TJPE segue com inscrições abertas para casamentos coletivos virtuais

Casais interessados em oficializar a união de forma gratuita já podem se inscrever para mais uma edição de cerimônias de casamentos coletivos virtuais do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE). Desta vez, as comarcas que participam do evento são Gravatá, Paulista, Vitória de Santo Antão e Cabo de Santo Agostinho. A iniciativa é coordenada pelo Núcleo de Conciliação (Nupemec) do Poder Judiciário pernambucano dos Centros Judiciários de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc’s) de cada comarca citada.

Para o evento, foram abertas 340 vagas. Destas, 50 foram selecionadas para os casais de Gravatá, que efetuaram inscrições até esta segunda-feira (12/7). A Comarca de Vitória de Santo Antão conta com 100 vagas, com inscrições abertas até o dia 16 de julho. No Cabo de Santo Agostinho, estão sendo ofertadas 100 vagas, com as inscrições para o casamento coletivo podendo ser realizadas até o dia 23 de julho. Já em Paulista, estão sendo ofertadas 90 vagas e os casais interessados podem realizar as inscrições até o dia 20 de agosto.

Para o coordenador geral do Núcleo de Conciliação – Nupemec do TJPE, desembargador Erik Simões, é muito significativo promover mais uma edição de casamentos coletivos virtuais no Estado, o que destaca a atuação do Judiciário pernambucano em prol de ações de cidadania, inclusive no contexto de pandemia enfrentado pela sociedade. “O TJPE sempre foi muito atuante nas ações voltadas à cidadania. Com a pandemia, vieram limitações, mas o Poder Judiciário soube se reinventar para seguir atendendo a população. Os casamentos coletivos virtuais eram feitos apenas pelas Casas de Justiça e Cidadania, mas os nossos Cejuscs também começaram a disponibilizar essa ação, com o objetivo de realizar o sonho de muitos casais, de modo gratuito, e respeitando as regras do isolamento social”, pontua o magistrado.

Para mais informações sobre as datas de realização da cerimônia de casamento, bem como o modo de efetuar a inscrição em cada comarca, confira abaixo:

Vitória de Santo Antão
Data da cerimônia: 19 de agosto
Unidade: Cejusc Vitória de Santo Antão
Número de vagas: 100
Inscrições abertas até o dia 16 de julho
Como se inscrever: Whatsapp (81) 98155-8969

Cabo de Santo Agostinho
Data da cerimônia: 20 de agosto
Unidade: Cejusc do Cabo de Santo Agostinho
Número de vagas: 100
Inscrições abertas até o dia 23 de julho
Como se inscrever: Telefone (81) 97903-2228; E-mail: conciliar.cabo@tjpe.jus.br

Paulista
Data da cerimônia: 16 de setembro
Unidade: Cejusc de Paulista
Número de vagas: 90
Inscrições abertas até o dia 20 de agosto

Como se inscrever:

1. Cartório de Registro Civil de Pessoas Naturais do Centro (Shopping Paulista North Way): e-mail -crcpn.paulista.centro@gmail.com; telefone (81) 3372-4782; Whatsapp (81) 98491-5023. Horário de atendimento: das 8h às 15h, de segunda a sexta-feira.

2. Cartório do Registro Civil de Pessoas Naturais de Praia de Conceição (Janga): e-mail – contato@cartoriodojanga.com.br; e telefone e Whatsapp (81) 99770-2320. Horário de atendimento: das 8h às 16h, de segunda a sexta-feira.

3. Cartório de Registro Civil de Paratibe: e-mail – cartorioparatibe@gmail.com; e telefone (81) 3030-1001. Horário de atendimento: das 8h às 14h30, de segunda a sexta-feira.

Documentação – Após se inscreverem, as noivas e noivos deverão apresentar no cartório indicado pelo Cejusc os seguintes documentos: certidão de nascimento original, além de cópia de RG, CPF e comprovante de residência, inclusive das duas testemunhas. Caso algum dos interessados já tenha sido casado, é necessário apresentar certidão de casamento com averbação de divórcio (original) e sentença do divórcio ou partilha de bens (cópia). Já para os viúvos, é necessário levar a certidão de casamento com averbação do óbito e certidão de óbito do cônjuge falecido (originais).

No mês de junho, o TJPE realizou 156 uniões por meio dos casamentos coletivos virtuais. As cerimônias foram formalizadas nas Comarcas de Petrolina, Arcoverde, Afogados da Ingazeira e Olinda, e celebradas pelos juízes Marcos Franco Bacelar, Cláudio Márcio Pereira de Lima, Bruno Querino Olímpio e Isabelle Moitinho Pinto.

Movimentos das articulações do corpo humano podem ser afetados pela Bursite

A bursite é um dos problemas mais comuns nos consultórios de ortopedia. Não há registros precisos sobre a prevalência de casos no mundo, mas é um dos principais motivos da busca por atendimento médico no que diz respeito às dores ortopédicas, assim como a tendinite e a dor lombar. Mas o que é de fato a bursite? É um processo inflamatório na bursa, pequena bolsa que contém o líquido sinovial e é responsável por amortecer os impactos nas articulações, reduzindo o atrito nos movimentos, facilitando o deslizamento de músculos e tendões sobre as partes ósseas. Esta inflamação pode levar o paciente a ter seus movimentos limitados. “Como o principal sintoma é a dor, a bursite é mais frequente no ombro, no quadril, joelho e cotovelo, ou seja, nas grandes articulações”, explica o médico ortopedista Maurício Paes, especialista em quadril da clínica Seot – Santa Efigênia Ortopedia e Traumatologia.

A dor causada pela bursite é pontual e não irradia. Quem a tem no ombro, por exemplo, não consegue elevar o braço ou fazer movimentos de maior amplitude; se é no quadril ou no joelho, o indivíduo fica com grande dificuldade de andar. É um quadro agudo, súbito, porque muitas vezes a pessoa vai dormir bem e acorda com a dor”, acrescenta Maurício Paes. Quando se fala nos fatores de risco, o especialista afirma que a idade é um dos maiores: “é uma doença que é mais frequente em pessoas mais velhas, pelo próprio desgaste que o corpo sofre com o tempo.

Porém, na atualidade, com o aumento da intensidade da sobrecarga em atividades físicas ou no trabalho, ações que exigem movimentos repetitivos, pessoas mais jovens tendem a exigir mais das articulações, acarretando o aumento da quantidade de líquido sinovial da Bursa, provocando a inflamação e, consequentemente a dor”.

Para se chegar ao diagnóstico preciso, são necessários alguns exames para que outras causas de doenças sejam excluídas. “A ultrassom ou a ressonância magnética são aliadas do especialista para se chegar à certeza da inflamação, embora, muitas vezes, a própria tendinite pode estar relacionada às dores”, ressalta o ortopedista. O tratamento na maioria absoluta dos casos é conservador: “de início são feitas todas as medidas para diminuir a atividade inflamatória, desde mudanças de atividades comportamentais, seja no trabalho ou nos esportes; deve-se dar um repouso à articulação, realizando em alguns momentos a crioterapia, ou seja, compressa com gelo, que auxilia bastante na diminuição do edema; também se faz necessário o uso de medicamentos anti-inflamatórios e analgésicos; por fim, a fisioterapia é essencial para fortalecer e alongar a musculatura” descreve o especialista.

Para a recuperação total, o tratamento pode levar de uma semana até quinze dias. Mas, para isso, Maurício Paes alerta: “se o paciente não tiver consciência de que é imprescindível a mudança de hábitos, depois de algum tempo a inflamação pode voltar. E em caso de reincidência, a procura por um médico especialista é primordial”, concluiu.

A Santa Efigênia Ortopedia e Traumatologia é uma clínica especializada no atendimento em todas as áreas da ortopedia, com equipe multidisciplinar e um corpo clínico formado por profissionais renomados em diversas especialidades. Com sede em Caruaru, tem como objetivo atender uma carência na região que vai do agreste ao sertão de Pernambuco. A Seot escolheu fazer sempre o melhor, através de atendimento personalizado e suporte à emergência do Hospital Santa Efigênia, que possui estrutura necessária para realização de procedimentos de alta complexidade com unidade e eficiência médica. Essa sinergia entre Seot e Hospital Santa Efigênia favorece o diagnóstico e o tratamento dos mais diversos problemas ortopédicos, evita exames desnecessários e reduz o tempo de espera entre consultas e procedimentos. A clínica Seot fica na Rua Equatorial, 49, no bairro Maurício de Nassau em Caruaru. Para mais informações ou agendamento de consultas, basta consultar o site www.seot.com.br ou ligar para os telefones (81) 3719-0446 ou (81) 99248-7514.

Prefeitura de Caruaru intensifica ações de limpeza e construção de açudes e barreiros na zona rural

Fotos: Edmilson Tanaka

A Prefeitura de Caruaru, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), segue realizando ações de construção, limpeza, ampliação e manutenção nos açudes, barreiros e reservatórios da zona rural do município, buscando melhorar a qualidade de vida do homem do campo. Os trabalhos, que contam com reforço de máquinas retroescavadeiras, pás carregadeiras e caçambas, possibilitam o armazenamento de água em períodos chuvosos.

De acordo com a Secretaria de Desenvolvimento Rural de Caruaru, desde o início do ano, 46 açudes e barreiros já receberam os serviços de construção e melhorias, beneficiando mais de 230 famílias por toda a zona rural, buscando alternativas para auxiliar o agricultor que não pode pagar, mas precisa do serviço para aproveitamento das precipitações de chuvas para o armazenamento de água.

“Estamos intensificando as ações em todas as regiões da zona rural do município, e, uma prova disso, é que conseguimos recuperar diversos barreiros e açudes do 1° ao 4° Distrito de Caruaru, possibilitando uma maior capacidade de reserva e ajudando a melhorar a vida do produtor rural”, disse o secretário executivo de Desenvolvimento Rural de Caruaru, Chico Dantas.

Ainda segundo o secretário executivo, um cronograma é montado semanalmente para dar melhor atendimento para quem solicitar os serviços de ampliação, manutenção e melhorias nos açudes e barreiros. “Vamos continuar trabalhando para garantir o bem-estar da população das comunidades rurais e fazer com que todas as famílias necessitadas sejam atendidas com os serviços”, afirmou.

Serviço:

Para solicitar os serviços de melhorias, manutenção ampliação, limpeza e ampliação nos açudes, barreiros e reservatórios, a população pode entrar em contato com a Secretaria de Desenvolvimento Rural de Caruaru através do telefone 3701-1455 ou ir até o Bloco C da Prefeitura de Caruaru, que fica localizado na Rua José Rafael Cavalcanti, s/n°– Bloco C, no Bairro Pinheirópolis. O horário de atendimento vai das 7h às 13h, de segunda a sexta-feira.

Covid-19: nove vacinas estão em fase de testes no Brasil

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou recentemente os testes clínicos no Brasil de uma nova vacina contra a Covid-19, desenvolvida pela farmacêutica Sanofi Pasteur. Ao todo, serão testados 150 voluntários brasileiros nos estados da Bahia, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Rio de Janeiro. 

Além da Sanofi Pasteur, outras oito vacinas estão sendo testadas em voluntários brasileiros, com autorização da Anvisa: Butanvac (Butantan); Chadox 1 NCOV19; Coronavac (Butantan); Clover; Covaxin (Precisa); Jassen Vaccine; Medicago e Comirnaty (Pfizer). Os detalhes estão disponíveis no link.

Em nota, a Anvisa informa que “a autorização de uma pesquisa clínica está baseada em dois pontos centrais: a segurança para os voluntários da pesquisa e a capacidade do desenho do estudo em produzir dados confiáveis e verificáveis. Para análise de um estudo clínico, a Anvisa se baseia nos dados pré-clínicos e em outras informações disponíveis sobre a vacina candidata”.

“Após a autorização, o laboratório pode iniciar a vacinação dos voluntários. Os centros participantes da pesquisa são responsáveis pelo monitoramento destes voluntários e pelo relato dos eventos adversos ocorridos durante a pesquisa. Os eventos adversos graves devem ser notificados de forma imediata para a Anvisa. Outros eventos devem ser relatados nos relatórios de pesquisa”. 

Ainda de acordo com a Anvisa, “o tempo de duração dos estudos depende diretamente dos laboratórios e de fatores inerentes ao próprio processo de pesquisa. Das nove vacinas em testes no Brasil, quatro ainda não solicitaram autorização de uso emergencial ou registro no país: Clover, Medicago, Covaxin e Sanofi Pasteur”.

Passo a passo dos testes

A infectologista e especialista em vacinas do Exame Imagem e Laboratório/Dasa, Maria Isabel de Moraes Pinto, explica que antes de iniciar os testes em seres humanos, os laboratórios devem realizar os testes pré-clínicos em células, para detectar os antígenos mais importantes (do vírus ou da bactéria) que serão utilizados nas vacinas. Em seguida, é necessário realizar os testes em animais e, preferencialmente, publicar os resultados.

Assim que a vacina se mostrar segura para aplicação em humanos, iniciam-se os testes clínicos, que são divididos em três fases.

“Na fase um, testa-se a segurança da vacina em um número pequeno de indivíduos sadios. Na fase dois, passa-se a avaliar diferentes doses da vacina, continua-se avaliando a segurança e também a capacidade dessa vacina de produzir anticorpos e células que possam ser importantes na resposta à vacinação. E, se a fase dois tem bom resultado, passa-se para a fase três, em que se avalia a eficácia da vacina”, explica Maria Isabel de Moraes.

De acordo com o infectologista do Hospital Anchieta de Brasília, Victor Bertollo, na fase dois, o número de voluntários aumenta e passa a contemplar pessoas do grupo alvo da imunização, como crianças, idosos ou população em geral, e não apenas indivíduos sadios.

A especialista em vacinas Maria Isabel de Moraes explica que, na fase três, os pesquisadores selecionam um grupo de controle que não é vacinado (ou é vacinado com um imunizante completamente diferente) e um grupo que recebe a dose da vacina a ser testada. Em seguida, eles observam os resultados para descobrir qual é a capacidade da vacina de diminuir os casos de determinada doença no grupo vacinado, em comparação com aqueles que não receberam o imunizante.

A infectologista Maria Isabel de Moraes esclarece que os laboratórios precisam apresentar atestados e evidências de boas práticas para que tenham autorização da Anvisa para realizar os testes clínicos das vacinas.

“Se é uma vacina inativada, tem que mostrar como aconteceu o processo de inativação; se é uma vacina com vírus vivo atenuado, tem que mostrar como isso é feito e provar que realmente esses testes são feitos de maneira adequada. Se tratar de ensaios de fase três mais adiantados, tem que mostrar os resultados de fase um e dois e também os resultados de testes pré-clínicos.”

De acordo com a especialista, esse passo a passo dos testes clínicos é válido para todas as vacinas. “Na situação de pandemia, temos utilizado muitas vezes um ensaio de fase 1/2, ou seja, testamos a segurança, mas também testamos diferentes doses de vacina, enquanto vemos a produção de anticorpos. Sempre de maneira mais ágil, mas não perdendo a capacidade de avaliar adequadamente essa vacina”, acrescenta.

O infectologista Victor Bertollo ressalta que as fases um e dois dos testes clínicos não precisam ser realizadas necessariamente no Brasil. Mas o laboratório precisa apresentar os resultados, caso queira iniciar os testes da fase três com voluntários brasileiros. 

Efeitos Adversos

Segundo o infectologista Victor Bertollo, os eventos adversos são monitorados ao longo de todas as etapas. “Na fase um e dois, consegue-se identificar, principalmente, os eventos comuns e muito comuns, que são dor no local da aplicação, mal-estar, febre, algumas reações inespecíficas autolimitadas”, explica.

Nos casos de efeitos adversos graves, ocasionados principalmente na fase três – quando o número de voluntários é maior -, a Anvisa deve ser comunicada imediatamente para que o caso seja avaliado. 

“Pode ocorrer alguns eventos graves, não necessariamente causados pela vacina. Também é necessário ter um comitê externo à pesquisa, para que ele possa realmente fazer uma análise isenta do evento e dizer se o estudo poderá dar seguimento ou não.”

“Primeiro: fazer o desenho do caso; ver se era, por exemplo, do grupo que estava sendo vacinado ou se era do grupo placebo. E segundo: fazer uma análise do evento adverso, para ver se existe uma possível relação de causa e efeito, ou seja, se é possível que essa vacina, que está sendo testada, possa ter sido a causa do evento adverso.”

Vacinômetro

Dados do Ministério da Saúde mostram que 83.989.928 brasileiros tomaram a primeira dose de alguma vacina contra a Covid-19 (40% da população do país) e 30.607.941 já tomaram a dose de reforço (14,5%).

Ao todo, já foram distribuídas 147.335.318 doses de imunizantes contra o coronavírus aos estados brasileiros. Os dados são da manhã desta segunda-feira (12).

Vacinados contra a Covid-19 devem ficar atentos para não perder o prazo da D2

Foto: Janaína Pepeu

Quem ainda não tomou a 2ª dose deve ficar atento(a) ao prazo anotado no comprovante de vacinação. A Secretaria de Saúde de Caruaru reforça ainda que o município garante a aplicação das D2, que estão armazenadas e aguardam a data de aplicação.

Atualmente, é possível fazer a antecipação da 2ª dose (D2) da AstraZeneca/Fiocruz para aquelas pessoas que já completaram 60 dias da aplicação da 1ª dose e que receberam o imunizante nos meses de abril e maio. Para antecipar a vacina, precisa realizar o agendamento no site vacina.caruaru.pe.gov.br ou pelo número 0800 281 7080.

Já quem tomou CoronaVac/Butantan e Pfizer/Wyeth não precisa agendar. Basta comparecer, no dia marcado, a um dos Centros de Vacinação Covid-19, no mesmo horário que recebeu a 1ª dose. É necessário apresentar documento oficial com foto, cópia do CPF, comprovante de vacinação e Cartão Nacional do SUS (CNS).

O secretário de Saúde de Caruaru, Breno Feitoza, explica sobre a importância de tomar a 2ª dose. “Realizamos busca ativa porta a porta e estamos conscientizando as pessoas sobre a importância da 2ª dose para completar o esquema vacinal. Apenas com as duas doses do imunizante é que a vacina terá a eficácia que é garantida pelo laboratório, e só com a vacinação é que podemos evitar mortes e casos graves da doença”, disse.

Os Centros de Vacinação, localizados na Escola Josélia Florêncio e na Escola Professor Machadinho, funcionam de segunda a sexta, das 7h às 16h30. Já o Centro de Vacinação, que fica no Espaço Cultural Tancredo Neves, está aberto de domingo a domingo, das 7h30 às 16h30.

Pfizer pede inclusão em bula da indicação de vacina para crianças

FILE PHOTO: Vials of the Pfizer-BioNTech vaccine against COVID-19

A Agência Nacional de Vigilância Nacional (Anvisa) divulgou nota, ontem (12), informando que, até o momento, somente a Pfizer solicitou a inclusão em bula da indicação da vacina contra a covid-19 para crianças com 12 anos ou mais.De acordo com a agência, o pedido já foi autorizado e a indicação para esta faixa etária incluída na bula da vacina Comirnaty.

A Anvisa informou, ainda, que “não há solicitação do Instituto Butantan para alteração de bula da CoronaVac e inclusão de crianças e adolescentes. Portanto, não há pedido dependendo de análise da Anvisa”.

“A competência para solicitar a inclusão de novas indicações na bula é do laboratório, e deve ser fundamentada em estudos que sustentem a indicação pretendida tanto em relação aos aspectos de segurança como de eficácia”, informou a Anvisa.

Acrescentou que, desde o início do ano passado, a Anvisa tem realizado um troca de informações frequentes com os laboratórios envolvidos no desenvolvimento de vacinas contra a covid-19, assim como tem acompanhado todas as publicações científicas sobre o tema. Porém, não há pedido de aprovação da CoronaVac para esta faixa etária.

“A decisão sobre o registro e alterações no pós-registro de uma vacina ou medicamento é da área técnica. Para as vacinas em uso emergencial esta decisão é da diretoria colegiada”, explicou a Anvisa.a

No Dia do Rock, Brasília resgata memórias do ritmo em rota turística

Guitarras, baterias, sons e emoções no último volume. “Imagine ficar no exato local onde começou a banda Aborto Elétrico, a Legião Urbana, Capital Inicial, a Plebe Rude… Imagine saber o endereço onde começou aquela história”. A imaginação do músico Philippe Seabra, guitarrista de Plebe Rude, foi uma das responsáveis por tirar do papel um projeto de demarcar os endereços que fizeram Brasília (ou todo o Distrito Federal) ficar conhecida como a Capital do Rock. 

Justo nesta terça (13), Dia Mundial do Rock, o governo local inicia a implantação de placas de informação em 15 desses lugares. Ao todo, serão 41. Não à toa este roteiro foi batizado de Rota do Rock. Seabra é o curador dessa iniciativa – que tem recursos público-privados – para que, mesmo quando houver silêncio, os sons da memória toquem mais alto.

“Desde a década de 1960, tinham bandas de rock na cidade, como Os Primitivos, ou Os Régis, por exemplo. Com o Teatro Nacional ainda sendo construído, em 1966, eles já estavam tocando. Isso é muito clássico”, pontua Seabra.  Ele entende que nessa Brasília, de endereços diferentes, de ruas batizadas por números de quadras da Asa Sul e da Asa Norte, o rock está por toda parte. “A preservação é um legado que quero deixar para o meu filho para que essa história não desapareça. Sem dúvida, Brasília ainda é a Capital do Rock”.

Influências

Entre o final da década de 1970 e início dos anos 1980, aqueles jovens, inspirados pelas novidades do punk rock norte-americano, inventaram uma forma de fazer o ritmo com temas brasileiros. Encontravam-se nas garagens de casa e do prédio para fazer suas canções. “Desde muito pequeno, aquilo me chamava atenção, a partir da adolescência. Aquele movimento mudou a história do rock brasileiro. Plebe Rude, inclusive, chega em 2021 também aos 40 anos de história”, diz o guitarrista.

A secretaria de Turismo do Distrito Federal explica que, quando o visitante chegar a um desses locais, poderá conhecer um resumo da história que aconteceu ali a partir de um QR Code que estará visível no local. As placas terão iconografia e identificação por uma nota musical.

Nesta terça (13), é inaugurada a placa da Torre de TV. Ainda nesta semana, outras 14 peças serão colocadas, em lugares que já são espaços turísticos, como a Ermida Dom Bosco, mas também em frente a prédios que poderiam passar despercebidos por quem não conhece os detalhes. No conjunto residencial da Colina, onde residem professores e estudantes da Universidade de Brasília, por exemplo, aqueles jovens roqueiros se reuniam para compor e tocar, e assim ficaram famosos como “Turma da Colina”.

A Colina, na Universidade de Brasília, é um dos pontos da Rota do Rock.
A Colina, na Universidade de Brasília, é um dos pontos da Rota do Rock. – Marcelo Camargo/Agência Brasil

Aliás, esse é um dos locais destacados pela irmã de Renato Russo, a professora e cantora Carmen Manfredini (assista também à entrevista na TV Brasil). “Eu acho que há vários lugares marcantes que influenciaram a obra do Renato e que o incentivaram a compor as músicas. Entre eles, a Colina. Eles fizeram muitas coisas juntos, com o que viria a ser o Capital Inicial. Foi um dos lugares embriões da formação do Aborto Elétrico, que foi a banda punk deles, em 1977”.

Quem for lá vai saber mais como eram os encontros dos músicos que começaram a tocar nos gramados e nas entrequadras e ganharam os palcos de todo o país. Para se ter uma ideia, pelo menos 26 bandas da cidade chegaram às grandes gravadoras nos anos 80 e 90. Fora do Plano Piloto, Philippe Seabra, diz que há espaços que fazem parte da história em cidades como Guará, em Taguatinga e no Gama, que receberam shows inaugurais dessas bandas.

Pertencimento

Pesquisador pela Universidade de São Paulo (USP), o historiador Daniel Savillano estudou no doutorado o fenômeno do rock dos anos 1980. Ele explica que a capital foi influenciada por uma série de conjunturas e que o rock passou a ser parte da identidade cultural da cidade.

“Essa circulação de ideias em Brasília foi marcante também pela origem desses jovens, de classe média. Essa é uma construção de capital do rock e isso faz parte da cultura nacional”. Para ele, o rock foi uma expressão da época que tem relação com o momento histórico e precisa ser resgatada. “A memória, de fato, precisa ser preservada. Isso cria uma ideia de pertencimento. Afasta a ideia apenas de que Brasília tem apenas prédios administrativos. Esse resgate de toda obra é fundamental”.

Carmen Manfredini concorda que a iniciativa é essencial. “Uma das características do nosso país é não preservar. Mesmo que seja recente, a memória se apaga. É mais do que bem-vinda. Incentiva a educação nos adolescentes e também nas crianças sobre quem foram esses músicos”. Philippe Seabra entende que a Rota do Rock poderá mobilizar os atuais jovens roqueiros a se interessarem mais pelo legado daqueles que começaram a construir essa história.

Novo programa social deve ser lançado em novembro

O ministro da Cidadania, João Roma, disse durante uma entrevista no programa A Voz do Brasil, que um novo programa social deve ser lançado em novembro, após o fim do pagamento da última parcela da prorrogação do auxílio emergencial. “Nós pretendemos transformar os programas de transferência de renda em um programa social mais robusto, com várias ações integradas. Será uma política pública, portanto, que abrirá caminho para a autonomia e emancipação do cidadão”, disse.

Segundo o ministro, o novo programa vai além do atual Bolsa Família, porque integra outras ações sociais do governo federal e vai incluir programas como a aquisição de alimentos que, segundo Roma, virá para “fortalecer o quesito de segurança alimentar e nutricional”, de capacitação, de empreendedorismo e de microcrédito. “O que nós queremos oferecer ao cidadão é ir além de uma teia de proteção para sua situação de vulnerabilidade, mas também oferecer todas as ferramentas do estado brasileiro para que ele possa alcançar maior condição e uma melhor qualidade de vida para si e para sua família”, explicou.

Auxílio emergencial
O ministro também explicou sobre a prorrogação do pagamento do auxílio emergencial e disse que o calendário com as datas da extensão de três meses do auxílio deve ser divulgado na próxima semana. “Todos os que já estão recebendo vão receber normalmente a extensão de 3 meses do auxílio. As parcelas serão pagas em agosto, setembro e outubro e todos os beneficiários que cumprem os requisitos na medida provisória serão contemplados. Hoje contemplamos quase 40 milhões de beneficiários [do auxílio emergencial] em todo o Brasil”.

Para pagar a prorrogação de três meses do auxílio emergencial, o Ministério da Cidadania recebeu um crédito extraordinário de mais de R$ 20 bilhões.

Roma destacou que, junto com a Polícia Federal, Caixa Econômica Federal, Ministério Público Federal, Receita Federal, Controladoria-Geral da União e Tribunal de Contas da União, é feito um esforço coletivo para se combater as fraudes. “Esse trabalho integrado é essencial para combater com eficiência os criminosos que tentam fraudar o pagamento do auxílio”. O ministro também disse que o cidadão pode denunciar irregularidades por meio da conta digital www.cidadania.gov.br/auxilio.

Incentivo ao esporte
O ministro, que participará da abertura das Olimpíadas de Tóquio, disse que o governo federal é o maior incentivador do esporte de alto rendimento. “Em maio deste ano divulgamos a maior lista da história do programa [Bolsa Atleta], com mais de 7.190 atletas contemplados, com um orçamento de R$ 145 milhões.”

Segundo Roma, dos 297 atletas brasileiros que estão com o nome confirmado para Tóquio, entre as 212 vagas olímpicas do Brasil em Tóquio, 236 recebem o Bolsa Atleta e em 18 das 33 modalidades com participação brasileira, 100% são bolsistas. Nos Jogos Paralímpicos, dos 232 atletas convocados, 222 são bolsistas. “O total dos investimentos do governo federal no programa neste ciclo olímpico entre Rio 2016 e Tóquio 2020, é de quase R$400 milhões.”

Dólar cai pela primeira vez no mês e fecha a R$ 5,17

dólar

Em um dia de alívio no mercado financeiro, o dólar caiu pela primeira vez no mês e voltou a ficar abaixo de R$ 5,20. A bolsa de valores recuperou-se de quedas recentes e subiu quase 2%, voltando aos 127 mil pontos.

O dólar comercial encerrou a segunda-feira (12) vendido a R$ 5,174, com recuo de R$ 0,065 (-1,75%). A moeda começou o dia em alta, chegando a R$ 5,27 nos primeiros minutos de negociação, mas a cotação começou a recuar ainda durante a manhã, acompanhando o mercado externo.

A divisa acumula valorização de 4,04% em julho, mas voltou a registrar queda no acumulado do ano. Em 2021, o dólar tem pequeno recuo de 0,2%.

Na bolsa de valores, o dia também foi marcado pelo otimismo. O índice Ibovespa, da B3, fechou o dia aos 127.594 pontos, com alta de 1,73%. O indicador recuperou-se das perdas da semana passada, quando tinha acumulado recuo de 1,72%.

Apesar das tensões políticas no Brasil, o mercado recuperou-se motivado tanto por fatores internos como externos. No mercado internacional, as bolsas americanas voltaram a bater recorde, com o avanço da imunização contra a covid-19 em diversos países e a divulgação de lucros elevados de diversas empresas norte-americanas.

No Brasil, a expectativa de mudanças na reforma tributária, cujo relatório está previsto para ser apresentado amanhã (13), animou os investidores. A expectativa de que o Banco Central continue a elevar a taxa Selic (juros básicos da economia) para segurar a inflação também atraiu recursos externos.

TJPE instala Escritório de Processos Corporativos

Imagem mostra mãos em uma mesa de trabalhos com pessoas munidas de canetas, lápis, calculadoras debruçadas sobre a mesa coberta de papéis

 

O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) iniciou neste ano a operação de seu Escritório de Processos Corporativos, órgão integrante da Coordenadoria de Planejamento e Gestão Estratégica (Eproc/Coplan). Implantado no último dia 03 de maio, a iniciativa, regulamentada pela Resolução nº 452/2021, almeja fomentar a gestão dos processos corporativos (fluxos ou rotinas de trabalho) na Justiça, em convênio com o Centro de Informática da Universidade Federal de Pernambuco (CIN-UFPE), em um período de dois anos. “Com todo o apoio institucional da Diretoria Geral do TJPE, abrimos as portas à Educação para que mestrandos e doutorandos colaborem com o EPROC, o que se refletirá em toda o Judiciário”, afirma a coordenadora da Coplan/TJPE, Lívia Leite Mota.

A coordenadora explicita que o EPROC irá alinhar seus conhecimentos ao novo Planejamento Estratégico 2021-2026 do Poder Judiciário estadual, que começa a vigorar a partir do 2º semestre de 2021. “Para definir a metodologia de trabalho, os acadêmicos terão o TJPE como um estudo de caso, ao mesmo tempo que transferirão seus conhecimentos ao nosso corpo funcional de forma permanente”, diz Lívia Mota. Mais precisamente, os primeiros a receberem essa expertise serão os três servidores selecionados para integrar o EPROC/COPLAN, e, após a implantação legal do Planejamento Estratégico, todos os integrantes do Poder por meio de diagnóstico, análise, aplicação de melhorias e acompanhamento dos resultados em cartórios judiciais, e setores administrativos.

“O órgão que irá acionar o escritório para que atue nos setores será o Conselho de Governança do TJPE”, detalha a dirigente da Coplan. O Conselho, regido pelo Ato Conjunto nº 01, de 19 de janeiro de 2021, é composto pelo presidente do TJPE, desembargador Fernando Cerqueira, e pelo corregedor geral da Justiça, desembargador Luiz Carlos de Barros Figueiredo, dentre outras autoridades. A norma também cria o Programa de Governança Institucional do TJPE que prevê no Art.1º, II, como uma de suas quatro atribuições, “a implementação e manutenção de processos de trabalho, estruturas e mecanismos adequados à incorporação dos princípios e das diretrizes de governança institucional”.

Em um breve resumo, na área jurisdicional, o escritório visa o alcance de uma maior produtividade e agilidade processual, e na área administrativa; uma maior eficácia nas rotinas de aquisição de insumos, e nas políticas de valorização funcional. Em relação a pessoas, o EPROC/COPLAN já registra um fato positivo em sua história. De acordo com a Secretaria de Gestão de Pessoas, o Edital nº 02/2021, que regulamentou a seleção de servidores para o setor, foi o mais disputado dentre os já lançados no Tribunal, pois somou 30 inscritos. “Tivemos dificuldade em escolher apenas três. Os currículos eram muito além da média”, declara Lívia. Os selecionados no certame, e atualmente lotados no Escritório, foram: Fernando Antônio Marçal Garcia, que atuava na 2ª Vara de Família e Registro Civil da Comarca de Olinda; Flávio José Ferreira Júnior, lotado anteriormente na Secretaria de Tecnologia da Informação; e  Malu Xavier da Silva, que integrava a Diretoria de Infraestrutura do Tribunal.

Sair da zona de conforto – Para Fernando Garcia, ser um dos três selecionados para atuar no EPROC/COPLAN “foi uma sensação incrível, de reconhecimento, para mim mesmo, pois sabia que iria sair de uma zona de conforto – um ambiente onde atuava há 8 anos – para atingir um alvo muito novo e bem desafiador”. Fernando tem formação em Análise de Sistemas, com mestrado em Bioinformática, e Doutorado (em andamento) na área de processos ambientais com modelagem em IA (Inteligência Artificial). Paralelamente a sua atividade como analista judiciário no TJPE, Fernando presta consultoria nas áreas de projetos de redes de Telecomunicações, e de Gestão de Processos de Negócios.

Tecnologia da Informação e Gestão de Processos – A mestre e doutora em Ciência da Computação, e coordenadora da equipe acadêmica, que atuará junto ao EPROC/TJPE, Jéssyka Vilela, explica que o Centro de Informática da UFPE “possui experiência com o desenvolvimento de projetos de pesquisa, e de inovação em parcerias com diversas instituições nacionais e internacionais.” Ela explica que estruturar um setor como o EPROC/COPLAN no TJPE envolve múltiplas competências. “A gestão de processos perpassa o desenvolvimento de sistemas de informação que apóiam a execução dos processos de negócio sendo, assim, uma área estudada pela Informática”.

A pesquisadora enumera os objetivos com a implantação do escritório no TJPE através da consultoria do CIN/UFPE: redução de custos operacionais; otimização de processos; ganho de produtividade; promoção do entendimento dos fluxos de trabalho transversais aos setores; provimento de insumos para o desenvolvimento; aquisição de sistemas de informação; e definição de indicadores de desempenho, com base no Planejamento Estratégico da instituição.

Entre os acadêmicos participantes do convênio EPROC/COPLAN e CIN/UFPE estão as mestres e doutoras em Ciência da Computação pela Universidade Federal, Carla Silva e Mariana Peixoto, e a mestre Jessyca Lorena. O aluno do 7º período do curso de Sistemas de Informação, Giovanni Correa, integra a equipe como estagiário.

“Ao optar por um convênio onde especialistas irão realizar uma imersão no Poder Judiciário para produzir suas pesquisas, o Tribunal de Justiça demonstra a pretensão de reter o conhecimento, investindo em múltiplas competências acadêmicas,e profissionais; ou seja, atuando de forma multidisciplinar, com diversidade de talentos e espírito de equipe; fatores que enriquecem todo e qualquer ambiente corporativo”, afirma a coordenadora da Coplan, Lívia Mota.