Claudia Raia, Marquezine, Sasha, Deborah Secco e outras atrizes aderem à campanha de repúdio ‘Ele Não’

Há três semanas das eleições presidenciais, marcada para o dia 7 de outubro, atrizes, apresentadoras, cantoras e celebridades entraram na campanha que viralizou contra Jair Bolsonaro nas redes sociais. Nomes como Deborah Secco, Maria Ribeiro, Claudia Raia, Letícia Colín, Sasha, Júlia Lemmertz, Drica Moraes, Fernanda Paes Leme, Alice Weg, Camila Pitanga, Patrícia Pilar, Daniela Mercury e Astrid Fontenelle compartilharam publicações com as frases #EleNão #EleNunca, em repúdio ao candidato do PSL à presidência. Elas se posicionam contrárias ao candidato à presidência apontado como homofóbico, misógino, racista e intolerante.

A atriz Cláudia Raia criou uma arte e aderiu à campanha: “Não à violência, não ao machismo, não ao preconceito, não à homofobia, não à intolerância, não à xenofobia e não para toda forma de pensamento que pregue o retrocesso de nossos direitos”. Já Deborah Secco, que está no ar na novela Segundo Sol, também se posicionou sobre a escolha do candidato para a corrida eleitoral. “#EleNao não tem a ver com política (só). Tem a ver com moral. Com a liberdade e a dignidade de “ser” e de pensar, que eu espero que a minha filha tenha. E os filhos de todos vocês tenham também. É por isso que #EleNão”, disse no Twitter.

A atriz Alice Wegmann, publicou longo texto pedindo a reflexão de seus seguidores. Em um trecho, ela cita uma das propostas do candidato, que inclui a liberação do porte de armas. “Não sou a favor do porte de armas. acho que ainda temos que aprender muitas outras coisas antes de aprendermos a manusear uma destas. a cultura da violência não deve ser vangloriada, como vem fazendo esse candidato – através, inclusive, de gestos de armas com as mãos até quando está internado no hospital. qualquer briga de bar ou trânsito daria em morte. a taxa de feminicídio aumentaria. mais crianças morreriam. pra violência morar dentro da sua própria casa, ela teria praticamente passagem livre.”

A jornalista Rachel Sheherazade, conhecida por posicionamentos conservadores, como a pena de morte, também se mostrou contrária a um discurso recente do vice-candidato da chapa de Bolsonaro, o general Mourão, que afirmou que ‘casas só com mãe e avó são fábricas de desajustados para narcotráfico’. “Sou mulher. Crio dois filhos sozinha. Fui criada por minha mãe e minha avó. Não. Não somos criminosas. Somos HEROÍNAS! #elenao”, disse a âncora no Twitter.

Diario de Pernambuco

Pedro Augusto é jornalista e repórter do Jornal VANGUARDA.

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