Gostinho de saudade marca penúltimo dia de Polo Azulão

O Polo Azulão já começa a deixar o gostinho de saudade nos corações dos turistas e caruaruenses. No dia da véspera de São João, o público alternativo aproveitou cada segundo dos shows. Sob as batutas do Maestro Mozart Vieira, que esteve a responsabilidade de abrir a programação, o público ficou encantando com apresentação que, além de emocionar, reviveu grandes sucessos de outrora do forró tradicional.

Em seguida foi a vez de Erisson Porto, Com um repertório eclético, as composições são inspiradas em artistas como Alceu Valença, Caetano Veloso, Luiz Gonzaga e tantos outros que fazem parte do cenário musical nacional. O seu carisma e desenvoltura com o violão fizeram parte do show.

A estudante da cidade de Palmares, Ana Beatriz, participa das festividades pelo segundo ano consecutivo, e comentou sobre a abertura para outros ritmos no São João. “Estive ano passado acompanhando os shows, esse ano, além de manter o Polo Azulão, existiu a ampliação do palco. O bom de Caruaru é que o turista aproveita todos os ritmos, tem música para todos os gostos”, pontuou Ana.

No terceiro show da noite, o mestre do coco sincopado, Jacinto Silva, foi homenageado pela cantora Mel Nascimento em parceria com o cantor e compositor pernambucano Herbert Lucena. Os elementos típicos do coco, como ganzá, pandeiro e triângulo, a instrumentos característicos do jazz como baixo, bateria e guitarra, fizeram parte do repertório apresentado no Polo Azulão.

Finalizando a noite de véspera de São João, uma das atrações mais esperada da noite não deixou a desejar. Silvério Pessoa fez um show épico, cantando seus maiores sucessos e animando o público que aguardava ansioso a mistura de ritmos de MPB com Coco de Roda.

“Hoje é uma data muito importante para todo o nordeste e tenho a honra de além de tocar outros ritmos, também trazer o forró para Caruaru. Estou muito feliz com esse momento, e quero ressaltar a importância da mistura de ritmos, porém sem esquecer o forró que é a tradição da época junina”, comentou Silvério.

Pedro Augusto é jornalista e repórter do Jornal VANGUARDA.

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