Tem início hoje (30) a segunda fase do calendário de volta às aulas

A Prefeitura de Caruaru, por meio da Secretaria de Educação e Esportes, dá início, nesta segunda, dia 30 de agosto, à segunda fase da volta às aulas presenciais. Nessa etapa serão contemplados os alunos do Pré I e II, das escolas e dos CMEIs (Centro Municipal de Ensino Infantil), bem como os estudantes da EJA (Educação de Jovens e Adultos).

Nessa nova fase, mais 30 escolas municipais serão abertas, e, a exemplo das 100 que já iniciaram as atividades na primeira etapa, dia 16 (para os alunos do 5° e 9° anos), também estarão cumprindo todos os protocolos de medidas de segurança, entre eles, aferição de temperatura, uso de máscaras, higienização das mãos com álcool em gel e distanciamento entre as bancas.

De acordo com o secretário de Educação, João Paulo Derocy Cêpa, a volta às aulas presenciais não é obrigatória. “Para os alunos que optarem pelo não retorno, eles continuarão recebendo as aulas de forma remota, por meio do Aula em Casa”, destaca.

Já para os que escolherem as aulas presenciais, as salas contarão com um distanciamento de pelo menos um metro entre os alunos. “Se a sala conseguir atender 100% dos estudantes, a turma completa terá aula presencial todos os dias (segunda a sexta). Caso contrário, uma parte assistirá às aulas de forma presencial em uma semana e a outra ficará on-line e, assim, sucessivamente”, explica o secretário.

Segundo João Paulo é de grande importância essa volta às aulas para o desenvolvimento dos estudantes. “Trazer os alunos de volta para as salas de aula é trazer a possibilidade de interação e desenvolvimento social, sendo aspectos importantes para a saúde mental das crianças e adolescentes. Voltar às aulas é retomar um pouco da normalidade que a pandemia nos tirou. E nós estamos trabalhando para que esse retorno seja feito com o máximo de segurança, seguindo todos os protocolos da Organização Mundial de Saúde (OMS)”, conclui o secretário.

A terceira e última fase terá início no dia 13 de setembro, quando retornam os alunos do 1° ao 4° ano e do 6° ao 8° ano do Ensino Fundamental, bem como os das ETIs (Escola de Tempo Integral). Nessa etapa, mais 40 escolas serão abertas, totalizando as 140 unidades de ensino atendidas pela rede municipal. Atualmente são mais de 43 mil alunos matriculados.

MEIs podem contar com atendimento gratuito para regularizar dívidas

Superintendência da Receita Federal, em Brasília.

Os microempreendedores individuais (MEI) que estão em dívida no pagamento dos tributos podem contar com os Núcleos de Apoio Contábil e Fiscal (NAF) para ajudar na regularização, de forma gratuita. O prazo para que as contas sejam regularizadas é terça-feira (31). Caso não quitem os impostos e as obrigações em atraso, serão incluídos na Dívida Ativa da União e estarão sujeitos a cobrança judicial.

O NAF é um programa de cidadania fiscal da Receita Federal que estabelece uma parceria com instituições de ensino superior, unindo conhecimentos técnicos à prática contábil. Esses núcleos oferecem serviços contábeis e fiscais a pessoas físicas de baixa renda, MEI e organizações da sociedade civil. De acordo com a Receita Federal, existem mais de 300 núcleos formalizados no Brasil e mais de 200 em 11 países da América Latina, inspirados no modelo brasileiro.

Durante a pandemia, há núcleos que estão operando de forma remota. Em julho, a Receita Federal divulgou uma lista com os NAF em atendimento remoto e os respectivos contatos.

No estado do Rio de Janeiro, a Superintendência Regional na 7ª Região Fiscal atualizou a lista recentemente:

Rio de Janeiro:

NAF Estácio Campo Grande – e-mail: naf.cg@estacio.br

NAF Estácio Madureira – WhatsApp (21) 99634-6298

NAF Estácio Queimados – WhatsApp (21) 98316-9569

NAF Estácio Tom Jobim – e-mail: naf.tomjobim@estacio.br

NAF IBMR Barra – e-mail: nafibmr@gmail.com

NAF UniSãoJosé Realengo – WhatsApp (21) 99632-5153 / e-mail: emenezes@saojose.br

NAF Unisuam Bonsucesso – e-mail: polen@unisuam.edu.br

NAF Estácio Nova América – WhatsApp (21) 98131-1785 / e-mail: naf_novaamerica@estacio.br

Niterói:

NAF Unilasalle – WhatsApp (21) 97144-5639

Macaé:

NAF UFF Macaé – WhatsApp (21) 98688-9000 / e-mail: naf.macae@gmail.com

Regularização das dívidas
A partir de setembro, a Receita Federal enviará para inscrição em Dívida Ativa da União as dívidas de impostos de microempreendedores individuais que estejam devendo desde 2016 ou há mais tempo. Segundo a Receita, a ação é necessária para que os débitos não prescrevam.

O órgão explica que os MEI que tiverem apenas dívidas recentes, em razão das dificuldades trazidas pela pandemia, não serão afetados. Também não serão inscritas as dívidas de quem realizou parcelamento neste ano, mesmo que haja alguma parcela em atraso ou que o parcelamento tenha sido rescindido.

O MEI, que tiver dívidas em aberto com a Receita Federal, pode fazer o parcelamento acessando o e-CAC ou o Portal do Simples Nacional. As orientações estão disponíveis na internet. Após a inscrição, as dívidas poderão ser pagas ou parceladas junto à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional pelo portal de serviços, por meio do Regularize.

A Receita Federal divulgou um vídeo orientando como o contribuinte pode fazer o parcelamento sem precisar sair de casa.

Segundo a Receita, existem 4,3 milhões de microempreendedores inadimplentes, que devem R$ 5,5 bilhões ao governo. Isso equivale a quase um terço dos 12,4 milhões de MEI registrados no país. No entanto, a inscrição na dívida ativa só vale para dívidas não quitadas superiores a R$ 1 mil, somando principal, multa, juros e demais encargos. Atualmente, 1,8 milhão de MEI nessa situação devem R$ 4,5 bilhões.

Para saber se estão em dívida, os empreendedores podem consultar os débitos que estão sendo cobrados na internet pelo endereço do Simples Nacional, com certificado digital ou código de acesso, na opção “Consulta Extrato/Pendências > Consulta Pendências no Simei”.

Os MEI estão sujeitos a um regime simplificado de tributação, recolhem apenas a contribuição para a Previdência Social e pagam, dependendo do ramo de atuação, o Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) ou o Imposto sobre Serviços (ISS). O ICMS é recolhido aos estados; e o ISS, às prefeituras.

Anticorpos contra covid-19 podem passar para bebês pelo leite materno

Brasília - Na 15ª Semana Mundial de Amamentação, grupo de mães se reúne em Brasília para amamentar seus bebês simultaneamente em público e, com isso, chamar a atenção para a importância de amamentar (Valter Campanato/Agência Brasil)

O aleitamento materno gera inúmeros benefícios à mulher e ao seu bebê, tanto em relação aos aspectos nutricionais e emocionais para a dupla como também em relação à imunização e proteção contra doenças para o recém-nascido e para a mãe.

Um estudo realizado pela Universidade de São Paulo (USP) constatou que as mães vacinadas contra a covid-19 produzem anticorpos que podem ser transmitidos ao recém-nascido pelo leite materno.

Conduzida pelo Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina da USP e realizado pelo Instituto da Criança e do Adolescente, a pesquisa indicou presença de anticorpos no leite de colaboradoras lactantes do HC, imunizadas com a vacina Coronavac, do Instituto Butantan.

De acordo com o estudo, foi observado que a segunda dose forneceu um incremento no nível de anticorpos das gestantes e, em algumas das colaboradoras, níveis altos de anticorpos contra a covid-19 mantiveram-se no leite materno mesmo depois de alguns meses de amamentação.

“O leite materno é importante justamente porque carrega um grande repertório de anticorpos, acumulados ao longo da vida da gestante”, explica a professora Magda Carneiro Sampaio, do Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina da USP, vice-presidente do Conselho Diretor do Instituto da Criança do HC.

“O que o estudo mostra é que essa vacina também se incorpora ao repertório materno e a mãe vai passando esse anticorpo várias vezes ao dia ao bebê. Esse anticorpo [advindo do leite] é muito interessante, porque tem uma ação fundamentalmente local, quase nada dele é absorvido. Sua ação é em todo o trato gastrointestinal do bebê”, disse a professora que há mais de 30 anos desenvolve uma linha de trabalho sobre o estudo do leite humano.

A pesquisadora destaca que estudos equivalentes foram feitos em outros países, como Israel, Estados Unidos e Espanha, mostrando que as vacinas Pfizer, Moderna e Oxford/Astrazeneca também induzem anticorpos no leite. “No fundo, isso mostra que a Coronavac, nosso imunizante mais amplamente disponível no Brasil, é um bom imunizante”, afirma Magda.

“Dentre as que nós temos aqui disponíveis em maior quantidade, ela é a mais adequada para as gestantes pela questão da trombofilia”, diz a professora, a partir dos indícios coletados no trabalho. Mulheres gestantes compõem o grupo de risco da covid-19 e a tendência de se formarem coágulos sanguíneos [trombofilia] é maior nesse período.

Entidades médicas

As sociedades médicas do Brasil têm seguido a orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS) que recomenda a vacinação em mulheres lactantes e não preconiza a interrupção da amamentação após a vacinação.

Apesar de os estudos comprovarem a presença de anticorpos no leite materno, casos confirmados no organismo de bebês ainda são isolados. No Brasil, há um episódio registrado em Tubarão (SC) onde um bebê de 2 anos, amamentado pela mãe que havia se vacinado, recebeu a confirmação de anticorpos de SARS-COV 2 por meio de um exame pedido pelo médico.

Segundo a pediatra Flávia Bravo, presidente da Comissão de Informação e Orientação da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), ainda não há evidências suficientes demonstrando que anticorpos passados pelo leite materno possam realmente proteger os bebês.

“A proteção do bebê reside principalmente na proteção da própria lactante que não vai transmitir a covid-19 para seus bebês. Não existem evidências demonstrando que anticorpos passados pelo leite materno possam realmente proteger os lactentes [bebês ou crianças que mamam no peito], então isso é uma evidência que nos falta”, aponta Flávia.

Para quem amamenta, a médica afirma que as vacinas são seguras. “As vacinas já vêm sendo aplicadas em lactantes desde que elas foram aprovadas ao redor do mundo e o que a gente observa é que elas são tão seguras quanto para qualquer outra mulher, não há nenhum risco específico envolvendo lactantes que passaram do período do puerpério”.

A única restrição existente diz respeito às lactantes que estão nos primeiros 45 dias após parto, o puerpério. “Nessa fase há precaução de evitar as vacinas de vetor viral, como a Oxford/ Astrazeneca e a Janssen, por conta de um evento adverso que aconteceu com uma gestante aqui no Brasil e essa é uma medida de precaução”.

A Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) e a Sociedade Brasileira de Mastologia também recomendam que as lactantes tomem a vacina contra covid-19.

“A Febrasgo recomenda a vacinação anticovid para lactantes, não só para proteção da mãe, como para a proteção também do recém-nascido. Existem alguns trabalhos que já comprovam que existe essa transferência pelo leite materno e só não sabemos ainda se a quantidade de anticorpos transferidas garante a proteção do recém-nascido. A puérpera lactante ou a lactante que tomou a vacina não precisa interromper a amamentação”, ressaltou a ginecologista Cecília Roteli Martins, presidente da Comissão Nacional Especializada em Vacinas da federação.

“Gestantes e lactantes têm risco aumentado para infecção por covid-19. Em relação à marca, temos contraindicado, no Brasil, o uso das vacinas com vírus inativado (Oxford/Astrazeneca e Janssen) no período da gestação e puerpério, fora desta fase, na amamentação, pode ser qualquer uma”, afirmou a médica Beatriz Gerônymo, da Comissão de Aleitamento da entidade da Sociedade Brasileira de Mastologia.

O E-lactancia, site destinado principalmente a estudos de compatibilidade de medicamentos e substâncias utilizadas pela mulher durante a amamentação, se posiciona a favor da vacinação contra covid por lactantes, descrevendo como “situação bastante segura”.

Em março deste ano, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) também se posicionou favorável à vacinação desse grupo. “A SBP é enfática em recomendar a vacinação de mulheres que, na sua oportunidade de vacinação, estiverem amamentando, independentemente da idade de seu filho, sem necessidade de interrupção do aleitamento materno, ressaltando todos os benefícios de ambas as ações (imunização e amamentação)”.

Mesmo vacinadas, essas mães precisam manter o uso de máscaras, o distanciamento social, evitar aglomerações e sempre lavar a mão com sabão e usar o álcool em gel, cuidados necessários para evitar contaminação pela covid-19 e outras doenças infecciosas .

Grupo prioritário

A Lei 14.190/21 acrescentou aos grupos prioritários de imunização as lactantes, gestantes, puérperas e também crianças e adolescentes com deficiência permanente ou comorbidade e adolescentes privados de liberdade. A lei foi publicada no Diário Oficial em 30 de julho.

Calendário vacinal em dia

Apesar da importância dos imunizantes contra covid-19 para combater a pandemia, mulheres que amamentam não podem esquecer de tomar outras vacinas existentes no calendário vacinal do adulto brasileiro. O leite materno protege não só contra a covid-19, mas contra diversas outras doenças infecciosas.

Em outubro de 2020, a Sociedade Brasileira de Pediatria, SBim e a Febrasgo emitiram documento técnico que trata da imunização na gestação, pré-concepção e puerpério. O documento informa, conforme citado pelos especialistas ouvidos pela Agência Brasil, que algumas vacinas que são contraindicadas durante a gestação devem ser recomendadas no puerpério, como a tríplice viral, varicela e HPV, mesmo para aquelas que estão amamentando.

Por outro lado, diz o documento, a vacina da febre amarela deve ser evitada em nutrizes até que o bebê complete 6 meses. Se a vacinação for necessária, entretanto, deve-se suspender o aleitamento materno por 10 dias após a administração da vacina. Após os 6 meses de idade da criança, a nutriz pode receber a vacina sem necessitar suspender o aleitamento.

O ideal é que a mulher que pretende engravidar procure atualizar a caderneta de vacinação para se preparar para a gestação, explica a médica pediatra Tania Cristina Petraglia, secretária do Departamento Científico de Imunizações da SBP.

“A vacina tríplice viral, que protege para sarampo, caxumba e rubéola é uma vacina viva, é [vírus] atenuado, mas é viva, então não pode ser aplicada durante a gestação. É preferível que a mulher tome a vacina antes de engravidar, então a mulher pode já ter um esquema de Hepatite B feito, para difteria, tétano e a tríplice viral antes de engravidar”, recomenda Tania.

Durante a gestação, a mulher vai ter que tomar vacina da gripe e também a tríplice acelular do adulto, que protege contra a difteria, o tétano e a coqueluche, chamada dTpa.

“Essa proteção para coqueluche é muito importante para o bebê, porque os anticorpos que passam através da placenta vão protegê-lo para coqueluche nos primeiros meses de vida, enquanto ainda ele não completou o esquema de vacinação, com seis meses de vida”, detalha a médica.

Durante a pandemia, a médica lembra que houve uma baixa cobertura vacinal, não só de crianças, mas de todas as faixas etárias. “Agora, com a flexibilização, é superimportante que todos mantenham o calendário de vacinação atualizado e isso não é só para criança, o adulto vacinado adequadamente está protegendo a criança também, porque forma uma rede de proteção e isso é bom para todos, do ponto de vista individual e do ponto de vista da coletividade, pois o vacinado vai estar contribuindo para diminuir a circulação de doenças”.

A pediatra Flávia Bravo, presidente da Comissão de Informação e Orientação da SBIm, também alerta para a importância de se manter os calendários de vacinação em dia.

“A gente se preocupa muito com o calendário infantil, é claro, mas existem vacinas para adolescentes cuja cobertura nunca atingiu os níveis desejáveis e, agora, estão mais baixos ainda, assim como vacinas para gestantes, que estão inclusive com dificuldade de fazer seus pré-natais por conta da pandemia. O panorama que nos ameaça não é nada otimista, é preciso saber que precisamos manter os calendários de vacinação em dia.”

Agência Brasil

Brasil registra 20,7 milhões de casos e 579,3 mil mortes por covid-19

O Ministério da Saúde divulgou no domingo (29) novos números sobre a pandemia de covid-19 no país. De acordo com levantamento diário feito pela pasta, o Brasil tem, desde o início da pandemia, 20,7 milhões de casos confirmados da doença e 579,3 mil mortes registradas. O número de recuperados soma 19,6 milhões.

Em 24 horas, o ministério registrou 13,2 mil novos casos e 298 mortes.

Nos estados

São Paulo se mantém como a unidade federativa com maior número tanto de óbitos (145,5 mil) quanto de casos (4,2 milhões). Em seguida estão Minas Gerais (2 milhões de casos e 52,9 mil óbitos); Paraná (1,4 milhão casos e 37,4 mil óbitos) e Rio Grande do Sul (1,4 milhão de casos e 34,1 mil óbitos).

Boletim epidemiológico covid-19 29.08-2021
Boletim epidemiológico covid-19 29.08-2021 – Divulgação Ministério da Saúde

Vacinação

O Brasil já aplicou 189 milhões de doses de vacina contra a covid-19, de acordo com dados da manhã deste domingo divulgados pelo Ministério da Saúde. Com isso, o Brasil atingiu a marca de 80% da população acima de 18 anos vacinada com a primeira dose da vacina. Isso significa que mais de 128 milhões de brasileiros receberam a primeira dose.

Para ter a proteção, é preciso completar o esquema vacinal. A maior parte das vacinas aplicadas no Brasil precisa de uma segunda dose para atingir a potência máxima. Ao todo, até o momento, 60 milhões de brasileiros, o equivalente a 37% da população adulta, estão com o esquema vacinal completo.

Covid-19: Boletim diário da Secretaria de Saúde – 29.08.21

A Secretaria de Saúde de Caruaru informa que, até este domingo (29), 97,62% dos pacientes já se recuperaram do novo coronavírus. Hoje, foram registrados 8 novos casos, 23 pessoas recuperadas da doença e nenhum óbito.

O número de testes realizados subiu para 106.514 dos quais 40.700 foram através do teste molecular e 65.814 pelo teste rápido, com 32.248 confirmações para a Covid-19.

O número de casos descartados subiu para 73.685.

Também já foram registrados 122.294 casos de síndrome gripal e 978 pessoas estão em isolamento domiciliar.

Em investigação, a secretaria informa que são 581 casos, 69 pessoas em isolamento domiciliar e 10 internamentos.

Vereador Jorge Quintino propõe Medalha de Honra ao técnico caruaruense da Seleção Queniana, Luizomar de Moura

A Faculdade UNINASSAU, promoveu hoje pela manhã (28) um evento para homenagear os professores de vôlei da cidade. Na ocasião, o vereador Jorge Quintino, em nome da Comissão de Esportes da Câmara, apresentou sua propositura que oferece ao professor Luizomar de Moura, a Medalha de Honra ao mérito “Gercino Pereira Tabosa” referente a sua excelente e valorosa contribuição ao voleibol.

“De todas as disciplinas que tive, do ensino fundamental ao mestrado, a mais importante foi a de esportes. Aprendi muito sobre superação, foco e determinação. A medalha para Luizomar é mais que merecida, pois mostra que nossa cidade também se destaca por seus profissionais do esporte”, disse o parlamentar.

Durante o evento, o técnico ministrou uma palestra para mais de 100 convidados, com o tema: “ O Vôlei Feminino na Atualidade.

Atualmente, Luizomar comanda o Osasco Voleibol Clube e a Seleção Queniana de Voleibol Feminino.

Quem organizou o evento foi o educador físico Jr. Bill , que além de ser professor na Faculdade, faz parte da diretoria da ACADE (Associação Caruaruense de Esportes).

UFPE aprova resolução que amplia retomada das atividades presenciais

Foi aprovada nesta sexta-feira (27), pelo Conselho Universitário (Consuni) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), a Resolução nº 04/2021, que autoriza a retomada presencial das atividades administrativas e de ensino, pesquisa e extensão na UFPE. O documento foi publicado no Boletim Oficial nº 134, nesta sexta, e entra em vigor na próxima quarta (1º). No plano de retomada, as atividades administrativas e de gestão adotam formato híbrido, com retorno presencial de todos os servidores 21 dias após completarem o esquema de vacinação contra a Covid-19.

No ensino de graduação, haverá ampliação da oferta de componentes curriculares no formato híbrido, no período letivo 2021.1, que se inicia no dia 20 de setembro. As aulas teóricas continuam acontecendo de forma remota, e aulas práticas e teórico-práticas serão ofertadas no formato presencial, observadas as condições de biossegurança. A oferta de componentes de estágio obrigatório, aulas de campo e visitas técnicas de forma presencial deverá ser aprovada pelo colegiado do curso, bem como ao atendimento das condições de biossegurança e viabilidade de execução. Já as áreas de extensão e pesquisa seguem regras específicas.

“A ideia é que a gente possa voltar para o terceiro semestre letivo [2021.1] com uma configuração um pouco diferente daquela que nós tínhamos anteriormente, tendo em vista a melhoria nos dados da pandemia e o avanço do processo de vacinação dos profissionais de educação e dos nossos estudantes”, explicou o vice-reitor Moacyr Araújo, que presidiu a reunião.

Ainda de acordo com ele, o documento foi construído de maneira conjunta pelo Gabinete do Reitor, pelas pró-reitorias e pelas superintendências da Universidade, tendo sido ajustado e aprovado na reunião de hoje (27) com e pelos conselheiros. “Nós tivemos uma resolução bastante discutida. Achamos que agora estamos aptos a dar os próximos passos”, disse ele.

É importante destacar que a resolução não abarca os servidores estatutários em exercício no Hospital de Clínicas (HC) da UFPE, uma vez que as orientações estão sendo definidas pelo HC/Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) em razão do contrato firmado entre a UFPE e a empresa pública.

Confira os principais pontos da resolução aprovada pelo Consuni

ÁREA ADMINISTRATIVA E DE GESTÃO – As atividades administrativas e de gestão serão híbridas. As chefias executarão suas atividades de modo presencial e organizarão as equipes em esquema de revezamento entre o trabalho presencial e o remoto, respeitando as regras de biossegurança, que incluem o uso obrigatório de máscara de proteção, cuja utilização, armazenamento e descarte é de responsabilidade pessoal, conforme recomendação do Governo do Estado e das autoridades de saúde.

As unidades devem garantir a prestação do serviço com presencialidade. A jornada de cada servidor deverá ser organizada de modo que suas atividades sejam realizadas com o mínimo de 50% de presencialidade, em dias alternados, respeitado o cumprimento de suas cargas horárias semanais. As servidoras gestantes trabalharão remotamente, conforme legislação específica.

O retorno presencial respeitará a janela de imunização contra a Covid-19, no período de 21 dias após a tomada da dose única ou segunda dose da vacina, conforme o caso. Os servidores deverão encaminhar à chefia imediata cópia do cartão de vacinação/declaração, no prazo de até cinco dias após o início da vigência da Resolução nº 04/2021 do Consuni ou da tomada da dose única ou segunda dose da vacina – o que vier primeiro. Os documentos serão encaminhados pelas chefias, em fluxo contínuo, à Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas e Qualidade de Vida (Progepe). Os servidores que não se vacinarem devem assinar o Termo de Responsabilidade e Compromisso (anexo à resolução) e retornar às atividades presenciais imediatamente.

Poderão adotar presencialidade superior ao mínimo de 50% as atividades consideradas essenciais ao funcionamento da instituição, como Gabinete do Reitor, das pró-reitorias, superintendências e respectivas diretorias; Diretorias de Centro Acadêmicos, Órgãos Suplementares e Colégio de Aplicação; serviços de segurança, comunicação e tecnologia da informação, bibliotecas, entre outros.

BOLSISTAS E ESTAGIÁRIOS – Os bolsistas e estagiários vinculados às atividades administrativas também retornarão à presencialidade 21 dias após completado o esquema vacinal contra a Covid-19, também em formato de rodízio, devendo estar acompanhados por servidor lotado na unidade. Os bolsistas e estagiários que optarem por não se vacinar também devem assinar Termo de Responsabilidade e Compromisso e voltar às atividades presenciais imediatamente.

GRADUAÇÃO – A oferta de componentes curriculares/disciplinas referentes ao período letivo 2021.1 dos cursos de graduação presenciais da UFPE ocorrerá de forma híbrida, a depender da natureza da atividade. As aulas teóricas continuam acontecendo de forma remota, incluindo a parte teórica das disciplinas de natureza teórico-práticas. Já a oferta de componentes curriculares/disciplinas configurados/as como práticas profissionais (estágios obrigatórios), a realização das aulas de campo e as visitas técnicas poderão acontecer de forma presencial se forem aprovadas pelo colegiado do curso e se atenderem as condições de biossegurança e viabilidade de execução.

PÓS-GRADUAÇÃO – As atividades presenciais dos cursos e programas de pós-graduação stricto sensu deverão ocorrer de forma híbrida, nos termos da Resolução nº 05/2021 do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe).

APLICAÇÃO – Já as atividades de ensino de educação básica serão realizadas de acordo com norma específica, e as atividades de acolhimento poderão ocorrer de forma presencial em calendário definido juntamente com as instâncias competentes do Colégio de Aplicação (CAp) da UFPE.

EXTENSÃO E PESQUISA – A retomada das atividades presenciais das ações de extensão universitária deverá seguir os procedimentos de biossegurança previstos na Resolução nº 24/2020 do Cepe. E a retomada das atividades presenciais dos laboratórios de pesquisa deverá seguir os procedimentos de biossegurança previstos na Resolução nº 05/2020 do Conselho de Administração (Consad).

Fica autorizada a realização das atividades presenciais de extensão e de pesquisa nos espaços físicos da UFPE e fora dela, devendo ser organizadas junto com os responsáveis pelos espaços, respeitadas as regras de biossegurança.

USO DOS CAMPI – Fica franqueado aos professores e aos estudantes o acesso às dependências da Universidade para desempenho de atividades acadêmicas, observadas as orientações de biossegurança. Para os espaços de uso coletivo ou compartilhado, deve-se adotar preferencialmente o agendamento para evitar aglomerações.

MOBILIDADE ACADÊMICA – Fica autorizada a reabertura de editais, chamadas e bolsas de mobilidade internacional (in/out) pela Diretoria de Relações Internacionais (DRI), respeitando as diretrizes de biossegurança e os protocolos estabelecidos para viagens internacionais.

EVENTOS – Os eventos corporativos, comemorativos, científicos e acadêmicos, as atividades esportivas e os serviços de alimentação e moradia seguirão as determinações das autoridades sanitárias e competentes e devem estar em acordo com os responsáveis pelos espaços na UFPE.

SUSPEITA DE COVID – Os servidores que apresentarem sinais e sintomas de síndrome gripal, mesmo sem diagnóstico confirmado de Covid por meio de teste positivo, devem comunicar à chefia imediata por telefone ou e-mail, para as providências pertinentes. Quando o caso for confirmado, deve ser reportado ao Núcleo de Atenção à Saúde do Servidor (Nass) para adoção das providências administrativas cabíveis.

RESTAURANTE UNIVERSITÁRIO (RU) – Durante a reunião do Consuni, o pró-reitor para Assuntos Estudantis, Fernando Nascimento, explicou que o contrato com a empresa que fará a gestão do RU permanecerá suspenso até dezembro porque a demanda de usuários ainda é inferior ao previsto no contrato, mas o auxílio-Covid-19 continuará sendo pago aos alunos até a reabertura do RU.

CASAS DOS ESTUDANTES – A Pró-Reitoria para Assuntos Estudantis (Proaes) também explicou que as três casas dos estudantes continuam abertas, com retornos dos alunos que já fazem parte do programa de moradia estudantil acontecendo em fluxo contínuo, de acordo com a solicitação dos estudantes, avaliação das assistentes sociais e realização de testes de Covid.

Devido aos cortes no orçamento por parte do Governo Federal, não haverá retomada dos editais esse ano, porém, em 2022, todos os editais de assistência estudantil e de moradia serão retomados. Esta foi uma das formas encontradas para garantir a manutenção de todas as bolsas de assistência estudantil, sem cortes no número de bolsas e nem nos valores pagos pela UFPE.

Diario de Pernambuco

Crise hídrica deve manter inflação em alta e frear atividade econômica

A pior seca no país em 91 anos, que esvaziou os reservatórios das hidrelétricas, tem ficado cara para indústrias, comércio e consumidores — e a situação deve piorar. O aumento das tarifas e a necessidade de reduzir o consumo de energia, para que o sistema elétrico não entre em colapso, devem manter a inflação em patamar elevado e frear a atividade econômica. O economista Gabriel Leal de Barros, da RPS Capital, calcula que, se não chover o suficiente no período úmido, que vai de outubro a abril, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve se manter na casa dos 8% neste ano e no próximo, e o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) pode ter uma perda de até dois pontos percentuais em 2022. Como a previsão do mercado para o PIB do próximo ano é de 2%, o país pode cair na estagnação.

O cenário é delicado. O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) prevê que, até novembro, os reservatórios das regiões Sudeste e Centro-Oeste, que respondem por 70% da geração de energia do país, deverão chegar a 10% da sua capacidade. Hoje, as hidrelétricas já operam em nível baixíssimo, com 22,5% da capacidade de armazenamento. O índice é inferior aos 23,4% registrados no mesmo período de 2001, quando o Brasil enfrentou a “crise do apagão”.

Nesta semana, ministro da Economia, Paulo Guedes, confirmou que haverá um novo reajuste das tarifas em setembro. “Não adianta ficar sentado chorando. Temos de enfrentar a crise. Vamos ter de subir a bandeira, a bandeira vai subir”, disse ele, em referência ao valor da bandeira vermelha patamar 2, taxa extra aplicada atualmente na conta de energia. O novo reajuste será decidido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) na próxima terça-feira, e a tendência é que fique entre 50% e 58%. A bandeira vermelha 2 foi reajustada em 52% há dois meses, passando de R$ 6,24 a R$ 9,49 para cada 100 kWh consumidos. Com o novo aumento, o valor será de, no mínimo, R$ 14.

Para Gabriel Leal de Barros, o aumento da sobretaxa é a única alternativa a curto prazo. “Nossa dependência de hidrelétricas ainda é de quase 70%. Quando tem uma crise hídrica muito forte, a tarifa precisa subir para evitar que as distribuidoras de energia sofram um grande desequilíbrio financeiro”, explica.

Déficit

Esse desequilíbrio ocorre porque, com as hidrelétricas operando em baixa, o governo demanda mais energia das usinas termelétricas, que é mais cara. “O megawatt produzido em uma usina movida a carvão custa o dobro do gerado por uma hidrelétrica. Se for uma termelétrica movida a gás, o custo é quatro vezes maior”, pontua o economista sênior da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), Fabio Bentes.

A alta das tarifas, explica Bentes, gera um efeito cascata em toda a economia — e pode desacelerar o setor de comércio. “A energia elétrica é um item insubstituível e utilizado em todos os setores do comércio e da indústria. (O aumento) vai pressionar o orçamento das famílias e prejudicar o comércio, porque o setor não vai conseguir segurar o reajuste sem repassar uma fatia um pouco maior do que a usual para os preços”, afirma.

“Além de ter um peso grande no orçamento familiar, a energia é usada para praticamente tudo. Metade do custo da produção de leite é energia elétrica. No cimento, 25% é energia”, exemplifica o economista.

Correio Braziliense

Mariana D’Andrea conquista 1º ouro paralímpico do Brasil no halterofilismo

Em sua estreia nos Jogos Paralímpicos, Mariana D’Andrea quebrou um jejum histórico para o Brasil. Jovem de apenas 22 anos, ela conquistou neste domingo (29) em Tóquio a primeira medalha de ouro do Brasil no halterofilismo, na categoria até 73kg.

A brasileira, que tem nanismo e nasceu em Itu (SP), que tem fama de ser a cidade em que tudo é grande, alcançou um enorme feito em Tóquio. Para se tornar a primeira atleta do país, no masculino ou no feminino, a ganhar ouro na modalidade, ela ergueu 137kg, três quilos a mais que a Lili Xu e cinco acima da francesa Souhad Ghazouani.

Ainda que os dois esportes partam do mesmo princípio, o levantamento de peso e o halterofilismo têm nomes diferentes no movimento olímpcio e paralímpico. Neste, a prova é disputada com os atletas na horizontal, inclusive as pernas, o que também difere do tradicional supino

Cada atleta tem três tentativas para levantar o peso, progredindo na carga. Mariana obteve sucesso em suas três apresentações. Na primeira, ela ergueu 130kg, seguido pelos 133kg da segunda. Já em sua última tentativa, levantou 137kg e ultrapassou Xu. A chinesa foi a última atleta a competir e falhou na tentativa de erguer 138kg, o que garantiu o ouro para a brasileira.

“Esperava muito por este momento. Não tem gratidão maior do que ganhar esta medalha após cinco anos de treinamento. Agradeço a todos pela torcida e pela oração. Quero deixar registrado aqui, que se você tem sonho, corra atrás dos seus objetivos e os conquiste”, disse Mariana.

A medalha parallímpica é mais uma conquista de Mariana, que chegou ao esporte depois de ser convidada por um técnico, Valdecir Lopes, que a viu na rua, e foi campeã nos Jogos ParapanAmericanos de Lima, em 2019. Ela chegou a Tóquio como líder do ranking mundial e agora confirmou o seu favoritismo.

Antes dela, na história do Brasil no halterofilismo, Evânio Rodrigues da Silva foi prata no Rio-2016. Em Tóquio, essa foi a sétima medalha de ouro conquistada pelo Brasil nas Paralimpíadas. O país também faturou 5 pratas e 13 bronzes, em um total de 25 pódios. Foi o segundo do dia, pois Renê Campos Pereira levou o bronze na disputa do single skiff PR1 masculino do remo.

Porto Digital e Governo de São Paulo assinam protocolo de intenções

Neste sábado (28), o Porto Digital e o governo do estado de São Paulo assinaram um protocolo de intenções para a cooperação em ações de criação, atração e fortalecimento de empreendimentos inovadores nas áreas de Tecnologia da Informação e Economia Criativa. A solenidade foi realizada no Cinema do Porto, localizado no Bairro do Recife, durante a tarde.

Entre as oportunidades de parcerias futuras já mapeadas estão a promoção de eventos colaborativos, o compartilhamento de espaços, tecnologias, práticas e conhecimentos, assim como a realização de seminários, workshops e cursos para fomentar atividades de inovação aberta nos dois estados.

No evento de assinatura, Pierre Lucena, presidente do Porto Digital, apresentou o trabalho, os números e os programas do ecossistema para o governador de São Paulo, João Doria.

“A assinatura desse protocolo é mais um passo do ecossistema do Porto Digital para fortalecer a relação com o ecossistema empreendedor de São Paulo, onde já temos uma parceria com o ambiente de coinovação do Bradesco, o Inovabra Habitat”, explica o presidente do Porto Digital, Pierre Lucena.

“O Porto Digital é um exemplo que tomamos como referência e inspiração para o que estamos fazendo em São Paulo. O protocolo de intenções é o começo de uma cooperação que vai ajudar Pernambuco, São Paulo e o Brasil e é o começo de coisas ainda maiores que podemos fazer juntos”, indicou o governador paulista.