Consórcio de imóveis cresce 56% em 2017

Segundo dados da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (ABAC), no acumulado de janeiro a novembro de 2017, o sistema de consórcios superou a marca de 2,18 milhões nas vendas de novas cotas, 6,9% mais que as 2,04 milhões registradas no mesmo período do ano anterior. Os negócios relativos ultrapassaram R$ 93,3 bilhões (jan-nov/2017) em créditos comercializados, 26,1% maior que os R$ 74 bilhões (jan-nov/2016) anteriores. Os resultados de novembro mostraram ainda o recorde de vendas mensal no ano do consórcio de imóveis, com 32 mil adesões e 86% de crescimento sobre o volume de janeiro. Além disso, segundo pesquisa da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), em parceria com a Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), entre janeiro e outubro as vendas de imóveis novos cresceram 5,3% na comparação com o mesmo período de 2016, para 87.618 unidades.

As vendas gerais da BR Consórcios (www.brconsorcios.com.br), empresa com mais de 70 mil clientes ativos em todo o país, alcançaram 33% de aumento em 2017 na comparação com 2016. O destaque ficou para o consórcio de imóveis que cresceu 56%. Em segundo lugar, ficou a categoria de automóveis com 13%, informa Rodolfo Montosa, diretor-geral da BR Consórcios. Segundo ele, em 2017, mais de 11 mil pessoas foram contempladas, ou seja, conquistaram bens por meio do consórcio. Foram liberados R$ 512 milhões em contemplações. Um crescimento de 10% em relação ao ano anterior. Em número de cotas o consórcio mais procurado é o de automóveis.
Percentualmente automóveis representam 59% das vendas, motos 21,5%, imóveis 16,6% e demais produtos 2,9%. Em créditos comercializados, imóveis representam 58,3%, automóveis 36,8% e motos 3,9%.

Além disso, diz Montosa, o consórcio é mais acessível ao bolso do brasileiro, pelo fato de não ter juros, apenas o pagamento de uma taxa. É composto de taxa de administração (custo operacional para a administradora administrar os grupos, formação de assembleias e entrega de bens), fundo de reserva (utilizado para suprir a inadimplência do grupo) e o seguro de vida (que cobra morte ou invalidez permanente do consorciado). “Hoje trabalhamos com o prazo máximo de 200 meses para imóveis, 84 meses para automóveis, 60 meses para motocicletas e 100 meses para caminhões. Esses tipos de consórcios possuem vários grupos com características diferentes para atender a necessidade de cada pessoa”, argumenta.

O executivo afirma que a previsão de crescimento da BR Consórcios para 2018 é 47% de aumento nas vendas gerais de consórcios na comparação com 2017, em todo o país.

A empresa iniciou suas operações em 2012, com o objetivo de unir e fortalecer operadoras de consórcios que desejam expandir sua atuação. Seu modelo de negócio agrega administradoras dentro de uma mesma plataforma, sendo pioneiro no Brasil. Tem sua sede administrativa em Londrina (PR) e conta com cerca de 500 funcionários diretos. As empresas associadas à BR Consórcios são: Consórcio União, Consórcio Araucária, Consórcio Santa Emília, Consórcio Saga, Consórcio Lyscar, Mapfre Consórcios e Rede Lojacorr Consórcios. As empresas possuem, juntas, uma carteira de mais de 70 mil clientes ativos.

Nos últimos anos, a BR Consórcios projeta a ampliação dos seus canais de distribuição com a adesão de novos associados e parcerias. Para alcançar essa meta, além de manter suas equipes próprias de vendas, tem firmado novas parcerias para vendas de cotas de consórcios com empresas dos mais diversos setores, entre elas revendedores de automóveis, concessionários de motocicletas, corretoras de seguros, imobiliárias e empresas especializadas na venda de consórcios.

Pedro Augusto é jornalista e repórter do Jornal VANGUARDA.

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