Filhos devem integrar comando

O senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) e o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) devem fazer parte da executiva nacional do Aliança Pelo Brasil, partido que o presidente Jair Bolsonaro pretende criar e presidir. Os advogados Admar Gonzaga e Karina Kufa são os responsáveis pela estratégia jurídica de formação da nova sigla.

Na terça-feira (12), Jair e Flávio Bolsonaro anunciaram que pediram desfiliação do PSL. Como o mandato deles não pertence ao partido, como é na Câmara, eles não precisam esperar janela para mudar de sigla. Para não serem expulsos por infidelidade partidária, os aliados de Bolsonaro no PSL continuarão no partido até a oficialização da nova sigla.

Para se criar um partido no Brasil é necessário reunir 500 mil assinaturas. O prazo é curto para o lançamento de candidaturas municipais em 2020. Admar Gonzaga afirmou que vai traçar estratégias para conseguir essas assinaturas a tempo da disputa do ano que vem. De acordo com ele, é possível que isso seja feito. “Estamos desenvolvendo e teremos novidades em breve”, disse o advogado sobre o uso da tecnologia para acelerar os apoios.

Pedro Augusto é jornalista e repórter do Jornal VANGUARDA.

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