cinco inquéritos da Lava Jato. Em um deles, a PGR quer apurar se Calheiros cometeu crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro em razão das afirmações feitas pelo delator Carlos Alexandre de Souza Rocha, mais conhecido como Ceará

Petrolina: Vara da Infância inaugura o Projeto Oficinas Preventivas

Nesta sexta-feira (6), a Vara da Infância e Juventude de Petrolina inicia o projeto Oficinas Preventivas, voltado para jovens que estão com problemas de indisciplina e violência nas escolas e no ambiente familiar. Os adolescentes farão um passeio pedagógico-educacional, com início no Fórum Dr. Manoel Francisco de Souza Filho, às 8h30, passando pela Fundação de Atendimento Sócio Educativa (Funase), pela Penitenciária Dr. Edvaldo Gomes e pelo Campus da Universidade de Pernambuco.

Os jovens conhecerão as dependências de cada unidade visitada, além de participarem de palestras pedagógicas em cada um desses pontos. Para a primeira jornada, foram convocados 20 adolescentes com histórico reincidente na prática de indisciplina ou violência perante a Vara da Infância e Juventude. Os pais também participarão de dinâmicas e audiência pública no auditório do Fórum às 8h.

De acordo com o juiz da Vara da Infância e Juventude, Marcos Bacelar, a iniciativa pretende mostrar as consequências positivas e negativas das atitudes tomadas pelos adolescentes. “Nossa intenção é falar da realidade deles. Vamos mostrar o resultado de se seguir uma conduta correta, lastreada nos estudos e respeito familiar, bem como as implicações de uma conduta conflituosa com aquilo que determina o Estatuto da Criança e do Adolescente”, explica o magistrado.

Após a realização da oficina, os jovens serão acompanhados na escola, bem como nos ambientes social e familiar pela Vara da Infância e Juventude até o final do ano.

Texto do New York Times questiona Brasil ser comandado por um ficha suja 

  
Texto publicado pelo The New York Times repercute o entendimento da Procuradoria Regional Eleitoral de São Paulo segundo a qual o vice-presidente Michel Temer (PMDB) pode ser considerado ficha-suja após ser multado pelo Tribunal Regional Eleitoral por ter feito doações acima do estabelecido pela legislação.

A reportagem aponta o fato de que Temer poderá substituir Dilma mesmo estando inelegível. Para o NY Times, a situação de Temer é mais um elemento ao ambiente turbulento da política do Brasil.  A matéria também relata que vários políticos que poderão compor o ministério do eventual governo Temer enfrentam seus próprios casos de corrupção. Entre eles estão Geddel Vieira Lima, Romero Jucá e Henrique Alves.

O texto lembra que Temer não vê problemas em nomear tais políticos e cita a declaração do peemedebista. “Uma investigação é apenas isso, apenas a uma investigação”, afirmou o vice-presidente nesta semana.

Wolney estreou como presidente na Comissão do Tabalho

  
Wolney Queiroz entra para a história como o primeiro deputado federal de Caruaru a presidir uma das Comissões mais importantes do Congresso Nacional. A primeira reunião da Comissão do Trabalho, Administração e Serviço Público presidida pelo caruaruense foi realizada nesta quinta (05).

Eleito por unanimidade, Wolney segue ocupando espaços na Câmara, além de estar sempre presente na lista de deputados em ascensão no DIAP, que destaca os deputados mais influentes do Brasil. A Comissão trabalha temas abrangentes referentes aos trabalhadores da cidade e do campo, aos servidores públicos federais, além de matérias referentes à Administração Pública. 

“Estou no quinto mandato e me sinto cada vez mais preparado para assumir novos desafios. Estar à frente dessa Comissão significa poder atuar de forma ainda mais direta nos assuntos de interesse dos trabalhadores de todo o Brasil”, afirmou.

Vereadores vão à tribuna e falam da situação dos camelôs

TRIBUNA LIVRE

O vereador Zé Ailton (PDT) usou a Tribuna Livre da Casa do Povo – no 2º expediente da 24ª Reunião Pública Ordinária e destacou ações da PMC junto aos camelôs da Rua XV de Novembro – “O prefeito é sensível e sabe das dificuldades dos que trabalham nas calçadas da cidade. Todos merecem respeito e tratamento digno. Nasci e me criei na Feira Livre e sei que o prefeito vai se reunir com o comando do 4º BPM para solucionar este impasse. O nosso povo humilde, sofrido não pode sofrer. O prefeito vai achar uma solução para beneficiar os mais humildes”, discursou o vereador.

TRIBUNA LIVRE II

O vereador Rodrigues da Ceaca (PRTB) usou a Tribuna Livre da Casa do Povo – no 1º expediente da 24ª Reunião Pública Ordinária – e contestou a paralisação do Detran – pós greve – em função da falta de R$ 100,00 no acordo acertado com o governo do Estado – “Falta de respeito e bom censo dos funcionários – que depois da greve voltaram a parar os serviços prejudicando a vida dos usuários”. O edil contestou ainda a forma com que os camelôs foram tratados e ameaçados pela utilização do solo da Rua XV de novembro – “Não podemos nos furtar de criticar a falta de comunicação respeitosa com esses trabalhadores que ganham o pão nas calçadas da cidade” – disparou Rodrigues na Tribuna Livre.

TRIBUNA LIVRE III

O vereador Gilberto de Dora (PSDB), líder da oposição, subiu à Tribuna Livre da Casa do Povo – no 1º expediente da 24ª Reunião Pública Ordinária e teceu críticas à PMC – “São 15 ações impetradas pelo Ministério Público contra o prefeito José Queiroz (PDT) – dentre elas o pagamento de 1 milhão e meio de alimentação – não sei para quem – sem licitação. Como se não bastasse, o prefeito colocou a Polícia Militar para retirar os camelôs da Rua XV de Novembro, quando na realidade essa tarefa é da PMC”, fulminou, da Tribuna Livre, o vereador Gilberto de Dora.

TRIBUNA LIVRE IV

O vereador Ranilson Enfermeiro (PDT) usou a Tribuna Livre da Casa do Povo – no 1º expediente da 24ª Reunião Pública Ordinária – e apelou à DESTRA para que ordene o trânsito no Alto do Moura – “Precisamos uma ação efetiva – com sinalização indicando os locais de estacionamento e fluxo de veículos na artéria central com a conclusão das obras do Revitalino”, apelou o vereador Ranilson, que também é artesão e mora no Alto do Moura.

TRIBUNA LIVRE V

O vereador Marcelo Gomes (PSB) usou a Tribuna Livre da Casa do Povo – no 2º expediente da 24ª Reunião Pública Ordinária e, com serenidade, destacou que fala o que sabe – “Não posso ser irresponsável – ser prefeito hoje em dia é difícil – previsão orçamentária é uma coisa, despesa executada é outra. Não podemos misturar. O que interessa é a elevação dos debates, sem ilações”, comentou na Tribuna o vereador Marcelo.

Guanabara Comunicação/AscomCâmara

Mesmo afastado, Cunha vai custar R$160 mil mensais além de manter avião da FAB

Mesmo afastado da presidência da Câmara e do exercício de seu mandato, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) continuará recebendo salário e outros benefícios garantidos aos deputados, que somam mais de R$ 160 mil por mês. Fora isso, seguirá com as garantias previstas para um presidente da Câmara, como ocupar a residência oficial, locomover-se em carro oficial e jato da Força Área Brasileira (FAB) e ter à sua disposição uma equipe de seguranças. 

As informações foram confirmadas pela Secretaria-Geral da Mesa. A justificativa é de que o peemedebista não perdeu o mandato, apenas foi suspenso temporariamente, em situação análoga ao eventual afastamento da presidente Dilma durante o processo de impeachment. 

No período em que estiver proibido de realizar qualquer atividade parlamentar, Cunha receberá o salário de R$ 33,7 mil, a verba de R$ 35,7 mil para gastar com alimentação, aluguel de veículo e escritório, divulgação do mandato, entre outras despesas. Também estão assegurados os R$ 92 mil reservados para a contratação e manutenção de até 25 funcionários em seu gabinete de apoio. Não entram nessa conta os servidores que atuam por livre escolha do peemedebista na presidência da Câmara.

O primeiro-secretário, Beto Mansur (PRB-SP), afirmou que a Casa foi pega de surpresa com a situação “inédita”. É a primeira vez, segundo ele, que um deputado é suspenso do mandato por determinação do Supremo. “Ninguém esperava, não sabemos como lidar com essa situação”, reconheceu Mansur. De acordo com o primeiro-secretário, não há artigo no Regimento Interno que explique os direcionamentos a serem adotados pela Câmara em caso de afastamento de algum parlamentar. A reação do comando da Casa à decisão do Supremo foi de “espanto”, afirmou o deputado paulista.

Decano entre os 513 deputados, Miro Teixeira (Rede-RJ) entende que o caso de Cunha se assemelha ao de um eventual afastamento da presidente Dilma Rousseff por até 180 dias no processo de impeachment. Caso o Senado afaste a presidente, a petista continuará a morar na residência oficial, o Palácio da Alvorada, e a ter salário e outros benefícios atrelados ao mandato presidencial.

PGR pede novo inquérito para investigar Aécio Neves, Eduardo Paes e Carlos Sampaio

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu hoje (4) ao Supremo Tribunal Federal (STF) abertura de um novo inquérito para investigar o senador Aécio Neves (PSDB-MG). No mesmo pedido, o procurador cita o deputado federal Carlos Sampaio (PSDB-SP) e o ex-deputado e atual prefeito do Rio de Janeiro Eduardo Paes (PMDB). O pedido será analisado pelo ministro Teori Zavascki, relator dos processos da Operação Lava Jato.

A investigação está baseada em um dos depoimentos de delação premiada do senador Delcídio do Amaral (sem partido-MS). Segundo o parlamentar, em 2005, durante os trabalhos da Comissão Parlamentar Mista de Inquéritos (CPMI) dos Correios, criada para investigar denúncias do mensalão, Aécio Neves, então governador de Minas Gerais, “enviou emissários” para barrar quebras de sigilo de pessoas e empresas investigadas, entre elas o Banco Rural.

Um dos emissários era Eduardo Paes, então secretário-geral do PSDB, informou o senador. Conforme relato de Delcídio, o relatório final da CPMI foi aprovado com “dados maquiados” e que Paes e o deputado Carlos Sampaio também tinha conhecimento dos fatos.
“Outros parlamentares também sabiam que esses dados estavam maquiados, podendo citar os deputados Carlos Sampaio e Eduardo Paes, já mencionado, dentre outros que não se recorda. Esses fatos ocorreram em 2005/2006. Esse tema foi tratado com Aécio Neves em Belo Horizonte, no palácio do governo”, acrescentou trecho da delação do senador.

Em outro pedido de abertura de inquérito nesta semana contra Aécio Neves, Janot cita supostos crimes cometidos pelo senador em Furnas, empresa subsidiária da Eletrobrás. O pedido também cita declarações de Delcídio do Amaral. Aécio recebia “pagamentos ilícitos”, pagos, segundo ele, pelo ex-diretor de Furnas Dimas Toledo.

“O depoente disse que não sabia precisar, mas sabe que Dimas operacionalizava pagamentos e um dos beneficiários dos valores ilícitos sem dúvida foi Aécio Neves”, informou trecho da delação.

Por meio de notas, Aécio Neves, Carlos Sampaio e Eduardo Paes negaram as acusações. Aécio defendeu as investigações e declarou que tem “convicção de que as investigações deixarão clara a falsidade das citações feitas” por Delcídio.

Praça da Criança recebe novo brinquedo‏

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A Empresa de Planejamento e Urbanismo de Caruaru (URB) instalou, esta semana, mais um brinquedo na Praça da Criança, no Centro da cidade. Além disso, foi realizada a limpeza completa do local, deixando o ambiente mais agradável. “A manutenção nesse espaço é realizada periodicamente a cada três meses, mas, na última vistoria, observamos a necessidade de um novo brinquedo. Então, limpamos e entregamos à população para que faça bom uso”, enfatiza Guilherme Guerra, superintendente de Meio Ambiente.

A população precisa estar ciente da sua importância em manter as áreas verdes conservadas, sem danificar brinquedos, bancos e bustos, que é considerado crime de vandalismo, e também colocar o lixo no local adequado, pois todos esses espaços públicos são feitos e entregues à comunidade para lazer. “São cerca de 85 praças em Caruaru, que vistoriamos diariamente a pintura, paisagismo e limpeza. A comunidade nos ajuda muito quando preserva o ambiente e acaba desfrutando de um espaço bem mais saudável, tanto para as crianças como para os adultos.” destaca Mércio Rodrigo, coordenador de manutenção de praças e parques.

O telefone da URB, onde pode ser solicitado a manutenção de espaços públicos, é 3721-3640. Ainda, informamos que qualquer ato de vandalismo deve ser denunciado à polícia através do 190.

Rei morto, rei posto

O Globo

Com a cassação branca de seu mandato parlamentar, o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha reduz drasticamente sua influência sobre o conjunto dos deputados. O Blocão que o sustentava, formado pelo PP, PSD, PTB, SD e PSC, com 124 deputados, está ameaçado de implosão.

Mas criará um problemão para o futuro presidente Michel Temer. Seus conselheiros estão preocupados com a falta de comando da Casa, sobretudo quando essa terá de aprovar as primeiras medidas e Emendas Constitucionais do novo governo. O tamanho do impacto será determinado pelo prazo maior ou menor do julgamento do mérito pelo STF.

Mas na Câmara o clima é outro. Os parlamentares que lhe davam suporte no PMDB, no PSDB e no DEM já se consideram liberados. Até mesmo o futuro presidente Michel Temer ficará mais livre para compor seu ministério. Como outros, mesmo dizendo que não queria cargos, trabalhava pela nomeação de alguns peemedebistas.

Fora do poder, Cunha não terá força para eleger seu sucessor. Embora, um de seus aliados, o líder do PTB, Jovair Arantes, se mantenha em campanha. A escolha do novo presidente ficou em aberto. O Bloco de Esquerda, liderado pelo PT, com cerca de 100 deputados, está fora do jogo.

O outro PMDB, liderado pelo deputado Leonardo Picciani, saiu fortalecido. Mas para garantir a presidência da Casa terá que arquitetar algum tipo de acordo com o PSDB, o PR, o PSB, o DEM e o PRB. O Planalto de Temer terá um peso relevante nessa construção.

A decisão do STF foi recebida com perplexidade na Câmara. Ninguém na Câmara esperava a cassação branca de seu mandato. A expectativa, entre governistas e opositores do governo Dilma, era que ele fosse afastado da presidência. Eduardo Cunha não tinha se preparado para essa decisão e ficou estarrecido com a unanimidade.

Superada a surpresa inicial, na próxima semana os partidos darão a largada nas articulações para a escolha do novo presidente da Casa. Uma nova eleição deve ocorrer a curto prazo, quando o STF cassar definitivamente o mandato de Cunha ou caso ele se antecipe renunciando. Em qualquer das duas situações o presidente interino, Waldir Maranhão, terá que convocar uma nova eleições em cinco sessões.

Cunha já comentou com alguns deputados que pretende continuar disputando o poder na Câmara. Mas para que sua empreitada tenha algum êxito será preciso que seus principais aliados políticos, Paulinho da Força (SD), Jovair Arantes (PTB) e André Moura (PSC), não lhe virem às costas.