Menor sofre estupro coletivo na Casem

Um reeducando de 17 anos foi estuprado coletivamente, na tarde da última terça-feira (04), na Casem (Casa de Semiliberdade), que fica interligada à Funase de Caruaru. De acordo com informações repassadas pela Polícia Civil, a vítima encontrava-se recolhida na unidade, quando teria sofrido o abuso por outros seis reeducandos, que ainda a espancá-la. A ação criminosa só foi relatada pelo jovem no dia seguinte aos agentes da Funase. Estes últimos acabaram o levando para a 3ª Delegacia de Caruaru, onde o menor prestou depoimento. Após ser ouvido pelo delegado Luiz Bernardo, ele se submeteu a exames no Instituto de Medicina Legal local.

Por telefone, o agente da Polícia Civil, Wanderley Simonal, repassou mais informações sobre o caso. “A perícia sexológica apontou que houve realmente conjunção carnal. Antes de ser estuprada, a vítima foi espancada pelos seis reeducandos. Apesar de negarem a autoria, todos eles foram identificados pela própria. Quanto a ela, já regressou à unidade. A motivação seria mesmo o interesse dos internos de praticarem o ato libidinoso, ou seja, não se configurou em punição ou qualquer outra coisa”.

Desses seis reeducandos, três teriam a idade de 17 anos, um de 15, além de um de 19 e outro de 20 anos. “Os maiores envolvidos no crime sofreram regressões nas suas penas. Eles deixaram de cumprir o regime de semiliberdade e agora se encontram no regime de internação. Mas, isso não impede que a Justiça os aponte como os responsáveis. Isso quer dizer que eles poderão ainda ser encaminhados posteriormente para uma unidade prisional”, explicou o juiz da vara da Infância e Juventude de Caruaru, Rommel Patriota.

Pedro Augusto é jornalista e repórter do Jornal VANGUARDA.

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