Comércio em alta com proximidade do Dia das Crianças

Pedro Augusto

Nos próximos dias, a expectativa é de que as nuvens carregadas da crise financeira devam pairar em outros céus da economia caruaruense. No comércio, pelo menos para os setores de brinquedos, vestuários, calçados e de telefonia, a previsão do tempo já a partir desta semana é de clima limpo com os faturamentos em alta e elevado fluxo de consumidores circulando pelos seus corredores. A exatamente 11 dias para a comemoração do Dia das Crianças, diversas lojas do centro de Caruaru já têm sentindo os efeitos positivos que a data costuma proporcionar para as suas caixas registradoras.

Embora, neste momento, o volume de vendas tenha se concentrado em grande parte em um único sistema, no de atacado, os lojistas consultados pelo Jornal VANGUARDA se mostraram otimistas quanto aos seus respectivos desempenhos referentes ao intervalo específico em 2016. “Neste ano não estamos observando nada diferente em relação à tradição consumista da nossa cidade. Se neste presente momento, a demanda pelos brinquedos se encontra mais voltada para as compras em grosso, no próximo fim de semana a procura pelos produtos se concentrará ainda mais no varejo, haja vista que milhares de clientes costumam deixar para fazer a aquisição do presente somente de última hora”, explicou o gerente da Casa Cabral, Adriano Lima. A loja, segundo ele, projeta vender 11% a mais em relação ao Dia das Crianças do ano passado.

Outra empresa que espera ultrapassar o faturamento de 2015 é a Agremil. De acordo com um dos seus gerentes comerciais, Leandro Leite, a rede deverá atingir o patamar de vendas projetado pela CDL de Caruaru no âmbito geral. “Estamos com muitas promoções e com brinquedos que atraem a todos os bolsos. Desta forma deveremos superar as vendas de 2015 em pelo menos 5% a 10%. Mesmo com todas essas dificuldades que o comércio vem passando, o Dia das Crianças é uma data tradicional e a maioria dos clientes não deixa ela passar em branco.”

Que o diga a dona de casa Claudiane Serafim. Ela aproveitou o movimento tranquilo das lojas da manhã da última quarta-feira (28) para garantir já o presente do filhão. “Não tem como fugir. Quando se trata do Dia das Crianças, os pais até podem comprar roupas, calçados, aparelhos celulares, mas o que os pequenos gostam mesmo é de brinquedo. Comprei um agora e se ele (filho) se comportar ainda vou comprar outro nesta semana”, comentou Claudiane, em meio aos risos.

Pedro Augusto é jornalista e repórter do Jornal VANGUARDA.

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