Ex-aluno do Aria Social que passou em nove universidades dos EUA luta para poder estudar

Fred Ramon, 20 anos, estudou no Aria Social, entidade que educa e profissionaliza crianças e adolescentes através da arte. Ele conta que essa experiência foi importante para ampliar os seus horizontes e para aprender a lutar por seus objetivos, principalmente o de estudar no exterior. O sonho do jovem foi concretizado com a aprovação em nove universidades dos Estados Unidos. Agora, ele luta para conseguir o dinheiro que falta para as despesas não cobertas pela bolsa de estudos e concretizar o seu sonho de estudar nos Estados Unidos.

“Fui muito bem acolhido no Aria, onde fiz um curso de Dança. Aprendi muitos movimentos, maracatu, dança popular, estiquei o meu corpo. A partir dessa experiência, fui contratado em um cruzeiro como instrutor de dança e fui dar aula em Dubai. Minha experiência no Ária foi fundamental para eu chegar onde cheguei, pois foi através dessa arte que ampliei os meus horizontes e aprendi e focar na realização dos meus sonhos”, conta Fred Ramon.

O resultado dos estudos e do esforço do jovem ao longo da vida foi uma bolsa de 70% na universidade de Los Angeles, onde pretende cursar Ciência da Computação e Estudos Globais. Ele também foi aprovado nas Universidades de Inovação ASU; Manhattanville College; Florida Tech; Temple University; University of Arizona; Stetson University; Adelphi University; e University of La Verne.

Depois dessa conquista, Ramon agora luta para conseguir os recursos necessários para custear os estudos, a parte das despesas não coberta pela bolsa. “A bolsa cobre 70% das despesas, mas preciso dos outros 30% para poder estudar na universidade americana. São cerca de R$ 158 mil por ano. Por isso, estou promovendo uma vaquinha virtual para arrecadar o dinheiro necessário para a viagem”, conta. Quem quiser colaborar com o estudante pode fazer um depósito via PIX para o endereço 81997210197. Se tudo der certo, Ramon viaja ainda este mês de agosto.

A diretora do Aria Social, Cecília Brennand, destaca que todas as conquistas de Fred Ramon foram fruto da inteligência dele. “O papel do Aria nessa conquista foi o de estimular as competências de Ramon, de incentiva-lo a acreditar nos seus sonhos. O Aria o ajudou a redimensionar o seu olhar sobre a vida através da arte. Essa é a missão da nossa entidade: promover a transformação humana através da arte-educação”.

Estudante de escola pública, filho de uma faxineira, com a infância marcada pela pobreza, no Bairro de Cajueiro Seco, Jaboatão dos Guararapes, Ramon retrata bem o perfil dos jovens atendidos pelo Aria Social. A entidade atende cerca de 450 crianças e adolescen-tes em situação de vulnerabilidade social, que recebem reforço escolar, português e raciocínio lógico, e participam de cursos profissionalizantes, como música e dança. Cerca de oito mil crianças e jovens já foram beneficiados pelo projeto.

O Aria Espaço de Dança e Arte, localizado em Jaboatão dos Guararapes (PE), foi fundado há 29 anos pela bailarina Cecilia Brennand e, em 2004, ganhou um novo propósito, passando a ser uma instituição sem fins lucrativos (OSCIP) e a se chamar Aria Social, Educando e Profissionalizando Através da Arte. A entidade sobrevive com o apoio de patrocinadores, parceiros, e voluntários. Conheça mais através do site https://ariasocial.ong.br/ e seja um colaborador.

Aplicativo desenvolvido em Pernambuco realiza busca de remédios em farmácias populares

O aplicativo é genuinamente pernambucano e possui sistema de busca de remédios e realiza a cotação de produtos farmacêuticos mais em conta no mercado, com seleção da modalidade de entrega, criação de alertas e comparação de preços. A ideia do aplicativo surgiu de dois amigos ligados à tecnologia, que sentiram a necessidade de criar uma plataforma que o usuário pudesse, em poucos cliques, fazer pesquisa de preço de remédios na Região Metropolitana do Recife (RMR). Agora, o aplicativo chega na Mata Sul, Norte e Agreste do Estado.

O aplicativo ainda ajuda pequenos comerciantes de farmácias a inovarem em seus estabelecimentos, já que a maioria dessas farmácias não possuem recursos tecnológicos de vendas on-line. “Entendemos que as pequenas farmácias de bairro necessitam de apoio de inovação tecnológica para sua sustentabilidade como negócio, principalmente em uma época de pandemia”, explica Lucas Primo, um dos idealizadores do aplicativo. Segundo ele, 90% das farmácias de bairro, hoje, realizam entregas a custo máximo de R$ 5,00 em toda área metropolitana.

No banco de dados do aplicativo já foram registradas variações de preços entre 80% a 400%. Como exemplos temos: vitaminas C entre R$ 17 e 8.90; medicamento para diabetes entre R$ 21.95 e R$ 8.40 (Gligage); para hipertensão entre R$ 22.12 e R$ 6.99 (Losartana) e medicamento cardíaco entre R$ 311 e R$ 242 (Xarelito). Em 6 meses da plataforma no ar, já foram 3.500 downloads

No Recife, o número de farmácias chega, em média, a mais de 720 estabelecimentos. Em toda Região Metropolitana esse número chega a 1.221 farmácias. No Estado, há cerca de 3 mil farmácias. 75% são farmácias de pequeno porte em bairros (Dados do Sindicato das Farmácias de Pernambuco – Sindfarma). As grandes redes ficam localizadas nas principais vias centrais das cidades, sendo a preferência por esquinas, passando a impressão que são em maior volume, além de shoppings. A plataforma já conta com 60 farmácias parceiras.

Curiosidade – Recife chega a ter 4 vezes mais farmácias do que o recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Hoje, Recife tem aproximadamente 720 estabelecimentos, o que significa uma drogaria a cada 2.083 pessoas. A OMS recomenda que essa relação seja de uma para 8 mil habitantes.

Como funciona:

Após instalação do aplicativo, o usuário poderá solicitar os medicamentos e/ou produtos farmacêuticos, ficando aguardando as respostas das farmácias parceiras. Após receber as propostas, o mesmo poderá selecionar a proposta desejada. O usuário poderá solicitar a entrega do produto ou a reserva, podendo retirar na própria farmácia.

Histórico:

Os idealizadores do aplicativo, consultores de tecnologia, João Barbosa e Lucas Primo, tiveram mentoria com o SEBRAE para o desenvolvimento do negócio, em plena pandemia.

O MedAlerta pode ser baixado gratuitamente na Play Store (sistema Android)

Caruaru ocupa a 2ª posição entre as cidades que mais geraram empregos no Estado

A Prefeitura de Caruaru, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Turismo e Economia Criativa (Sedetec), destaca mais um desempenho importante em relação à economia caruaruense. De acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que foram divulgados neste início de semana, a Capital do Agreste ocupou o segundo lugar no ranking dos municípios pernambucanos que mais geraram postos de trabalho formais, no acumulado de junho de 2020 a junho de 2021.

Com uma soma de +6.142 vagas, no comparativo entre admitidos e demitidos, Caruaru só ficou atrás de Recife, que, no mesmo intervalo, chegou à marca de +27.980 empregos formais contabilizados. Segundo ainda os números do Caged, Petrolina ocupou a terceira posição no ranking, com +5.438 postos, seguido por Paulista, com +4.646. Jaboatão dos Guararapes aparece na quinta colocação, com +4.365 vagas.

Além do acumulado de 12 meses, a Capital do Agreste também obteve saldo expressivo no que se refere à criação de postos de trabalho no primeiro semestre de 2021. De acordo também com o Caged, no intervalo, a cidade alcançou a soma de +1.754 empregos formais registrados. Já em relação ao desempenho da cidade referente ao último mês de julho, o número correspondeu a +375 vagas.

Conforme ressaltou o secretário de Desenvolvimento Econômico, Turismo e Economia Criativa de Caruaru, André Teixeira Filho, os saldos divulgados pelo Caged são reflexos da força financeira da cidade, mesmo ainda em tempos de pandemia da Covid-19. “A vocação para os negócios está no sangue dos caruaruenses e projetamos números ainda mais animadores nos próximos meses, apesar da crise gerada pelo novo coronavírus”, disse.

PEC dos precatórios prevê parcelamento de dívidas acima de R$ 66 mi

O ministro da Economia, Paulo Guedes, durante entrevista coletiva.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse hoje (3), em Brasília, que o governo prepara uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) para estabelecer critérios e limites de pagamento de precatórios. Os precatórios são as dívidas contraídas pelos governos, em todas as esferas, quando são condenados em instância final pela justiça a pagar a pessoas físicas ou jurídicas.

O esboço da PEC, segundo Guedes, prevê, primeiro, o pagamento integral e instantâneo das requisições de pequeno valor, dívidas até R$ 66 mil. No outro extremo, estão o que o ministro chamou de superprecatórios, dívidas acima de R$ 66 milhões. Nesse caso, o pagamento seria parcelado com entrada de 15%, mais nove prestações iguais anuais.

“Não haverá calote”, destacou o ministro da Economia. “E os mais vulneráveis serão inteiramente preservados”, disse. No caso dos superprecatórios, a ideia é que a nova regra de parcelamento dê uma previsibilidade orçamentária para os próximos anos. Segundo Guedes, a proposta também será trabalhada dentro do teto dos gastos públicos.

Guedes participou na manhã desta terça-feira de um seminário virtual sobre as dívidas judiciais e o ajuste fiscal, realizado pelo jornal Poder360, em parceria com o Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP). O evento também contou com a presença do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes.

Ontem (2), Paulo Guedes participou de uma reunião com outros ministros para tratar da PEC, que também contou com a presença dos presidentes da Câmara, Arthur Lira, e do Senado, Rodrigo Pacheco. O ministro da Economia disse que também já conversou com o presidente do STF, Luiz Fux, e que é importante ter esses respaldos político e jurídico.

Fonte de recursos e limitações
A limitação de pagamento de precatórios também deve ser semelhante para estados e municípios. Uma das propostas, segundo Guedes, é estabelecer um percentual anual da receita corrente líquida do ente federativo, em torno de 2,5%. “Dentro desse limite que dê para pagar todas as requisições de pequeno valor e ainda sobre espaço para pagar mais, vamos subindo até R$ 70 mil, R$ 100 mil, R$ 200 mil”, exemplificou.

“Achamos que todas as sentenças menores de R$ 450 mil serão pagas à vista, pelo menos nos próximos anos. Isso nos dá muito conforto”, garantiu, reafirmando que os superprecatórios já seriam parcelados automaticamente.

A novidade, segundo o ministro, é a proposta de usar programas de privatização como moeda de pagamento. “Podemos criar um fundo patrimonial para acelerar o pagamento desses precatórios”, disse.

“Quando o ritmo de criação de obrigações é maior que a nossa capacidade de pagamento, temos que fazer como todos fazem, você vende o carro para pagar uma dívida e continuar solvente”, explicou.

Para o ministro, o fundo de precatórios permite a separação de gastos extraordinários como esse, ajudando na manutenção do teto de gastos, e é uma garantia de pagamento a quem tem direito. “Se tem estatais a serem vendidas, se existem fundos do setor privado que compram esses direitos [compram os títulos das dívidas], que isso seja usado para alavancar a transformação do Estado brasileiro”, disse.

“Então, esses direitos estão muito longe de ser calote, são um título, uma exigibilidade contra o governo. “Devo, não nego, pagarei assim que puder, inclusive estou criando esse fundo para que, vendendo as estatais, vocês possam usar o mais rápido possível’, como era a intenção desses grupos que andaram acumulando essas dívidas”, assinalou.

Uma alternativa a ser estudada, segundo o ministro da Economia, é o leilão de precatórios, para aqueles que tiverem urgência em receber a dívida. Nesse caso, ela é oferecida com deságio (abaixo do valor) e, se o governo tiver alguma sobra no orçamento, uma vez atendidas as requisições de pequeno valor, pode fazer o pagamento.

“Meteoro” de RS 90 bilhões
Paulo Guedes disse que o Executivo foi atingido por um “meteoro” com a previsão da Justiça de gastos em torno de R$ 90 bilhões com o pagamento de precatórios em 2022.

“Meteoro porque o número extrapolou qualquer possibilidade de previsões do nosso lado”, afirmou. “Algo que, para ser cumprido, paralisaria todas as outras atividades do governo”, completou, explicando que o orçamento da União hoje para despesas não obrigatórias é de R$ 96 bilhões.

Segundo o ministro, nos anos 2010, os gastos com precatórios ficavam em torno de R$ 15 bilhões a R$ 16 bilhões. Nos últimos três anos, esse valor subiu para mais de R$ 40 bilhões e a previsão para o ano que vem era chegar a R$ 57 bilhões. “O salto me surpreendeu”, disse.

“O que me preocupa é a dimensão fiscal em si. Você me pergunta se dormimos no ponto. Possivelmente sim. O governo em alguma coisa falhou porque nós sabíamos. Eu reclamei do ritmo de crescimento [dos precatórios], mas não havia o que pudéssemos fazer, porque vem de instâncias as quais não temos alcance, a não ser conversando, que é o que estamos fazendo”, finalizou.

Agência Brasil

Produção industrial tem variação nula em junho

Após crescer 1,4% em maio, a produção industrial teve variação nula (0,0%) em junho. Apesar da estabilidade, três das quatro grandes categorias econômicas e a maior parte (14) das 26 atividades investigadas pela Pesquisa Industrial Mensal (PIM) registraram recuo na produção. No acumulado do primeiro semestre, a produção avançou 12,9%. Os dados foram divulgados hoje (3) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O gerente da pesquisa, André Macedo, destacou que em maio, após três meses de queda, houve uma volta ao campo positivo e a indústria igualou o patamar de antes da pandemia. No entanto, esse resultado não superou as perdas anteriores. “Com essa variação nula em junho, o setor permanece no patamar pré-crise, mas no resultado desse mês observa-se uma predominância de taxas negativas entre as atividades industriais”, afirmou.

Para o pesquisador, os efeitos da pandemia de Covid-19, tanto no processo de produção como na economia, explicam o menor dinamismo do setor. “Há, no setor industrial, uma série de adversidades por conta da necessidade das medidas de restrição, como a redução do ritmo produtivo, a dificuldade de obtenção de matérias-primas e o aumento dos custos de produção”, disse.

Macedo acrescentou que, pelo lado da demanda, observando a economia como um todo, a alta taxa de desemprego influencia o resultado. “Há também uma taxa de desocupação alta, o que traz uma consequência para a massa de salários. São fatores que não são recentes, mas ajudam a explicar esse comportamento da produção industrial”, afirmou.

O setor de veículos automotores, reboques e carrocerias com a queda de 3,8%, foi o principal impacto negativo no mês, voltando a cair depois de registrar resultados positivos em abril (1,6%) e maio (0,3%). Segundo o pesquisador, essa atividade foi muito atingida pelos efeitos da pandemia, uma vez que várias montadoras estão fazendo paralisações em seus parques produtivos. “Isso explica não só o resultado negativo de junho, mas o movimento de perda mais importante que essa atividade vem mostrando nesse início de 2021.”

O setor de celulose, papel e produtos de papel, foi outro impacto negativo. A produção recuou 5,3% em junho. Essa foi a terceira queda consecutiva do setor, que acumula no período perda de 8,4%. “O principal produto nessa atividade é a celulose, que é uma matéria-prima. Em junho, especificamente, houve paralisação em uma unidade produtiva desse setor, o que explica a magnitude de perda que esse ramo industrial teve nesse mês”, disse.

A retração na produção do setor de produtos alimentícios ficou em 1,3% em junho. No mês anterior, tinha registrado crescimento de 2,9%. Nessa atividade, o açúcar provocou impacto significativo. “Alguns itens importantes que têm uma característica de volatilidade muito grande, como é o caso do açúcar, tiveram uma queda maior em junho. Isso pode ter uma relação mais direta com o clima mais seco, que afeta mais a safra e o processamento da cana-de-açúcar”, informou.

Impacto positivo
O principal impacto positivo em junho em relação a maio (4,1%) ficou com a atividade de produção, coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis. Em maio, a produção da atividade já tinha registrado alta de 2,7%. “São duas expansões em seguida, sobre o mês de abril, quando a atividade teve uma queda de 9,9%. É uma melhora de ritmo muito calcada nos derivados do petróleo, como óleo diesel, mas não repõe a perda recente que essa atividade teve”, ressaltou.

O pesquisador acrescentou que o setor está muito relacionado às consequências da pandemia. “Essa melhora recente também pode estar diretamente associada a um grau maior de flexibilização das medidas de isolamento, com maior número de pessoas vacinadas. Então, há uma tendência ao aumento de mobilidade e isso pode se traduzir em efeitos positivos dentro dessa atividade”, pontuou.

Primeiro semestre
A pesquisa indicou que a expansão de 12,9% da produção industrial do país, no acumulado de janeiro a junho, atingiu as quatro categorias econômicas, como também em 21 das 26 atividades analisadas. Com o crescimento de 56,9% no período, a atividade de veículos automotores, reboques e carrocerias foi a maior influência no resultado. Máquinas e equipamentos (41,5%), metalurgia (26,3%) e produtos minerais não metálicos (31,3%), também representaram impactos positivos no indicador.

“Esse avanço acontece diante de uma base de comparação muito depreciada. No acumulado de janeiro a junho de 2020, há a perda de 10,9%. A magnitude de crescimento de dois dígitos está associada ao fato de que o setor industrial, por conta da pandemia de Covid-19, mostrou perdas importantes naquele período.”

Comparação
Em relação a junho de 2020, o setor industrial avançou 12%. As principais influências foram em veículos automotores, reboques e carrocerias (81,5%), em metalurgia (47,7%) e em máquinas e equipamentos (52,5%). As quatro grandes categorias econômicas também tiveram taxas positivas. O destaque ficou com bens de capital (54,8%) e com bens de consumo duráveis (31,0%). Mesmo com a variação positiva, os bens intermediários (10,8%) e os bens de consumo semi e não duráveis (1,6%), ficaram abaixo da média da indústria.

De acordo com Macedo, em grande parte, as taxas altas se devem à baixa base de comparação, uma vez que, em junho do ano passado, várias unidades produtivas do país sentiam os efeitos do isolamento social para conter a pandemia de Covid-19. “Em 2020, a economia e o setor industrial foram muito atingidos pelos efeitos da pandemia. A base de comparação baixa faz com que, nas comparações interanuais, os resultados sejam de crescimento alto e com espalhamento das taxas positivas pelas atividades”, analisou.

Pesquisa
Conforme o IBGE, desde a década de 1970, a PIM Brasil produz indicadores de curto prazo relacionados ao comportamento do produto real das indústrias extrativa e de transformação.

Em maio de 2014, começou a divulgação da nova série de índices mensais da produção industrial, elaborada após reformulação para atualizar a amostra de atividades, produtos e informantes. Foi criada uma estrutura de ponderação dos índices, com base em estatísticas industriais mais recentes para se integrar às necessidades de implantação da Série de Contas Nacionais – referência 2010, e adotadas as novas classificações de atividades e produtos usadas pelas demais pesquisas da indústria a partir de 2007, que são a Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE 2.0) e a Lista de Produtos da Indústria (Prodlist-Indústria).

Agência Brasil

ACIC promove seminário sobre importância do coaching nas empresas

No Brasil, uma a cada cinco empresas fecham as portas sem completar um ano de funcionamento. O índice, constatado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) antes mesmo da pandemia, demonstra a necessidade de que gestores adotem posturas mais dinâmicas e assertivas na condução dos negócios. Por isso, o trabalho de acompanhamento dos processos de gestão tem se tornado cada vez mais importante no meio empresarial, tornando-se um diferencial para empreendedores que desejam se adaptar às mudanças.

Pensando nisso, a Câmara Setorial de Coaching da Associação Comercial e Empresarial de Caruaru (ACIC) promoverá, no dia 12 de agosto, o Seminário Gestor Coach III. Com o tema “Como ter uma empresa competitiva frente às adversidades do mercado?”, o evento acontecerá no auditório da Associação, a partir das 19h.

A programação contará com mediação do Empresário e Coach Lindomar Luiz e palestras do Coach e consultor empresarial Carlos Daniel, do Coach e Consultor Contábil Elvio Costa e do Economista, Coach e Consultor Osiris Caldas, que vão debater sobre comunicação para gestores e empresários, a jornada para evoluir um negócio e ações fundamentais para manter e ampliar empresas. Além disso, ao final da noite, serão sorteados brindes especiais para os participantes.

“O seminário visa aprofundar as informações sobre a atuação em coaching, promovendo o debate sobre qual a importância do coaching nas empresas e mostrando como a liderança e o coaching estão interligados. O desenvolvimento do capital humano é um fator de grande relevância. Portanto, as empresas tem que fazer com que isso se torne a fonte de ‘vantagem competitiva’, se adequando às mudanças do ambiente externo”, defende o Coordenador da Câmara Setorial de Coaching, Francisco Oliveira.

As inscrições já estão abertas e podem ser realizadas por meio de um formulário digital disponível em: https://bit.ly/2WekYSF. A taxa é de R$ 20 para não associados da ACIC e R$ 15 para associados e estudantes. Mais informações podem ser obtidas por meio do telefone (81) 3721-2725.

A ACIC está localizada na Rua Armando da Fonte, Nº 15, bairro Maurício de Nassau.

Serviço
Seminário Gestor Coach III – Como ter uma empresa competitiva frente as adversidades do mercado?
Data: 12 de agosto (quinta-feira)
Horário: 19h
Local: Auditório da ACIC
Valor: R$ 20 (não associados) e R$ 15 (associados e estudantes)
Link para inscrições: https://bit.ly/2WekYSF

Covid-19: média móvel de mortes fica abaixo de mil pelo terceiro dia

Inauguração do
primeiro hospital de campanha da rede estadual.
Foto: Mauricio Bazilio

Depois de seis meses seguidos com uma média de mais de mil vítimas diárias de Covid-19, o Brasil registrou ontem (2) o terceiro dia consecutivo com a média móvel de sete dias abaixo desse patamar, segundo o painel de dados Monitora Covid-19, mantido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

A média móvel de mortes é calculada somando as mortes confirmadas nas últimas 24 horas com as que foram registradas nos seis dias anteriores. O resultado é dividido por sete. Esse dado é observado por pesquisadores para avaliar a tendência de evolução da pandemia de forma mais clara, já que menos informações são notificadas pelas secretarias de saúde municipais e estaduais nos fins de semana e ficam represadas nos primeiros dias de semana, gerando grande oscilação nos números.

Em queda desde a segunda quinzena de junho, a média móvel de mortes chegou a menos de mil (988,86) em 31 de julho, e manteve esse patamar em 1° de agosto (987,14) e 2 de agosto (960,14). Essa foi a primeira vez que a média ficou abaixo de mil desde 23 de janeiro deste ano, quando atingiu 1.021,29 vítimas. Daquela data até o fim de julho, o Brasil viveu o período mais letal da pandemia, com picos em que a média móvel superou 3 mil mortes diárias.

Pesquisadores da Fiocruz apontam o avanço da vacinação como a explicação para a redução nas mortes e internações por Covid-19. No último boletim Observatório Covid-19, divulgado na semana passada, a fundação ressaltou, entretanto, que o número de óbitos se mantém em patamar muito elevado e que os casos de Covid-19 continuam aumentando.

“A diferença entre a curva de novos casos e a curva de óbitos é mais um indício da nova fase da pandemia no Brasil, em que há intensa circulação do vírus, mas com menor impacto sobre as demandas de internação e sobre o número de mortes”.

Apesar da queda das últimas semanas, o patamar da média móvel de mortes ainda supera a maior parte do ano passado. Enquanto em 2021 houve mais de seis meses seguidos com mais de mil vítimas diárias, em 2020, o indicador ficou acima desse nível entre 4 e 10 de junho, entre 19 e 29 de junho e entre 3 de julho e 7 de agosto. Também foram registradas mais de mil vítimas em 10, 11 e 22 de agosto, segundo o painel de dados da Fiocruz.

Entre setembro e novembro de 2020, a média móvel de mortes por Covid-19 no Brasil recuou, chegando a 323 mortes diárias em 11 de novembro. A partir daí, houve uma nova tendência de alta, fechando o ano com 706 mortes diárias em 31 de dezembro. Fatores como o relaxamento das medidas de isolamento, as festas de fim de ano e a disseminação da variante Gama (P.1) fizeram com que a média móvel de mortes continuasse a aumentar em janeiro até igualar e superar os piores momentos da pandemia em 2020.

A situação continuou a piorar em fevereiro e março, e o Brasil registrou mais de 2 mil mortes diárias na média móvel de forma ininterrupta entre 17 de março e 10 de maio. Enquanto a maior média móvel de vítimas registrada em 2020 foi de 1.096.71 mortes diárias, em 25 de julho, o indicador chegou a 3.123, 57 mortes em 12 de abril de 2021.

A média de mortes caiu ao longo de maio de 2021, mas ainda se manteve acima de 1,5 mil vítimas por dia. Entre 6 e 19 de junho, houve uma nova alta, e a média voltou a superar as 2 mil mortes. Desde então, a tendência é de queda.

Agência Brasil

Wanderson Florêncio prega unidade da oposição em 2022 para não repetir os erros das últimas eleições

Analisando o cenário político para 2022, o deputado estadual, Wanderson Florêncio (PSC), defende que a oposição tem vários nomes capazes de representar o bloco oposicionista na disputa pelo governo do estado no próximo ano. Para ele, só com os antagonistas unidos, o grupo sairá vitorioso nas próximas eleições.

“Temos várias figuras importantes dentro do PSC, do PL, do Podemos, do PSDB, do Democratas que tem condições de aglutinar nessa chapa majoritária. Portanto, o problema da oposição não é falta de opções, é acertar no momento para que a gente não repita os erros que cometemos nas últimas eleições. Esse dever de casa cumprido, tenho plena certeza de que, com a oposição unida, poderemos chegar ao pleito de 2022 com todas as chances de vitória”, afirmou.

O parlamentar citou como opção para a disputa os nomes da prefeita de Caruaru, Raquel Lyra (PSDB), de Jaboatão dos Guararapes, Anderson Ferreira (PL), e o prefeito de Petrolina, Miguel Coelho (MDB).

“Tanto a Raquel Lyra, mulher competente que tem um histórico vitorioso na política, assim como Miguel Coelho que vem revolucionando Petrolina, assim como Anderson Ferreira, que vem fazendo uma gestão competentíssima em Jaboatão. Enfim, temos a oposição bem estabelecida, qualquer um dos três nomes colocados, terá total condição de disputar de igual para igual com o governo que está aí”.

Em sua entrevista à Rádio Folha FM 96.7, na manhã desta segunda-feira (2), o parlamentar ressaltou ainda a importância de que os partidos antagônicos entrem em consenso até o fim de 2021 sobre qual estratégia irá adotar.

“Na oposição não falta boas opções de líderes capazes que saibam conjugar o verbo da junção, união, de buscar esse entendimento para que a gente chegue no final do ano com um caminho definido. Eu concordo plenamente que a oposição deva ter a definição de quem será o candidato a governador até o fechamento desse ano, para que viremos 2022 com uma perspectiva clara de qual caminho vamos traçar”, destacou.

Blog da Folha

Com presença de ministro, Miguel inaugura policlínica, posto de saúde e novo mamógrafo

Na primeira visita oficial a Petrolina, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, foi recepcionado pelo prefeito Miguel Coelho para a entrega de novas estruturas para atendimento básico e especializado à população. Foram inaugurados, nesta segunda (02), um novo posto de saúde, as obras de requalificação da policlínica e um equipamento para mamografias.

A agenda foi acompanhada também pelo senador Fernando Bezerra, os deputados Fernando Filho e Antonio Coelho. O roteiro teve como primeira atividade a entrega da Unidade Básica de Saúde do Vale do Grande Rio, construída com investimento de R$ 830 mil. Em seguida, o prefeito levou o ministro para conhecer a primeira biofábrica do Nordeste destinada a estudos sobre dengue, zika vírus e chikungunya.

A comitiva depois participou da inauguração da policlínica municipal, que foi ampliada para ter 22 especialidades. No ato, o prefeito ressaltou a importância da parceria com o Governo Federal para melhorar os serviços de atendimento médico em Petrolina. “Só hoje entregamos equipamentos que tiveram mais de R$ 2,4 milhões. Sem o apoio do Governo Federal, do senador e de nossos deputados, seria muito difícil realizar tantas ações para a saúde pública em nossa cidade. Nosso foco é trabalhar pela população, sem ficar debatendo ideologias, e sim, melhorando a vida das pessoas”, afirmou Miguel Coelho

Além das entregas, foi anunciada a aplicação de novos investimentos para as equipes de saúde da família e tratamento odontológico. O Ministério da Saúde destinará R$ 2,5 milhões a mais por ano para expandir o número de profissionais e atendimentos em diversos bairros de Petrolina. “Temos que investir forte em toda a estratégia de saúde da família. É controlando a pressão arterial, o diabetes, levando a atenção adequada às crianças que faremos a verdadeira revolução do sistema de saúde”, frisou o ministro Queiroga.

A agenda em Petrolina foi encerrada com a entrega de um equipamento para diagnósticos de câncer de mama. O ministro ainda visitou o hospital de campanha e uma ala onde funciona um centro de reabilitação para pacientes que tiveram covid-19.

Blog da Folha

Pequenos negócios respondem por 72% dos empregos gerados no país

Os pequenos negócios apresentaram um saldo positivo de 2.094.812 empregos com carteira assinada, o que significa 71,8% das vagas criadas no país. Número quase três vezes superior ao das médias e grandes que contrataram, entre julho de 2020 e julho de 2021, 717.029 trabalhadores, segundo levantamento do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia.

Apenas em junho de 2021, as micro e pequenas empresas (MPE) apresentaram 871.197 admissões contra 654.801 desligamentos, resultando em um saldo positivo de 216.396 empregos gerados.

Admissões

Esse montante equivale a 70% do total de empregos no território nacional. Já as médias e grandes empresas (MGE) fizeram 663.993 admissões contra 596.048 desligamentos, com saldo positivo de 67.945 empregos, o que equivale a 21,9% do total gerado no país.

Ainda de acordo com Sebrae, o segmento de serviços, um dos mais afetados pela pandemia de covid-19, foi o que mais gerou empregos. Em junho, essas empresas criaram 87,2 mil novas vagas, seguidas pelas do comércio com 63,2 mil, indústria da transformação com 30,9 mil, construção civil com 26,4 mil e agropecuária com 5,9 mil. Todos os setores das MPE apresentaram resultado positivo, diferentemente do que ocorreu nas MGE, que fecharam cerca de seis mil vagas na construção civil.

Agência Brasil