“Colapso no transporte urbano pode ser resolvido”, diz Côrte Real

unnamed (60)

O Brasil já está em colapso no que diz respeito ao transporte público nas cidades e à mobilidade urbana. Essa foi a conclusão do deputado Jorge Côrte Real (PTB) depois de participar de audiência pública sobre políticas públicas de transporte metroferroviário nas capitais atendidas pela Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU). O debate foi realizado nesta terça-feira (1º), na Comissão de Trabalho da Câmara dos Deputados, a pedido do parlamentar, com a participação de representantes da CBTU, do Ministério das Cidades e de sindicatos de trabalhadores ferroviários e de transporte e logística.

“Na audiência, pudemos ter uma visão geral dos problemas, das potencialidades, das dificuldades e, muito importante, de algumas saídas e soluções que têm que ser tomadas em conjunto, tanto com a direção das empresas, como também com a direção de sindicatos, associações e dos trabalhadores dessas companhias”, afirmou Jorge Côrte Real.

De acordo com o deputado, no setor de metrôs e trens urbanos, faltam investimentos, modernização e inovação. Segundo ele, também é necessário melhorar o quadro de pessoal e recuperar o material, inclusive, os trens. “Falta também uma programação e um planejamento a médio e longo prazos”, afirmou.

Jorge Côrte Real avaliou que, com investimento e planejamento, é possível recuperar, num curto espaço de tempo, as redes sob responsabilidade da CBTU. “A empresa tem como melhorar, e muito, os serviços prestados à sociedade”, declarou. Na opinião do deputado, o transporte metroferroviário deveria ser prioridade nas políticas públicas. “Ele pode tornar-se eficiente, barato e rápido, além de não ser poluente e de fazer pouco barulho. Mas necessita de outro transporte complementar”, disse, ao defender que as linhas de trens e metrôs sejam complementadas por linhas de ônibus integradas.

Pedro Augusto é jornalista e repórter do Jornal VANGUARDA.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *