Seleção aberta para vagas de Jovem Aprendiz em Caruaru

Em meio ao desemprego que assola todo o país, a conquista de uma primeira oportunidade se torna ainda mais significativo para os jovens. E a Faculdade UNINASSAU Caruaru, por meio do programa Jovem Aprendiz, está com vagas abertas a serem preenchidas em empresas parceiras.

As vagas são para Auxiliar Administrativo e Alimentador de Linha de Produção. Os jovens interessados devem enviar currículo para o e-mail carolaine.soares@mauriciodenassau.edu.br (Carol Soares), colocando no assunto: Currículo/ Seleção/ Jovem Aprendiz. O prazo para envio segue até o dia 25 deste mês.

A diretora da UNINASSAU Caruaru, Aislane Belo, explica a importância do programa e como ele tem crescido. ‘’Temos fechado parcerias importantes com organizações e empresas, , referência para toda a região. Isso vem comprovar a excelência do nosso trabalho com os jovens e com as empresas parceiras’’.

Sobre o programa Jovem Aprendiz

O Jovem Aprendiz é um programa do Ministério do Trabalho e Emprego que permite a jovens uma inserção no mercado de trabalho. Para incentivar essa oportunidade do trabalho à juventude, as empresas precisam cumprir uma cota de contratação de aprendizes estabelecida em lei.

Pela UNINASSAU, o Programa de Aprendizagem proporciona a formação técnico-profissional e desenvolvimento de habilidades e competências que o mercado de trabalho busca. A UNINASSAU oferta mais de 20 opções de cursos às empresas, inclusive com abertura de novas turmas. As empresas e instituições interessadas podem entrar em contato por meio do e-mail carolaine.soares@mauriciodenassau.edu.br ou do contato telefônico (81) 3413-4660.

Educação e tecnologia: desafios e tendências – *Joaldo Diniz

O setor de educação vive um momento instigante. Com a pandemia, todo mundo fez o possível para se adaptar. No ensino privado, com mais recursos, houve uma corrida para preservar as atividades com a estruturação, relativamente rápida, de ambientes de aprendizagem online ou outras aplicações colaborativas.

A regra geral foi acelerar a digitalização, em um movimento sem precedentes em nível global. Um exemplo é um dado da Microsoft: em abril de 2020, passado um mês da eclosão da pandemia, mais de 183.000 instituições de ensino já usavam o Teams, plataforma de videoconferência da empresa sediada em Seatlle, nos Estados Unidos. Na ocasião, o próprio CEO da empresa, Satya Nadella, disse que a Microsoft tinha visto uma transformação digital inicialmente prevista para acontecer em dois anos sendo acelerada para apenas dois meses.

Também nos Estados Unidos, em 2020, o número de laptops e tablets enviados para escolas primárias e secundárias quase dobrou — de 14 milhões para 26,7 milhões, de acordo com dados da Futuresource Consulting, uma empresa de pesquisa de mercado da Grã-Bretanha. O movimento também chegou ao mercado de investimentos: o financiamento de risco e capital para start-ups de tecnologia educacional mais do que dobrou, subindo para US$ 12,58 bilhões em todo o mundo no ano passado, de US$ 4,81 bilhões em 2019, de acordo com um relatório da CB Insights, uma empresa que monitora startups e capital de risco.

No Brasil, embora essa jornada de transformação não possa ser comparada – em termos de volume – a de países mais avançados, o movimento foi similar em rapidez, especialmente no ensino privado, capaz de decisões mais ágeis.

Sem poder abrir as portas, muitas instituições foram à luta e conseguiram manter as atividades de ensino e aprendizagem empregando ambientes virtuais, via videoconferência e outros aplicativos de aprendizagem. Os balanços anuais dos principais grupos educacionais são testemunhas dessa crescente migração para o ensino digital.

A jornada transformacional, no entanto, não deve se limitar a uma mera adaptação de ferramentas tecnológicas ou do treinamento de gestores e professores para essa realidade. Quem saiu na frente, antes mesmo da pandemia, estava desenhando esse salto do modelo educacional do analógico para o digital.

Em paralelo, tem sido necessário repensar metodologias educacionais para promover engajamento e melhor experiência para o estudante. O ensino digital, afinal, não pode ser uma mera transposição da lousa para a tela do notebook.

Daí a importância de atrair as startups para inovar. Não há dúvidas de que o ensino jamais voltará a ser 100% presencial, mesmo quando passada a pandemia, como todos nós esperamos. Leva vantagem, no score, quem, lá atrás, desenvolveu programas de aceleração de startups de tecnologia educacional.

Esse mercado, aliás, está aquecido. De acordo com um estudo da Associação Brasileira de Startups, o Mapeamento Edtech 2020, trata-se de um segmento de mercado em franco crescimento. O levantamento identificou a existência de 449 edtechs ativas no Brasil – 70,6% delas oferecendo soluções para o ensino básico (infantil, fundamental e médio). Somente a Ser Educacional anunciou um plano de investimentos com R$ 100 milhões alocados para a compra das edtechs em 2021.

Outra tendência é acoplar plataformas de marketplace. O que já bem funciona no comércio eletrônico também vale para a educação. É o típico caso de limão que vira limonada. O marketplace permite reunir centenas de cursos online de educação continuada – o que permite desde a oferta de cursos europeus, em um curso de extensão que seria caríssimo se presencial, até treinamentos para equipes corporativas, que saem formadas com um diploma de uma instituição de ensino superior.

Diante de um mercado com déficit de mão de obra em Tecnologia da Informação, que pode chegar a 290 mil profissionais em 2024, de acordo com dados da Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom), os cursos digitais também dialogam bem com demandas por gente qualificada.

É muito mais fácil estruturar, inclusive com a participação de gigantes do setor, cursos de Big Data, Cloud Computing, TI In House, Inteligência Artificial, Segurança de Dados, User Experience, Design Thinking, Java, Banco de Dados e Internet das Coisas.

Ou para os empreendedores do conteúdo digital, cursos de streaming, design de jogos e produção de vídeos para internet. A digitalização traz para o jogo essa flexibilidade e rapidez, o que não aconteceria tão facilmente em um campus, onde é preciso casar disponibilidade de professores com salas de aula.

No nosso entendimento, a tendência mais forte, assim que for possível retomar plenamente e com segurança as atividades presenciais, é o ensino híbrido.

Significa, em uma definição simples, combinar o melhor dos ambientes virtual e presencial, ou seja – as já conhecidas vantagens de estudar em casa com os inquestionáveis benefícios de ir à faculdade (laboratórios, para ficar em um único exemplo). É uma fusão em que os dois modelos se se complementam, permitindo uma educação mais acessível, fluida e sem fronteiras de espaço ou tempo, com várias possibilidades exploratórias que beneficiam o aluno.

Não é mais cabível encaixotar o ensino num modelo anacrônico. Longe de ser uma ferramenta, a tecnologia é uma maneira de pensar e deve estar no centro da estratégia das empresas de educação.

Mais do que nunca, as instituições têm o dever de ajudar os alunos a aprender com mais eficácia e de desenvolver suas habilidades e capacidade de inovar.

Só assim serão capazes de fomentar um desejável senso de empreendedorismo e de adquirir os conhecimentos técnicos e comportamentais tão procurados nos profissionais de hoje: versatilidade, desejo infatigável de aprender e inteligência emocional para lidar com os desafios desse mundo tão imprevisível.

*Joaldo Diniz é Diretor Executivo de Inovação e Serviços do Grupo Ser Educacional, um dos maiores grupos educacionais do País e líder nas regiões Norte e Nordeste

Vacinação contra a Covid-19 é reforçada com mais 105.300 doses da Pfizer

Pernambuco atingiu, nesta segunda-feira (23.08), a marca de dois milhões de doses recebidas da vacina contra a Covid-19 fabricada pela Pfizer/BioNTech. O número foi alcançado com a chegada de mais 105.300 unidades nesta manhã, recebidas no Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes – Gilberto Freyre. As vacinas já foram encaminhadas para armazenamento no Programa Estadual de Imunização (PNI-PE) e separação dos quantitativos por município. A entrega às Gerências Regionais de Saúde (Geres) ocorre na madrugada desta terça (24.08).

“Passamos dos sete meses de campanha, e vamos manter o ritmo da mobilização para imunizar todos os pernambucanos incluídos nos planos nacional e estadual de vacinação. Não podemos relaxar enquanto não tivermos atingido toda a meta que estabelecemos, sempre contando com a colaboração da nossa população”, afirmou o governador Paulo Câmara.

O secretário estadual de Saúde, André Longo, também comemora os avanços, lembrando que Pernambuco já está vacinando inclusive os adolescentes de 12 a 17 anos, nos casos previstos na lei federal, mas adverte que é preciso continuar incentivando a imunização dos que faltam e insistindo na necessidade de completar o esquema vacinal com as duas doses. “Lembro que a segunda dose é indispensável para criar uma proteção mais robusta e evitar os casos graves e óbitos pela Covid-19”, reforçou.

Até o momento, chegaram ao Estado 9.303.760 doses de vacinas contra a Covid-19, sendo 3.906.770 da Astrazeneca/Oxford/Fiocruz, 3.214.680 da Coronavac/Butantan, 2.010.060 da Pfizer/BioNTech e 172.250 da Janssen.

IPA e Banco do Nordeste firmam parceria para incrementar crédito rural em PE

O Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA) e o Banco do Nordeste assinaram, nesta segunda-feira (23), um Acordo de Cooperação Técnica a fim de incrementar a aplicação do microcrédito rural no Estado e, consequentemente, promover o desenvolvimento no campo.

“Um momento importante de retomada da parceria com o Banco do Nordeste, assinando esse convênio que visa fortalecer a Agricultura Familiar, levando recursos para os que mais necessitam. Além disso, tirando o IPA de uma condição de inadimplência”, fala o presidente do IPA, Kaio Maniçoba.

Com isso, as linhas de crédito ficam mais acessíveis para os agricultores e agricultoras familiares, que passam a contar com assessoria técnica e empresarial em todas as fases dos projetos de financiamento.

Nesse contexto, o IPA deverá avaliar clientes em potencial e encaminhá-los para a obtenção do crédito junto ao Banco do Nordeste. Uma vez que a contratação for realizada, o IPA irá acompanhar e orientar a aplicação do investimento de forma técnica, visando alcançar os objetivos traçados no início do processo.

“Para ter acesso à linha de crédito, o agricultor ou a agricultora familiar precisam, primeiramente, obter a Declaração de Aptidão do Pronaf, documento que pode ser emitido com o apoio do IPA”, explica Diogo Henrique, gerente executivo da Superintendência Estadual o Banco do Nordeste, responsável pela coordenação dos financiamentos dos pequenos e micro agricultores familiares do estado.

Uma das opções de crédito é o Agroamigo, por meio do qual o produtor poderá obter crédito de até R$ 20 mil. “O Agroamigo disponibiliza 113 agentes de créditos, que atendem em média seis mil famílias por mês, em Pernambuco, liberando valores superiores a R$ 32 milhões”, destaca Evandro Souza, da Gerência Estadual do Agroamigo.

Com o acesso ao apoio de recursos do Banco do Nordeste, o produtor rural poderá terá melhores expectativas. “O Banco do Nordeste tem sido estratégico, atuando de forma fundamental para o desenvolvimento da interiorização do Estado”, conclui o presidente do IPA.

Inscrições abertas para o Prêmio Sesc Guadalupe de Fotografia

Estão abertas as inscrições para a primeira edição do Prêmio Sesc Guadalupe de Fotografia, iniciativa do Sesc Pernambuco com o objetivo de valorizar a identidade do estado e fomentar a produção fotográfica local. Os trabalhos podem ser inscritos até o dia 1º de outubro, de forma gratuita e exclusiva pelo site www.sescpe.org.br, onde está disponível o edital completo. O resultado será anunciado até o dia 15 de novembro.

Com o tema “Natural de Pernambuco”, as fotografias devem retratar a biodiversidade do território pernambucano, as expressões artísticas e culturais ou peculiaridades dos municípios. Serão R$ 45 mil em premiação e até 30 produções selecionadas, com prêmios individuais de R$ 1,5 mil, além de vouchers para hospedagem no Hotel Sesc Guadalupe.

“Queremos estimular a produção sob a perspectiva do sentido de pertencimento e afetividade com o seu lugar, sua cultura e suas paisagens. É um convite para que as pessoas compartilhem o seu olhar em nosso hotel”, explica a professora de Artes do Sesc, Valkiria Porto.

Podem participar da inscrição pessoas com idade mínima de 18 anos, nascidas ou residentes aqui há pelo menos seis meses, profissionais ou amadores. Cada uma pode submeter até dois trabalhos, embora apenas um seja selecionado, preenchendo o formulário disponível no site do Sesc. Será preciso compartilhar o memorial descritivo, contendo apresentação e defesa do trabalho, e as imagens em alta resolução.

As imagens estarão expostas no Hotel Sesc Guadalupe, primeiro equipamento hoteleiro da instituição no litoral do estado que está sendo construído em Sirinhaém e passará a operar em 2022. As obras selecionadas vão permitir a turistas e visitantes uma imersão pela riqueza cultural, histórica, artística arquitetônica e ambiental de Pernambuco.

Sesc – Fundado em 1947 em Pernambuco, o Serviço Social do Comércio é uma instituição privada mantida pelos empresários do comércio de bens, serviços e turismo. Atuante na Região Metropolitana do Recife, Agreste e Sertão, oferece atividades gratuitas ou a preços populares nas áreas de Educação, Cultura, Lazer, Assistência e Saúde. Atualmente, suas 23 unidades, incluindo os hotéis em Garanhuns e Triunfo, operam respeitando os protocolos de saúde e alinhadas aos órgãos públicos, tendo ações presenciais, virtuais ou híbridas. No campo digital, a instituição oferece o aplicativo Sesc-PE, facilitando acesso às atividades, renovação e habilitação do cartão, entre outras funcionalidades, e disponibiliza a plataforma Sesc Digital (https://cursos.sescpe.com.br/todos). Por ela, é possível conhecer o cronograma de cursos e realizar a inscrição de forma online e segura. Para acompanhar todas as informações sobre o Sesc, acesse www.sescpe.org.br.

Serviço – Prêmio Sesc Guadalupe de Fotografia

Inscrições: até 1º de outubro

Local: www.sescpe.org.br

Informações: ctlguadalupe@sescpe.com.br

Bruno sobre Raquel: “Ela tem dito claramente que considera a candidatura”

Nacionalmente, o PSDB ainda faz as contas de quantos candidatos a governador contabilizará em 2022. Mas ponto pacífico é que o partido terá candidaturas no máximo de estados possíveis, em locais onde não haja aliança com outros parceiros. Pernambuco está entre as prioridades. No Estado, o nome cotado pelo tucanato para concorrer ao Palácio do Campo das Princesas é o da prefeita de Caruaru, Raquel Lyra. À coluna, o presidente nacional do PSDB, Bruno Araújo, realça o seguinte: “O partido considera com firmeza a alternativa da candidatura dela”. Os dois têm tratado do assunto e Bruno não faz arrodeios. “Ela tem dito claramente, ao partido, que considera a candidatura, mas tem que avaliar as responsabilidades com o mandato de prefeita. A decisão vai ser tomada mais à frente”, pondera ele. Mesmo governistas têm anotado que os movimentos da gestora no sentido de se colocar no páreo, antes mais discretos, agora
parecem ganhar contornos mais nítidos.

No conjunto das Oposições que Raquel integra, figuram como alternativas ainda os prefeitos Anderson Ferreira (Jaboatão) e Miguel Coelho (Petrolina). Miguel, no entanto, ainda trabalha por um aval do MDB para que possa encabeçar uma chapa na disputa do ano que vem. Há bolsa de apostas dando conta de que ele pode atravessar para o DEM. Em meio à construção, ele também tem aberto diálogo com outras siglas, a exemplo do PDT, comandado em Pernambuco pelo deputado federal Wolney Queiroz, adversário de Raquel na Capital do Agreste. À coluna, Bruno Araújo já havia declarado que “a definição da candidatura em Pernambuco independe de quem será escolhido pelo PSDB como candidato à Presidência da República”. Recentemente, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, um dos presidenciáveis tucanos, passou por Pernambuco e cumpriu compromissos com Raquel. No próximo sábado, quem chega ao Estado é o governador de São Paulo, João Doria, e a prefeita de Caruaru, mais uma vez, estará sob holofotes na agenda do presidenciável.

De volta para o futuro Tentativas em vão
Ainda em março, o presidente Jair Bolsonaro, após reunião com os presidentes do STF, do Senado, da Câmara, com o procuradorgeral da República, com governadores e ministros, anunciou a criação de um comitê de gestão da crise sanitária, que representaria um pacto nacional no sentido de minimizar conflitos entre o chefe do Planalto e governadores. De lá para cá, no entanto, a iniciativa não saiu do discurso.

Tentativas em vão > Ontem, os governadores resolveram insistir e fazer novo aceno ao chefe do Planalto, solicitando reunião com ele de forma a reduzir a tensão entre os poderes. A medida, dizem gestores e lideranças partidárias, é mais um “movimento de civilidade” no sentido de deixar o presidente “brigando só do outro lado”. Tentativas anteriores de pacificação não foram raras e foram em vão.

Antes do dia 7 > Mas há ainda uma preocupação latente entre governadores com a forma como a polícia nos Estados pode agir no 7 de setembro. Há quem lembre, nessas conversas, do 29 de maio em Pernambuco, onde, em protesto pacífico contra o presidente Bolsonaro, a polícia reagiu de forma truculenta, deixando feridos e resultando em troca do comando da PM.

Folhape

Caminhoneiros agora se dividem sobre apoio aos protestos no dia 7 de setembro

Caminhoneiros em diferentes pontos do país agora estão divididos em relação às manifestações agendadas por grupos bolsonaristas para o dia 7 de setembro.

Para lideranças mais antigas da categoria, que comandaram paralisações anteriores, os caminhoneiros precisam manter o foco e se mobilizarem para fazer a defesa de seus pleitos, em especial a mudança na política de preços de combustíveis e a defesa dos pisos mínimos para o frete -bandeiras não contempladas, avaliam, pelo movimento em curso.

As manifestações na semana da pátria têm como metas apoiar o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), fazer oposição aos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) e defender a volta do voto impresso.

Esse grupo argumenta que foi traído pelo agronegócio após a grande paralisação em 2018 e não teria razões para apoiar fazendeiros e pecuaristas, que estão entre incentivadores da mobilização e buscam a adesão dos caminhoneiros. Mas mesmo essa parcela já admite que a decisão de participar ou não vai acabar sendo individual, pois novos grupos de caminhoneiros têm defendido a adesão por convicções políticas, rachando a categoria.

Entre esses novos manifestantes, que já confirmam sua participação, a pauta mais econômica não existe ou se tornou difusa. Essa parcela da categoria defende que aderir é um dever cívico.

Odilon Fonseca, de Confresa (MT), por exemplo, afirma que a maioria dos caminhoneiros de sua região apoiam o protesto. Segundo ele, a ideia é que as manifestações comecem a mobilização em 7 de setembro e sigam nos dias seguintes. Ele diz que irá para Brasília de carro se manifestar, pedindo a troca dos ministros do STF.

Fonseca afirma não reconhecer quem se diz líder da categoria dos caminhoneiros autônomos e rejeita as pautas apontadas como prioritárias para os caminhoneiros. Na sua avaliação, a tabela do frete, caso fosse adotada, até iria prejudicar os caminhoneiros autônomos, que perderiam espaço para as transportadoras de profissionais contratados.

Fonseca diz esperar apoio do agronegócio nas manifestações, em especial na organização de acampamentos e alimentação de quem estiver em Brasília.

O caminhoneiro Marinaldo Machado, por sua vez, diz estar organizando a paralisação nas cidades de Ponta Grossa e Wenceslau Braz, no Paraná. Conta que, além de caminhoneiros, há empresários e fazendeiros juntos na greve.

Segundo Machado, o movimento acontecerá em todas as capitais e em algumas cidades do interior. Nas estradas, deverão circular apenas ambulância, caminhões com carga viva e rações, bem como automóveis pequenos.

O caminhoneiro diz que, no país, está confirmado o fretamento de mais de 500 ônibus com destino a Brasília. O financiamento para viagem é feito localmente, por vaquinhas, segundo ele.

Janderson Maçanero, caminhoneiro de Itajaí (SC) conhecido como Patrola, diz que a pauta do dia 7 de setembro não tem mesmo relação com os pedidos dos caminhoneiros, mas que, ainda assim, ele deve se manifestar. “Acho que é necessária alguma movimentação no STF e a implantação do voto auditável”, afirma.

A adesão dos caminhoneiros ganhou nova abordagem após a divulgação do vídeo com a convocação para os atos feita pelo cantor e ex-deputado Sérgio Reis, que também têm apoio de parte do agronegócio.

Ao menos dois líderes caminhoneiros afirmam ter recebido ligação de Antônio Galvan, presidente da Aprosoja Brasil (associação de produtores de soja), pedindo apoio para as manifestações nos últimos meses.

A casa de Galvan foi alvo de busca e apreensão pela Polícia Federal, após mandado expedido pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, a pedido da PGR (Procuradoria-Geral da República) que investiga a participação do empresário no financiamento das manifestações.

Vários representantes, por outro lado, ainda tentam dissociar os caminhoneiros do movimento. Marcelo da Paz (do grupo de caminhoneiros que atua no Porto de Santos), Nelson de Carvalho Júnior (de Barra Mansa, no Rio de Janeiro) e Wallace Landim, mais conhecido como Chorão, devem se reunir em Brasília no dia 18 de setembro para debater as pautas da categoria.

Eles dizem que a realização do encontro após a semana da pátria mostra que não há vinculação do grupo com os atos políticos. Segundo Marcelo da Paz, é possível que ali seja, de fato, deliberada uma paralisação nacional.

Marconi França, líder do grupo em Pernambuco, diz ter recebido o contato há cerca de três meses e ter negado o apoio argumentando que a categoria é apartidária. “O que eles querem é dar um golpe na democracia, e isso não vamos aceitar,” diz França.

Ronaldo Lima, caminhoneiro do Mato Grosso, diz que a grande paralisação de 2018 foi feita a partir da união dos caminhoneiros e do agronegócio.

Porém, afirma, os caminhoneiros se sentiram traídos após a greve porque os empresários entraram com uma ação no STF questionando a constitucionalidade dos pisos mínimos de frete, uma das contrapartidas do governo do então presidente Michel Temer para encerrar os protestos.

Lima afirma que uma paralisação seria interessante para a categoria, mas desde que ela fosse discutida com todas as lideranças e colocasse em pauta os pedidos do grupo, o que não estaria acontecendo na manifestação do dia 7.

Em nota, a Aprosoja Brasil disse que não possui qualquer ligação com os atos, não responde nem financia os atos e repudia qualquer publicação que vincule a associação a movimentos violentos ou ilegais.

A reportagem tentou entrar em contato com Galvan, presidente da entidade, mas não teve retorno.

Folhapress

PSB Nacional diz que só vai se posicionar sobre eleição presidencial em 2022

O Diretório Nacional do PSB, aprovou, no último sábado, uma resolução em que avalia o atual cenário político, social e econômico do País e as perspectivas do partido para o próximo ano de eleição. No documento, o partido ressalta que a decisão sobre a posição em relação à eleição presidencial o PSB só vai tomar um posicionamento em 2022.

“Oportunidade na qual os elementos para embasar tal escolha já estarão suficientemente maduros”, enfatiza o documento assinado pelo presidente nacional da sigla, Carlos Siqueira. Ainda de acordo com a resolução, o principal desafio político para a legenda em 2021 continua sendo o de montar chapas próprias, além disso, destacou que o ideal seria construir uma candidatura que unisse todo o campo democrático.

Em um trecho, o diretório diz que no cenário de incerteza e polarização política, o fator decisivo para definir o posicionamento do PSB continuará sendo a luta pela preservação do Estado Democrático de Direito. “Todo o campo democrático deve convergir para a candidatura que reunir as melhores condições de vencer Bolsonaro e a extrema-direita que o sustenta”, diz o documento.

Folhape

Morre o repórter fotográfico Roberto Stuckert

O repórter fotográfico Roberto Stuckert morreu nesta segunda-feira (23), aos 78 anos, vítima de insuficiência cardíaca. Conhecido como Stukão, ele foi fotógrafo oficial do ex-presidente João Figueiredo e passou por diversos veículos de imprensa do Brasil.

O falecimento de Roberto Stuckert foi confirmado pelos familiares por meio das redes sociais. Ele pertencia a uma família de fotógrafos. Um dos filhos, Ricardo Stuckert, fez uma homenagem ao pai em sua página no Instagram.

“Desde pequeno, eu sempre, sempre fui encantado por ele. Admirava o profissionalismo, a dedicação, a devoção à família. E foi com ele que aprendi a fotografar. Um dos primeiros presentes que ganhei dele, ainda criança, foi uma máquina fotográfica.”

Velório

O velório de Roberto Stuckert está marcado para esta terça-feira (24), no Cemitério Campo da Esperança, na Asa Sul, região central de Brasília. O corpo será cremado.

Agência Brasil

Pernambuco revoga suspensão de trabalho presencial para servidores de grupos de risco da Covid-19

Em decreto publicado na edição desta terça-feira (24) do Diário Oficial do Estado, o Governo de Pernambuco revogou a suspensão do trabalho presencial para servidores estaduais com mais de 60 anos e portadores de doenças crônicas, inclusos no grupo de mais vulneráveis à Covid-19.

Desde 16 de março de 2020, por força de decreto estadual, esses servidores tinham autorização para trabalho remoto em atividades cuja presença física não era imprescindível, a critério de suas respectivas chefias.

Agora, com a publicação do decreto assinado pelo governador Paulo Câmara e outros sete secretários estaduais, incluindo o de Saúde, André Longo, esses servidores deverão voltar em breve ao trabalho presencial. Ainda não há uma data definida pelo Governo do Estado para esse retorno.

O decreto desta terça também revogou a suspensão de viagens de servidores estaduais a serviço para deslocamento no território nacional ou no exterior, que valia desde 14 de março de 2020, ainda no início da pandemia de Covid-19, quando o governo havia começado a decretar restrições para conter a disseminação do vírus.

Os deslocamentos poderiam ser excepcionalmente autorizados pelo secretário da Casa Civil após justificativa formal da necessidade da viagem elaborada pelo secretário da pasta interessada, com antecedência mínima de cinco dias.

Ainda era determinado que, após viagens ao exterior, por férias ou eventuais licenças, o servidor deveria comunicar à Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) e permanecer em isolamento por sete dias, mesmo que não apresentasse sintomas relacionados à Covid-19. Essa restrição também foi revogada.

Blog da Folhape