Dia da Visibilidade Trans é lembrado em Caruaru

A Prefeitura de Caruaru, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos (SDSDH), celebra, no dia 29 de janeiro, o Dia da Visibilidade Trans. Desta forma, será realizada uma programação especial voltada para esse público, de 23 a 28 de janeiro.

O Dia da Visibilidade Trans tem como intuito sensibilizar a sociedade acerca do investimento em políticas públicas nas áreas voltadas para o LGBTI+. Nessa data, entidades, em diversos estados do Brasil, fomentam ações que ressaltam as necessidades e reivindicações das pessoas transexuais, travestis e transgêneros.

“A data traz dados alarmantes. No ano de 2015 foram contabilizados 318 assassinatos, mortes e suicídios de gays, lésbicas, travestis e transexuais brasileiros, vítimas de homofobia e transfobia, de acordo com o levantamento do Grupo Gay da Bahia (GGB). A cada 27 horas, uma pessoa LGBT é vítima de violência no Brasil, por ser LGBT, e o risco de uma trans ser assassinada é 14 vezes maior”, ressalta a coordenadora de Promoção às Políticas da Diversidade, Stphanie Fechine.

A programação da semana conta com a parceria das secretarias de Saúde e de Políticas para Mulheres, além das entidades sociais Articulação e Movimento para Travestis e Transexuais de Pernambuco (Amotrans-Pe) e Associação de Travestis e Transexuais de Caruaru (Atraca).

Programação:

Data: 23/01
Abertura da IX Semana Nordestina da Visibilidade Trans (Organização: Amotrans)
Horário: 18h
Local: Teatro Apollo Recife/PE

Data: 24/01
Roda de Diálogo sobre qualidade no atendimento à população trans
Horário: 9h
Local: Cras Centenário

Data: 25/01
Formação com servidores municipais da Secretaria de Saúde em relação ao atendimento à população trans
Horário: 14h
Local: Auditório da Secretaria de Saúde de Caruaru

Data: 26/01
Formação com servidores da Assistência Social, Habitação e Esporte sobre qualidade no atendimento à população trans
Horário: 8h30
Local: Auditório do Centro Integrado de Direitos Humanos

Data: 27/01
Roda de Diálogo sobre qualidade no atendimento à população trans
Horário: 9h
Local: Cras Malhada de Pedra

Data: 27/01
Abordagem do Bem – Apresentação dos serviços de assistência social, saúde e direitos à população trans em situação de prostituição
Horário: 20h
Local: Centro da cidade

Data: 28/01
Panfletagem da IX Semana Nordestina da Visibilidade Trans (Organização: Atraca e Amotrans)
Horário: 10h
Local: Marco Zero de Caruaru

Data: 28/01
XI Chá Trans: Janeiro Branco e Empregabilidade Trans, em parceria com a Secretaria de Políticas para Mulheres
Horário: 14h às 17h
Local: Auditório do Centro Integrado de Direitos Humanos

Prefeitura de Caruaru abre vagas para cuidadores de pessoas com deficiência

A Prefeitura de Caruaru, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos (SDSDH), abre 20 vagas para cuidadores de pessoas com deficiência, para atuarem no grupo reflexivo ‘Olhares para si’.

Os interessados devem se inscrever até o dia 28 de janeiro, das 8h às 15h, ligando para o número (81) 98384-5652 (SISPD).

Os selecionados participarão de momentos reflexivos, a partir do mês de fevereiro, visando à qualidade na saúde mental de pais, mães e cuidadores de pessoas com deficiência. Os encontros serão quinzenais, nas terças e quartas-feiras pela manhã, e nas quintas-feiras à tarde. A duração é de 1 hora.

A ação é coordenada pelo Serviço de Inclusão para Pessoas com Deficiência (SISPD), que fortalece as políticas públicas voltadas para esse público no município.

“O grupo reflexivo ‘Olhares para si’ é uma realidade para os cuidadores de pessoas com deficiência que participam das nossas aulas de natação e judô. Com a sensibilidade de todos da equipe e o sucesso desses encontros, sentimos a necessidade de ampliarmos o serviço”, explicou o secretário de Desenvolvimento e Direitos Humanos, Carlos Braga.

“Esses encontros reflexivos permitem que possamos avançar na conscientização e no desenvolvimento social de famílias de pessoas com deficiência, construindo cada vez mais uma efetiva qualidade de vida”, concluiu Marcos Gervasio, coordenador do SISPD.

UniFavip Wyden abre dois novos cursos EAD na área de tecnologia

Com o mercado de trabalho cada vez mais competitivo, dinâmico e exigente, as empresas recorrem a profissionais especializados e atentos à evolução tecnológica e à globalização econômica. Vivemos uma transformação profunda na forma que enxergamos o mundo, o mercado de trabalho e as relações pessoais. O uso da Inteligência Artificial, em muitas profissões, já é rotina. Nesse cenário, profissionais do país estão se adaptando e a pandemia de Covid-19 veio para catalisar esse processo.

Prova disso é que, em meio à pandemia, plataformas de videoconferências registraram 300 milhões de pessoas on-line em 24 horas. Já os cursos superiores da área de tecnologia formam 50 mil novos profissionais por ano, número que tende a aumentar por conta da demanda atual e projeção crescente do mercado. Segundo uma projeção da Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação, 421 mil postos de trabalho serão abertos para profissionais de tecnologia até 2024.

Elaborado pela Associação Brasileira de Educação a Distância (ABED), mostra que, durante a pandemia da Covid-19, a quantidade de matrículas na modalidade EAD cresceu 50%. O Ensino a Distância é uma das modalidades educacionais que mais vem registrando crescimento de demanda em todo o país, como mostrou uma pesquisa recente da consultoria Educa Insights, a pedido da Associação Brasileira das Mantenedoras de Ensino Superior (Abmes). Ela mostrou que 72% dos estudantes entrevistados pretendiam migrar para um curso EAD, levando em conta fatores como flexibilidade de tempo, uso de recursos tecnológicos e mensalidade acessível.

Em Caruaru, os estudantes têm a oportunidade de ingressar no ensino superior, em cursos da área da tecnologia no UniFavip Wyden. Estão disponíveis Jogos Digitais, e Tecnologias Educacionais, na modalidade EAD, entre outros 23 cursos. O Gerente Acadêmico de EAD, Rodrigo Oliveira Santos, destaca que as transformações pelas quais passa o mundo, impulsionadas pelo crescimento exponencial da capacidade computacional, pelo Big Data e pela Inteligência Artificial, exigem dos profissionais novas competências e habilidades, com reflexo direto no ensino, que deve formar profissionais aptos para enfrentar as necessidades dos novos tempos.

Nesse contexto de inovação e digitalização, o coordenador do curso de Jogos Digitais, Jadson Almeida, conta que “o curso de Jogos Digitais mescla conhecimentos em computação e design. O aluno aprende a utilizar softwares específicos para a construção de interfaces, personagens, objetos e cenários tanto em 2D quanto em 3D, além de programar o comportamento desses elementos no jogo. Tudo isso pode ser exportado para as plataformas de consoles, desktops, navegadores e celulares.”

Jogos Digitais é uma graduação com duração mínima de 2 anos e meio (5 períodos). Ainda segundo o coordenador Jadson Almeida, “os alunos saem preparados para atuar no mercado de trabalho como profissionais na indústria de jogos e também na virtualização, que é um mercado que explodiu em crescimento em 2021 com tecnologias de Realidade Aumentada e Realidade Virtual; a troca de nome da empresa do Facebook para ‘Meta’ não deixa dúvidas, iniciamos a era do metaverso criando uma experiência de realidade simulada e isso ampliará ainda mais a necessidade de profissionais capacitados em virtualização”, conclui.

Já para quem optar por Tecnologias Educacionais aprenderá a reconhecer e fazer uso dos diferentes recursos tecnológicos e linguagens como ferramenta pedagógicas no processo de ensino e aprendizagem; articulando teoria e prática mediado por TDIC – tecnologias digitais de informação e comunicação com uso de soluções mais modernas da atualidade. Conhecimentos necessários em tempos atuais na educação e evidências nesse período de Pandemia da Covid19.

De acordo com Anderson Mendes da Silva, responsável pelo curso de Tecnologias Educacionais, durante o curso, que tem duração de 2 anos (4 períodos), os alunos aprendem a desenvolver, orientar e coordenar atividades interativas e de inovação tecnológica que se aplicam na educação básica e no ensino superior, seja na modalidade presencial e ou a distância.

“As empresas que não são de educação também passam a se beneficiar com esse profissional, criando e organizando treinamentos/formações por meio de cursos (físicos e virtuais) para área de educação corporativa, ambiente esse, criado cada vez mais pelas empresas, visto a necessidade de se ter cada vez mais funcionários bem-preparados para executar suas tarefas da melhor maneira possível. O curso conta com disciplinas que abordam temas como Gamificação, Inteligência Artificial, Design Thinking Aplicado à Educação, Tecnologia da Informação e Comunicação, Linguagem de Programação, Criatividade e Inovação Tecnológica e entre outras. O objetivo da graduação é formar profissionais que usem a tecnologia nos mais diversos ambientes permeados por educação e de qualidade”, afirma.

Quem quiser saber mais sobre o universo dos games, realidade aumentada, inteligência artificial, robótica, programação e a nova realidade na educação poderá saber mais por meio da live realizada no Youtube do EAD Wyden, no próximo dia 27/01, às 19h, com o tema “Quem são os profissionais de Jogos Digitais e Tecnologias Educacionais?”. Os interessados podem se inscrever no link https://tinyurl.com/yx9xcs4b. Mais informações sobre os cursos estão disponíveis no https://www.wyden.com.br.

Orçamento 2022 tem foco nas eleições e na pauta do Centrão

O presidente Jair Bolsonaro (PL) sancionou o Orçamento de 2022 vetando R$ 3,18 bilhões de despesas discricionárias e emendas de comissões, mas mantendo gastos eleitoreiros, em um claro sinal, segundo analistas, de que está disposto a tudo para se reeleger. Isso ficou claro no atendimento às demandas do Centrão, cujo principal líder, o ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, é quem agora dá a palavra final sobre a peça orçamentária.

Conforme os dados da Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2022, publicada, ontem, no Diário Oficial da União (DOU), Bolsonaro manteve intacta a verba de R$ 16,5 bilhões das emendas do relator — jabuticaba criada pelo atual governo e utilizada como margem de manobra para agradar a base parlamentar, o chamado “orçamento secreto”. Além disso, não mexeu nos R$ 4,9 bilhões do fundão eleitoral que, inicialmente, era para ser de R$ 2 bilhões. Ele também manteve a reserva de R$ 1,7 bilhão prevista para o reajuste de policiais, que insuflou o movimento de diversas categorias de servidores por recomposição salarial. O Ministério da Economia havia recomendado um corte de R$ 9 bilhões para ajustes orçamentários. Procurada, a pasta não comentou o assunto.

Nas últimas eleições gerais, em 2018, o orçamento para o fundo eleitoral foi de R$ 1,7 bilhão, menos da metade dos quase R$ 5 bilhões previstos para este ano para os partidos financiarem seus candidatos. Enquanto isso, despesas com pesquisas tecnológicas, educação básica, preservação do meio ambiente, prevenção a incêndios florestais e combate à violência contra mulheres foram reduzidas.

“O corte no Orçamento ficou abaixo do que era recomendado pela equipe econômica para recompor receitas superestimadas. Isso mostra que haverá necessidade de cortar mais despesas ao longo do ano, porque, como a economia não deverá crescer, será preciso usar recursos além da margem que os técnicos costumam reservar para as manobras”, disse Juliana Damasceno, da Tendências Consultoria, citando as despesas de ministérios que acabam não sendo executadas, os chamados empoçamentos.

Blindagem
Na avaliação da economista, o Orçamento mostra a falta de planejamento dos gastos públicos, apesar da margem de manobra reduzida, uma vez que 93% das despesas são obrigatórias. “Houve uma blindagem para os gastos eleitoreiros. Certamente a questão eleitoral passou à frente de outras agendas que deveriam ser prioritárias, porque importantes para garantir um crescimento mais sustentável do país, como a educação básica. Os gastos para fundo eleitoral e emendas do relator são de curto prazo e não devem ter impacto na atividade”, lamentou Juliana Damasceno.

O especialista em contas públicas Felipe Salto, diretor-executivo da Instituição Fiscal Independente (IFI), do Senado Federal, ressaltou que o espaço aberto para o reajuste de policiais deixado por Bolsonaro no Orçamento, assim como os cortes de quase R$ 3,2 bilhões, podem ser usados para correções salariais. “Como isso será usado ainda é uma incógnita, mas provavelmente, em gasto com pessoal”, afirmou. Para Salto, do ponto de vista macrofiscal, “a preocupação é com os reajustes que serão engendrados e o que podem incentivar a partir de 2023”.

O Ministério da Economia também evitou comentar a possibilidade de o presidente conceder o aumento salarial prometido aos policiais que, de acordo com analistas, precisaria ser confirmado até março, a fim de respeitar a lei eleitoral. Juliana Damasceno, da Tendências, lembrou que, de acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), Bolsonaro não poderá conceder nenhum aumento de gasto com salários neste ano, mesmo se vencer as eleições. “Existe uma trava na LRF, que os governantes de autorizar reajuste no último ano de mandato. Logo, se conceder reajuste vai criar uma instabilidade tanto do ponto de vista institucional, porque as demais categorias vão reivindicar também um aumento, quanto do ponto de vista fiscal”, alertou. De acordo com a analista, o R$ 1,7 bilhão reservado para os policiais não é suficiente para recompor as perdas inflacionárias da categoria.

Vale lembrar que muitos servidores estão sem reajuste desde 2017, e a defasagem chega a 28,15%, segundo cálculos de sindicatos. Considerando que cada 1% de aumento para todos os servidores implica R$ 3 bilhões ao ano de despesas adicionais, o custo do reajuste integral desse percentual para todo o funcionalismo seria superior a R$ 80 bilhões.

O Orçamento deste ano é o maior da história, pois prevê R$ 4,730 trilhões em despesas, incluindo o refinanciamento da dívida pública. Entre os gastos previstos, estão R$ 89,1 bilhões destinados ao Auxílio Brasil, programa que tomou o lugar do Bolsa Família. A previsão de deficit primário ficou em R$ 79,3 bilhões, abaixo da meta determinada pela Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que permite rombo de até R$ 170,5 bilhões nas contas do governo federal.

Pré-candidatos criticam
Candidatos ao Palácio do Planalto avaliam que a peça orçamentária sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro não está de acordo com a realidade do país e beneficia apenas os aliados do chefe do Executivo.

O governador de São Paulo, João Doria, se manifestou por meio de sua equipe econômica. Em nota, o comitê afirmou que o Orçamento de 2022 deixa ao relento a maior parte da população brasileira. “As prioridades estão claras e elas são compostas por gastos eleitorais, pelo aumento salarial de parcelas específicas do funcionalismo público e pela manutenção de privilégios de alguns grupos de interesse”, diz o texto.

Além disso, o comitê econômico avalia que a peça orçamentária nem reflete o planejamento das ações públicas nem as prioridades do governo no atendimento às demandas da população. “O Orçamento peca nos dois pontos. Delega ao Congresso a execução fragmentada de investimentos públicos que deveriam ser fruto de um plano consistente e coordenado de alocação de recursos. Em relação às prioridades, relega a segundo plano recursos que serviriam para gerar emprego e renda e aliviar a pobreza e a fome da população”, afirma a nota.

Também teceu críticas à má distribuição de recursos o pré-candidato e senador da República Alessandro Vieira (Cidadania). “A má qualidade do Orçamento, que foi sequestrado pelo Centrão, está na raiz dos problemas brasileiros. Existe um forte componente eleitoreiro, com pulverização de investimentos para atender interesses paroquiais ou de corporações poderosas”, disse o parlamentar ao Correio.

Já para o pré-candidato pelo partido Novo, Felipe d’Avila, o Brasil não tem orçamento de verdade. “O Orçamento reflete uma tragédia: como o corporativismo público e privado se apoderou do dinheiro dos pagadores de impostos. As emendas de relator e o orçamento secreto retratam que a única prioridade é a reeleição dos parlamentares e do presidente”, disse. “O cidadão não faz parte da conta.”

O ex-ministro da Defesa e ex-presidente da Câmara, Aldo Rebelo (sem partido) destacou a menor taxa de investimento da história. “Não há crescimento sem investimento. O orçamento foi destinado ao único objetivo que restou ao atual governo: sobreviver agarrado a uma bóia de urtiga chamada Centrão”, opinou Rebelo.

Correio Braziliense

Polícia investiga festas na sede do poder britânico durante confinamentos

Britain’s Prime Minister Boris Johnson, wearing a face covering to help mitigate the spread of Covid-19, reacts during his visit to Milton Keynes University Hospital, north of London on January 24, 2022. (Photo by Adrian DENNIS / POOL / AFP)

Londres, Reino Unido- A Polícia Metropolitana de Londres está investigando as várias festas realizadas em Downing Street e outras dependências do governo nos últimos dois anos, configurando uma violação das regras de confinamento – anunciou a chefe da Scotland Yard, Cressida Dick, nesta terça-feira (25).

“Posso confirmar que a Met (Polícia de Londres) está investigando uma série de eventos que ocorreram em Downing Street e em Whitehall nos últimos dois anos, em relação a possíveis infrações da norma sobre a covid-19”, declarou Cressida, na Assembleia de Londres.

Na noite de ontem, a ITV noticiou que o primeiro-ministro Boris Johnson celebrou seu aniversário com várias pessoas próximas, em pleno confinamento. Este último episódio de uma sequência de vazamentos para a imprensa desde dezembro foi a gota d’água da pior crise política vivida pelo polêmico líder conservador desde que chegou ao poder, em 2019.

Segundo esta emissora privada, Johnson participou de uma festa organizada por sua esposa em 19 de junho de 2020, quando esse tipo de reunião estava proibido. Até 30 pessoas teriam ido ao evento, incluindo a decoradora Lulu Lytle, responsável pela cara reforma do apartamento do premiê em Downing Street. O financiamento da obra também causou polêmica.

Segundo uma porta-voz, o primeiro-ministro permaneceu “menos de dez minutos” na reunião.

“Isso é completamente falso. Seguindo as regras daquela ocasião, o primeiro-ministro recebeu um pequeno número de familiares, em área externa, naquela noite”, informou Downing Street.

Há semanas, Boris, de 57 anos, luta por sua sobrevivência política diante das incessantes revelações sobre festas realizadas em Downing Street e em outras instalações do governo, quando as normas sanitárias anticovid-19 proibiam eventos destas natureza.

Para tentar amenizar o escândalo e acalmar os muitos deputados de seu próprio partido, os quais se juntaram à oposição para exigir sua renúncia, o premiê encarregou uma funcionária do alto escalão do governo, Sue Grey, de fazer uma investigação interna. Suas conclusões serão divulgadas em breve.

Dominic Cummings, agora influente ex-assessor do primeiro-ministro suspeito de estar na origem de muitos destes vazamentos, recusou-se a ser interrogado no âmbito desta referida investigação. Segundo ele, se assim fizesse, Boris Johnson “inventaria histórias absurdas”. Por isso, preferiu testemunhar por escrito.

Cummings multiplicou os ataques contra seu ex-chefe desde que deixou o cargo no final de 2020, em um contexto de disputas internas. Ele já avisou que “outras histórias prejudiciais” podem vir à tona, se Johnson não renunciar.

AFP

Moro: PT tenta criar CPI por ‘medo’ de sua candidatura

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, participa de coletiva de imprensa no Palácio do Planalto, sobre as ações de enfrentamento ao covid-19 no país

O pré-candidato à Presidência da República Sergio Moro (Podemos) afirmou que o Partido dos Trabalhadores (PT) e o Centrão têm medo da sua candidatura e, por isso, tentam alavancar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) contra ele.

“Essa CPI é medo de que volte o combate à corrupção no país. É simplesmente um ataque à minha pré-candidatura por quem tem medo. O Centrão tem medo, o PT tem medo. Porque a nossa proposta, diferentemente da do Lula ou do Bolsonaro, envolve a retomada do combate à corrupção”, afirmou.

A notícia de que uma possível CPI contra Moro esquentou o debate político depois que o deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP) afirmou que iria colher assinaturas na Câmara dos Deputados para a instalação de comissão para investigar suposto “conflito de interesses” no período em que o ex-juiz trabalhou na empresa Alvarez & Marsal. Para a comissão ser instalada, são necessárias 171 assinaturas.

De acordo com Teixeira, a base da investigação serão os relatórios do Tribunal de Contas da União (TCU), que apura possíveis irregularidades da atuação de Moro no escritório, pelo fato de ele ter sido juiz da Lava-Jato.

Durante a entrevista, Moro negou qualquer irregularidade no seu processo de contratação.

“Inventaram essa CPI por motivos que não existem, não justificam e querem minar minha pré-candidatura. Eu tenho a consciência tranquila. Eu não enriqueci como juiz, não enriqueci como ministro. Quando eu saí do serviço público eu fui trabalhar, fui contratado e fui trabalhar inclusive lá no exterior. E eu nunca trabalhei, isso está até no meu contrato, e nunca recebi um tostão de empresas relacionadas à Lava-Jato. Sequer da Odebrecht”, disse.

Estado de Minas

Bolsonaro lamenta morte de Olavo de Carvalho: ‘um dos maiores do país’

O presidente Jair Bolsonaro (PL) lamentou via redes sociais a morte de Olavo de Carvalho, na noite de segunda-feira (24), aos 74 anos de idade. Olavo é tido como um dos mentores do projeto político de Bolsonaro e espécie de guru dos filhos dele.

Em uma postagem nas redes sociais, Bolsonaro disse que o país perde “um dos maiores pensadores da história do nosso país, o filósofo e professor Olavo Luiz Pimentel de Carvalho.” O presidente ainda ressalta que “Olavo foi um gigante na luta pela liberdade e um farol para milhões de brasileiros.”

Filho de Jair Bolsonaro, Carlos Bolsonaro também lamentou a morte de Olavo nas redes sociais. “Conheci o professor Olavo de Carvalho de forma espontânea em 2012, em seu programa de rádio, e imediatamente passei a admirá-lo por seu vasto conhecimento, bom humor e, principalmente, por sua coragem. Ao professor Olavo, a minha eterna gratidão por sua vida dedicada ao conhecimento, que semeou em uma terra arrasada chamada Brasil e fez florescer em muitos de nós um sentimento de esperança, de amor pela verdade e pela liberdade”, escreveu.

Carlos ainda lembrou que Olavo teve grande “influência em nossas vidas, não apenas em politica, mas também através de ensinamentos valorosos e inúmeras amizades geradas por convergência de valores. Muitas lições e até mesmo críticas (sempre com a melhor das intenções) nos ajudaram a refletir e crescer.”

De acordo com o comunicado da família de Olavo, o filósofo estava internado em um hospital na região de Richmond, no estado da Virgínia, nos Estados Unidos. A causa da morte não foi divulgada.

Correio Braziliense

Presidenciáveis avançam em negociações por marqueteiros; conheça os nomes e entenda as estratégias

Os principais pré-candidatos à Presidência avançaram nos últimos dias nas negociações para definir o marqueteiro, posto-chave da campanha encarregado de embalar os candidatos como melhor produto na eleição.

O presidente Jair Bolsonaro (PL), o ex-presidente Lula (PT), o ex-ministro Sergio Moro (Podemos), o governador tucano João Doria e a senadora emedebista Simone Tebet já tratam com candidatos aos cargos e desenham as linhas de discurso e marketing. O pedetista Ciro Gomes antecipou-se e já faz campanha sob a coordenação de João Santana, artífice das últimas vitórias presidenciais do PT.

No comitê do presidente Jair Bolsonaro, o nome mais cotado para assumir a função é o do marqueteiro Duda Lima, indicado pelo presidente do PL, Valdemar Costa Neto. Ele presta serviços ao partido há pelo menos 15 anos e tem no currículo a participação em campanhas para prefeituras paulistas, como a do deputado Celso Russomanno (Republicanos), terceiro colocado na corrida na capital em 2016.

O convite a Duda Lima ainda não foi feito. Ele, porém, foi elogiado por ter organizado o evento que marcou a filiação de Bolsonaro ao PL. Também conta a seu favor o estilo discreto. Membros do comitê de Bolsonaro avaliam que o escolhido tem que ser maleável para entender a personalidade do presidente e compreender que a estratégia digital seguirá nas mãos do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ).

O ex-presidente Lula (PT) também está em busca do especialista em comunicação que vai acompanhá-lo na disputa. Sidônio Palmeiro, que já atuou nas campanhas dos baianos Rui Costa (PT) e Jaques Wagner (PT), é o favorito até o momento. O colunista do GLOBO Lauro Jardim revelou que o PT também avalia propostas de Paulo de Tarso Santos, que fez a campanha de Lula em 1989, quando se criou o “Lula lá”, e de Juliano Corbellini, que esteve com Flávio Dino (PCdoB) no Maranhão, além de Augusto Fonseca. Os escolhidos trabalharão com o ex-ministro Franklin Martins, à frente da linha de comunicação do petista.

Em suas manifestações, Lula tem adotado a estratégia de traçar comparações com a gestão atual. Para além do discurso, ele busca se reunir não apenas como seus aliados, mas também com políticos de outras correntes ideológicas. Além de construir alianças, tenta com isso reforçar a imagem de que é um candidato aberto ao diálogo e bem recebido, inclusive no exterior.

Já o ex-ministro Sergio Moro (Podemos) tem usado a estrutura da sigla para direcionar a sua atuação na pré-campanha. Um de seus conselheiros tem sido o marqueteiro do partido, Fernando Vieira. Paralelamente, porém, ele tem conversado com outros profissionais. O principal nome é o mineiro Paulo Vasconcelos, que já elaborou campanha presidencial do tucano Aécio Neves (2014). Vasconcelos, por ora, está mais próximo de Rodrigo Pacheco (PSD), cuja pré-candidatura dá sinais de ter vida curta, como mostrou O GLOBO no domingo. Enquanto não define seu marqueteiro, Moro vem concedendo entrevistas semanalmente, além de já ter programado viagens pelo país. No início de fevereiro, vai o Ceará e ao Piauí.

Segundo auxiliares do ex-ministro, embora não tenha qualquer experiência no páreo político, ele procura definir o tom de suas falas previamente. Recentemente, Moro disse numa entrevista: “vamos arrebentar essa polarização”. Questionado se a frase fazia parte da estratégia de um marqueteiro, ele reagiu, frisando que era de sua lavra.

Primeiro a fechar com um marqueteiro, Ciro apostou num dos personagens mais conhecidos do mercado. João Santana retorna ao cenário nacional após período escanteado ao ser investigado pela Lava-Jato e fazer uma delação premiada em que admite ter recebido caixa 2 do PT. Santana já botou na rua as primeiras peças da campanha de Ciro, e tentará atrair o público jovem, ao vendê-lo como um candidato “rebelde”, assumindo seu gênio explosivo.

No caso de João Doria (PSDB), uma reunião do núcleo da campanha deve escolher o marqueteiro nesta semana. Ele tem dialogado com nomes como Chico Mendez e Guillermo Raffo, que atuaram na campanha do ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles à Presidência em 2018 pelo MDB. Na época, eles popularizaram o slogan “Chama o Meirelles”. O martelo deve ser batido nos próximos dias. Doria procura alguém com um perfil moderno, que concilie planejamento estratégico e criatividade e, sobretudo, entenda a dinâmica do governador. O principal desafio, segundo interlocutores do pré-candidato do PSDB ao Planalto, é conseguir apresentar a administração Doria em São Paulo de modo que possa ser absorvido em todo o país.

A senadora Simone Tebet (MDB) já definiu Felipe Soutello como seu marqueteiro. Ele já havia ajudado na produção de materiais para a pré-campanha da emedebista. Soutello trabalhou, em 2020, com Bruno Covas, eleito prefeito de São Paulo, que morreu no ano passado. Uma das prioridades de Simone é a área de planejamento econômico. Outra estratégia é lembrar que é a única mulher na disputa.

Agência O Globo

Alta do material escolar pode chegar a 30%

Os gastos com material escolar vão pesar mais no bolso de pais e responsáveis. De acordo com a Associação Brasileira de Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares (ABFIAE), o aumento pode chegar a 30%, isso porque subiram os custos de indústrias e importadores com matérias-primas mais a variação do dólar. Para ajudar a reduzir as despesas, o contador e professor de Ciências Contábeis da Wyden, Éderson Rigon, separou algumas recomendações.

“Alguns itens escolares com longa durabilidade ou pouco utilizados, podem ser reaproveitados, evitando acúmulo de materiais. Portanto, antes de sair às compras, liste todos os materiais que estão sobrando e em bom estado de conservação, minimizando o desperdício”, indica o professor.

Para quem tem filhos com idades diferentes, é possível fazer um rodízio de materiais e livros didáticos. “Também é possível compartilhar livros, mochilas e uniformes com amigos e familiares, pois além da economia, é uma forma de estimular o consumo consciente em crianças e adolescentes”, explica Éderson.

Outra dica para reduzir os gastos com o orçamento escolar é realizar compras coletivas. “As compras no atacado normalmente têm preços mais atrativos. Uma boa alternativa é conversar com os pais dos colegas dos filhos e organizar uma compra conjunta”, destaca.

O professor da Wyden ressalta que a pesquisa de preços é uma importante aliada. “Para uma boa compra, faça vários orçamentos. Dessa forma é possível negociar preços, prazos e formas de pagamento. Vale lembrar que a compra à vista sempre deve ser amparada em um desconto satisfatório”, recomenda.

Realizar as compras pela internet também pode ser vantajoso, mas é preciso ficar atento ao prazo de entrega para não correr o risco de as aulas começarem sem o material ter sido entregue. “Pesquise a confiabilidade do site, a existência de lojas físicas, bem como a opinião de quem já comprou. Todas essas informações também estão disponíveis na internet”, ilustra Éderson.

Embora seja comum crianças e adolescentes terem suas preferências, Éderson Rigon orienta a não se apegar a marcas e personagens, o que pode encarecer o material. “Há uma variedade de produtos semelhantes, duráveis e de qualidade. Vale a pena pesquisar além da marca”, propõe.

Observe com cuidado a lista emitida pela escola e verifique se há algum item que não é de responsabilidade dos pais, tais como: papel higiênico, detergente, álcool, copos e talheres descartáveis, grampo e grampeador, pastas, tinta para impressora, grande quantidade de papel, entre outros. “Há uma lei federal (nº 12.886/13) que proíbe a inclusão de materiais de uso coletivo na lista. Estes materiais devem ser contemplados na mensalidade escolar”, elucida o professor.

Outro ponto de atenção é que algumas escolas cobram uma taxa extra de material que os pais não são obrigados a pagar. “Caso seja essa a opção, condicione o pagamento à disponibilização de uma lista detalhada dos materiais que justifique o pagamento da taxa”, informa o professor.

Compesa substitui rede de abastecimento no Bairro Kennedy, em Caruaru

A rua Frei Damião, no bairro Kennedy, em Caruaru, agora conta com uma nova rede de distribuição de água. Foi entregue neste mês às famílias residentes no local, a obra de substituição da antiga rede pelo Governo do Estado, através da Compesa. Essa foi a primeira de quatro ruas da cidade que serão contempladas até o mês de abril, com ação semelhante.

Os testes para verificar a eficiência da nova rede serão realizados a partir desta segunda-feira (24), data em que se inicia o ciclo de abastecimento da localidade. “Com a nova tubulação vamos melhorar a oferta de água para os moradores desta rua, levando mais qualidade de vida para a população”, explica o gerente de Unidade de Negócios da Compesa, Denis Mendes.

A partir de fevereiro, a Compesa dará início às obras de substituição de rede de distribuição nas ruas Alexandrino Boa Ventura, também no bairro Kennedy, na Saldanha Marinho, no bairro Maurício de Nassau, e por fim, na Coronel Limeira, no bairro Nossa Senhora das Dores. Ao todo serão substituídos 1.800 metros de tubulação, com investimento total R$ 242 mil, beneficiando cerca de 1.800 habitantes.