Confirmado segundo turno nas eleições presidenciais

Lula,Jair Bolsonaro

Com 96,93% das urnas apuradas, está confirmada a realização de segundo turno entre os candidatos Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL).

Lula está à frente, com 47,85% dos votos válidos, tendo virado a corrida quando 70% dos votos haviam sido apurados. Bolsonaro está em segundo, com 43,7%. A diferença entre o primeiro e o segundo colocado não permite mais a resolução da disputa no primeiro turno.

Simone Tebet (MDB) aparece em terceiro, com 4,22%. Ciro Gomes (PDT) está em quarto, com 3,05%.

Lula (PT)

Nascido em Garanhuns (PE), Luiz Inácio Lula da Silva se mudou ainda criança para o estado de São Paulo. Durante a adolescência, completou um curso de torneiro mecânico em uma unidade do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e, posteriormente, passou a trabalhar como metalúrgico na cidade de São Bernardo do Campo, quando também começou a se envolver com a atividade sindical.

No final dos anos 1970 e 1980, Lula liderou grandes greves de metalúrgicos da região do ABC paulista. Junto a outros sindicalistas, intelectuais e militantes de movimentos sociais, fundou o Partido dos Trabalhadores (PT).

Pela legenda, se tornou deputado da Assembleia Constituinte que aprovou a Constituição de 1988 e foi derrotado nas eleições presidenciais de 1989, de 1994 e de 1998. Foi eleito para o posto mais alto do país em 2002, tendo sido reeleito em 2006. Deixou a Presidência em 2010, sendo sucedido por sua então ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, que venceu as eleições com o seu apoio.

Em 2017, Lula foi condenado a nove anos e seis meses de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro. Em 2018, teve a prisão decretada pelo então juiz Sergio Moro. As condenações foram anuladas em 2021 pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que considerou que a 13ª Vara Federal em Curitiba não tinha competência legal para julgar as acusações. O STF também considerou posteriormente que Moro agiu sem a devida imparcialidade no processo.

Aos 76 anos, Luiz Inácio Lula da Silva busca seu terceiro mandato como presidente. O candidato a vice em sua chapa é Geraldo Alckmin (PSB) que foi seu adversário na disputa de 2006. Nascido em Pindamonhangaba (SP), ele tem 68 anos, é médico e professor. Alckmin foi um dos fundadores do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) e ocupou os quadros do partido entre 1988 e 2021. Ele também foi constituinte e governou São Paulo em duas ocasiões: de 2001 a 2006 e de 2011 a 2018.

Jair Bolsonaro (PL)

Nascido em 1955 no município de Glicério (SP) e registrado na cidade paulista de Campinas, Jair Messias Bolsonaro formou-se em 1977 na Academia Militar das Agulhas Negras, em Resende (RJ). Posteriormente, serviu nos grupos de artilharia de campanha e paraquedismo do Exército. Militar reformado, tendo chegado a capitão do Exército, ele é atualmente o 38º presidente do Brasil, cargo que assumiu em 1º de janeiro de 2019.

Bolsonaro exerceu sete mandatos de deputado federal pelo Rio de Janeiro entre 1991 e 2018. Antes foi também vereador na capital carioca entre 1989 e 1991.

Três de seus cinco filhos também se embrenharam pela política. Carlos Bolsonaro é vereador na capital carioca, Eduardo Bolsonaro é deputado federal por São Paulo e Flávio Bolsonaro senador pelo Rio de Janeiro.

Ao longo de sua trajetória política, Bolsonaro integrou os quadros de nove partidos. Passou por PDC, PPR, PPB, PTB, PFL, PP e PSC. Em 2018, foi eleito presidente da República pelo Partido Social Liberal (PSL). Neste ano, candidatou-se à reeleição pelo PL.

O candidato a vice-presidente na chapa é Walter Braga Netto. Tendo alcançado o posto de general do Exército, ele atualmente é militar da reserva. Natural de Belo Horizonte em 1957, Braga Netto chefiou entre fevereiro de 2018 a janeiro de 2019, a intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro. Na época, ele era comandante Militar do Leste, posto que ocupou até fevereiro de 2019, quando assumiu a chefia do Estado-Maior do Exército. Como integrante do governo comandado por Bolsonaro, ele foi ministro-chefe da Casa Civil e é atualmente ministro da Defesa.

Edição: Wellton Máximo

Caruaru Shopping lamenta morte de Fernando Lucena, marido de Raquel Lyra

NOTA

A direção do Caruaru Shopping lamenta o falecimento do empresário Fernando Lucena e presta os votos de condolências à sua esposa Raquel Lyra, aos seus filhos e toda família, nesse momento de profunda dor e perda irreparável. Sua falta já está sendo sentida por todos nós.

Que Deus possa abençoar todos os familiares e confortar seus corações.

Direção do Caruaru Shopping

Caruaru Shopping lamenta morte de Fernando Lucena

A direção do Caruaru Shopping lamenta o falecimento do empresário Fernando Lucena e presta os votos de condolências à sua esposa Raquel Lyra, aos seus filhos e toda família, nesse momento de profunda dor e perda irreparável. Sua falta já está sendo sentida por todos nós.

Que Deus possa abençoar todos os familiares e confortar seus corações.

Direção do Caruaru Shopping

Prefeito Rodrigo Pinheiro divulga nota de pesar sobre falecimento de Fernando Lucena

É com profundo pesar que o prefeito de Caruaru, Rodrigo Pinheiro, recebe a informação do falecimento do amigo Fernando Lucena, marido da ex-prefeita Raquel Lyra:

“Ainda impactado com esta triste notícia, presto solidariedade através da minha companheira de luta por Caruaru, Raquel Lyra, neste momento de dor, por esta irreparável perda. Rogamos a Deus para que possa confortar familiares e amigos nesse momento de imensa dor”.

Família de Raquel Lyra, com profunda dor, emite nota sobre morte de Fernando Lucena

Nota de pesar

A família de Raquel Lyra informa, com profunda dor, que, na manhã deste domingo, 02, o empresário Fernando Lucena, marido de Raquel e pai de João e Fernando, faleceu, vítima de um mal súbito.

Raquel Lyra e sua família agradecem as manifestações de solidariedade que vêm recebendo e contam com a compreensão de todos neste momento tão difícil.

João Lyra Neto

TSE veste o Cristo Redentor com camiseta pela paz nas Eleições 2022

Cristo Redentor veste camisa da campanha Paz nas Eleições 2022

Neste sábado (1°), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE)  vestiu o Cristo Redentor, monumento localizado no Rio de Janeiro (RJ), com uma camiseta que contém a hashtag #PazNasEleições e a logomarca dos 90 anos da Justiça Eleitoral.

A projeção, que foi exibida das 19h às 23h, faz parte da Campanha pela Paz nas Eleições, promovida pelo Tribunal em parceria com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e times da série A do Campeonato Brasileiro.

A campanha

A Campanha pela Paz nas Eleições começou no dia 15 de setembro, data em que é celebrado o Dia Internacional da Democracia, em partida válida pelas semifinais da Copa do Brasil entre Corinthians e Fluminense, em São Paulo (SP). Uma urna gigante inflável foi colocada no centro do gramado antes da partida, com o objetivo de mostrar o apoio ao sistema eletrônico de votação e o incentivo a eleições pacíficas, limpas e que espelhem fielmente a vontade do povo.

Os vídeos e spots da campanha nas emissoras de TV e rádio de todo o país, que também foram produzidos em parceria com a CBF, começaram a ser exibidos no dia 22 de setembro e serão veiculados até este domingo (2).

Na última sexta-feira (30), foi promovido um “tuitaço” pela #PazNasEleições. O público-alvo foram as pessoas envolvidas com o futebol e os torcedores dos times.

Datafolha: Lula chega ao 1º turno com 50% dos votos válidos; Bolsonaro tem 36%

Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chega ao primeiro turno da eleição geral, que ocorre neste domingo (2), com chance de vencer de forma direta a disputa. Ele tem 50% dos votos válidos, ante 36% de seu principal rival, o presidente Jair Bolsonaro (PL). Simone Tebet (MDB) tem 6%, contra 5% de Ciro Gomes (PDT).

O cenário, de notável estabilidade nas últimas semanas, foi registrado pela última pesquisa do Datafolha antes do pleito. A marca do petista é o limiar para atingir metade mais um dos votos válidos, aqueles que excluem brancos e nulos (e indecisos, no caso do levantamento), o mínimo para evitar o segundo turno. As informações são da Folha de S.Paulo.

Presidente de 2003 a 2010, Lula coroa uma volta por cima rara: deixou o Planalto com mais de 80% de aprovação, viu sua sucessora Dilma Rousseff (PT) ser bem-sucedida, perder tração e gestar uma crise econômica e política que lhe custou o cargo. Foi condenado e preso por corrupção, só para ver as sentenças anuladas por questões legais e o seu algoz, Sergio Moro, julgado parcial e fracassar ao tentar ser presidenciável.

Agora, o petista tenta voltar ao poder enfrentando um adversário diferente do que o PT se acostumou até 2018, quando Bolsonaro saiu das franjas do baixo clero para a Presidência com um discurso antipolítico e radical de direita. Com alta rejeição, o presidente é o primeiro da era das reeleições a não chegar à frente no dia do primeiro turno, e luta para ir ao segundo.

A margem de erro da pesquisa é de dois pontos para mais ou menos. O instituto entrevistou 12.800 pessoas em 310 cidades. O levantamento tem o registro BR-00245/2022 no Tribunal Superior Eleitoral, e foi contratado pela Folha e pela TV Globo.

Ao longo da corrida, o pedetista viu murchar quase pela metade sua usual posição nas três campanhas presidenciais anteriores que disputou, enquanto a senadora estreou mantendo um nível constante de apoio.

Sem ambos no páreo, é possível que Lula já tivesse a certeza da vitória, considerando os padrões de migração de intenção de voto registrados pelo Datafolha. Não por acaso, principalmente no caso de Ciro por ser associado ao centro-esquerda, os estrategistas do PT fizeram de tudo para estimular o voto útil no ex-presidente.

Nas últimas rodadas do Datafolha, Ciro até oscilou para baixo, mas nada que indicasse uma desidratação fatal. Se ela for ocorrer, agora será algo a ser visto apenas na undécima hora, com o eleitor na urna eletrônica. Outro fator central na contagem é a abstenção, que historicamente atinge mais o eleitorado associado ao petista.

A estabilidade também mostra o limite do impacto do debate final do primeiro turno, realizado na quinta (29) pela TV Globo. O embate foi bastante agressivo, com Lula, Bolsonaro, Ciro e outros se enfrentando em termos duros.

Na rodada anterior, feita de terça (27) a quinta, o Datafolha havia aferido 50% de intenção de votos para o petista e 36%, para o incumbente. Diziam estar certos do voto 85%, quase todos há bastante tempo.

Este é um dos fenômenos mais relevantes desta campanha eleitoral, antecipada por muitos como um embate de rejeições complementares —o que gerou a ilusão na classe política de que poderia haver espaço para o surgimento de alguma terceira via competitiva. Vários nomes tentaram se viabilizar, sobrando à relativamente desconhecida Tebet a vaga.

Abaixo dos dois estão Soraya Thronicke (União Brasil), Constituinte Eymael (DC), Padre Kelmon (PTB), Sofia Manzano (PCB), Felipe D’Ávila (Novo), Vera (PSTU) e Leo Péricles (UP).

Houve também a consolidação do perfil do eleitorado. Lula manteve sua liderança até aqui apoiado na grande vantagem que registra entre os mais pobres, calcando sua campanha na promessa de

PF monta operação para impedir boca urna; drones são usados

A Polícia Federal vai fazer uma forte operação de flagrante de boca de urna nas eleições no Recife e Região Metropolitana hoje. Até drones serão usados. Tudo porque o PSB teria preparado, junto aos vereadores do Recife, um mega esquema de boca de urna.

Quem for pego em ação suspeita será preso, segundo uma fonte da Polícia Federal ouvida pelo blog. A Federal já está de posse também da relação dos vereadores da base do prefeito do Recife e seus respectivos endereços. Também já teria vazado o plano de compra de votos e as áreas de distribuição do dinheiro.

Blog do Magno

Ipec: Lula tem 51% dos votos válidos e Bolsonaro, 37%; Ciro e Tebet empatam

A última pesquisa Ipec antes do primeiro turno, divulgada neste sábado, mostra o ex-presidente Lula (PT) com 51% dos votos válido. O presidente Jair Bolsonaro (PL) cresceu três pontos percentuais em relação ao último levantamento, de 26 de setembro, e tem agora 37%.

De acordo com a pesquisa, a vitória do ex-presidente Lula no primeiro turno é incerta, uma vez que a margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos — o que faz o petista variar de 49% a 51% dos votos. Para que a disputa termine neste domingo, um candidato precisa de 50% dos votos válidos mais um voto. As informações são do Correio Braziliense.

O levantamento mostrou pela primeira vez os candidatos Ciro Gomes (PDT) e Simone Tebet (MDB) empatados. A emedebista se manteve com 5% dos votos válidos, enquanto o ex-governador do Ceará oscilou para baixo, de 6% para 5%. A senadora Soraya Thronicke (União Brasil) e Felipe d’Avila (Novo) se manteram com 1%.

Constituinte Eymael (DC), Padre Kelmon (PTB), Sofia Manzano (PCB), Vera (PSTU) e Leo Péricles (UP) não pontuaram.

Os votos válidos são calculados após a exclusão dos brancos, nulos e do percentual de entrevistados que afirmam estar indecisos. Para vencer no primeiro turno, é preciso ter 50% dos votos mais um.

Confira a variação dos candidatos em relação ao último levantamento

  • Lula (PT): 51% [-1]
  • Jair Bolsonaro (PL): 37% [+3]
  • Ciro Gomes (PDT): 5% [-1]
  • Simone Tebet (MDB): 5% [=]
  • Soraya Thronicke (União Brasil): 1% [=]
  • Felipe d’Avila (Novo): 1% [=]

O levantamento do Ipec foi contratado pela Rede Globo. 3008 pessoas foram entrevistadas, entre os dias 29 de setembro e 1º de outubro, em 183 municípios. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número BR-00999/2022.

Impacto do debate da Rede Globo 

A pesquisa do Ipec mostra o impacto do debate da Rede Globo no eleitorado. O embate, transmitido na última quinta-feira (29/9), contou com a presença de Lula (PT), Jair Bolsonaro (PL), Ciro Gomes (PDT), Simone Tebet (MDB), Felipe D’Ávila (Novo), Padre Kelmon (PTB) e Soraya Thronicke (União Brasil). O debate foi marcado pela dura troca de acusações entre os dois líderes de intenção de votos, que polarizam a corrida eleitoral, e por uma série de pedidos de direito de resposta, a maioria atendida pela produção do programa.

O presidente Jair Bolsonaro (PL), com uma postura bastante agressiva, baseou suas acusações contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas denúncias de corrupção que marcaram os governos petistas. Lula também foi incisivo em seus disparos contra o adversário.

Lula e Bolsonaro foram dominantes, principalmente no primeiro bloco. O mediador da emissora, William Bonner, teve trabalho para administrar tantos direitos de resposta concedidos.