Comércio eletrônico é o novo foco dos consumidores

O Instituto Fecomércio-PE realizou pesquisa durante a Feira do Empreendedor, realizada neste mês, em Caruaru, para captar a experiência dos participantes do evento em compras virtuais. Segundo o estudo, 74% dos entrevistados adquirem ou já adquiriram produtos pela internet, enquanto apenas 24% revelaram que nunca compraram via comércio eletrônico.

Dos que já experimentaram esta forma de comércio, a justificativa pela opção está no preço mais baixo dos produtos, representando 63% das respostas. Este é um movimento já observado em grande parte das lojas on-line, já que estas realmente oferecem preços mais acessíveis. Esse formato acontece porque há um baixo custo exercido pelo estoque físico e também há o encurtamento das relações de negociação, fazendo com que tudo possa ser resolvido pela internet, sem ser necessário o cliente se deslocar até a loja.

A pesquisa também apontou artigos mais procurados no comércio eletrônico. Entre eles estão os itens de moda e acessórios (47%), celular e telefonia (46%) e livros e revistas (38%). Em seguida, a escolha está na compra de atividade turística, como passagem aérea e hospedagem (32%), eletrodomésticos (28%), informática (28%), cosméticos e perfumaria (27%) e eletrônicos de áudio e vídeo (25%).

Dentre as opções de equipamentos para realizar a aquisição de produtos, os notebooks e computadores convencionais foram citados pela maioria. Entretanto, a compra através dos smartphones também é expressiva. Segundo o estudo, 40% dos e-consumers no evento disseram comprar através deste dispositivo e é este movimento que faz com que algumas lojas virtuais criem aplicativos às vendas on-line.

Apesar do sucesso do e-commerce entre os consumidores, a falta de conhecimento sobre segurança nas transações é fator que impede a expansão do comércio eletrônico. A insegurança nas formas de pagamento e nos sites de venda (53%) foi o principal ponto que não os fazem comprar pela internet. Além disso, a falta de contato com o produto (48%) também foi fator citado entre os que não utilizam o serviço.

Pedro Augusto é jornalista e repórter do Jornal VANGUARDA.

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