GOL anuncia lucro operacional de R$345 milhões

A GOL Linhas Aéreas Inteligentes, companhia líder do mercado brasileiro, anuncia hoje o resultado consolidado do primeiro trimestre de 2017. Após abrangente plano de redimensionamento da sua malha e frota, para adequar-se ao atual cenário econômico do país, a empresa registrou resultado operacional (EBIT) recorrente de R$345 milhões no trimestre e margem de 13,1%. No primeiro trimestre de 2016, o EBIT foi de R$225 milhões, com uma margem de 8,3.
“A GOL consolidou a sua posição como a companhia aérea número um no Brasil. A dedicação e o trabalho da equipe de colaboradores da GOL contribuíram para gerar melhorias nos resultados operacionais e financeiros recorrentes desse primeiro trimestre de 2017,” comentou o presidente da GOL, Paulo Kakinoff.

Embora tenha havido uma redução de 13% do número de assentos disponíveis para venda, a receita líquida do trimestre foi de R$ 2,6 bilhões, um pequeno decréscimo de 2,5% em relação a igual período em 2016, resultado possível graças à reestruturação da malha aérea realizada em maio de 2016.

Devido ao amadurecimento desses ajustes, priorizando as rotas mais procuradas, a taxa de ocupação no primeiro trimestre cresceu 2.1 pontos percentuais, atingindo 79,6%, e o yield médio por passageiro reduziu 6,5%, chegando a 24,02 centavos (R$), resultando em um RASK de 22,01 centavos (R$), uma redução de 0,5% em relação ao 1T16.

A receita líquida no trimestre atingiu R$2,6 bilhões. As receitas auxiliares e de cargas tiveram um crescimento de 27% no 1T17, chegando a R$349 milhões, representando 13% da receita líquida total.

Mantendo a segurança como valor prioritário, a GOL continua dedicada a aumentar sua eficiência, sendo há 16 anos a companhia aérea brasileira com menor custo. Excluindo despesas não recorrentes no 1T17 o CASK total (custo por assento quilometro) foi 19,14 centavos (R$), uma redução de 5,6% quando comparado com o Custo por assento/km (CASK) do 1T16. O CASK ex-combustível recorrente teve uma redução de 7,6% em comparação ao 1T16, chegando a 13,02 centavos (R$). No 1T17 as despesas não recorrentes totalizaram R$92 milhões, principalmente devido a devolução de aeronaves sob contratos de arrendamento financeiro, enquanto no 1T16 o custo foi menor beneficiado por ganhos em operações de sale-leaseback.

Essa liderança absoluta de custos é a chave para a proposta de valor da companhia e permitiu a oferta das melhores tarifas e serviços do mercado, mesmo no ambiente desafiador da indústria.

Pedro Augusto é jornalista e repórter do Jornal VANGUARDA.

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