Lojas de fotografias cada vez mais raras

Flash Color (3)

Pedro Augusto

Para alguns segmentos da economia local, se não bastasse à crise, alguns fatores determinantes ainda vêm influenciando de forma significativa a manutenção de suas atividades no comércio de Caruaru. Além de já ter praticamente decretado o fim da comercialização de mídias sociais como CDs e DVDs originais, as inovações tecnológicas, intensificadas nos últimos anos, também vêm acelerando gradativamente o fechamento de lojas tradicionais da cidade voltadas, por exemplo, às fotografias. Depois de 22 anos atendendo as demandas dos consumidores caruaruenses e da região, a Flash Color fechou, para não abrir mais, as suas portas.

De acordo com o seu ex-proprietário Renato Machado, que agora vem voltando as suas atenções somente para as execuções das atividades dos espaços Renato Machado e Renato Machado Kids, já há um bom tempo que o mercado para as lojas de fotografias vem capengando bastante. “É claro que essa crise acelerou o fechamento da Flash Color, mas já há alguns anos que vínhamos observando certa mudança em termos de comportamento quanto ao consumo pelos serviços de fotografia. Na prática, os clientes deixaram de revelar as suas imagens em papel e passaram a armazená-las em objetos como pendrives. Em paralelo, a venda de acessórios como câmeras e baterias acabaram também caindo bastante, tudo isso, por causa do emprego de novas tecnologias”.

Atualmente com operações de sucesso nos mercados locais de buffett e de casa de recepção, Renato não projeta vida longa para as demais lojas de fotografias de Caruaru. “Essa queda na procura pelos serviços das lojas do gênero tem sido vertiginosa, mas os lojistas do setor têm tentado sobreviver comercializando outros produtos como aparelhos celulares, itens gráficos, dentre outros. O que vem ainda gerando lucratividade para essas empresas são aquelas produções de fotografias feitas em casamentos, formaturas e batizados, que demandam revelações em papel”, finalizou. Mais informações sobre os serviços prestados por Renato pelos telefones: 3721-0191 e 99122-3683.

Pedro Augusto é jornalista e repórter do Jornal VANGUARDA.

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