Na véspera de São João, 23 de junho, uma lenda da música brasileira completa 100 anos de idade. Sebastião Biano, um dos fundadores da Banda de Pífanos de Caruaru, é uma referência cultural e estética para o Nordeste brasileiro. Na quinta-feira a Capital do Agreste rende homenagens ao artista com a exibição do documentário “Pipoca Moderna”, que conta a trajetória dele. O próprio Sebastião Biano irá à sessão, que começa às 19h no Polo do Repente e faz parte da programação do projeto São João Cultural. Na sequencia, teremos um bate-papo com o roteirista e diretor, o jornalista Hélder Lopes. Esta será a primeira exibição do filme em Pernambuco, que foi lançado oficialmente no último domingo em São Paulo, durante o festival In-Edit.
O documentário é uma produção da Luni Produções, com apoio do estúdio Carranca. Gravado entre os anos de 2016 e 2018, em Recife, Caruaru e Riacho das Almas, no agreste pernambucano, “Pipoca Moderna” é um road-movie que acompanha o mestre Sebastião Biano desde em momentos íntimos com seus familiares, até em shows públicos, homenagens e encontro com musicistas mais jovens.
“Fizemos uma homenagem a um artista de grande talento, com reconhecimento internacional, e que merece ser reverenciado por sua obra e trajetória”, afirma Hélder. O diretor biografou outro ícone da cultura pernambucana, o compositor Onildo Almeida, autor de
grandes sucessos de Luiz Gonzaga, como “A Feira de Caruaru”.
Sinopse
O mestre centenário Sebastião Biano, fundador da Banda de Pífanos de Caruaru, volta à cidade que o projetou como grande influenciador da tropicália e um dos principais ícones da cultura popular no Brasil. Na viagem, Biano, que vive em São Paulo desde os anos setenta, revê familiares, participa de eventos públicos, faz espetáculos e depara-se com uma virtuosa banda de jazz – oportunidade em que revisita algumas de suas principais composições e improvisa livremente ao lado de instrumentistas da nova geração.