Micro e pequenas empresas geram seis de cada dez empregos em junho

Cartões de loja são hoje a forma de financiamento que mais leva o consumidor para a inadimplência

As micro e pequenas empresas (MPEs) foram responsáveis por 57,5% dos 201.705 criados no país com carteira assinada em junho, informou hoje (1º) o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

No mês, as micro e pequenas empresas geraram 115.907 empregos, enquanto as médias e grandes empresas (MGEs) contribuíram com 63.953 dos novos postos de trabalho. Assim, de cada dez empregos gerados, seis estão nas MPEs.

Levantamento do Sebrae – com base em dados do novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) – mostra que os setores que lideraram a geração de empregos, entre as MPEs, foram de Serviços (49.018 vagas); Comércio (27.443) e Construção (18.753).

No item das médias e grandes empresas os segmentos que mais criaram postos de trabalho foram: Serviços (32.024 novas vagas), Indústria da Transformação (13.101) e Agropecuária (8.343).

Proporcionalmente, os estados em que as MPEs mais criaram empregos foram o Amazonas (2.532), com saldo de 16,47 empregos a cada mil gerados; Acre (629 empregos e saldo de 15,31 a cada mil postos gerados); e o Maranhão, com 3.494 e saldo de 15,28 a cada mil empregos criados.

Menor volume

Rio Grande do Sul, Paraná e Mato Grosso do Sul foram os que apresentaram o menor volume de criação de empregos proporcionalmente. O Rio Grande do Sul – atingido por enchentes entre abril e maio – ficou com uma geração negativa de -5.100 vagas e saldo negativo de -3,67 empregos a cada mil gerados.

O Paraná criou 6.619 empregos, tendo saldo de 4,66 empregos a cada mil gerados. Mato Grosso do Sul criou 1.392 empregos e teve saldo de 4,72 postos a cada mil gerados.

O levantamento do Sebrae mostra ainda que, em junho, as MPEs geraram, na região Norte, 115.907 vagas com carteira assinada, saldo de 11,8 empregos a cada mil criados.

O Nordeste criou 29.725 postos de trabalho e registrou saldo de 9,63 empregos a cada mil gerados. O Sudeste gerou 54.896 5,72 vagas em junho, com saldo de 9,63 a cada mil empregos; o Centro-Oeste teve 13.688 vagas e saldo de 8,09 a cada mil gerados. O Sul ficou com 7.258 novas vagas e saldo de 1,85 a cada mil empregos gerados.

No acumulado até junho, o país fechou o primeiro semestre com saldo positivo de 1.300.044 novas vagas. “Desse total, as MPEs foram responsáveis por 777.222 vagas, o que equivale a 59,8% do saldo de empregos gerados, enquanto MGEs formalizaram 395.850, 30,4% do total de empregos”, finalizou o Sebrae.

Conheça os 10 novos Patrimônios Vivos de Pernambuco

O Governo de Pernambuco, por meio da Secretaria Estadual de Cultura (Secult-PE) e Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe), divulgou nesta quinta-feira (1º) o resultado da seleção do concurso público anual de Registro do Patrimônio Vivo de Pernambuco (RPV-PE). Com a escolha de mais dez mestres, mestras e grupos, o Estado passa a ter 105 Patrimônios Vivos registrados, de diferentes regiões. A eleição ocorreu, nesta manhã, em reunião presencial do Conselho Estadual de Preservação do Patrimônio Cultural (CEPPC-PE), na Academia Pernambucana de Letras (APL). Os dez novos eleitos participaram do certame que contou com 103 candidaturas inscritas, das quais 98 foram habilitadas.

Os novos Patrimônios Vivos de Pernambuco são: Benedito Belo da Silva – Benedito da Macuca (forró, Olinda); Caboclos Cahetes de Goiana (caboclinho, Goiana); Clube Carnavalesco e Cultural Caiporas de Pesqueira – Caiporas de Pesqueira (clube carnavalesco, Pesqueira); Clube Carnavalesco Misto Vassourinhas de Olinda – Clube Vassourinhas de Olinda (clube carnavalesco, Olinda); Francisco Vicente Nogueira – Chico Santeiro (artesanato, Triunfo); Índios Tabajaras (tribo de índio, Goiana); João Antônio da Silva – João Limoeiro (ciranda, Carpina); João Luiz de Santana – João de Cordeira (mestre em caboclinho, João Alfredo); Quadrilha Raio de Sol (quadrilha junina, Olinda); e Sociedade Musical Pedra Preta (banda filarmônica, Itambé).

Na reunião, na qual foram eleitos os dez novos Patrimônios Vivos, o Conselho Estadual de Preservação do Patrimônio Cultural fez a leitura dos critérios e diretrizes que foram norteadores para a difícil missão da avaliação das candidaturas e escolha dos contemplados.

O encontro contou com a participação de membros do Conselho Estadual de Preservação do Patrimônio Cultural, titulares e suplentes, e pessoas interessadas no tema. Coube à presidente do CPPC-PE, Claudia Rodrigues, vice-presidente da Fundarpe, a apresentação que deu início à reunião; e à vice-presidente do Conselho, Ana Barbosa, representante da sociedade civil no segmento Urbanismo & Meio Ambiente, conduzir a mesa-diretora. Também esteve presente a gestora dos Conselhos Políticos, Amanda Carneiro.

Entre os pontos construídos pelo próprio CEPPC-PE, foi orientado que se percebesse: o risco de desaparecimento de determinadas linguagens; os segmentos que não tenham sido contemplados; a priorização das interseccionalidades (gênero, risco social, etnia/raça); os que têm pouca visibilidade e acessam menos os editais; a vulnerabilidade social; a relevância do grupo ou pessoa; a regionalização por meio da representatividade dos municípios; a oportunidade para que pessoas e grupos que não acessam editais de fomento e têm dificuldade na manutenção de suas prática; a relevância do trabalho em prol da cultura, a idade do candidato ou antiguidade do grupo, a avaliação da situação de carência social do candidato, entre outras.

“A avaliação da etapa final do concurso é superpositiva”, comemorou Ana Barbosa. “A reunião transcorreu de maneira produtiva, cumprindo as formalidades do procedimento eleitoral da conferência do quórum necessário, da apresentação das regras do posicionamento da sequência das etapas do processo, o chamamento nominal, a entrega das cédulas, a conferência do preenchimento, a apuração nominando conselheiros e candidatos com total transparência, com a projeção em tela para que todos os participante presentes, inclusive observadores, pois a sessão foi aberta, pudessem vislumbrar todo o fluxo de atividades até o resultado final”, detalhou.

“Aqui também foi feita a leitura em tela do ofício que formaliza o resultado, que vai ser publicado, dando publicidade à resolução final do certame, que culmina com o decreto da governadora nominando os dez Patrimônios Vivos”, antecipou Claudia Rodrigues.

HISTÓRIA – Pernambuco foi o primeiro Estado a implantar efetivamente uma política de registro das tradições culturais populares e de valorização dos detentores desses conhecimentos tradicionais. A Lei Estadual nº 12.196, de 2 de maio de 2002, instituiu a concessão do título de Patrimônio Vivo do Estado Pernambuco (RPV-PE), que prevê o pagamento de uma pensão vitalícia para os mestres e/ou grupos culturais, selecionados por meio de edital público, lançado anualmente.

Como contrapartida, constitui dever do Patrimônio Vivo participar de programas de ensino e de aprendizagem de seus conhecimentos e técnicas organizados pela Secretaria Estadual de Cultura. Desta forma tem-se a garantia de que os saberes de um povo não se extingam, com a morte de um mestre ou grupo da arte de fazer, mas que se perpetue, com seus alunos e aprendizes.

Quando passou a vigorar ficou estabelecido que a cada ano deveriam ser registrados três novos nomes. Em 2016, em virtude do aumento significativo de inscrições para concorrer ao RPV-PE, houve a necessidade de ampliar o número de bolsas concedidas. Assim a Lei nº 15.944, de dezembro de 2016, aumentou de três para seis o número de bolsas anuais outorgadas aos mestres, mestras e grupos da cultura popular pernambucana.

É indiscutível que a Lei de Registro do Patrimônio Vivo significa um grande avanço das políticas públicas para salvaguardar os patrimônios culturais de natureza imaterial do Estado. Ao longo dos últimos anos o incremento das inscrições de candidaturas em todas as regiões de Pernambuco levou à necessidade de ampliar mais uma vez o número de bolsas concedidas. A Lei nº 17.489, de 25 de novembro de 2021, aumentou de seis para dez o quantitativo máximo de candidatos contemplados no RPV-PE.

Atualmente, para pessoa física, a bolsa é de R$ 2.263,26 e, para pessoa jurídica, de R$ 4.526,55. A Lei nº 18.126, de 28 de dezembro de 2022, alterou a Lei nº 12.196, de 2 de maio de 2002, para possibilitar a autoindicação de candidaturas de grupos com CNPJ que atendam aos critérios do edital para concorrer ao processo de inscrição do RPV-PE.

Crédito das fotos: Eduardo Cunha/Secult-PE/Fundarpe

Mais fotos no link: https://www.flickr.com/photos/fundarpe/

Caravana da Saúde e Cidadania será levada ao Residencial Luiz Bezerra Torres nesta sexta-feira (02)

Será realizada nesta sexta-feira (02) mais uma edição da Caravana da Saúde e Cidadania, em Caruaru. A ação será levada ao Residencial Luiz Bezerra Torres, oferecendo diversos serviços para os moradores. A estrutura será montada em frente à Unidade Básica de Saúde (UBS), com funcionamento das 8h às 12h. O projeto é uma realização das Secretarias Municipais de Saúde (SMS) e de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos (SDSDH) e conta com o apoio de demais secretarias do município.

Na programação serão disponibilizados diversos serviços como os atendimentos do Programa Saúde em Dia, com o Farmamóvel, saúde bucal, vacinação humana, práticas integrativas (ventosaterapia, auriculoterapia), aferição de pressão, testagem e aconselhamento de ISTs, emissão de RG, Cadúnico e Bolsa Família, entre outros.

Serviço:

Caravana da Saúde e Cidadania no Residencial Luiz Bezerra Torres

. Dia: 02.07.2024 (sexta-feira)

. Hora: 8h às 12h

. Local: Residencial Luiz Bezerra Torres, em frente à Unidade Básica de Saúde (UBS)

Alepe encerra recesso parlamentar e retoma atividades do segundo semestre

A Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) encerrou nesta quinta-feira (1º) o período de recesso parlamentar. A primeira reunião plenária do segundo semestre de 2024 foi marcada por destaque das ações legislativas do início deste ano e homenagem ao aniversário de dez anos da morte do escritor Ariano Suassuna.

Em pronunciamento, o presidente da Alepe, deputado Álvaro Porto, anunciou a continuidade da tramitação dos projetos de lei enviados pelo Poder Executivo, no período extraordinário, e enfatizou o compromisso do Legislativo em trabalhar, nos próximos meses, para conciliar os compromissos da Alepe com as atividades eleitorais das campanhas municipais.

No balanço do primeiro semestre de atividades, Porto destacou a realização de 67 reuniões ordinárias, aprovação de 165 leis e resoluções, 1.714 indicações e 644 requerimentos, incluindo pedidos de informação.

“São números que reforçam o dinamismo e comprometimento das comissões e do Plenário da Casa. Assim vamos seguir, legislando, fiscalizando e cobrando do Governo a devida aplicação dos recursos públicos e dos valores conseguidos pelos empréstimos aqui autorizados”, afirmou.

O presidente da Alepe informou, ainda, a intenção de ampliar os projetos sociais da Casa, a exemplo do ‘Alepe Cuida’, programa que tem como objetivo percorrer todo o Estado com ações gratuitas nas áreas de saúde, autocuidado, bem-estar social e promoção da cidadania.

O presidente da Alepe destacou também a manutenção do diálogo e da harmonia entre as bancadas partidárias, além da valorização da autonomia do Poder Legislativo. E, por fim, anunciou que as reuniões plenárias acontecerão, durante o período eleitoral, nas terças e quartas-feiras, “sem prejuízo dos prazos regimentais e das votações das matérias de interesse público relevante para Pernambuco”.

Homenagem

Durante o primeiro expediente da sessão desta quinta, o deputado Gilmar Júnior (PV) homenageou os 10 anos da morte do escritor Ariano Suassuna. O parlamentar enalteceu o artista e suas obras, como “O Auto da compadecida” e “A pedra do reino”, e salientou a importância de cuidar do legado do escritor.

“Falar sobre Ariano, é falar sobre herança, o legado artístico que fascina, inspira e divulga a nossa terra, o povo e a cultura. O legado humano que nos ensina a sobriedade necessária para encarar o problema da vida, inclusive os sociais, sem perder a leveza”, disse.

O Brasil enfrenta uma crise ética Samuel Hanan

Samuel Hanan

O Brasil atravessa uma crise ética. É patente a aceitação e banalização da perda dos valores morais evidenciada pelo comportamento dos governantes e pela anestesia da sociedade, em um péssimo exemplo para as futuras gerações.

Estamos nos tornando rapidamente um país que tem facilitado em muito a vida de criminosos, inclusive de facções organizadas e não é à toa que, segundo ranking da Organização das Nações Unidas (ONU), o Brasil é hoje o país com o maior número de homicídios do mundo. O Estudo Global sobre Homicídios 2023, no ano passado o Brasil registrou 45.562 homicídios, mais do que a Índia, a segunda colocada nesse ranking macabro, que somou 41.330 casos, mas tem população quase sete vezes maior que a brasileira.

Nossa situação é comparável à dos países em guerra, inclusive com notícias de intimidação e infiltração de agentes públicos, coagindo o serviço público a contratar com empresas de fachada. Qual é o limite?

A história recente é um alerta. Nos últimos 35 anos, o Brasil teve eleições de dois em dois anos, respeitando integralmente as leis e os resultados das urnas, como deve ser numa democracia. E o que aconteceu? Nesse período, elegemos cinco presidentes da República e acabamos empossando sete. Dois presidentes (Fernando Collor de Mello e Dilma Roussef) sofreram impeachment, um (Luiz Inácio Lula da Silva) foi condenado e preso após o exercício do segundo mandato e posteriormente foi “descondensado”. Outro (Michel Temer, que assumiu com o impeachment de Dilma), chegou a ser detido, mas não foi preso; um (Fernando Henrique Cardoso) saiu com baixíssima aprovação, praticamente e o último (Jair Bolsonaro), por inabilidade e diante das dificuldades impostas pelo sistema não conseguiu governar, perdeu a reeleição, está inelegível e ainda responde vários processos. O país está diante de uma anomalia muito grave e séria que não pode ser banalizada e relegada ao segundo plano, e sim enfrentada com urgência.

O Brasil é uma república federativa, democrática, que tem como alicerce a liberdade de expressão, política, de culto, econômica etc., e cuja Constituição Federal traz entre os objetivos fundamentais uma sociedade livre, justa e solidária, na qual todos são iguais perante a lei. A realidade, porém, é muito diferente. Não temos liberdade plena; somos uma sociedade tremendamente injusta, a começar pelas desigualdades regionais, sociais e de oportunidade, fortemente egoísta e solidária apenas nas tragédias, pois cultivamos privilégios para poucos e obrigações para muitos.

É muito difícil aceitar que os cidadãos comuns, se processados por crimes, sejam julgados por juízes de 1ª instância enquanto outros têm seus processos tramitando originalmente nas cortes superiores cujos magistrados, aliás, são nomeados pelos governantes. E estes privilegiados não são poucos, somam mais de 50 mil com foro por prerrogativa de função, número sem similaridade em nenhum outro país do mundo.

A sensação é a de que somos uma monarquia com mais de 50 mil regentes, ou de que estamos reeditando as capitanias hereditárias de 1530, quando o rei Dom João III, diante da imensidão do território brasileiro, então colônia portuguesa, criou 14 capitanias nomeando 12 donatários e conferindo a eles todos os privilégios e somente duas obrigações coletar e pagar tributos à Coroa. Os brasileiros das classes C, D e E de hoje se assemelham a vassalos modernos porque têm pouquíssimos direitos e muitas obrigações. Os donatários do Século XXI são os donos do poder, sempre beneficiados pelos mais diversos privilégios.

*Samuel Hanan é engenheiro com especialização nas áreas de macroeconomia, administração de empresas e finanças, empresário, e foi vice-governador do Amazonas (1999-2002). Autor dos livros “Brasil, um país à deriva” e “Caminhos para um país sem rumo”. Site: https://samuelhanan.com.br

Perda auditiva deve atingir um quarto da população mundial até 2050

O Relatório Mundial sobre Audição, lançado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), revelou que um quarto da população global, o equivalente a 2,5 bilhões de pessoas, deve enfrentar problemas de perda auditiva até 2050. O levantamento aponta também que cerca de 60% dos casos podem ser evitados e tratados, a fim de evitar a surdez total. O distúrbio, além de genético e degenerativo, pode ser causado pela alta exposição a ruídos, trauma acústico, infecções e exposição a substâncias tóxicas, como também, por transtornos relacionados a lesões cerebrais, como é o caso da surdez neurossensorial e da afasia, que impede o paciente de ouvir e também falar adequadamente.

Para muitas pessoas, conviver com a perda auditiva e procurar um especialista para adotar o tratamento adequado é um desafio, devido ao medo de sofrer algum preconceito. “Muitas vezes, os adultos ou idosos têm vergonha de usar o aparelho, porque ele fica à mostra, mas essa detecção precoce da perda auditiva é importante, porque o uso do aparelho, bem como o tratamento, é fundamental para que eles possam continuar se comunicando”, explica a fonoaudióloga da Clínica Três Marias, Ana Elizabete.

De acordo com a especialista, é preciso se atentar aos sinais para que seja possível ter o diagnóstico o mais cedo possível. Os principais indicativos da condição são: a dificuldade em entender o que outras pessoas estão falando, a pronúncia de frases soltas ou que não tenham a ver com o contexto da conversa e a frequência em pedir que as pessoas repitam ou falem mais alto. “Ao perceber os sintomas, é importante que os pacientes procurem um profissional para realizar uma avaliação, a fim de identificar as possíveis causas e o grau da perda auditiva”.

O acompanhamento regular com um especialista em fonoaudiologia é indispensável, pois a condição não tem cura e é totalmente progressiva. Além de indicar o tratamento para a reabilitação e barrar o avanço da surdez, as consultas podem abordar também a questão emocional, ajudando na autoestima e reintegração social. Por meio da reabilitação adequada a cada caso, o profissional pode orientar os pacientes a recuperarem suas habilidades de comunicação, através do aparelho e da leitura labial, por exemplo.

Governo de Pernambuco nomeia 118 professores para a Rede Estadual e já soma mais de 5 mil convocações na educação em 18 meses

Em mais uma iniciativa do programa Juntos pela Educação, o Governo de Pernambuco publicou no Diário Oficial desta quinta-feira (1°) a nomeação de 118 professores para a Rede Estadual de Ensino. Os novos profissionais, aprovados no concurso realizado pela Secretaria de Educação e Esportes, vão atuar em diversas Gerências Regionais de Educação, em todas as regiões do Estado. Desde o início de 2023, 5.535 profissionais da educação foram nomeados, dos quais 4.018 são professores.

A governadora Raquel Lyra já divulgou que, até o final deste ano, mais de 4,9 mil professores estaduais serão nomeados. “Os novos profissionais chegam para fortalecer ainda mais a educação do nosso Estado. São professores de diversas disciplinas que atuarão em todas as regiões de Pernambuco, reforçando o nosso compromisso por uma educação de qualidade. O programa Juntos pela Educação está investindo cinco bilhões e meio na educação do Estado até 2026”, destacou a governadora Raquel Lyra.

Os professores nomeados são para as disciplinas de Língua Portuguesa, Biologia, Matemática, História, Geografia, Educação Física, Língua Inglesa, Física, Química, Filosofia e Sociologia. “Seguiremos com os estudos que irão nos ajudar a identificar as necessidades de cada escola e, consequentemente, com as nomeações de acordo com o que cada unidade de ensino precisa”, concluiu o secretário de Educação, Alexandre Schneider.

Apenas em 2024, o Governo de Pernambuco nomeou 1.244 profissionais que estão atuando na Secretaria de Educação e Esportes.

Caruaru Moda Mundo participou da 38ª Rodada de Negócios da Moda em Pernambuco

O Caruaru Moda Mundo (CMM) participou da 38ª Rodada de Negócios da Moda em Pernambuco (RNMP), realizada entre os dias 29 e 31 de julho, no Polo Caruaru. A participação do CMM ocorreu em parceria com a Secretaria de Políticas para Mulheres (SPM), que levou cinco mulheres empreendedoras. A próxima RNMP será realizada nos dias 17, 18 e 19 de março de 2025.

A empresa caruaruense de t-shirts Regive, que participou da primeira edição do CMM, atua há 10 anos e também esteve presente com um estande. Para a empresária Girlania de Melo, proprietária da marca, fazer parte do CMM e, consequentemente, participar da RNMP abriu portas para novos clientes. “Todo o suporte que o CMM dá abre nossa visão para muitas coisas dentro da nossa empresa e ainda nos proporciona participar desse evento tão importante que é a Rodada de Negócios, onde abrimos o leque da nossa clientela”, comemorou a empresária.

O secretário executivo de Desenvolvimento Econômico, Turismo, Tecnologia e Economia Criativa, Jaime Anselmo, em sua fala na solenidade de abertura da RNMP, afirmou que o evento é motivo de orgulho para Caruaru. “A gente tem uma estimativa de mais de R$30 milhões em negociações e mais de 180 expositores, tendo em vista que a Rodada de Negócios é um evento que agrega à economia da cidade e de toda a região”, explicou Jaime Anselmo. “Caruaru é uma locomotiva dessa engrenagem: a gente trabalha numa relação de construção, e isso muito nos orgulha.”

A Rodada de Negócios da Moda em Pernambuco é um evento comercial realizado há 19 anos, com o objetivo exclusivo de identificar oportunidades lucrativas entre compradores e expositores, em uma atmosfera propícia para a realização de negócios. São utilizadas metodologias e ferramentas específicas para identificar demandas e facilitar negociações.

Documentário retrata história e tradição do Espaço Cultural da Lúcia em Caruaru

O Espaço Cultural da Lúcia já é um ponto consagrado da memória caruaruense. Em funcionamento há 25 anos, o estabelecimento, que começou como Bar da Lúcia, é conhecido por viver o forró em sua essência, com microfone aberto para apresentações e comidas típicas da culinária nordestina. Agora, o local é personagem principal do documentário ‘Retrato de um Forró’, da diretora Gabriella Ambrósio, que será lançado ainda em 2024.

O projeto partiu de uma pesquisa realizada na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), que resultou no desenvolvimento do roteiro do filme, registrado na Biblioteca Nacional do Governo Federal em 2021. “O filme trata de um registro pessoal do que é ir ao Espaço Cultural da Lúcia, a vivência coletiva do forró enquanto festa e acolhimento. Cabe a Caruaru reconhecer a importância de Lúcia, Natan, Poly, Ana e J Lima e todos aqueles entusiastas, artistas, forrozeiros, visitantes e demais pessoas que fazem parte do Espaço Cultural da Lúcia e contribuem para a manutenção do forró e o que faz com que Caruaru seja a sua capital”, explica a diretora.

As gravações foram iniciadas no mês de maio e seguirão até agosto, com captação de entrevistas, além de imagens do funcionamento do espaço e das apresentações culturais realizadas. O filme contará com audiodescrição, legendas e interpretação em Libras.

Além de dirigir e produzir o filme, a cineasta Gabriella Ambrósio divide o roteiro com Maria Clara Mendes. O projeto também c0nta com produção executiva de Ana Carolina Garcia (Caru), direção de fotografia de Ythalla Maraysa, som direto de Davi Batista, fotografia still de Brigida Lima e projeto gráfico da oficina Embuá. Os bastidores da produção e mais detalhes sobre o lançamento serão divulgados no Instagram: https://www.instagram.com/retratodeumforro.doc.

Agosto Branco, de conscientização e prevenção do câncer de pulmão, alerta para importância do diagnóstico precoce

O Agosto Branco – de conscientização e prevenção do câncer de pulmão – alerta para a importância do diagnóstico precoce da doença que está em segunda posição em grau de incidência entre os homens e em quarta posição entre as mulheres, no Brasil, de acordo com dados do INCA (Instituto Nacional do Câncer). A oncologista e diretora médica do NOA (Núcleo de Oncologia do Agreste), Débora Porto, destaca o tabagismo e a exposição passiva ao tabaco como principais fatores de risco para o desenvolvimento da doença.

Apesar de não haver sintomas ou sinais específicos de identificação do câncer de pulmão precocemente, a médica Débora Porto explica que as manifestações mais frequentes da doença são tosse persistente; dor no peito; falta de ar; perda de peso de forma inexplicada; entre outros.

A especialista acrescenta que os tumores restritos ao pulmão, nos estágios I e II, são tratados de forma curativa. “A chance de cura é de até 70% em 5 anos, nesses casos. Nos demais, a escolha do tratamento deve ser individualizada de acordo com manifestação da doença e as características do paciente”, esclarece a diretora médica do NOA.

Além do fumo, há outros fatores que podem contribuir para o surgimento da doença. Por isso, é necessário ficar alerta, como elucida a oncologista. A exposição a poluentes ambientais, assim como fatores genéticos e histórico familiar vêm sendo investigados como prováveis causadores do câncer de pulmão em não fumantes. “Em grupo de pacientes com alta carga tabágica é importante considerar a indicação do rastreamento com tomografia de tórax com baixas doses”, reforça a oncologista.

NOA – Com uma trajetória de 14 anos de atuação em Caruaru, o NOA conta com uma equipe multiprofissional composta por médicos especialistas em oncologia, hematologia, mastologia, cirurgia oncológica, cirurgia torácica, endocrinologia, além de enfermeiros, farmacêuticos, psicólogos, nutricionistas, dentistas e fisioterapeutas, além de um time de colaboradores que prezam pelo melhor cuidado a todos os pacientes e seus familiares. A clínica oferece consultas médicas, infusões de tratamentos antineoplásicos e de outros imunobiológicos, enfermeira navegadora para agilizar a realização de exames e de procedimentos, além de acompanhamento médico durante internações hospitalares e muito mais. Para o preparo e administração ambulatorial de quimioterápicos, o NOA conta com uma equipe de profissionais de farmácia e enfermagem, o que garante um alto nível técnico e a segurança necessária ao paciente. Todas as condutas adotadas pela equipe médica estão amparadas nas melhores evidências científicas e em diretrizes globais para manejo dos mais variados tipos de cânceres.