Mesmo com pandemia, aumentou apreensões de drogas nas fronteiras

O Brasil tem a maior fronteira terrestre da América Latina e precisa organizar uma megaestrutura de segurança e logística para mapear e monitorar 17 mil quilômetros de divisas que podem ser usados para a entrada de drogas, armas e no contrabando de produtos ilegais no território nacional. A rede de proteção, criada de forma precária pelo governo, é definida pelos especialistas como uma peneira, recheada de buracos por onde entram produtos ilegais usados para sustentar economicamente organizações criminosas e criar uma economia paralela, a serviço de facções e quadrilhas que aterrorizam o país, desafiam autoridades e chegam a ocupar cargos no alto escalão do próprio Estado.

Apesar dos entraves estruturais, durante a pandemia da Covid-19, as apreensões de drogas e demais insumos ilegais aumentaram no país, em razão das tentativas de controlar a entrada de estrangeiros e de ações estaduais e federais para o fechamento de fronteiras. O presidente do Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial, Edson Vismona, especialista em ações de fronteira, destaca que ocorreram avanços na gestão do então ministro da Justiça Sergio Moro.

No entanto, ele teme que a retirada de recursos da área provoque retrocessos em um setor que precisa se desenvolver. “Tivemos um avanço importante durante a gestão do (ex) ministro Sérgio Moro, como a Secretaria Integrada de Operações (Seope), para integrar as ações policiais e o centro integrado de operações de fronteira, em Foz do Iguaçu, com apoio da Itaipu e a coordenação geral de fronteiras. Essas iniciativas resultaram em aumento permanente de apreensões, principalmente de cigarros, que é o líder de apreensões e que gera prejuízos bilionários aos cofres públicos. Mas tem que ter a manutenção destes recursos. É comum que ocorram cortes, principalmente no segundo semestre do ano”, diz.

Ele destaca que as ações para conter a entrada de itens ilegais é uma só e que as organizações criminosas se especializam no comércio de diversos produtos. “O tráfico de drogas tem as mesmas rotas do contrabando. É muito comum pegar caminhões carregados de cigarros contrabandeados, drogas e armas. Se encontra maconha e outros entorpecentes. Os grandes produtores de drogas estão aqui nas nossas fronteiras. O Brasil, pela sua extensão, passa a ser uma porta importante para alcançar a Europa, a África e o Oriente Médio”, completa.

Proteção
No último dia 26, o Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI/PR) e o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) inauguraram o “Fórum sobre Proteção Integrada de Fronteiras e Divisas”, no contexto da Semana Nacional de Políticas sobre Drogas.

O ministro chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, apontou, no evento, a dificuldade do governo em fiscalizar todo o território fronteiriço e destacou que a América do Sul é responsável por 75% de toda a oferta global de drogas.

“O enfrentamento do crime organizado desafia a capacidade de Estado do governo brasileiro. A América do Sul é o maior centro de cultivo, produção e distribuição de cocaína do planeta, alcançando 75% de toda oferta global de drogas. A região é também a maior produtora de maconha do mundo e concorre ainda para o contrabando internacional de armas, cigarros, agrotóxicos e outros produtos. Em termos de quantidades, essa região produz 3 mil toneladas de cocaína e 8 mil toneladas de maconha por ano”, relatou. Para dimensionar o tamanho da fronteira, o general exemplificou que os 17 mil quilômetros equivalem a 17 vezes a distância Rio de Janeiro-Brasília.

Ação conjunta
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, ressaltou, na ocasião, a dificuldade logística e a importância da integração, ação conjunta e união de esforços no combate ao crime. Ele ainda destacou as consequências das drogas na sociedade e nas famílias. “Por onde ela passa, deixa um rastro de violência, abandono, desemprego, destruição, caminhos esses que, muitas vezes, não tem mais volta. Precisamos encarar esse problema em muitas frentes: prevenção, repressão, descapitalização das organizações criminosas que lucram com a destruição causada pelas drogas”.Segundo a pasta, nos últimos 12 meses, foram apreendidas 673 toneladas de drogas que passaram pelas fronteiras brasileiras.

O Relatório Mundial sobre Drogas 2021, divulgado nesta semana pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC), aponta que os mercados de drogas globais retomaram rapidamente as operações após a interrupção inicial no início da pandemia com remessas cada vez maiores de drogas ilícitas, um aumento na frequência de rotas terrestres e fluviais utilizadas para o tráfico, maior utilização de aviões privados para fins de tráfico de drogas e um incremento no uso de sistemas sem contato para a entrega de drogas aos consumidores finais.

“A resiliência dos mercados de drogas durante a pandemia demonstrou, mais uma vez, a capacidade dos traficantes de se adaptarem rapidamente a ambientes e circunstâncias diferentes”, diz um trecho do documento.

O Relatório também aponta que as cadeias de fornecimento de cocaína para a Europa estão se diversificando, propiciando a redução dos preços e aumentando a qualidade, ameaçando a Europa com uma maior expansão do mercado de cocaína.

Brasil, corredor do tráfico
A extensa faixa fronteiriça do Brasil coloca o país em uma posição indesejada, como corretor para o tráfico internacional de drogas.

Segundo o levantamento, no Brasil, um importante país de trânsito para a cocaína, nenhuma grande interrupção no comércio da droga foi informada e, durante a pandemia, as apreensões continuam em grande escala e os preços da cocaína permaneceram estáveis, indicando uma cadeia de abastecimento resistente, possivelmente devido à existência de estoques de drogas.

As maiores quantidades de maconha apreendidas em 2019, por exemplo, foram relatadas pelos Estados Unidos, seguido por Paraguai, Colômbia, Índia, Nigéria e Brasil. Dos 10 países que reportaram as maiores apreensões de erva cannabis no mundo, sete são das Américas.

O Brasil ocupa a terceira posição na lista das nações com maiores quantidades de produtos do tipo cocaína interceptados em 2019, logo após a Colômbia e os Estados Unidos. O relatório informa que, “aparentemente, o principal país de saída dos embarques para a África seria o Brasil, possivelmente devido à sua infraestrutura comercial e ligações linguísticas com alguns países africanos.”

Para o analista criminal e membro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Guaracy Mingardi, o Brasil deve investir em uma polícia especializada de fronteira. “Mesmo os EUA, que têm fronteira menor com o México, não conseguem parar o tráfico de heroína e cocaína que vem de outros lugares. Eles têm polícia só para isso e não conseguem parar. Mesmo que o Brasil invista numa polícia de fronteiras, não resolve, mas melhora a situação”, analisa.

Ele destaca ainda que é preciso priorizar operações contra o tráfico interno, além da realização de campanhas antidrogas mais fortes e direcionadas.

“O que a gente vai escolher? Vai dificultar a entrada de drogas para consumo interno, impedir que circule aqui ou a que vai para a Europa? Lógico que o combate é feito em várias frentes, mas creio que a principal preocupação é a droga que vem para consumo aqui. A prioridade tem que ser a nossa população, tem que priorizar o tráfico interno”, conclui.

Correio Braziliense

Tecnologia como viabilizadora das práticas ESG

Por Marcello Albuquerque e Osvaldo Fabbro, diretores de Consultoria da Logicalis

A sigla ESG define a preocupação das empresas em três esferas: Environmental, Social and Corporate Governance (Governança Ambiental, Social e Corporativa, em português). O termo, cunhado no relatório da ONU “Who Cares Wins” em 2004, representa uma tendência que vem ganhando força no mercado desde iniciativas como o Eco92 e se torna cada vez mais crítico para um mercado que busca investir em companhias que possuem práticas para preservar os recursos ambientais, sociais e econômicos, e pode ter a tecnologia como sua aliada.

O ESG ilustra o compromisso com práticas mais sustentáveis e é uma tendência que invadiu as discussões do board das companhias. Uma pesquisa da Global Network of Directors Institutes (GNDI) sobre os reflexos da pandemia nos conselhos de administração e tendências globais mostra a importância das práticas, que foram impulsionadas por conta da Covid. O estudo apontou o ESG como a questão de maior impacto, seguida do reposicionamento dos negócios e maior competição por talentos.

Mas o que tecnologia tem a ver com as práticas ESG? A resposta é simples: ela é uma viabilizadora! Mais do que realizar estas iniciativas, é preciso comprová-las com indicadores de resultados e quantificação dessas ações, além de métricas de aumento das demandas, que tende a crescer ano após ano. O volume dessas ações e as exigências se tornam tão grandes que apenas com uso intensivo da tecnologia é possível reportar o quão bem ou mal a sua empresa está no mercado.

A tecnologia pode ser utilizada tanto na frente de estruturação dos processos e procedimentos envolvidos, quanto na frente de monitoramento destas atividades, com KPIs auditáveis. Com um trabalho consultivo e um olhar holístico e sistemático dos processos da empresa, é possível desenhar planos de ações para realizar as práticas ESG e identificar em quais áreas precisam ser atacadas do ponto de vista de sustentabilidade de negócio, impacto ambiental, social e de governança.

A veracidade dessas ações só pode ser autenticada a partir do rastreamento dessas iniciativas, com o uso, por exemplo, de IoT, Blockchain, Data Analytics, entre outras soluções, que devem ser adotadas e customizadas conforme a demanda da empresa.

Há diversas atividades que exemplificam o uso da tecnologia com foco nas práticas ESG, como: solução de crachás inteligentes que podem auxiliar na integridade do funcionário; privacidade de dados do paciente no hospital; rastreabilidade da cadeia de descarte de resíduos contaminados; eficiência de processos e melhor utilização de equipamentos a fim de diminuir o impacto no meio ambiente; programas de investimento em microempresas; entre outras possibilidades.

Além disso, a implementação de práticas de ESG exige uma governança sistemática e harmônica dentro do negócio e para conseguir isso, de forma auditável, é preciso ter integração de diferentes sistemas. Desta maneira, é possível comprovar a adesão a processos sustentáveis, que é o grande valor buscado pelas empresas que estão preocupadas com o tema.

Todas essas soluções que viabilizam as práticas precisam ser construídas a quatro mãos com empresas e integradores tecnológicos e, assim, conseguir desenvolver sistemas capazes de reduzir impactos ambientais e sociais, aprimorar a governança e permitir o monitoramento dos KPIs.

Essa tendência, que está começando a eclodir no país, também vem se tornando requisito para sobrevivência no mercado, que pode ser desenvolvida com parceiros que utilizam a disponibilidade tecnológica atual para esse fim – que conseguem desenhar, implementar e operar este tipo de solução, de acordo com a necessidade de cada tipo de negócio.

Plantação de maconha é incinerada no Sertão

Policiais militares da 7ª CIPM localizaram e erradicaram, no domingo (27), uma plantação de maconha na zona rural de Santa Maria da Boa Vista, no Sertão pernambucano. Ao chegar no local, o efetivo escutou estampidos de disparos de arma de fogo e notou ao longe dois suspeitos fugindo por dentro da caatinga. Foram encontrados 1,1kg de maconha pronta para o consumo e 37g de sementes.

Foram feitas incursões e localizadas cinco roças, que juntas tinham 4.635 pés do entorpecente. Um homem foi localizado em uma delas e admitiu ser o proprietário. Em um rancho apontado pelo suspeito, foram encontrados 1,1kg de maconha pronta para o consumo e 37g de sementes.

O envolvido, juntamente com algumas amostras da plantação e a droga apreendida foram entregues na delegacia da cidade e o restante do plantio foi incinerado no próprio local.

Petrolina anuncia abertura do primeiro curso municipal de Medicina para 2022

A cidade de Petrolina, no Sertão do São Francisco, terá a partir do próximo ano um novo curso de Medicina, conforme anunciado, nesta sexta (25), pelo prefeito Miguel Coelho (MDB), após reunião com a diretoria da Faculdade de Petrolina (Facape). Segundo a prefeitura, serão 100 vagas destinadas à formação de alunos no curso, num investimento de cerca de R$ 2 milhões em obras e compra de equipamentos para a estrutura de ensino.

“É uma grande conquista para o povo de Petrolina. Nossa meta é que o primeiro vestibular já ocorra no primeiro semestre e as aulas iniciem a partir de agosto de 2022. Esse curso significa mais saúde e educação de qualidade para a nossa população, além do fortalecimento da rede básica de nossa região”, disse o prefeito.

Segundo a gestão, a graduação terá alguns diferenciais para a saúde pública da região. “Isso porque a formação dos alunos será voltada para a atenção primária, ou seja, o atendimento médico básico e mais procurado pelas comunidades”. Segundo a prefeitura, o curso municipal de Medicina terá uma cota de 30% das vagas para estudantes da região que abrange a chamada Rede PEBA (Pernambuco/Bahia), constituída por municípios próximos de Petrolina, garantindo assim que os estudantes tenham vínculo com o Sertão do São Francisco.

A reunião foi acompanhada também pelo vice-prefeito Simão Durando (MDB) e pelo deputado estadual Antonio Coelho (DEM), que destinou R$ 600 mil em emenda parlamentar para a faculdade viabilizar o novo curso.

Presidentes tucanos registram aniversário do PSDB

O presidente Nacional do PSDB Bruno Araújo e a prefeita de Caruaru Raquel Lyra, presidente do PSDB Pernambuco, repercutiram o aniversário do partido que completou 33 anos na sexta-feira, 25 de junho. Para Bruno, “aos 33 anos, o PSDB está longe dos extremos e das ações que dividem o Brasil quando ele mais precisa estar unido, mas continua próximo do povo brasileiro em seu desejo de reconstrução do país”.

Em Pernambuco, o partido governa cinco prefeituras e conta com vereadores em todas as regiões. “No dia 25 de junho de 1988 nascia o PSDB. De lá para cá seguimos com o mesmo propósito de sua fundação, a defesa da social democracia. Fomos condutores de diversas ações que modernizaram o Brasil e hoje, mais do que nunca, estamos firmes na defesa das nossas instituições e na luta por mais justiça social, igualdade e saúde para nossa gente. Aos tucanos e tucanas do estado fica a nossa certeza de que o partido estará cada vez mais atento aos interesses de Pernambuco e dos pernambucanos e pernambucanas”, finaliza a presidente do PSDB em Pernambuco Raquel Lyra.

Blog da Folha

ONU: países devem parar de negar o racismo e combater o problema

The United Nations headquarters building is seen on the East Side of Manhattan,in New York City, on June 8, 2021. (Photo by Daniel SLIM / AFP)

Os países devem adotar “medidas imediatas” contra o “racismo sistêmico” sofrido pelos negros — destacou a alta comissária da ONU para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet, poucos dias depois da condenação do policial que matou George Floyd nos Estados Unidos.

“O ‘status quo’ é insustentável”, afirmou Bachelet na publicação de um relatório solicitado pelo Conselho de Direitos Humanos da ONU após o assassinato de Floyd em maio de 2020.

“Precisamos de uma abordagem transformadora que aborde os âmbitos interconectados que estimulam o racismo e levam reiteradamente a tragédias que poderiam ser evitadas, como a morte de George Floyd”, completou.

Na sexta-feira, Derek Chauvin, o policial branco que asfixiou com o joelho no pescoço o afro-americano que virou símbolo da violência racial nos Estados Unidos, foi condenado a 22 anos e meio de prisão, uma sentença que reflete o impacto da tragédia.

O relatório afirma que a morte de Floyd, os grandes protestos que desencadeou e o veredicto contra o agente “representam um marco na luta contra o racismo e uma oportunidade transcendental para alcançar um ponto de inflexão a favor da igualdade e da justiça raciais”.

“A mobilização mundial para pedir justiça racial forçou um reconhecimento longamente adiado do racismo e reorientou os debates à natureza sistêmica do fenômeno às instituições que o cometem”, afirma o texto.

“Exorto os Estados para que deixem de negar e comecem a desmantelar o racismo, para que acabem com a impunidade e estimulem a confiança, para que escutem as vozes das pessoas afro-descendentes, que enfrentem os legados do passado e procurem uma justiça reparadora”, completa Bachelet em um comunicado anexo.

Estatísticas étnicas

Para a alta comissária, o racismo sistêmico implica que a população africana, ou de ascendência africana, está marginalizada econômica e politicamente, sem acesso à educação ou a atendimento de saúde de qualidade, ou sem uma representação adequada na sociedade.

Neste sentido, o relatório pede que os Estados adotem planos de resposta “que envolvam o conjunto do governo e tenham recursos suficientes”.

Também recomenda a compilação e a publicação de estatísticas desagregadas por raça, ou etnia, para “entender melhor a magnitude do racismo sistêmico (…) e para avaliar a eficácia das medidas políticas”.

Nos países onde os dados são separados, os números são preocupantes, aponta o informe.

No Canadá, um negro tem 20 vezes mais probabilidades de se ver envolvido em um tiroteio fatal com a polícia.

No Reino Unido, há seis controles policiais para cada 1.000 brancos, e 54, para cada 1.000 negros.

E, segundo um relatório da França em 2016, os jovens negros, ou magrebinos, tinham 20 vezes mais probabilidade de passarem por controles de identidade que as demais pessoas.

Floyd, uma exceção

O Alto Comissariado também examinou 190 casos de pessoas africanas, ou afro-americanas, falecidas em contatos com as forças de segurança e destacou que, “em muitos incidentes examinados (…) as vítimas não representavam uma ameaça iminente de morte, ou de lesões graves, que justificasse o nível de força utilizado”.

Sete “casos representativos” foram examinados de maneira detalhada, incluindo os do colombiano Janner García Palomino e dos brasileiros João Pedro Mattos Pinto e Luana Barbosa dos Reis Santos.

“Com exceção do caso George Floyd, nenhuma pessoa foi declarada responsável por estas mortes, e as famílias ainda aguardam a verdade e a justiça”, disse a diretora do departamento de Estado de direito, igualdade e não discriminação do Alto Comissariado, Mona Rishmawi.

“Constatamos que não há um único exemplo em que se tenha tratado da questão das reparações individuais, ou coletivas”, acrescentou.

O organismo da ONU também solicitou a aplicação de “mecanismos de controle independentes”, além de estimular um trabalho de revisão histórica.

O relatório aponta a “necessidade longamente adiada de enfrentar os legados da escravidão, do comércio transatlântico de escravos africanos e do colonialismo, além de procurar uma justiça reparadora”. Também destaca a “falta de reconhecimento oficial da responsabilidade dos Estados”, instituições e pessoas que participaram dos fatos e continuam sendo beneficiadas.

AFP

Motorista é autuado pelo transporte de “rebites” em Serra Talhada

Um motorista de caminhão que transportava 57 bois foi autuado na tarde de domingo (27), pelo transporte de 15 comprimidos de “rebite”, durante uma fiscalização da Polícia Rodoviária Federal (PRF), na BR 232, em Serra Talhada, no Sertão de Pernambuco. A substância é proibida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), mas é utilizada por alguns condutores para inibir o sono em viagens de longa duração.

Policiais realizavam uma fiscalização da Operação São João no quilômetro 405 da rodovia, quando por volta das 15h abordaram um caminhão boiadeiro com placas de Alagoas. Em consulta, a equipe constatou um defeito no disco do tacógrafo, que registra a velocidade média, o tempo de direção e de parada do veículo. Após uma vistoria na mochila do motorista, foi encontrada uma cartela de uma substância proibida de ser comercializada no Brasil.

O motorista informou que havia saído do Maranhão às 20h do dia anterior em direção a Vitória de Santo Antão, na Zona da Mata de Pernambuco. Ele disse também que só havia descansado uma hora e meia durante a viagem, que já durava 17 horas. Foi lavrado um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) por porte de droga, e o homem só saiu do pátio após providenciar outro condutor habilitado.

Lei do Descanso

Para veículos de carga, a Lei n° 12.619/12, conhecida popularmente como “Lei do Descanso”, determina que a cada 6 horas de direção, devem ser cumpridos 30 minutos de pausa, e dentro do período de 24 horas, são asseguradas 11 horas de descanso. A norma busca evitar acidentes graves, a partir da regulamentação do tempo máximo de direção e dos tempos mínimos de descanso dos motoristas de veículos de carga de grande porte, de transporte coletivo de passageiros e de escolares.

Ministério confirma primeira morte da variante delta no Brasil

Uma mulher grávida, de 42 anos, tornou-se a primeira paciente a morrer no Brasil com diagnóstico da variante delta do novo coronavírus, confirmou neste domingo (27) o Ministério da Saúde. A vítima tinha vindo do Japão para Apuracana, no norte do Paraná, onde morreu em 18 de abril.

Segundo o ministério, a gestante teve resultado negativo para Covid-19 no teste de RT-PCR antes de embarcar para o Brasil. No entanto, a vítima começou a apresentar problemas respiratórios em 7 de abril, dois dias depois de chegar ao país. A paciente refez o teste, com resultado positivo.

Oito dias após a confirmação do diagnóstico, em 15 de abril, a gestante foi internada. Logo depois de passar por uma cesariana de emergência em 18 de abril, por causa do agravamento do estado de saúde, a mulher morreu. Nascido com 28 semanas de gestação, o bebê fez o teste para a doença, com resultado negativo.

A paciente morta está na origem do primeiro caso de transmissão comunitária no Paraná da variante delta, identificada na Índia. Uma idosa de 71 anos foi infectada pela filha, que era amiga da gestante e tinha ido visitá-la.

A idosa já teve alta. Como a filha, que teve contato com a gestante, só fez o teste de antígeno, não foi possível traçar o sequenciamento genético do vírus.

Agência Brasil

Samu Recife observa queda no envio de ambulâncias para pacientes com sintomas de Covid-19

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) Recife está há oito dias com queda na média móvel de envios de ambulância para pacientes com sintomas de Covid-19.

De acordo com o Samu Recife, em publicação nas redes sociais feita nesse domingo (27), a média móvel de envios de ambulância para pacientes com Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) foi de 35,1 no sábado (26).

O número é bem próximo ao de envios de viaturas do serviço para causas externas, como traumas, que esteve em 33,1.

Entre março e abril deste ano, a média móvel chegou a 60 envios, com picos de até 70 chamados por dia, números similares ao dos primeiros meses da pandemia de coronavírus, entre março e maio de 2020.

No sábado (26), o Samu Recife enviou 38 ambulâncias para atendimentos de Srag e outras 21 ambulâncias para traumas ou acidentes na capital pernambucana.

“Importante mantermos todos os cuidados sanitários para viramos essa página triste da história mundial”, diz a publicação do Samu Recife.

A média móvel de sete dias é um cálculo usado para ponderar os chamados de um dia em comparação a sete dias antes.

O envio de ambulância para pacientes com Srag é um dos principais indicadores em tempo real da pandemia de Covid-19, uma vez que os dados são mais rapidamente divulgados e analisados.

Coronavírus no Recife
Os dados mais recentes da Secretaria de Saúde do Recife indicam um total de 134.322 casos de coronavírus registrados na cidade. Do total de infecções, 4.646 evoluíram para óbito.

A capital pernambucana também tem um total de 128.053 pacientes recuperados da doença.

Comparando-se as semanas epidemiológicas SE 23 e SE 24, para os casos leves observa-se uma redução de 18,5% nas notificações e de 40,3% para os casos confirmados.

Em relação aos casos de Srag, houve uma redução de 16,8% no número de casos notificados e de 21,9% para os casos confirmados.

Quanto aos óbitos, a mesma comparação demonstra uma redução de 17,3% para os óbitos notificados de Srag e de 6,4% para os óbitos confirmados para Covid-19.

Folhape

Home Center Ferreira Costa dá dicas em como ter uma noite mais tranquila e confortável. 

Uma das reclamações mais frequentes durante o momento atual é o impacto na qualidade do sono. Recentemente, uma pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde apontou que 41,7% dos entrevistados têm apresentado distúrbios do sono, como dificuldades para pegar no sono.

Conforme o estudo, essa situação é devido à vários fatores, como: alteração de rotina, além de estarmos menos expostos à luz do sol, e mais à luz dos dispositivos eletrônicos, principalmente durante a noite. Essa combinação atrapalha a percepção de claro/escuro natural, importantíssimo do relógio biológico. Por fim, o próprio estresse deste período, também tem sua parcela de culpa.

A maior preocupação do Ministério da Saúde é essa desregularização do sono, pois é através dele é que são produzidas citocinas (proteínas responsáveis pelas defesas do organismo contra os processos infecciosos), além da restauração das funções cognitivas do cérebro que permitindo uma maior concentração nas tarefas do dia a dia e trazem bem-estar, diminuindo o risco de quadros de depressão. Por isso é tão importante dormir bem.

A nossa cama é um lugar sagrado. Por isso, é fundamental que ela seja um local aconchegante, reconfortante e que proporcione uma condição ideal para o descanso e relaxamento. Devido a isso, o Home Center Ferreira costa vem te dar algumas dicas, em como você melhorar a sua noite de sono.

A primeira dica é a do colchão. Ele importa e muito! O conforto do colchão precisa estar em harmonia com as cobertas. Diferentes texturas de tecido podem trazer o conforto que queremos para dias mais quentes e mais frios e as almofadas estampadas trazem cor e alegria à decoração do quarto. Esses foram alguns dos pontos que exploramos na busca por arrumações de cama que prezam pelo máximo de conforto possível.

Coloque primeiro o lençol superior, depois o edredom mais “encorpado” por cima. Deixe uma manta ou cobertor mais fino sempre dobrado aos pés da cama. É chique enquanto a cama está arrumada e uma ajudinha extra para quem tem muito frio à noite. Prefira tecidos com fibras naturais, que aquecem e “respiram”. Lãs, flanelas, algodões e veludos são ótimos para a estação mais fria do ano.

Assim como o colchão, o Home Center também te lembra sobre a importância de escolher o travesseiro com bastante cuidado. Isso porque ele não é um mero apoio para a sua cabeça. Sem uma estrutura adequada, o travesseiro pode ser responsável por dores como: cervicalgia, cefaleias, torcicolos, formigamentos nos braços e mãos.

O importante é que ele se adapte à necessidade individual, considerando a distância entre a face e o ombro. ao se deitar, o ombro não deve ficar sobre o travesseiro, independentemente da posição utilizada. Para quem prefere ficar de lado, o travesseiro ideal deve acomodar bem o ombro e a cabeça. Usar outro travesseiro entre os joelhos ajuda a aliviar a pressão nessa área e fará o alinhamento do quadril e a região lombar, permitindo uma noite de sono ainda melhor. Evite dormir de bruços pois pode prejudicar a sua coluna. Se for inevitável, utilize um travesseiro baixo no pescoço e outro sob a região abdominal para aliviar a pressão lombar.

Ao escolher um travesseiro para uma criança, o cuidado deve ser redobrado. Como elas estão em crescimento, têm um tempo maior de sono. Por isso, estão mais sujeitas a alterações posturais nessa fase. O uso de um travesseiro inadequado pode acabar trazendo vícios de postura

É recomendado usar uma capa e trocar a fronha a cada dois dias. Por estar em contato direto com o rosto, é normal que secreções se acumulem. Somadas ao calor do corpo, formam um microclima favorável ao surgimento de ácaros, fungos e bactérias que podem causar vários problemas …
[10:42, 26/06/2021] Ariella Medeiros Ass Ferreira Costa : Oi, tudo bem?
Recentemente, saiu um estudo do Ministério da saúde sobre a dificuldade que os brasileiros vêm tendo para dormir, devido ao momento atual. Cerca de 41,7% alegam estar sofrendo de insônia ou até mesmo trocando a noite pelo dia.

Com isso, o Home Center Ferreira Costa resolveu separar algumas dicas, para ajudar a termos uma noite mais tranquila e confortável.