Governadores do Nordeste apoiam Paulo Câmara após crítica de Bolsonaro

Governadores do Nordeste publicaram mensagens de apoio ao governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), após a crítica do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em relação aos gastos do Estado na pandemia de Covid-19.

Bolsonaro compartilhou em seu perfil do Twitter, no domingo (4), um vídeo em que o apresentador da RedeTV! Sikêra Jr. exibe uma tabela com recursos da União no valor de R$ 42,7 bilhões destinados a Pernambuco e desse total, R$4,8 bilhões teria sido para o enfrentamento da pandemia do novo coronavírus.

Nas imagens, o apresentador cobra transparência dos governadores afirmando que o montante é para “salvar vidas”.

“Senhores governadores, criem vergonha na cara. Digam ao seu povo quanto receberam para cuidar das vidas, e não tomar essas vidas, não matar as pessoa. Paulo Câmara, esse dinheiro não é teu, é para salvar vidas”, disse Sikêra.

O governador da Bahia, Rui Costa (PT), desejou solidariade a Paulo Câmara e disse que o gestor pernambucano foi alvo de “ódio” e “politicagem”.

“Minha solidariedade ao governador de Pernambuco, Paulo Câmara, que em pleno domingo de Páscoa virou alvo do ódio e da politicagem daquele que deveria trabalhar para salvar vidas. Esses ataques covardes não vão nos desanimar”, postou Rui, que continuou:

“Vamos continuar unidos, trabalhando incansavelmente pela vacina para salvar vidas. Com fé, coragem e muita determinação vamos vencer esta pandemia, ainda que o presidente continue atuando como aliado do vírus, como aliado da morte”.

Governador do Piauí, Wellington Dias (PT) endossou o apoio a Paulo Câmara e reiterou que o gestor pernambucano foi “alvo de fake news”.

“Minha solidariedade ao governador de Pernambuco, Paulo Câmara, que no dia em que comemoramos a ascensão de Cristo, a grande vitória para o povo Cristão, foi alvo de fake news, de mentira mesmo. Ataques sem sentido à quem está na linha de frente, lutando com o povo de Pernambuco, do Nordeste e do Brasil para salvar vidas. Só muitas bênçãos de Deus!”, escreveu.

Já o governador do Maranhão Flávio Dino (PCdoB) usou uma passagem do livro do Apocalipse para rebater a publicação de Bolsonaro, que citou um outro trecho bíblico, do Evangelho segundo João.

“Domingo começou com proliferação de mentiras contra governadores. Deplorável. Lembrei-me da Bíblia, Livro do Apocalipse: ‘À besta foi dada uma boca para falar palavras arrogantes e blasfemas e lhe foi dada autoridade para agir durante quarenta e dois meses'”, escreveu Dino.

Paulo Câmara também usou seu perfil no Twitter para rebater as críticas de Bolsonaro.

“Difícil acreditar que em um dia como hoje, domingo de Páscoa, sejamos obrigados a nos deparar com novas atitudes lamentáveis do Presidente da República. Em lugar de disseminar fakenews, por que não assumir suas verdadeiras atribuições e fazer parte do enfrentamento à pandemia?”, questionou o gestor.

De acordo com Câmara, apesar do negacionismo, egoísmo, fakenews, os governadores, ressaltou o socialista, “fazem o que precisa ser feito” em meio à crise sanitária.

“O Brasil vai vencer esta guerra, com ação e esperança, como vemos em tantas cidades e estados, onde governantes fazem o que precisa ser feito. O Brasil vai superar a pandemia, apesar do negacionismo, egoísmo, fakenews, de quem se dedica a desagregar e dividir”, pontuou.

“Vamos seguir trabalhando. Que a Páscoa seja a passagem para tempos novos, onde a paz, a verdade e a vida prevaleçam”, completou o governador de Pernambuco.

Blog da Folha

Militares disseram não a Bolsonaro e sim à democracia, diz Raul Jungmann

O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, participa de cerimônia de inauguração da sede do Batalhão Escola de Pronto Emprego (BEPE) da Força Nacional, como parte das comemorações do XIV aniversário de criação da Força Nacional.

Os militares brasileiros disseram não a Jair Bolsonaro e sim à democracia durante a crise que se desenrolou nesta semana, a maior desde a demissão do ministro do Exército que queria impedir a abertura da ditadura, em 1977. A avaliação é de Raul Jungmann, 68, que foi ministro da Defesa (2016-18) e da Segurança Pública (2018) do governo Michel Temer (MDB). Político com grande trânsito entre os setores militares, Jungmann diz que Bolsonaro fracassou em sua tentativa de alinhar as Forças Armadas a seu projeto de poder. “Foi o dia do fico, no caso, ficar com a Constituição, com a democracia”, afirmou.

Ele se refere à posição do general Fernando Azevedo, demitido do cargo de ministro da Defesa na segunda (29) por discordar da exigência de Bolsonaro de maior apoio político das Forças Armadas a seu governo e ao combate às medidas de restrição do contágio da Covid-19. No dia seguinte, Edson Pujol (Exército), Ilques Barbosa (Marinha) e Antonio Carlos Bermudez (Aeronáutica) entregaram os comandos ao novo ministro, general Walter Braga Netto. O movimento irritou Bolsonaro, que mandou demiti-los.

Após um dia de tensão, acabaram escolhidos para as Forças nomes acertados com os Altos-Comandos. “As escolhas são a fotografia do fracasso de tentativa de politização. Os comandantes não se disporão a qualquer ideia autoritária”, disse. Em conversa por telefone, ele avalia que o presidente está perdendo a capacidade de governar, como a crise acerca do Orçamento inexequível em curso mostra. Alerta para o risco de instabilidade social devido à gravidade da pandemia e teme pelo avanço armamentista no momento em que a bancada da bala foi instalada no Ministério da Justiça. E diz que a união entre presidenciáveis, que lançaram um manifesto conjunto na quarta (31), é uma imposição ante a realidade de ter de escolher entre Bolsonaro e o PT em 2022.

Folhapress

Mercado diminui projeção para crescimento da economia em 2021

A previsão do mercado financeiro para o crescimento da economia brasileira este ano caiu de 3,18% para 3,17%. Esta é a quinta semana seguida de redução da projeção do Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país. A estimativa está no boletim Focus de desta segunda-feira (5), pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC) com a projeção para os principais indicadores econômicos.

Para o próximo ano, a expectativa para PIB é de crescimento de 2,33%. Em 2023 e 2024, o mercado continua projetando expansão da economia em 2,50%.

No caso da taxa básica de juros, a Selic, as instituições financeiras consultadas pelo BC mantiveram a projeção para este ano, de 5% ao ano. Atualmente, a Selic está estabelecida em 2,75% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). Para o fim de 2022, a estimativa do mercado é que a taxa básica suba para 6% ao ano. E para o fim de 2023 e 2024, a previsão é 6,50% ao ano e 6,25% ao ano, respectivamente.

Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Desse modo, taxas mais altas podem dificultar a recuperação da economia. Além disso, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas.

Inflação
A Selic é o principal instrumento utilizado pelo BC para alcançar a meta de inflação. Para 2021, a expectativa do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA – a inflação oficial do país) é de 4,81%, o mesmo da semana passada.

Para 2022, a estimativa de inflação é de 3,52%. Tanto para 2023 como para 2024 as previsões são de 3,25%.

O cálculo para 2021 está acima do centro da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. A meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 3,75% para este ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é de 2,25% e o superior de 5,25%.

No caso do dólar, a expectativa do mercado é que cotação ao fim deste ano seja de R$ 5,35. Para o fim de 2022, a previsão é que a moeda americana fique em R$ 5,25.

Agência Brasil

Sport anuncia desligamento do técnico Jair Ventura

Dois dias após a goleada sofrida diante do Ceará em partida válida pela Copa do Nordeste, o técnico Jair Ventura deixa o comando do Sport. A informação foi confirmada pelas redes sociais do clube.

Jair Ventura assumiu o cargo de treinador do Sport em agosto de 2020. Na ocasião, o leão lutava contra o rebaixamento à Série B do Campeonato Brasileiro. Desde então, Ventura comandou a equipe em 40 oportunidades e conseguiu um aproveitamento de 39%. Foram 13 resultados positivos, oito empates e 19 derrotas.

Na temporada 2021, foram nove jogos disputados (2V, 3E, 4D) entre Copa do Brasil, Campeonato Pernambucano e Nordestão. Sob o comando de Ventura, o Sport foi eliminado precocemente na competição nacional, ao ser derrotado pela Juazeirense ainda na primeira fase. Na Copa do Nordeste, com apenas cinco pontos somados de 18 disputados, o rubro-negro não tem mais chances de classificação à segunda fase.

Folhape

Pequenos negócios foram os responsáveis por quase 70% dos empregos gerados em fevereiro

Em fevereiro de 2021, as micro e pequenas empresas foram responsáveis pela geração de 68,5% dos empregos criados no Brasil, o que corresponde a um pouco mais de 275 mil vagas, mais do que o dobro dos postos de trabalho gerados pelas empresas de médio e grande porte, que foi de 101,8 mil. Os dados constam em levantamento feito pelo Sebrae com base nos dados do Caged do Ministério da Economia.

O presidente do Sebrae, Carlos Melles, destaca que esse resultado positivo vem ocorrendo há oito meses seguidos e que é mais uma prova de que os pequenos negócios são essenciais para a retomada do crescimento da economia do país e para a geração de empregos. “Esse é o 8◦ mês consecutivo que as micro e pequenas empresas puxam a geração de empregos com carteira assinada. São os pequenos negócios que sustentam a geração de empregos nos país e, por isso, é tão importante que sejam realizadas políticas públicas que amparem esse segmento”, afirma o presidente do Sebrae.

No acumulado do ano, dos cerca de 611 mil empregos gerados no primeiro bimestre, 476,7 mil (72,26%) foram das micro e pequenas empresas, enquanto que as médias e grandes empresas criaram 134, 1 mil novas vagas. Apesar dos fortes impactos da pandemia nesse segmento, esse quantitativo é superior ao total de empregos gerados em 2020, quando foram criados 301,9 mil novos postos de trabalho, o que representa um aumento de mais de 102%. As MPE aumentaram a sua participação em 199.563 novas contratações contra 109.413 das MGE.

Setorialmente, os empregos nas micro e pequenas empresas seguem sendo puxados pelos segmentos de serviços (107.980 vagas), seguido pelo comércio (65.084 vagas) e indústria de transformação (63.963 vagas). Nas médias e grandes empresas, o Comércio continua fechando postos de trabalho, acumulando, nesse bimestre, um saldo negativo de -24.626.

Mato Grosso, Goiás e Santa Catarina permanecem como as três Unidades da Federação que mais contrataram proporcionalmente. Amazonas segue como a única UF com mais desligamentos do que admissões em 2021. Esse saldo negativo é consequência do elevado número de demissões nas MPE.

A manutenção da saúde dos ossos como medida essencial para a prevenção de doenças

Muito se fala na prevenção de doenças em quase todos os órgãos do corpo humano, mas um em específico precisa tanto ou mais de atenção que os outros: o osso, um tecido vivo e dinâmico responsável pela mobilidade e sustentação de todo o organismo. E uma das mais preocupantes doenças que acometem os ossos é a osteoporose. Silenciosa, é responsável por quase 9 milhões de fraturas por ano em todo o mundo, de acordo com a Federação Internacional da Osteoporose (IOF), afetando 200 milhões de mulheres mundialmente. Os dados mostram ainda que, 1 em cada 3 mulheres com mais de 50 anos sofrerá fraturas osteoporóticas; entre os homens com a mesma idade, o índice é de 1 em cada 5 indivíduos.

Os estudos mostram que uma perda de massa óssea de 10% na vértebra pode dobrar o risco de fraturas, assim como aumentar em 2,5 vezes as fraturas do quadril se o percentual for na região do quadril. A osteoporose é uma doença que pode ser evitada com a adoção de hábitos saudáveis como exercícios físicos, uma boa ingestão de cálcio pela dieta alimentar e a exposição diária ao sol por, pelo menos, 15 minutos ao dia. “A atividade física é imprescindível tanto para a maturidade esquelética do adolescente, do adulto jovem, quanto na fase senil, ajudando a prevenir a fragilidade do corpo que pode causar quedas”, afirma o ortopedista Maurício Paes, especialista em quadril do SEOT (Santa Efigênia Ortopedia e Traumatologia).

Ter uma rotina diária de atividades físicas contribui para a manutenção da densidade óssea à medida que o indivíduo envelhece, além de reduzir as dores nas articulações e auxiliar no controle do peso, evitando uma maior pressão sobre as articulações. Vale ressaltar que os exercícios de flexibilidade e equilíbrio, são fundamentais para a conservação da capacidade dos movimentos. Há ainda os exercícios aquáticos, eficazes para o fortalecimento dos músculos. Seja qual for o exercício escolhido, é importante consultar um médico antes de iniciar qualquer a nova rotina, para uma orientação adequada, como por exemplo, saber se deve evitar algum tipo de movimento ou atividade, se você tiver alguma condição de saúde.

“É muito importante que se tenha uma atividade física, seja uma caminhada ou uma atividade esportiva recreativa, no caso das crianças, fase tão significativa para que se tenha essa preocupação precocemente, criando um hábito para a criança crescer e na vida adulta já ter essa memória e de ter essa necessidade da atividade”, acrescenta Maurício Paes. O osso tem uma função mecânica, de proteção, e tem a função metabólica. “De certa forma, a população em geral tem a função do osso como um sistema rígido, de proteção, mas, na verdade, o osso, por ser um tecido vivo muito ativo, faz parte de uma importante cadeia de metabolismo e de regulação de vários outros sistemas do organismo”, avalia o especialista.

Porém, se a atividade física ativa não estiver associada à uma alimentação equilibrada, a saúde dos ossos pode ser comprometida. “O osso requer nutrientes, principalmente o cálcio, a vitamina D e o fósforo, elementos que favorecem o equilíbrio e dão melhor sustentação e melhor homeostase para todo o organismo”, explica Paes. Os enlatados, fast foods e alimentações industrializadas trazem uma quantidade muito grande de sal que pode levar a alterações no equilíbrio metabólico e, por isso, devem ser evitados. Os alimentos recomendados são os derivados do leite, peixes, folhosos, principalmente os vegetais mais escuros. E alguns hábitos devem ser totalmente abolidos, como o tabagismo.

A prevenção às doenças é um fator imprescindível para a saúde do organismo, inclusive aos males que acometem os ossos. “Desde a fase intrauterina, é possível definir algumas causas de doenças ou deformidades ósseas que já necessitam de uma atenção redobrada. Então, para cada fase da vida, existem doenças as mais diversas que podem ser diagnosticadas precocemente, mesmo que não haja qualquer sintoma. Daí a importância de se fazer uma visita, uma vez ao ano, ao ortopedista. E se houver dores, aí já é um sinal de alarme agudo, sendo este um estágio que há alguma alteração mais importante, o que leva o paciente a precisar de um tratamento mais invasivo” conclui Maurício Paes.

Mercado diminui projeção para crescimento da economia em 2021

Edifício-Sede do Banco Central em Brasília

A previsão do mercado financeiro para o crescimento da economia brasileira este ano caiu de 3,18% para 3,17%. Esta é a quinta semana seguida de redução da projeção do Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país. A estimativa está no boletim Focus de hoje (5), pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC) com a projeção para os principais indicadores econômicos.

Para o próximo ano, a expectativa para PIB é de crescimento de 2,33%. Em 2023 e 2024, o mercado continua projetando expansão da economia em 2,50%.

No caso da taxa básica de juros, a Selic, as instituições financeiras consultadas pelo BC mantiveram a projeção para este ano, de 5% ao ano. Atualmente, a Selic está estabelecida em 2,75% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). Para o fim de 2022, a estimativa do mercado é que a taxa básica suba para 6% ao ano. E para o fim de 2023 e 2024, a previsão é 6,50% ao ano e 6,25% ao ano, respectivamente.

Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Desse modo, taxas mais altas podem dificultar a recuperação da economia. Além disso, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas.

Quando o Copom reduz a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica.

Inflação
A Selic é o principal instrumento utilizado pelo BC para alcançar a meta de inflação. Para 2021, a expectativa do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA – a inflação oficial do país) é de 4,81%, o mesmo da semana passada.

Para 2022, a estimativa de inflação é de 3,52%. Tanto para 2023 como para 2024 as previsões são de 3,25%.

A estimativa para 2021 está acima do centro da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. A meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 3,75% para este ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é de 2,25% e o superior de 5,25%.

No caso do dólar, a expectativa do mercado é que cotação ao fim deste ano seja de R$ 5,35. Para o fim de 2022, a previsão é que a moeda americana fique em R$ 5,25.

IPC-S registra inflação de 1% em março, diz FGV

Usuários de transporte público e motoristas de ônibus utilizam máscaras de proteção contra covid-19 na rua da Consolação

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) registrou inflação de 1% em março deste ano, acima do 0,54% de fevereiro. Com o resultado, divulgado hoje (5) pela Fundação Getulio Vargas (FGV), o IPC-S acumula taxa de 6,11% em 12 meses.

A principal contribuição para a inflação de março veio dos transportes, que teve taxa de 3,89% no mês. Entre os destaques do grupo de despesas está o preço da gasolina, que subiu 11,05%.

Em seguida, aparece o grupo de despesa habitação, que teve inflação de 0,75%, devido principalmente à alta de preços da tarifa de eletricidade residencial (1,02%).

Outros grupos de despesas com alta de preços foram despesas diversas (0,22%), saúde e cuidados pessoais (0,57%), vestuário (0,11%), alimentação (0,03%) e comunicação (0,01%).

O grupo educação, leitura e recreação foi o único a registrar deflação (queda de preços): -0,37%. O IPC-S é calculado com base em preços coletados em sete capitais: São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife e Salvador.

Premiê britânico lança programa de testagem em massa para reabertura

Londres, coronavírus, COVID-19 Rio Thames

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, disse nesta segunda-feira (5) que todos os moradores da Inglaterra poderão fazer teste de covid-19 duas vezes por semana, em nova campanha para rastrear a pandemia, conforme os negócios são reabertos e a campanha de vacinação avança em ritmo rápido.

Johnson, que deve confirmar os planos de permitir novamente as viagens internacionais e abrir setores da economia, afirmou que o novo programa de testes em massa quebraria a cadeia de transmissões e detectaria casos sem sintomas.

Enquanto grande parte da Europa entra em novos lockdowns para lidar com aumentos de casos, Johnson estabeleceu um plano escalonado para aliviar as restrições nos próximos meses, em um grande impulso para um dos países mais afetados durante a pandemia.

“À medida que continuamos a fazer um bom progresso em nosso programa de vacinas e com nosso roteiro para aliviar cautelosamente as restrições em andamento, a testagem rápida regular é ainda mais importante para garantir que esses esforços não sejam desperdiçados”, disse o primeiro-ministro em comunicado.

Segundo o governo, os testes serão enviados para residências e empresas, ou retirados em farmácias e centros de testagem.

O aumento dos testes ajudará as autoridades de saúde a rastrearem a pandemia, enquanto o país reabre lentamente após um lockdown rígido de quatro meses.

Johnson deve confirmar que os setores de varejo, hospitalidade ao ar livre e cabeleireiros poderão reabrir em 12 de abril na Inglaterra, enquanto um sistema de cores será usado para viagens internacionais com base nos níveis de infecção e vacinação dos países.

Passaportes de vacinas também estão sendo testados em eventos com público.

O Reino Unido está em condições de buscar uma recuperação econômica depois que aplicou doses das vacinas da AstraZeneca e da Pfizer em bem mais da metade da população adulta.

Média de mortes por covid-19 no país recua pelo terceiro dia

Dispositivo de respiração artificial especial em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

O Brasil registrou ontem (4) um recuo no número diário de mortes por covid-19 pelo terceiro dia consecutivo, segundo a média móvel de sete dias divulgada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). O levantamento da Fiocruz mostra que a média registrada ontem chegou a 2.747, abaixo do recorde de 3.117 óbitos apurado em 1º de abril.

Mesmo com a queda, a média diária de mortes é quase o dobro da registrada um mês antes (1.353). Também está 21,6% acima do número de 14 dias antes (2.259 óbitos).

Novos casos
O número diário de casos, segundo a média móvel de sete dias, apresentou seu quarto dia consecutivo de quedas. Ontem, a média diária chegou a 64.324, 16,6% abaixo do recorde de 77.129 registrado em 27 de março e 12,5% abaixo de 14 dias antes (73.552).

Na comparação com um mês antes, no entanto, quando foi observada uma incidência de 57.610 de casos, a média registrada ontem apresentou uma alta de 11,6%.

A média de móvel de sete dias, divulgada pela Fiocruz, é calculada somando-se os registros do dia com os seis dias anteriores e dividindo o resultado dessa soma por sete. O número é diferente daquele divulgado pelo Ministério da Saúde, que mostra apenas as ocorrências de um dia específico.