Casos de dengue aumentam 113,7% nos quatro primeiros meses de 2022

Mosquitos de Aedes aegypti são vistos no laboratório da Oxitec em Campinas

Em meio a um surto de dengue, o Brasil registrou um aumento de 113,7% nos casos prováveis da doença até abril deste ano, na comparação com o mesmo período do ano passado. Segundo boletim do Ministério da Saúde, divulgado nesta segunda-feira (2), foram 542.038 casos prováveis, entre a primeira e a décima sexta semana epidemiológica, período compreendido entre 2 de janeiro e 23 de abril de 2022. Esse número já é praticamente o mesmo que foi registrado em todo o ano de 2021, quando foram contabilizados 544 mil casos prováveis de dengue. 

A doença, causada por um vírus, é transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti. Os principais sintomas são febre alta, erupções cutâneas e dores musculares e nas articulações. Nas formas mais graves, a dengue pode causar hemorragia interna em órgãos e tecidos, e levar à morte.

A Região Centro-Oeste apresentou a maior taxa de incidência de dengue, com 920,4 casos por 100 mil habitantes, seguida das regiões Sul (427,2 casos/100 mil habitantes), Sudeste (188,3 casos/100 mil habitantes), Norte (154 casos/100 mil habitantes) e Nordeste (105 casos/100 mil habitantes). O estado de Goiás tem sido um dos mais afetados, liderando a incidência da doença no país, com 1.366 casos para cada 100 mil habitantes.

Os municípios que apresentaram os maiores registros de casos prováveis de dengue até 23 de abril respectiva semana foram Goiânia/GO, com 31.189 casos (2.004,9 casos/100 mil habitantes), Brasília, com 29.928 casos (967,2/100 mil habitantes), Palmas, com 9.080 casos (2.897,7 casos/100 mil habitantes), São José do Rio Preto (SP), com 7.466 casos (1.591,3 casos/100 mil habitantes) e Votuporanga (SP), com 6.836 casos (7.113/100 mil habitantes).

Desde o início do ano, já foram confirmados 160 óbitos por dengue no país, sendo 147 por critério laboratorial e outros 13 por análise clínica. Os estados com mais registro de mortes pela doença até agora são: São Paulo (56), Goiás (19), Santa Catarina (19) e Bahia (16). Outros 228 óbitos ainda estão em investigação.

Até o dia 23 de abril, foram notificados 378 casos de dengue grave (DG) e 4.741 casos de dengue com sinais de alarme (DSA). Outros 368 casos de dengue grave e dengue com sinais de alarme seguem em investigação.

Chikungunya

Em relação à febre chikungunya, o Ministério da Saúde informou que, até o último dia 23 de abril, foram registrados 47.281 casos prováveis, uma taxa de incidência de 22,2 casos por 100 mil habitantes no país. Esses números correspondem a um aumento de 40% dos casos em relação ao mesmo período do ano passado.

A região Nordeste foi a que apresentou a maior incidência, com 65,9 casos por 100 mil habitantes, seguida das regiões Centro-Oeste (15,6 casos/100 mil habitantes) e Norte (8,4 casos/100 mil habitantes).

Os municípios que apresentaram os maiores registros de casos prováveis de chikungunya até abril foram: Juazeiro do Norte (CE), com 3.539 casos (1.271,8 casos/100 mil habitantes); Crato (CE), com 2.068 casos (1.544,3 casos/100 mil habitantes); Salgueiro (PE), com 1.883 casos (3.058,8 casos/100 mil habitantes); Brumado (BA), com 1.744 casos (2.584,9 casos/100 mil habitantes) e Fortaleza, com 1.563 casos (57,8 casos/100 mil habitantes).

Desde o início do ano, a chikungunya foi a causa de morte de oito pessoas no país, sendo seis apenas no Ceará. Maranhão e Mato Grosso do Sul foram os dois outros registros. No entanto, ao menos 12 óbitos seguem em investigação nos estados do Ceará, Bahia, São Paulo, Paraíba, Pernambuco, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Goiás.

A chikungunya também é uma infecção viral, como a dengue, e que pode ser transmitida pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus, os mesmos insetos que transmitem a dengue e a febre amarela, respectivamente. Os sintomas podem incluir febre, dor nas articulações, dor muscular, dor de cabeça, dor nos olhos, dor na garganta e fadiga. Em mais de 50% dos casos, a dor nas articulações (artralgia) torna-se crônica, podendo persistir por anos.

Zika

O Ministério da Saúde também atualizou o balanço dos casos de zika no país, com 2.118 casos prováveis até o dia 14 de abril. A taxa de incidência ficou em 0,99 caso por 100 mil habitantes no país. Em relação a 2021, os dados representam um aumento de 53,9% no número de casos. Até a semana analisada, não foi notificado nenhum óbito causado por zika no Brasil.

Também transmitido pela picada do mosquito Aedes aegypti, o vírus da zika foi identificado pela primeira vez no Brasil em 2015 e tem essa denominação por ter sido descoberto na floresta Zika, em Uganda, na África. Segundo as o Ministério da Saúde, cerca de 80% das pessoas infectadas pelo vírus Zika não desenvolvem manifestações clínicas. Os principais sintomas são dor de cabeça, febre baixa, dores leves nas articulações, manchas vermelhas na pele, coceira e vermelhidão nos olhos. Outros sintomas menos frequentes são inchaço no corpo, dor de garganta, tosse e vômitos. Em geral, a evolução da doença é benigna e os sintomas desaparecem espontaneamente após 3 a 7 dias.

Febre amarela

Entre julho de 2021 até meados de abril de 2022, o Ministério da Saúde registrou 1.093 epizootias suspeitas de febre amarela, dos quais 25 (2,3%) foram confirmadas por critério laboratorial. As epizootias são as mortes de animais não humanos em decorrência da doença e podem indicar a presença do vírus em uma determinada região e, com isso, o risco de contaminação de humanos. Os macacos, de diferentes espécies, são os principais hospedeiros do vírus da febre amarela. No mesmo período, foram notificados 485 casos humanos suspeitos de febre amarela, dos quais 4 (0,8%) foram confirmados.

A transmissão do vírus entre primatas não humanos (PNH) foi registrada no Pará, Minas Gerais, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, sinalizando a circulação ativa do vírus nesses estados e o aumento do risco de transmissão às populações humanas durante o período sazonal, que vai de dezembro a maio. Os casos humanos confirmados tiveram local provável de infecção no Pará (municípios de Afuá e Oeiras do Pará) e em Tocantins (município de São Salvador do Tocantins).

A febre amarela é uma doença viral transmitida por diferentes espécies de mosquitos infectados. Os sintomas mais comuns são febre, dores musculares com dor lombar proeminente, dor de cabeça, perda de apetite, náusea ou vômito. Na maioria dos casos, os sintomas desaparecem depois de 3 ou 4 dias. De acordo com a Organização Panamericana de Saúde (Opas), de 15% a 25% dos pacientes entram em uma segunda fase mais grave, na qual o risco de morte é maior e as pessoas podem ficar com a pele e os olhos amarelados, sangramentos, urina escura (problemas renais), além de dores abdominais com vômitos.

Influenciado pelo exterior, dólar fecha acima de R$ 5,07

Dólar

O dólar fechou acima de R$ 5,07  nesta segunda-feira (2), acompanhando o salto dos rendimentos da dívida norte-americana para os maiores patamares em vários anos no exterior antes da reunião de política monetária desta semana do Federal Reserve (Fed – Banco Central dos EUA).

O Fed deve elevar os juros básicos em 0,5 ponto percentual ao fim de seu encontro de dois dias, na quarta-feira (4), o que representaria endurecimento de sua postura no combate à inflação.

Essa perspectiva impulsionava as taxas dos títulos soberanos dos EUA, com o rendimento do Treasury de dez anos -referência global para investimentos- chegando a superar 3% pela primeira vez desde dezembro de 2018, o que resulta na alta do índice do dólar.

A bolsa de valores registrou uma queda de 1,15%, fechando em 106.638,64 pontos, o menor índice  desde 17 de janeiro. A B3 teve um dia negativo diante de preocupação com a economia chinesa, temor por inflação e expectativa por decisões de política monetária no Brasil e nos Estados Unidos

Legislativo discute atuação dos jovens na política, em audiência

Foto: Vladimir Barreto

A Câmara de Vereadores de Caruaru promoveu, na segunda-feira (02), uma audiência pública, proposta pelo vereador Jorge Quintino (PTB), para discutir e estimular a atuação dos jovens na política. Estiveram presentes, no plenário da Casa, o presidente da Casa, Bruno Lambreta (PSDB); o juiz da Vara da Infância e Juventude de Caruaru, José Fernando; o ex-senador Douglas Cintra; a vereadora mais jovem do país, Rannya Freitas (PSB), representantes de grêmios estudantis e entidades, bem como professores do município.

Dando início às falas, o vereador Quintino ressaltou a importância do jovem na política e trouxe dados de que, para as eleições deste ano, os eleitores entre 16 e 24 anos formam um contingente de mais de 6 milhões. De acordo com ele, o que tem afastado os jovens do debate político são os escândalos administrativos dos últimos anos e a falta de campanhas educativas com relação a importância de exercer sua cidadania. O parlamentar ressaltou a ausência das deputadas e deputados na ocasião e parabenizou os pré-candidatos, Raffiê Dellon (União Brasil) e Armando Dantas (PSDB), presentes na audiência.

O presidente do Grêmio Estudantil do Colégio Diocesano, Rubem Ferreira, afirmou que a falta de campanhas para que jovens entre 16 e 17 anos regularizem seus títulos é uma estratégia de manutenção do poder. Ele também declarou que a cidadania tem gênero, cor e classe, que é preciso lutar por uma educação emancipadora, que forme cidadãos políticos.

Raffiê Dellon destacou que é preciso levar o debate da audiência para o Executivo e propor, em conjunto, a criação de uma Secretaria Municipal de Políticas Públicas para a Juventude. O pré-candidato a deputado estadual, fez um apelo para que as iniciativas debatidas em plenário saiam da discussão para a prática o quanto antes.

O presidente da Casa, Bruno Lambreta (PSDB), disse que a Mesa Diretora vai sintonizar junto a equipe jurídica da Casa, os encaminhamentos e que por parte do Poder Legislativo, as iniciativas serão tomadas.

Acompanhe as atividades do Poder Legislativo através das redes sociais, da TV Câmara, canal 22.2 e confira o andamento de todas as matérias que tramitam na Casa pelo Sistema de Apoio ao Processo Legislativo (SAPL).

Prefeitura de Caruaru inicia 1ª etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa

A Prefeitura de Caruaru, através da Secretaria de Desenvolvimento Rural, iniciou a primeira etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa de 2022. A imunização, que seguirá até 31 de maio, é destinada a bovinos e bubalinos, na idade de zero a três anos. Nessa fase, estão sendo oferecidas, gratuitamente, mais de três mil doses para pequenos produtores que tenham até 30 cabeças de gado.

A Secretaria de Desenvolvimento Rural orienta que quem não imunizar seu rebanho ou não declarar a vacinação poderá pagar multa, ficando impossibilitado de emitir a GTA (Guia de Trânsito Animal) e de comercializar a carne no município e região, bem como não receberá a ficha sanitária, que é exigida por instituições bancárias para a liberação de linha de crédito para o produtor rural.

“Há mais de 20 anos que Caruaru não registra casos de febre aftosa e, para manter o município longe da doença, é de extrema importância o produtor rural vacinar os seus animais”, reforça a secretária de Desenvolvimento Rural de Caruaru, Thallyta Figuerôa.

Para solicitar a vacina, o produtor rural deve ir até a Secretaria de Desenvolvimento Rural, localizada no Bloco C da Prefeitura de Caruaru, na Rua Dr. José Rafael Cavalcanti, s/n°, no Bairro Petrópolis. É necessário levar CPF, RG e repassar o endereço do local, onde os animais deverão ser imunizados, além do quantitativo de vacinas a serem aplicadas. O horário de atendimento é das 7h às 13h, de segunda a sexta-feira. Outras informações podem ser obtidas pelo telefone: (81) 3701-1455.

Sobre a febre aftosa

A febre aftosa ataca animais como bovinos, bubalinos, ovinos, caprinos, suínos e alguns animais silvestres, a exemplo da capivara. A manifestação da doença, além da febre, são aftas na boca, feridas entre as unhas, nas tetas, no úbere e no prepúcio dos touros, mas ocasiona também inflamação no coração do animal, capaz de levar à morte, principalmente de bezerros.

Confiança do empresário da indústria pernambucana recua, mas segue otimista

O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) pernambucano recuou 1,1 ponto neste mês de abril, chegando a 55,4 pontos. Trata-se do segundo recuo deste ano, já que, em fevereiro, a retração também foi sentida e registrou uma queda de 1,8 ponto. Mesmo diante desse cenário, o índice continua no cenário otimista por se encontrar acima dos 50 pontos, limiar que divide a confiança e a falta dela.

Na visão do economista da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE), Cézar Andrade, foi uma série de fatores que culminou neste resultado. “O ICEI é composto pela média das condições atuais e das expectativas para os próximos meses. As expectativas, normalmente, mantêm o ICEI em alta. E, neste mês, isso não aconteceu”, disse.

É que o índice de expectativa caiu para 57,6, registrando o resultado mais baixo desde março de 2021, quando ele havia pontuado 56,8. Neste mês de abril, o índice apresentou uma queda de 1,5 ponto percentual e, mesmo com esse recuo, o resultado ainda revela um otimismo elevado para os próximos seis meses tanto para as empresas quanto para a economia pernambucana. “Mesmo positivo, ele ainda pode flutuar, já que a guerra entre a Rússia e a Ucrânia, que dificulta o acesso e encarece os insumos, e a instabilidade política, por ser um ano de eleição, influenciam diretamente esse resultado”, explica Andrade.

Já o índice de condições atuais apresentou um recuo de 1,4 ponto, chegando a 51,0 na passagem de março para abril. O índice demonstra que o empresário permanece com confiança no cenário atual, porém menos intensa, o que justifica a queda.

Em comparação com o mesmo período do ano passado, o índice cresceu 4,8 pontos (abr./21; 46,2). Com esse resultado, a confiança em relação às condições atuais ficou acima da média histórica que é de 48,28 pontos.

No geral, na análise do economista, o resultado de abril foi positivo, sobretudo se comparado ao mesmo mês do ano passado, quando houve uma elevação de 2,0 pontos. Na comparação com o dado nacional, o indicador encontra-se abaixo do resultado nacional que fechou em 56,8 pontos no mês de abril.

Sistema FIEPE – Mantido pelo setor industrial, atua no desenvolvimento de soluções para trazer ainda mais competitividade ao segmento. Além da FIEPE – que realiza a defesa de interesse do setor produtivo – conta ainda com o SESI, o SENAI e o IEL. Pelo SESI-PE, são oferecidos serviços de saúde e educação básica para os industriários, familiares e comunidade geral. O SENAI-PE, além de formação profissional, atua em metrologia e ensaios, consultorias e inovação. O IEL-PE foca na carreira profissional dos trabalhadores, desde a seleção de estagiários e profissionais, até a capacitação deles realizada pela sua Escola de Negócios.

Raquel: “editorial de O Globo reconhece lições dadas por Caruaru no combate ao crime”

Para a pré-candidata ao Governo do Estado, Raquel Lyra (PSDB), o editorial publicado nesta segunda-feira (02) pelo jornal O Globo é mais um reconhecimento ao trabalho sério que foi feito por suas duas gestões em Caruaru na área de segurança pública.

Sob o título “As lições de Pelotas e Caruaru para o Brasil combater o crime”, o editorial destaca que “são um exemplo para o País a experiência com segurança pública das duas cidades distantes e distintas”.

Segundo o jornal de circulação nacional, “em comum, as duas cidades investiram em coleta, cruzamento e análise de diferentes dados, com o objetivo de identificar os lugares onde mais acontecem crimes e o perfil das vítimas e agressores. Com base nessas informações, foram planejadas ações preventivas em diferentes frentes”. Em outro trecho, o jornal afirma: “Pelotas e Caruaru mostram que não basta desenhar um bom plano. É igualmente importante cuidar da execução”.

O editorial de O Globo é publicado alguns dias após outro veículo nacional, o Valor Econômico, também dar destaque à política de segurança pública implementada por Raquel Lyra em Caruaru.

Em um período em que a criminalidade em Pernambuco vem atingindo índices de guerra civil – foram quase 1 mil assassinatos nos três primeiros meses do ano segundo a Secretária de Defesa Social (SDS) -, Caruaru aparece nas notícias como o município que conseguiu reduzir em 50% o número de homicídios. O resultado é fruto do programa Juntos pela Segurança, que promove ações de prevenção à violência e criminalidade, atuando de maneira integrada com os órgãos de Justiça Criminal, dos poderes legislativo e executivo municipal e da sociedade civil.

“É esse trabalho de resultados que vamos implementar em Pernambuco, do litoral ao Sertão. Não podemos aceitar que o nosso Estado volte a figurar entre os mais violentos do País. Vamos construir um Pernambuco de paz”, afirma Raquel Lyra.

Leia editorial na íntegra
As lições de Pelotas e Caruaru para o Brasil combater o crime
São um exemplo para o país as experiências com segurança pública de duas cidades distantes e distintas: Pelotas, no Rio Grande do Sul, perto da fronteira com o Uruguai, e Caruaru, no Agreste pernambucano. Ambas registraram drástica redução na taxa de homicídios. Na cidade gaúcha, a queda de 2017 a 2021 foi de 34,8 para nove por 100 mil habitantes. Em Caruaru, de 71,5 para 35 no mesmo período. Como noticiou o jornal Valor Econômico, os resultados provam que políticas públicas bem planejadas e executadas costumam dar resultados positivos para a população.

Em comum, as duas cidades investiram em coleta, cruzamento e análise de diferentes dados, com o objetivo de identificar os lugares onde mais acontecem crimes e o perfil de vítimas e agressores. Com base nessas informações, foram planejadas ações preventivas em diferentes frentes.

No campo do urbanismo, regiões escuras ganharam iluminação pública, árvores foram podadas com mais frequência e lugares ermos viraram espaços de lazer com equipamentos para prática de esporte.

Na área social, o trabalho conjunto de escolas, unidades básicas de saúde e centros de atendimento psicossocial identificou jovens e crianças em situação vulnerável (as principais vítimas e autores de crimes têm entre 16 e 29 anos). O passo seguinte foi reforçar o serviço de acompanhamento dessas famílias.

Com dados, o trabalho de combate ao crime feito pela polícia também ganhou eficiência. Em Caruaru, numa tentativa de evitar a reincidência, parte dos egressos do sistema penitenciário encontrou emprego na Prefeitura.

Por que mais cidades já não seguiram essa receita? Pelotas e Caruaru mostram que não basta desenhar um bom plano. É igualmente importante cuidar da execução. Foram criadas secretarias municipais de segurança e fóruns reunindo os comandos das polícias, representantes do Judiciário e lideranças locais. Comitês se encontram periodicamente e adotam uma rotina de análise e avaliação. Há três níveis de governança. Um reúne os técnicos e servidores; outro envolve secretários de diferentes pastas do governo; no último o prefeito supervisiona o andamento do trabalho. Na definição da estratégia e na execução tem sido crucial o apoio das organizações Comunitas, Open Society Foundation, Instituto Igarapé e Instituto Cidade Segura.

Tanto Pelotas como Caruaru têm menos de 400 mil habitantes. É possível que os 63 municípios com população acima desse patamar — cidades maiores ou capitais onde facções de traficantes e milicianos ocupem vastos territórios — precisem de estratégias diferentes ou mais amplas. O improvável é que melhorem o combate ao crime e aumentem a sensação de segurança sem investir mais na análise meticulosa de uma ampla gama de dados e no trabalho incansável de prevenção.

UniFavip Wyden promove 2ª edição do “ETE – Encontro de Tecnologia e Empreendedorismo” com inscrições gratuitas

O Centro Universitário UniFavip Wyden promove, na quarta-feira (4), a partir das 16h, a 2ª edição do “ETE – Encontro de Tecnologia e Empreendedorismo”. O evento contará com oficinas, premiação de trabalhos acadêmicos e palestras e será uma oportunidade para ampliar a discussão em torno de temas emergentes na área de empreendedorismo e inovação como o metaverso, um tema que tem movimentado as gigantes da internet e tem despertado atenção diante das possibilidades que se desenham através da virtualização de experiências da vida real.

O evento contemplará também oficinas que darão a oportunidade de o público absorver novos conhecimentos e desenvolver habilidades que poderão ser replicadas para sua rotina profissional. Como destaque, a oficina de copywriting que será ministrada pelo publicitário José de Carvalho, uma oportunidade para os participantes conhecerem estratégias e gatilhos que podem impactar o cliente nas ações de marketing e vendas. Outra opção é participar com o publicitário Iallan Albuquerque da oficina de Produção de Conteúdo para Mídia Digital e Redes Sociais, já que essas ferramentas se tornaram um dos principais canais para as empresas impactarem seus clientes. E ainda uma oficina de modelagem com a Designer Wilsy Juliana.

A programação contará ainda com convidados como as jornalistas Joaline Nascimento – G1 -, Laís Emanuelle e Paula Fernandes; além do locutor André Santiago, Johnny Laranjeiras – Gerente de Inovação do Armazém da Criatividade, Narah Leandro Aplicativo Venda Mais, Iara Lima – Kianda Comunicação, Caio Cézar – Agência Apollo, Lilian Assis – Diretora da Lian Assis, Evandro Lins – Blog Evandro Lins, e Os Arretado FC – Canal Esportivo. Os interessados em participar do evento podem se inscrever gratuitamente pelo link: https://www.even3.com.br/ete2022/

Inflação projetada pelo mercado para 2022 sobre pela 16ª semana

Edifício-sede do Banco Central no Setor Bancário Norte, em lote doado pela Prefeitura de Brasília, em outubro de 1967

O mercado financeiro voltou a subir suas projeções para a inflação deste ano, de acordo com o Relatório Focus divulgado hoje (2) pelo Banco Central. Pelas novas estimativas, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve fechar o ano em 7,89%. Essa foi a 16ª alta consecutiva.

Há uma semana, a projeção para o índice estava em 7,65%, e há quatro semanas, em 6,97%. O patamar atual encontra-se acima da meta oficial para a inflação deste ano, que é de 3,5% com tolerância de 1,5% para mais ou para menos.

As projeções para 2023 subiram ligeiramente. Para o mercado financeiro, no ano que vem a inflação deve fechar em 4,1% (4% há uma semana). Para 2024, a estimativa fica estável em 3,2%.

Em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) – soma de todos os bens e serviços produzidos –, a previsão segundo o Focus é que a economia do país cresça 0,7% neste ano. Na semana passada, a expectativa era de 0,65%, e há um mês, 0,52%.

Nesta semana, as estimativas relativas à taxa de juros Selic (13,25% ao ano ao fim de 2022) e o câmbio (dólar a R$ 5,00 em dezembro) ficarão estáveis. Para 2023, contudo, a expectativa é que a Selic fique em 9,25% ao ano, contra 9% da semana passada. A projeção para o câmbio ao fim do ano subiu de R$ 5,00 para R$ 5,04 para um dólar.

Esta é a segunda divulgação semanal do Boletim Focus desde a interrupção da greve dos servidores do Banco Central, que fez o relatório deixar de ser divulgado por três semanas. Por reivindicações salariais, os funcionários ameaçam voltar a cruzar os braços amanhã (3).

Agência Brasil

Índice de Atividade Econômica do BC tem alta de 0,34% em fevereiro

O Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), divulgado hoje (2) pelo Banco Central, indica que a economia brasileira cresceu 0,34% em fevereiro, na comparação dessazonalizada com janeiro.

O Banco Central revisou a queda apresentada em janeiro, que passou de 0,99% para 0,73%. Em fevereiro, o IBC-Br marcou 139,83 pontos, próximo ao patamar de dezembro (139,85).

No acumulado de 12 meses, a atividade econômica registra alta de 4,82%. O índice de 12 meses é mais estável que os indicadores mensais, que são alvo de frequentes revisões.

O IBC-Br, que possui frequência mensal, é considerado pelo mercado uma espécie de prévia do cálculo do Produto Interno Bruto (PIB) – soma de todos os bens e serviços produzidos no país – que é divulgado com frequência trimestral pelo Instituto Nacional de Geografia e Estatística (IBGE). Os dois indicadores, contudo, possuem metodologias de cálculo diferentes.

Agência Brasil

Cerca de 7 milhões de pernambucanos estão com esquema vacinal completo

Pernambuco aplicou 18.945.568 doses de vacinas contra a Covid-19 na sua população, desde o início da campanha de imunização no Estado (no dia 18 de janeiro de 2021), anunciou a Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE), no último domingo. As aplicações equivalem a 7.190.677 pernambucanos, ou seja, 81,02% da população vacinável, que completaram seus esquemas vacinais. O IBGE estima que a população do estado esteja atualmente em 9.674.793 pessoas. A população do último censo, realizado em 2010, registrou 8.796.448 pessoas.

A população elegível para vacinação, autorizada pelo Programa Nacional de Imunização, segundo a SES-PE, atualmente está na faixa etária de maiores de 5 anos e conta com uma população avaliada em 8.874.873.

Os dados apontam que com relação às primeiras doses, foram 8.173.771 aplicações (cobertura de 92,10%). Do total dos pernambucanos que completaram seus esquemas vacinais, foram: 7.017.551 pessoas que foram vacinadas com imunizantes aplicados em duas doses e outros 173.126 pernambucanos que foram contemplados com vacina aplicada em dose única.

Em relação às primeiras doses de reforços (terceira dose), os números indicam que foram aplicadas 3.369.253 (cobertura de 51,01%). Também já foram aplicadas 188.662 segundas doses de reforço (cobertura de 26,7%).