Novo inquérito busca culpados por desabamento em Garanhuns

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Da Folhape

A Promotoria de Justiça de Garanhuns, no Agreste do Estado, instaurou um inquérito civil para seguir apurando de quem foi a responsabilidade pelo desabamento de um prédio na cidade, em julho deste ano.

Segundo o Ministério Público estadual, a necessidade de investigação se baseia no posicionamento dos órgãos competentes, entre eles, a prefeitura, que revelou não possuir documentos ou processos alusivos à regularização do imóvel.

O inquérito deve coletar informações que, futuramente, podem dar origem a ações judiciais. O acidente deixou dois homens mortos. Uma mulher e a filha, um bebê de 20 dias, foram soterradas, mas sobreviveram.

Entenda o caso

Um bloco de apartamentos do prédio tipo caixão situado na Rua Capitão João Paes, no bairro Aluísio Pinto, em Garanhuns, desabou na manhã do dia 10 de julho, deixando quatro pessoas soterradas. A bióloga Genicélia Arcoverde e a sua filha, um bebê de apenas 20 dias, foram resgatadas logo após o desabamento e passam bem. O marido dela, Antônio Arcoverde, 32, foi encontrado já sem vida, por volta das 17h. Um vizinho deles, Edval Soares da Silva, 66, também foi retirado morto dos escombros após mais de dez horas de buscas.

Pedro Augusto é jornalista e repórter do Jornal VANGUARDA.

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