Na Alepe, Raquel Lyra ressalta o Dia Internacional da Mulher

04a8180e-75f6-4f27-be1f-cb0a507aedc7O Dia Internacional da Mulher foi lembrado, na tarde de ontem (08), no plenário da Assembleia Legislativa de Pernambuco, pela deputada estadual Raquel Lyra (PSB). A parlamentar mostrou alguns números relativos às mulheres na política brasileira e no mercado de trabalho e também destacou seu apoio a um projeto realizado com profissionais da cidade de Caruaru.

Em relação à participação da mulher na política, Raquel lembrou que o Brasil tem uma das taxas mais baixas do mundo de presença feminina no Congresso Nacional. Em estudo da União Interparlamentar, as mulheres do mundo são 22,6% no Poder Legislativo e no Brasil esse percentual é de apenas 8,6%, ocupando a posição de número 116 de um total de 190 países de representação feminina no Legislativo.

Já no mercado de trabalho, a deputada destacou o relatório da ONU Mulheres. Segundo a Instituição, a taxa de desemprego das mulheres no Brasil é cerca de duas vezes a dos homens e metade das mulheres participa do mercado de trabalho, em comparação a três quartos dos homens. Apenas 25% das mulheres são empregadas no setor formal. “Mais uma vez, uma realidade que é mundial, pois em todo o mundo 24% das mulheres recebem remunerações menores que os homens e a disparidade aumenta entre as mulheres com filhos”, apontou.

Em sua atuação parlamentar, na proposição de leis, debates e destinação de emendas parlamentares, Raquel disse que procura direcionar seu mandato à valorização da mulher, sejam de crianças, jovens estudantes e trabalhadoras rurais. “Políticas voltadas para mulher são prioridade, inclusive, destinei recursos para um projeto que fortalece a autonomia das costureiras de Cachoeira Seca, na Zona Rural de Caruaru. Este ano, outras profissionais do município também serão contempladas. Trabalhamos para que cada vez mais mulheres sejam atendidas e a cada conquista feminina, tenhamos mais um motivo para celebrar neste Dia Internacional da Mulher”, destacou.

“Como mulher, sei que a nossa cultura ainda exige que tenhamos jornadas triplas, trabalhando fora, gerenciando o lar, cuidando de filhos e parentes doentes entre tantas outras atribuições. Percorro esse Estado e vejo de perto a realidade da mulher pernambucana, que não é diferente da mulher brasileira, de luta e de desafios. Assim, deixo aqui meu pedido de que olhemos com menos preconceito e mais respeito às questões femininas e que o Dia Internacional da Mulher seja o símbolo de luta e persistência para conseguirmos um mundo mais justo e igualitário para nossas futuras gerações”, finalizou.

Pedro Augusto é jornalista e repórter do Jornal VANGUARDA.

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