Gastos de fim de ano: educador financeiro orienta planejamento

Para evitar o descontrole financeiro frente aos gastos típicos de final de ano, como confraternizações, trocas de presentes e ceia de Natal, é aconselhável traçar um planejamento. De acordo com o presidente da Associação Brasileira dos Educadores Financeiros (Abefin), Reinaldo Domingos, é importante respeitar o padrão de vida.

“O descontrole financeiro nos últimos meses do ano pode levar as famílias brasileiras a comprometer o orçamento de 2017. O ideal é traçar um planejamento e comprar com consciência, respeitando o que foi programado de acordo com a situação financeira atual. Gastos típicos acontecem todos os anos e devem ser previstos no planejamento anual, para não sobrecarregar o bolso em dezembro”, orienta Domingos.

Quem não se programou para os gastos deste período precisa estar atento para que as despesas caibam no bolso, evitando entrar em dívidas que se arrastarão por meses. É importante considerar também que no começo de 2017 haverão outros gastos típicos, como IPTU, IPVA, matrícula e material escolar.

Confira 6 orientações para fazer as compras de final de ano com educação financeira:

Faça um planejamento de todos os gastos que terá, incluindo os presentes e itens da ceia de Natal, sem esquecer das despesas comuns de todos os meses. Assim poderá ter uma visão geral das despesas e eliminar os gastos que levariam ao descontrole financeiro;

Pesquise os preços – essa é principal orientação do momento. Há muita variação, portanto compare entre lojas. A orientação também vale para alimentos e bebidas, é interessante acompanhar as promoções dos mercados e comprar com antecedência o que não for perecível;

Evite comprar por impulso, se atente ao planejamento traçado. É válido não deixar para fazer as compras de última hora, pois com os estabelecimentos cheios e com pressa para ir embora é mais fácil se render ao consumo impensado;

Prefira pagar à vista, assim você tem mais força para pedir descontos, evita pagar juros e afasta a possibilidade de se descontrolar logo nos primeiros meses de 2017 por conta das inúmeras parcelas assumidas em dezembro;

Não tenha vergonha de pedir descontos. Mesmo que ainda não tenha o hábito de negociar, acredite, pedir descontos é uma prática comum e que pode render boa economia no orçamento;

Evite excessos no cardápio para a ceia de Natal, o que pode levar ao desperdício, não apenas de dinheiro, mas também de alimentos. Lembre que alguns produtos caros e importados podem ser substituídos por outros nacionais e mais baratos, sem perder em qualidade e sabor.

Pedro Augusto é jornalista e repórter do Jornal VANGUARDA.

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