Fundação de Cultura de Caruaru divulga calendário de reuniões para Pré-Carnaval Multicultural 2025

A Prefeitura de Caruaru, por meio da Fundação de Cultura, realizará, ao longo desta semana, uma série de reuniões com representantes de entidades culturais interessadas em participar do Pré-Carnaval Multicultural 2025. Os encontros terão início nesta terça-feira (14) e seguirão até a sexta (17), na Sala de Reuniões da Fundação.

O cronograma tem início com as Orquestras de Frevo, na terça-feira (14), às 14h, seguidas pelos Blocos Carnavalescos, na quinta (16), às 10h, e as Troças de Bois, na sexta (17), também às 10h. Na ocasião, serão discutidas as questões logísticas e operacionais para a realização das apresentações.

A Fundação de Cultura de Caruaru está localizada na Rua Frei Caneca, Nº 352, no bairro Maurício de Nassau. Mais informações podem ser obtidas por meio do WhatsApp (81) 98384-4286.

AMC realizará interdição temporária da Rua Cônego Júlio Cabral, no bairro Universitário

Nesta quarta-feira(15), a Autarquia de Mobilidade de Caruaru (AMC) irá interditar um trecho da Rua Cônego Júlio Cabral, no bairro Universitário, para serviço de despoluição do Canal do Bairro do Salgado. A previsão da liberação da via é de 30 dias.

Os condutores que quiserem acessar o Bairro Universitário, sentido subúrbio, ao final da Rua Tupy, devem convergir à direita, na rua São Jorge, entrar à esquerda na Rua Carlos Eduardo Pereira, à direita na Rua Carlos Chagas e à esquerda na Rua Guerra Junqueira, retornando à Rua Cônego Júlio Cabral.

Já os condutores que estiverem no sentido centro, devem convergir à direita na Avenida Suécia e à esquerda na Avenida Amazonas, retornando à Rua Cônego Júlio Cabral.

A rebelião antiliberal nos EUA e no Brasil

Por Maurício Rands

Há um certo senso comum sobre a perda de significado das distinções ideológicas. Sobretudo a dualidade esquerda/direita. Ou liberal/antiliberal. Ou progressista/conservador. Gente da estatura de Norbert Bobbio já mostrou como é frágil esse senso comum. Chamemos como quisermos certos princípios organizadores das sociedades, há diferenças nítidas entre as correntes teóricas, instituições e regimes políticos. Há aquelas que realçam valores como liberdade, igualdade e participação. Há outras que realçam a busca pelo desenvolvimento e pela segurança acima daqueles outros valores. Os arranjos e combinações, claro, dependem de contextos históricos.

O professor Robert Kagan, senior fellow da Brookings Institution, do alto de sua erudição, é outro que não se deixa levar pelo senso comum. Acaba de publicar um livro seminal sobre os riscos à democracia americana causados pela coalizão antiliberal que acabou por eleger Trump. As 218 páginas de seu “Rebellion – How Antiliberalism is Tearing America Apart – Again” analisam a evolução das instituições da Constituição Americana de 1787. Demonstram que o aparente consenso sobre os valores e instituições liberais e democráticos foi minado desde o início. Primeiro pelo compromisso imposto pelos estados do Sul que garantiu a permanência da escravidão (“the vicious bargain”, em sua expressão). Depois pela atuação de antiliberais que nunca respeitaram o tratamento igualitário que deveria ser consagrado aos pretos, às mulheres e aos imigrantes por força de uma constituição liberal e democrática. Os escravistas do Sul fizeram a secessão e criaram uma confederação por não aceitarem a eleição do abolicionista Abraão Lincoln em 1860. Após o triunfo do Norte e aprovação das Emendas Constitucionais 13ª, 14ª e 15ª, que proibiram a escravidão e deram o direito de votos aos negros, essas correntes antiliberais trataram de impor instituições e práticas que continuaram violentando a vida, a liberdade e os direitos políticos dos pretos e povos originários. Assim como das mulheres e imigrantes.

Sempre sob o argumento da autonomia dos estados, do fundamentalismo religioso e da “precedência” dos colonos brancos. Os supremacistas brancos chegaram a criar movimentos terroristas como o Ku-Klux-Klan. Esse inconformismo com a ordem liberal sempre esteve presente na história americana. Variando de força, mas nunca extinto. As reformas do New Deal de Roosevelt e da extensão dos direitos civis às minorias nos anos 50 e 60 provocaram ressentimentos que viriam a se expressar nos movimentos do Macartismo do pós-guerra e da “nova direita”, de Barry Goldwater (1964), Ronald Regan (1980), Newt Gingrich (90s), passando pelo movimento Tea Party. Esse último, surgiu com forte apelo populista a partir de 2008, como reação às iniciativas sociais de Obama, o primeiro presidente negro eleito nos EUA. A partir daí, a coalização contrária ao liberalismo social promoveu uma inflexão populista que culminou nas eleições de Trump em 2016 e 2024. O programa de forte apelo a um passado idealizado (“Make America Great Again”) capturou os ressentimentos gerados pelo avanço dos direitos sociais, das causas identitárias e da imigração. Tudo isso percebido como imposições de uma elite liberal/social e acadêmica que teria o controle da burocracia governamental. O resultado foi a ascensão de um líder como Trump. Uma verdadeira rebelião contra os valores da Constituição de 1787 e todos os avanços conseguidos pelos segmentos historicamente excluídos e discriminados.

Essas visões estreitas e interesses egoísticos nunca aceitaram compartilhar direitos e participação política, econômica e social. O mesmo sempre ocorreu no Brasil. Tome-se apenas o período recente que se inaugurou com a Constituição Cidadã de 1988.

Houve tempo em que pareciam condenadas às franjas as correntes de ultradireita que apoiaram as ditaduras da nossa república. Essa cultura excludente e autoritária ficou latente no período que vai da redemocratização até o surgimento do movimento bolsonarista. Mas, como nos EUA, voltou com força e deu voz a posições extremadas de uma direita populista e autoritária que soube explorar problemas reais de corrupção, mal funcionamento das instituições e insuficiência dos serviços públicos.

Além dos ressentimentos dos conservadores diante do empoderamento de mulheres, pretos e gays. Catalisados pelo manejo do fundamentalismo interesseiro de algumas igrejas neopentecostais. E fortalecidos pelo modelo de negócios das plataformas digitais. Como se aqueles que foram historicamente discriminados tivessem que ficar condenados a nunca ter voz e vez. Nos EUA, como no Brasil, essas correntes nunca deixaram de pensar como pensam. Nem de praticar a exclusão e as discriminações que sempre praticaram. Apenas refluíram quando as tendências democráticas, liberais e progressistas exerciam alguma hegemonia transitória. Esse livro de Robert Kagan ajuda-nos a entender as duas rebeliões que se expressam em movimentos como o trumpismo e o bolsonarismo.​

Maurício Rands, advogado formado pela FDR da UFPE, professor de Direito Constitucional da Unicap, PhD pela Universidade Oxford

Polícia Civil deflagra operação com 60 homens para combater tráfico de drogas e lavagem de dinheiro

NOTA À IMPRENSA

A POLÍCIA CIVIL DE PERNAMBUCO desencadeou na manhã desta terça-feira,
14/01/2025, a 1ª Operação de Repressão Qualificada do ano denominada “PRONTA
RESPOSTA”, vinculada à Diretoria Integrada do Interior II – DINTER II, sob a
presidência do Delegado George Saraiva, Titular da 23ª Delegacia Secional – 23ª
DESEC.

A investigação foi iniciada em setembro de 2023, com o objetivo de identificar e
desarticular Organização Criminosa voltada à prática dos crimes de Tráfico de Drogas e Lavagem de Capitais.

No dia de hoje estão sendo cumpridos 09 (nove) Mandados de Busca e Apreensão
Domiciliar, todos expedidos pelo Juízo da Vara Criminal da Comarca de Salgueiro.
Na execução estão sendo empregados 60 (sessenta) Policiais Civis, entre Delegados,
Agentes e Escrivães.

As investigações foram assessoradas pela Diretoria de Inteligência da Polícia Civil de
Pernambuco – DINTEL, contando ainda com o apoio operacional da Polícia Militar –
PMPE.

Os detalhes da referida operação serão divulgados pela Assessoria de Comunicação da Polícia Civil em momento oportuno.

Delegacia Geral de Polícia

Do descarte à renda: como o lixo zero e o uso do gás metano beneficiam as cidades

Os desafios ambientais que enfrentamos atualmente exigem ações concretas de todos os setores da sociedade, e os municípios têm um papel fundamental nesse processo. O conceito de “lixo zero” é uma dessas iniciativas que, mais do que um objetivo, representa uma mudança profunda na forma como nos relacionamos com o que consumimos e descartamos. Adotar o lixo zero não é apenas uma questão de gestão de resíduos, mas sim uma oportunidade para repensarmos os modelos de produção, consumo e descarte que historicamente deixaram marcas profundas no meio ambiente.

Quando falamos em lixo zero, estamos nos referindo a minimizar ao máximo os resíduos destinados a aterros e incineradores, priorizando a redução, a reutilização e a reciclagem. Isso exige comprometimento e criatividade, tanto por parte das administrações municipais quanto da população. Afinal, de nada adianta políticas públicas inovadoras se não forem acompanhadas por uma mudança cultural que envolva todos os cidadãos.

Um ponto que merece destaque é o aproveitamento do gás metano gerado pela decomposição de resíduos orgânicos em aterros sanitários. Normalmente, esse gás é liberado na atmosfera, contribuindo significativamente para o aquecimento global. No entanto, com a tecnologia certa, ele pode ser capturado e utilizado de forma eficiente. Muitos municípios têm a oportunidade de transformar esse passivo ambiental em uma fonte de energia renovável e até mesmo em receita.

Ao investir em usinas de biogás, os municípios conseguem capturar o metano e utilizá-lo para abastecer órgãos públicos, como escolas, hospitais e repartições, reduzindo custos com energia e ampliando a sustentabilidade no funcionamento dessas estruturas. Além disso, o gás excedente pode ser comercializado, gerando renda para o município e estimulando a economia local. Trata-se de um exemplo claro de como o compromisso com o lixo zero e o carbono zero pode trazer benefícios econômicos concretos.

Um dos pilares dessa transformação é o planejamento urbano integrado. Municípios que abraçam a pauta do lixo zero tendem a investir em programas de coleta seletiva eficientes, além de fomentar parcerias com cooperativas de catadores e estimular a compostagem doméstica e comunitária. Mas o trabalho não para aí. É essencial educar a população sobre a importância dessas práticas e oferecer ferramentas para que sejam adotadas no dia a dia. Muitas vezes, as pessoas têm boa vontade, mas falta informação ou acesso aos recursos necessários.

Outro aspecto importante é a conexão entre a ideia de lixo zero e os compromissos relacionados ao carbono zero. Ao reduzir resíduos, automaticamente diminuímos as emissões de gases de efeito estufa associadas à decomposição de materiais orgânicos em aterros ou à incineração de resíduos. Além disso, práticas como a compostagem ajudam a regenerar o solo e contribuem para a captura de carbono, reforçando um ciclo virtuoso que beneficia o planeta como um todo.

É inspirador ver como algumas cidades ao redor do mundo já estão liderando esse movimento. Cada caso nos ensina que, embora os desafios sejam grandes, as soluções são possíveis e, muitas vezes, simples. Pode ser por meio da substituição de plásticos descartáveis por alternativas biodegradáveis, do incentivo a feiras livres que funcionem sem embalagens ou da criação de pontos de troca de materiais reutilizáveis.

No fundo, a caminhada rumo ao lixo zero é também uma jornada de reconexão com nossos valores. Estamos falando de criar comunidades mais conscientes e solidárias, que enxerguem o lixo não como um problema isolado, mas como um reflexo de como vivemos e consumimos. Trata-se de entender que cada escolha importa e que, juntos, podemos construir um futuro mais limpo e justo. Os municípios que liderarem essa mudança estarão não apenas cumprindo seu papel institucional, mas inspirando uma transformação que tem o potencial de alcançar cada canto do planeta.

Marcelo Augusto Rodrigues, é advogado especialista em direito ambiental e urbanístico, ex-Secretário de Meio Ambiente do Recife, e sócio proprietário do escritório de advocacia Marcelo Rodrigues Advogados. Estudante de Botânica.

João Paulo diz que Raquel pode ser candidata do PT em 2026

O deputado estadual João Paulo (PT) declarou – entrevista à Rádio Folha nesta segunda-feira (13) – que a governadora Raquel Lyra pode ser a candidata do PT para o Governo do Estado em 2026, e não há compromisso da legenda com uma possível candidatura do prefeito João Campos (PSB).

“O PT não assumiu um compromisso que achei precipitado, antes mesmo da eleição do Recife, com sua campanha à governador”, afirmou o deputado.

“Vamos ver como vai ser a conjuntura política de 2026. Como o PT e Lula vão estar, e quem vai estar comprometido com a candidatura de Lula. Não há nenhum compromisso do partido, até porque a governadora pode ser a candidata do PT”, complementou.

A corrente majoritária do partido – a CNB – aparenta estar insatisfeita com a aliança firmada com o prefeito do Recife, João Campos (PSB). O único nome do grupo de Humberto Costa contemplado na gestão foi Vinicius Castello (PT), mas o convite foi pessoal, sem passar pela legenda.

Do outro lado, o interesse em uma aliança entre a tucana e os petistas é mútuo, mesmo sem uma declaração oficial de Raquel Lyra sobre querer Lula em seu palanque para 2026.

“Acho que ela já faz o L sem precisar fazer um gesto com os dedos. Ela tem reconhecido os investimentos e a preocupação do governo Lula com Pernambuco e com o governo dela. O ministro já colocou que ela estaria na base do governo. Ela tem dito em depoimentos que Lula e todos os ministérios têm a porta aberta pra ela”, declarou.

Santa Cruz assina proposta vinculante pela venda da SAF

Agora é oficial. O Santa Cruz celebrou, na noite desta segunda-feira, a assinatura da proposta vinculante pela compra da SAF do clube junto aos empresários mineiros Vinícius Diniz e Márcio Cadar. Eles, aliás, viajaram até o Recife para discutir os últimos detalhes da operação e fechá-la com a gestão do presidente Bruno Rodrigues.

A assinatura da vinculante, uma vez firmada – como é o caso – gerará obrigações de ambos os lados. Caso o Tricolor, por qualquer motivo, decida romper com o contrato, pagará multa; e vice-versa.

Nos termos do negócio, ficou acertada a venda de 90% das ações do Santa Cruz, em até 15 anos, no valor de R$ 1 bilhão. Este compromisso de investimento abriga melhorias no estádio do Arruda e CT, assume integralmente as dívidas do clube e também, por óbvio, investimentos no futebol profissional e nas categorias de base.

Assinada a vinculante, o próximo passo é trocar todas as minutas de contrato – no que chamam no meio jurídico do due diligence. Depois, levar a proposta para apreciação no Conselho e Assembleia Geral de sócios.

Sobre a última: ela não seria necessária, uma vez que em 2022 o Santa Cruz mudou o estatuto, estabelecendo que o presidente pudesse constituir, sozinho, a SAF da equipe. Ainda assim, Bruno Rodrigues afirmou à imprensa que levará o assunto para os poderes do clube deliberarem.

Veja o comunicado do Santa Cruz
O Santa Cruz Futebol Clube anuncia a assinatura da oferta vinculante para a venda de 90% da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) da instituição para a Cobra Coral Participações S/A, que é gerida pelos empresários Marcio Cadar, sócio da REAG Investimentos, uma das maiores gestoras independentes do Brasil com mais de R$ 280 bilhões sob gestão, Vinicius Diniz, ex-gestor da Futbraz, empresa com vasta experiência em gestão profissional no futebol brasileiro, bem como por outros empresários atuantes no mercado financeiro. O valor envolvido na operação é de R$1 bilhão.

O clube aguarda a finalização da due diligence e dos trâmites burocráticos, como ajustes no plano de Recuperação Judicial e aprovação pela assembleia geral dos credores, para que atransição seja concluída e a gestão da SAF seja concretizada. O investimento prevê a modernização do Estádio José do Rego Maciel (Arruda), do Centro de Treinamento e da estrutura das categorias de base do clube, além de pavimentar o caminho para que o clube retome, de forma gradual, às principais divisões do Campeonato Brasileiro.

Entendemos que a saída do modelo associativo é a melhor solução para que o Santa Cruz consiga reescrever a sua história, de maneira saudável, responsável e pautada no profissionalismo. Temos uma torcida apaixonada, com mais de 4 milhões de torcedores em todo o país. Através da SAF, o Santa Cruz poderá reorganizar os débitos vigentes, o que permitirá a captação de novas receitas, montante que será investido em melhorias estruturais e no fortalecimento do clube. Para a torcida tricolor, queremos que esta data seja marcada pela retomada da esperança por um futuro melhor, em que a instituição voltará a ocupar o seu lugar de destaque no cenário esportivo nordestino e brasileiro.

Contamos com a força da torcida para atingir os nossos objetivos dentro de campo, que serão fundamentais para o trabalho que está por vir.

Blog do Magno

Nova pesquisa para governador aponta João com 66% e Raquel com 24%

A pesquisa RealTime Big Data, divulgada na noite desta segunda-feira (13) pela TV Guararapes/Record, mostra o prefeito do Recife, João Campos (PSB), liderando com folga as intenções de voto para o governo de Pernambuco em 2026. Em todos os cenários avaliados, Campos aparece com mais de 60% das intenções de voto, mantendo quase três vezes o percentual da governadora Raquel Lyra (PSDB). O levantamento ouviu 1.500 eleitores de todas as regiões do estado entre os dias 11 e 12 de janeiro, com margem de erro de 3 pontos percentuais para mais ou para menos.

No primeiro cenário, onde também são apresentados os nomes de Raquel Lyra e do senador Humberto Costa (PT), João Campos lidera com 66%, seguido pela governadora, com 22%, e Humberto Costa, que soma 4%. Votos brancos e nulos totalizam 3%, e outros 3% não souberam ou não responderam. No cenário 2, com Gilson Machado (PL) como concorrente, Campos amplia sua liderança para 67%, enquanto Raquel Lyra mantém 22%, e Machado pontua com 4%. Votos brancos e nulos somam 3%, enquanto 4% não souberam ou não quiseram responder.

No último cenário, onde constam os nomes de Gilson Machado e Humberto Costa simultaneamente, João Campos mantém 66% das intenções de voto, seguido por Raquel Lyra, com 22%. Humberto Costa e Gilson Machado aparecem empatados com 4% cada. Votos brancos e nulos somam 2%, e outros 2% não souberam ou não quiseram responder.

Avaliação de governo

Os números evidenciam a força política de João Campos, reeleito em 2024 com a maior votação já registrada na história do Recife, consolidando sua liderança como principal nome da política pernambucana. Em contrapartida, a governadora Raquel Lyra acumula dois anos de gestão marcados por altos índices de rejeição e uma incapacidade evidente de reverter a insatisfação de quase metade da população pernambucana.

A pesquisa também avaliou a gestão da governadora Raquel Lyra, que não consegue ultrapassar a marca de 49% de aprovação entre os pernambucanos. O índice de desaprovação atinge os mesmos 49%, o que evidencia dificuldades de Raquel em melhorar sua imagem junto ao eleitorado após dois anos de mandato. Em contraste, a avaliação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) apresenta números mais expressivos no estado. Sua gestão é aprovada por 68% dos entrevistados, enquanto 30% desaprovam. Apenas 2% dos entrevistados não souberam ou não quiseram responder.

O levantamento foi realizado entre os dias 11 e 12 de janeiro de 2025 e ouviu 1.500 eleitores de todas as regiões de Pernambuco. A margem de erro é de três pontos percentuais, com nível de confiança de 95%.

Débitos com a Justiça Eleitoral podem ser quitados via Pix e cartão

Regularização do título via PIX ou cartão - 13.01.2025

As eleitoras e os eleitores que não votaram e não justificaram a ausência por três eleições consecutivas ou não compareceram aos trabalhos eleitorais podem estar em débito com a Justiça Eleitoral (JE). Desde 2022, o pagamento de multas pode ser feito via Pix, além de cartão de crédito e boleto bancário. O procedimento é bem simples e pode ser feito a qualquer momento, de forma prática e rápida, pela internet, sem precisar ir ao cartório eleitoral.

Aproveite e consulte agora sua situação, cheque se há multas em aberto e, em caso afirmativo, confira o passo a passo para quitar os débitos.

Passo 1 – Consultar a situação eleitoral 

O ideal é começar consultando a situação eleitoral, na aba “Serviços”, localizada no canto superior direito da página inicial do Portal do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), informando o número do título ou do CPF.

Débitos com a Justiça Eleitoral podem ser quitados via Pix e cartão 13.01.2025

Passo 2 – Tenho multa. Como pagá-la? 

No caso da constatação de débitos, a eleitora ou o eleitor consegue resolver a pendência em alguns cliques. Na aba “Serviços eleitorais”, clique em “Quitação de multas” e proceda com o preenchimento do número do título ou do CPF, da data de nascimento e dos nomes dos pais, para que possa ser emitida a Guia de Recolhimento da União (GRU), utilizada para o pagamento.

Débitos com a Justiça Eleitoral podem ser quitados via Pix e cartão 13.01.2025

A fixação da multa pode variar entre o mínimo de 3% e o máximo de 10% do valor utilizado como base de cálculo, que é de R$ 35,13, conforme estabelecido no artigo 133 da resolução que trata do cadastro eleitoral. O valor pode, contudo, ser alterado em razão da situação econômica da eleitora ou do eleitor.

Dica: tanto a consulta quanto a quitação de débitos e a emissão da GRU podem ser feitas pelo aplicativo e-Título, disponível nas plataformas iOS e Android.

Pague suas multas 

O pagamento é fácil e prático, podendo ser feito por meio de Pix, boleto bancário ou cartão de crédito, de onde a pessoa estiver. Depois de efetivado, é preciso aguardar o registro da quitação de débito pela JE. Pagamentos por Pix são registrados imediatamente.

Com a situação regularizada, é possível emitir a certidão de quitação eleitoral, necessária para ter acesso a serviços e a direitos importantes, como inscrição em concurso e posse em cargo público, contratação para cargo comissionado, matrícula em instituições públicas de ensino e inscrição no Sistema de Seleção Unificada (Sisu), para maiores de 18 anos, emissão de passaporte, entre outros.

O que acontece se não pagar a multa? 

Ao deixar de votar, de justificar e de pagar as multas devidas, a eleitora ou o eleitor também fica impedida ou impedido de receber vencimentos no serviço público, participar de concorrência pública, renovar matrícula em estabelecimento de ensino oficial ou fiscalizado pelo governo, obter certidão de quitação eleitoral para fins de instrução de registro de candidatura, entre outras restrições.