Momento é decisivo para sobrevivente de queda de helicóptero

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A evolução do quadro do único sobrevivente do acidente com o Globocop nas próximas horas será decisiva para recuperação dele. De acordo com a equipe médica, as 48h após a cirurgia, realizada no dia do acidente, são cruciais para determinar o futuro de Miguel Brendo Pontes Simões, de 21 anos. Após realizar tomografia de crânio e cervical, as equipes médicas não identificaram lesões cirúrgicas no operador.

Ele permanece em estado gravíssimo na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital da Restauração (HR). No momento, Miguel encontra-se sedado, sob uso de droga vasoativa e respira com auxílio de ventilação mecânica. A equipe médica do hospital dará um novo boletim às 9h desta quinta-feira (25).

Entenda o caso
O helicóptero modelo R44, de matrícula PP-HLI, da Helisae Helicópteros do Nordeste – terceirizada que opera o Globocop, da TV Globo – fazia imagens para a emissora quando caiu, às 6h05 da última terça-feira (23), na praia de Brasília Teimosa, na Zona Sul do Recife. Três pessoas estavam na aeronave.

O comandante Daniel Galvão, de 33 anos, morreu na hora. A controladora de tráfego aéreo sargento Lia Maria Abreu de Souza, de 34 anos – que viajava a convite da Helisae, não estava a serviço da Aeronáutica – chegou a ser socorrida, mas não resistiu aos ferimentos e morreu ainda no local.

Sobreviveu apenas o operador de transmissão Miguel Brendo Pontes Simões, de 21 anos, foi socorrido e está em estado grave no Hospital da Restauração (HR).

Moradores dizem ter visto uma ave atingir helicóptero da Globo. A investigação sobre o caso será conduzida pela Polícia Federal. Em nota, a TV Globo lamentou o ocorrido e se solidarizou com as vítimas.

Pedro Augusto é jornalista e repórter do Jornal VANGUARDA.

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