Dois mil brasileiros serão selecionados para teste de vacina contra Covid-19

Argentine Biotechnology technician of Inmunova Romina Ramondino holds the F(ab’)2 fragments from an equine therapeutic serum that neutralize the SARS-Cov2 in vitro at Inmunova Laboratory, in San Martín, Buenos Aires on June 19, 2020 amid the new coronavirus pandemic. – Argentine researchers have developed a therapeutic serum that showed at in vitro tests the ability to neutralize the SARS-Cov-2 virus that causes COVID-19, the government announced on June 18, 2020. (Photo by JUAN MABROMATA / AFP)

O Grupo Fleury divulgou, ontem, que começará a seleção de dois mil brasileiros para participar da terceira fase de testes da vacina contra o coronavírus desenvolvida pela Universidade de Oxford, da Inglaterra. Com os brasileiros, serão no total cerca de 50 mil voluntários em todo o mundo. O estudo é conduzido no país pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Os brasileiros serão divididos em dois grupos: um tomará a vacina e o outro será testado com a vacina-controle MenACWY, também conhecida como vacina meningocócica conjugada. Para saber a eficácia da vacina, os pesquisadores vão comparar os dois grupos: o percentual de pessoas vacinadas que não desenvolveu a doença e a proporção de indivíduos testados com a vacina-controle que acabou infectada.

“Se o primeiro time, o das pessoas testadas com a vacina, tiver um percentual superior de imunidade em comparação àqueles que tomaram a vacina-controle, a conclusão é a eficácia da vacina”, explica o infectologista Celso Granato, diretor clínico do Grupo Fleury. “Tudo indica, infelizmente, que o Brasil ainda está em uma curva ascendente de contágio. Nesse contexto, a realização de estudos de testes de vacina se torna vantajosa, uma vez que grande parte da população ainda não desenvolveu imunidade.”

Correio Braziliense

Pedro Augusto é jornalista e repórter do Jornal VANGUARDA.

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