Ensino a distância referência segue facilitando a vida dos estudantes da rede Grau Técnico

Com a pandemia em alta no território brasileiro, a rede Grau Técnico busca sempre alternativas para driblar a crise e fortalecer a educação técnica brasileira. Para as unidades que estão com restrição de aulas presenciais, a rede disponibiliza a opção de um Ensino a Distância qualificado com aulas ao vivo e o auxílio da plataforma de estudos APTA, disponível para uma melhor absorção dos conteúdos. Além disso, a rede também oferece coordenadores pedagógicos, que estão à disposição para orientar e esclarecer dúvidas por e-mail, WhatsApp e Portal Acadêmico. As aulas são válidas para todos os cursos e serão correspondentes às disciplinas teóricas. A parte prática será feita na escola, após a normalização das atividades de acordo com decreto governamental local.

De acordo com Rodrigo Gomes, gerente de operações da rede, o novo plano terá o modelo do início da pandemia com novas ferramentas de ensino.“O modelo que estamos colocando para unidades é diferente do começo da pandemia. Estamos atuando com aulas remotas ao vivo com instrutores. Tudo isso alinhado com o apoio da plataforma APTA, produzida pelo Porto Digital com os melhores especialistas em tecnologia do Brasil”. Na plataforma, estão sendo oferecidos exercícios, videoaulas, quiz, hipertextos e conteúdos direcionados para cada disciplina.

“Seguimos com a mesma força do início da pandemia. O que importa é levar a educação para dentro da casa dos nossos estudantes com todo suporte necessário para a capacitação. A educação sempre será uma arma poderosa nos momentos difíceis”, diz Ruy Porto Carrero, presidente do Grau Educacional.

Grau Técnico:
Maior rede de ensino técnico particular do País, o Grau Técnico é o carro-chefe do grupo Grau Educacional. Com 98 unidades, presente nas cinco Regiões do País, o Grau Educacional oferece mais de 60 cursos nas áreas de saúde, tecnologia, indústria, gestão e negócios. A duração dos cursos varia de três meses a dois anos, com aulas de uma a três vezes na semana.

Grau Profissionalizante:
A franquia Grau Profissionalizante (antiga Nível A) foi fundada em 2015. “A escola da sua profissão”, como é conhecida, possui completa estrutura voltada para a qualificação de mão de obra para o mercado de trabalho e, com oito unidades, oferece mais de 30 cursos profissionalizantes, rápidos e práticos, como bombeiro civil, cuidador de idosos, eletricista predial, gastronomia, informática, manutenção de smartphones, mecânica de carros e de motos, e refrigeração, entre outras. Veja mais informações nos sites www.grautecnico.com.br e www.graup.com.br.

Como aproveitar bem as aulas remotas

A pandemia pegou todos de surpresa, porém a escola jamais deve parar. Ela é ponto de apoio e de centralização para muitos estudantes e familiares. Pensando nisso, o Exato Prime passou por várias adaptações com o objetivo de criar um modelo de aulas totalmente inovador, para que não comprometesse o aprendizado e nem esse importante elo entre colégio e família. Estamos levando a ‘sala de aula’ até a casa dos alunos.

Para a família, é muito importante manter o “ritual” diário, como se o (a) aluno (a) fosse sair mesmo para ir à escola: colocar o fardamento, tomar café da manhã e ir para um ambiente calmo, com iluminação adequada, e, se possível, com supervisão de um familiar. Isso motiva o aluno a querer assistir às aulas.

Já o (a) professor (a) deve buscar alternativas de ensino para cativar, atrair a atenção do aluno e animar a aprendizagem. Dentro da plataforma que utilizamos, existe uma infinidade de recursos que podem ser usados para essa finalidade. Nessa perspectiva, a aprendizagem vai fluir consideravelmente.

Também é muito importante que a professora esteja como se fosse para o colégio trabalhar, com o seu uniforme, e mantendo a mesma postura da sala de aula. Não podemos esquecer ainda do momento de intervalo, que deve ser respeitado igualmente é na escola física.

Enfim, devemos sempre manter o ânimo e passar segurança para os alunos, cobrando deles os mesmos compromissos da realização de atividades e o horário das aulas. Respeitando esta rotina, o tempo pedagógico será sempre otimizado e satisfatório.

Welba Meire da Silva é professora do 5° ano do Ensino Fundamental I do Colégio Exato Prime

Dicas para não cair em golpes com o Pix: saiba como se prevenir

Serviço de transferência de dinheiro em tempo real que funciona 24 horas por dia, durante todos os dias da semana e de forma gratuita para pessoas físicas. Esse é o Pix que foi lançado em novembro de 2020 e, mesmo com todas as facilidades que trouxe ao mercado, ainda causa certa estranheza na população, o que aumenta também o número de golpes envolvendo o sistema.

Segundo pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), em parceria com o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), mais de 12 milhões de brasileiros já sofreram algum tipo de golpe financeiro pela internet nos últimos anos, o que representa um prejuízo de quase R﹩ 2 bilhões somente em fraudes.

No caso do Pix, o alerta é feito pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) que afirma que, as tentativas de golpe registradas com o sistema foram relatadas por instituições financeiras e identificadas como phishing, que enganam as vítimas para que elas forneçam informações pessoais e confidenciais.

Para Francisco Carvalho, CEO da Zipdin, techfin autorizada pelo Banco Central e que opera através de uma plataforma 100% digital que tem o objetivo de facilitar o acesso a crédito para empresas e pessoas, atenção é fundamental na hora de realizar qualquer tipo de operação online. “Com a digitalização dos serviços financeiros, é importante estar atento. Cada vez mais pessoas fazem compras e pagamentos por meio dos seus smartphones ou computadores, mas não sabem como se proteger dessas fraudes. É importante ter cuidado com supostas mensagens enviadas pelo banco, não clicar em qualquer link que receber e, principalmente, conferir antes o endereço do site em que está inserindo os seus dados”, afirma o executivo.

Pensando em ajudar a tirar as principais dúvidas e baseado nas informações que a Febraban recomenda à população, Carvalho listou abaixo algumas dicas importantes divulgadas pela Federação. Confira:

• Clonagem do Whatsapp: neste tipo de golpe, os criminosos enviam uma mensagem pelo aplicativo fingindo ser de empresas em que a vítima tem cadastro. Após isso, solicitam o código de segurança, que já foi enviado por SMS pelo aplicativo, afirmando se tratar de uma atualização de cadastro. Com o código, conseguem replicar a conta de WhatsApp em outro celular. A partir daí, enviam mensagens para os contatos da pessoa, fazendo-se passar por ela, pedindo dinheiro emprestado por transferência via Pix. Uma medida simples para evitar que o WhatsApp seja clonado é habilitar a opção “Verificação em duas etapas”.

• Engenharia social com WhatsApp: esse é um tipo mais comum. O criminoso escolhe uma vítima, pega uma foto dela em redes sociais, cria uma nova conta no WhatsApp e, de alguma forma, consegue descobrir números de celulares da sua lista de contatos. Após isso, o bandido manda mensagem para amigos e familiares da vítima, alegando que teve de trocar de número devido a algum problema. Em seguida, pede uma transferência via Pix, dizendo estar em alguma situação de emergência. A orientação é ter cuidado com a exposição de dados em redes sociais, como, por exemplo, em sorteios e promoções que pedem o número de telefone do usuário.

• Falso funcionário de banco ou centrais telefônicas: aqui, o golpista entra em contato com a vítima se passando por um falso funcionário do banco ou empresa com a qual o cliente tem algum tipo de ligação, oferece ajuda para que o cliente cadastre a chave Pix e o induz a fazer uma transferência bancária. A Febraban alerta que os dados pessoais do cliente jamais são solicitados ativamente pelas instituições financeiras, tampouco funcionários de bancos ligam para clientes para fazer testes com o Pix.

• Bug do Pix: esse tipo de golpe apresenta uma “falha” ao executar qualquer atividade no sistema eletrônico. O próprio Banco Central já alertou que não há qualquer “bug” no Pix. A Febraban ressalta que o cliente sempre deve desconfiar de mensagens que prometem dinheiro fácil e que chegam pelas redes sociais ou e-mail.

Pandemia de COVID-19 reduz número de transplantes renais

*Dr. Marco Lipay

De forma prática e objetiva, a COVID-19, doença causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, exigiu que nefrologistas, urologistas e equipes multidisciplinares de atendimento ao transplante renal procedessem ajustes nas tomadas de decisões, diante de incertezas provocadas pela ausência de experiência relacionada à pandemia e os riscos para o receptor.

A qualidade de vida de pacientes que apresentam falência renal definitiva é algo que deve ser considerado diante da necessidade de diálises periódicas como forma de manter a vida, quando não há a possibilidade de um transplante renal.

Lembramos que as principais funções dos rins são: eliminar as impurezas do sangue; regular a pressão arterial; produzir hormônios; participar na formação e na manutenção dos ossos e estimular a produção de glóbulos vermelhos.

O transplante renal é considerado o melhor meio de retorno ao equilíbrio da função renal e das rotinas cotidianas, resultando na imediata melhora da qualidade de vida do paciente. O transplante é um procedimento cirúrgico, em que um rim saudável de uma pessoa viva ou com morte encefálica é doado a um paciente portador de insuficiência renal crônica avançada (receptor).

No último ano, em razão da pandemia pela COVID-19, houve um impacto universal na rotina dos transplantes. Estudos mostram que nos Estados Unidos, ainda na primeira semana após a declaração da pandemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS), em 19 de março de 2020, observou-se a suspensão das cirurgias na ordem de 80% nos serviços que realizam os programas de transplante de rim de doador cadáver (morte encefálica) e 72% dos doadores vivos. Sabemos que os receptores de transplante de rim têm um maior risco de doenças infecciosas em razão do uso de remédios imunossupressores, necessários para evitar a rejeição do órgão transplantado.

Segundo dados da Sociedade Brasileira de Nefrologia e da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), no ano de 2019, que antecedeu a pandemia da COVID-19, o Brasil era o segundo país em termos absolutos de transplantes renais no mundo (6417 transplantes renais), atrás apenas dos Estados Unidos, com 24.273 procedimentos. Em números relativos por milhão de pessoas, éramos o 25º colocado dentre os países com mais doadores (vivos e cadáveres), não suprimindo a necessidade nacional. A demanda aumentava com a admissão de novos pacientes, perto de 10.000 novos casos/ano, e aproximadamente 1.300 pacientes morriam na fila aguardando uma oportunidade de transplante. Existiam cerca de 130.000 pacientes em diálise no Brasil e, destes, aproximadamente 30.000 estavam inscritos em serviços habilitados do Programa Nacional de Transplante Renal.

Dados da Associação Brasileira de Transporte de Órgãos (ABTO) mostram que no último ano houve uma queda nas taxas de doação e de transplante de órgãos com doador falecido. As taxas variaram entres as regiões e períodos, diante da gravidade da pandemia, e em algumas vezes os procedimentos cirúrgicos foram suspensos temporariamente, em razão da necessidade de disponibilizar leitos em hospitais; e também por serem considerados eletivos ou pelo potencial risco para o receptor e doador, em se tratando de transplantes de rim com doador vivo. Ressaltamos que os transplantes renais, a partir de doadores cadáveres portadores da Covid-19 são formalmente contraindicados, seguindo as diretrizes e normativas do Ministério da Saúde.

Em 2020, observou-se no território nacional uma queda de 24,5% na taxa de transplantes renais, sendo de 17,2% nos transplantes com doador falecido e de 59,6% naqueles com doador vivo, valor que retomava taxas obtidas no ano de 2009. Em oposição, a lista de espera para transplante renal cresceu 6,2%, enquanto o ingresso em lista caiu 32% e a mortalidade em lista aumentou 27%, talvez em decorrência do maior risco de exposição à COVID-19 e pela necessidade de realizar hemodiálise.

No início de 2021, o Departamento de Transplante Renal da Sociedade Brasileira de Nefrologia e a Associação Médica Brasileira (AMB) elaboraram recomendações, baseadas em evidências atualmente disponíveis sobre a vacinação contra a COVID-19, em que orientam os receptores adultos de transplante renal a receberem a vacina que estiver disponível em sua região, sob supervisão do médico assistente.

O momento atual é extremamente preocupante diante dos números crescentes de casos e óbitos, somados às variantes virais já identificadas. Diante do apresentado, recomendamos o distanciamento social, o uso de máscaras, lavar as mãos frequentemente e vacinar-se assim que possível. Por outro lado, não podemos deixar de incentivar a doação de órgãos com doadores falecidos por causas não infecciosas, se for uma realidade no serviço de saúde em que o paciente está cadastrado, diante do ritmo da pandemia. A qualidade de vida de um paciente que necessita de diálise para viver é muito desgastante. Converse com sua família sobre essa opção, seja um doador de órgãos.

Hospitais e consultórios seguem rigorosos protocolos de prevenção ao coronavírus, conforme orientações do Ministério da Saúde e Vigilância Sanitária; portanto, se tiver alguma dúvida não tenha receio em conversar com o seu Urologista ou seu Nefrologista (de modo presencial, telefone ou por videoconferência), ele vai saber lhe orientar.

*Dr. Marco Aurélio Lipay é Doutor em Cirurgia (Urologia) pela UNIFESP (Universidade Federal de São Paulo), Titular em Urologia pela Sociedade Brasileira de Urologia, Membro Correspondente da Associação Americana e Latino Americano de Urologia e Autor do Livro “Genética Oncológica Aplicada à Urologia”.

Governo de Pernambuco distribui mais de 1,5 milhão de agulhas e seringas aos municípios

O governador Paulo Câmara anunciou, durante pronunciamento nesta quarta-feira (24.03), o início da distribuição de mais de 1,5 milhão de agulhas e seringas aos municípios pernambucanos, para que possam dar prosseguimento à imunização da população. Com esse novo lote, já são três milhões de insumos desse tipo enviados às prefeituras. Ele destacou que a ação está sendo possível porque o Estado entende a importância desses materiais para a vacinação, essencial no enfrentamento ao novo coronavírus. Por isso, se programou para abastecer as unidades de saúde.

Paulo Câmara lembrou que, há quase um ano, Pernambuco contabilizava a primeira morte em decorrência da Covid-19. De março do ano passado até hoje, já foram registrados 11.807 óbitos provocados pela doença no Estado. “Temos nesse momento, 1.325 pessoas internadas em leitos de UTI por causa da Covid-19. É um quadro grave, de emergência sanitária, que precisa ser enfrentado com todos os recursos materiais e humanos disponíveis, para que mais vidas não sejam perdidas”, afirmou.

“O Governo de Pernambuco tem feito sua parte para que tenhamos sucesso na campanha de vacinação contra a Covid-19. Desde o começo garantimos que iríamos encaminhar as seringas e agulhas para as ações em sua totalidade, e estamos cumprindo. Com o avanço das etapas, novas remessas serão enviadas, para que todos os pernambucanos dos grupos prioritários sejam imunizados”, reforçou o secretário estadual de Saúde, André Longo.

O governador Paulo Câmara também destacou o esforço da sua gestão para ampliar o número de leitos no último mês. Entretanto, afirmou que, diante do atual cenário, não será possível interromper a aceleração da disseminação da Covid-19 sem passar pelo período de quarentena. “No último domingo, tivemos 55% de isolamento social, maior patamar registrado este ano. Agradeço a todos que compreenderam a importância de dar a sua contribuição, mesmo com todos os sacrifícios de um ano de pandemia. Precisamos aumentar os índices de isolamento para aliviar a pressão sobre o sistema de saúde. Evite sair de casa. Se for necessário sair, use máscara o tempo todo. Essas atitudes simples salvam vidas”, completou.

Três pacientes nebulizados com cloroquina diluída morrem no RS

 (Foto: Ministério da Saúde/Divulgação)
Foto: Ministério da Saúde/Divulgação

Três pacientes internados com Covid-19 que estavam sendo nebulizados com o medicamento hidroxicloroquina diluído em soro tiveram as mortes confirmadas no Hospital Nossa Senhora Aparecida, em Camaquã, no sul do Rio Grande do Sul.

Os óbitos aconteceram entre segunda (22) e esta quarta-feira (24), após o tratamento experimental ministrado pela médica Eliane Scherer. Todos os pacientes haviam assinado termo concordando em fazer o tratamento.

Os protocolos clínicos do Hospital Nossa Senhora Aparecida preveem a prescrição da droga via oral, assim como indicado na bula do medicamento. Mas Scherer passou a aplicar a técnica experimental da nebulização do fármaco diluído, o que não é previsto pelos regulamentos medicinais.

A direção do hospital não faz conexão direta entre as mortes e o tratamento alternativo, mas avalia que a técnica vem contribuindo para a degradação da saúde dos doentes.

Demissão e denúncia

Eliane foi contratada em março de 2020 para atuar no pronto-socorro da instituição, mas, por causa do descumprimento dos protocolos, foi demitida no dia 10 de março deste ano. Segundo a assessoria jurídica do hospital, a médica “descumpria protocolos [de segurança] de forma contumaz”.

“A profissional em questão tinha um histórico de muitas dificuldades no trato pessoal com a equipe. As ameaças eram frequentes”, justificou o assessor jurídico do Hospital Nossa Senhora Aparecida, Maurício Rodrigues, ao jornal Gaúcha ZH.

Nesta segunda-feira (23), o hospital denunciou a profissional ao Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Sul (Cremers) por 17 supostas infrações médicas. A peça também foi encaminhada ao Ministério Público. O Correio tentou contato com a médica pelo telefone disponível nas redes sociais do consultório dela, mas as ligações não foram atendidas. O espaço segue aberto para manifestações.

Continuação do tratamento

Apesar de ter sido afastada, Eliane continuou com o tratamento experimental em alguns pacientes do hospital. Alguns possuíam autorização judicial para isso, outros assinaram um termo em que autorizavam a abordagem. Contudo, não há comprovação científica de que o fármaco é eficaz no combate ao vírus. A Associação Médica Brasileira (AMB), inclusive, defende que a utilização do remédio aos pacientes portadores do vírus “deve ser banida”.

Apesar disso, o assessor jurídico disse que, por ora, a decisão do hospital é por não impedir o tratamento experimental quando as famílias expressarem o desejo e assinarem o termo de conciliação – este exime a profissional e o hospital de qualquer responsabilidade por eventuais consequências.

“Vamos comunicar ao Cremers e ao MP sobre esses fatos para que eles possam apurar se essa conduta teve ou não relação com os falecimentos. E para que possam tomar medida cautelar para impedir esse tipo de prescrição”, finaliza Rodrigues ao portal.

Bolsonaro defende a prática
Na manhã desta última sexta-feira (19), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) entrou ao vivo em um programa de rádio e defendeu a prática da “nebulização da hidroxicloroquina”.

“Nós temos uma doença que é desconhecida, com novas cepas, e pessoas estão morrendo. Os médicos têm o direito, ou o dever, de que, no momento que falta um medicamento específico para aquilo com comprovação científica, ele pode usar o que se chama de off-label – fora da bula”, disse o presidente, à Rádio Acústica.

Bolsonaro chegou a citar o caso da médica Eliane. Segundo ele, o vereador e ex-prefeito de Dom Feliciano (RS), Dalvi Soares de Freitas, teria sido curado por causa da prática alternativa.

“Agora, aqui no Brasil, a pessoa é criminalizada quando tenta uma alternativa para salvar quem está em estado grave – e quem está em estado grave e uma vez é intubado, chega próximo a 70% que não há mais retorno, vai a óbito”, disse Bolsonaro.

Fonte: Diário de Pernambuco

Pernambuco registra 2.738 novos casos de Covid-19, recorde desde o início da pandemia

 (Foto: Thomas Kienzle/AFP)
Foto: Thomas Kienzle/AFP

Pernambuco registrou, nesta quarta-feira (24), 2.738 novos casos de pessoas contaminadas com a Covid-19. É o maior número de confirmações em 24 horas, desde o início da pandemia no estado, em março de 2020. O índice, divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE), superou o número de infectados do dia 30 de dezembro de 2020, que foi de 2.512.

Segundo a SES-PE, entre os confirmados, 133 (5%) são casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e 2.605 (95%) tiveram sintomas leves. Agora, Pernambuco totaliza 336.236 casos confirmados da doença, sendo 34.969 graves e 301.267 leves.

Também foram confirmados 45 óbitos, ocorridos entre 16 de fevereiro de 2021 e 23 de março de 2021. Com isso, o estado totaliza 11.807 mortes pela Covid-19. Os detalhes epidemiológicos serão repassados ao longo do dia pela Secretaria Estadual de Saúde.

Fonte: Diário de Pernambuco

Programa oferece bolsas integrais a diabéticos usuários do SUS

Diabetes

O Programa Correndo pelo Diabetes (CPD), criado em 2017 por Bruno Herman, portador de diabetes tipo 1, está oferecendo bolsas integrais de atividade física multidisciplinar para pessoas com a doença e seus familiares, que sejam atendidos exclusivamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O valor das atividades atinge R$ 150 por mês, mas usuários do SUS podem ter bolsas com até 100% de gratuidade, informou Herman.

Ele explicou que o Programa Correndo pelo Diabetes se destina a todos os cidadãos e não só aos portadores de diabetes. Trata-se de um programa multidisciplinar que engloba desde o acompanhamento de um educador em diabetes, aulas semanais de ioga, prescrição de treinos de corrida ou caminhada, participação em encontros virtuais temáticos. Atualmente, o programa tem 70 participantes ativos. Incluindo atividades pontuais, esse número sobe para 100.

Implementado pela primeira vez no quarto trimestre de 2019, o programa é aprovado pela Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) e integra atualmente as ações do Departamento de Diabetes, Esporte e Exercício da entidade. Dados do Ministério da Saúde revelam a existência de mais de 16,8 milhões de pessoas com a doença no Brasil, sendo que quase metade delas (46%) desconhece o diagnóstico.

Online

Desde o ano passado, por causa da pandemia de covid-19 e pela necessidade de ampliação em nível nacional, o programa aderiu ao formato virtual. O fato de ser portador de diabetes tipo 1 fez com que Bruno Herman decidisse criar o programa. “Por eu entender, viver isso e reconhecer a importância e a necessidade de promover a saúde, principalmente de inclusão das pessoas com diabetes, que ainda são muito estigmatizadas”.

O programa está disponível durante o ano todo e por ser um projeto de impacto social, tem uma política de “para cada pagante, a gente tem um bolsista”. Cerca de 2 mil pessoas já participaram do projeto.

A endocrinologista Denise Franco, consultora médica do CPD que acompanha os trabalhos desde a fundação, afirmou que a atividade física regular é um pilar essencial para o manejo do diabetes. “O paciente que apostar na atividade física, por meio de acompanhamento da equipe do CPD, tem o respaldo de profissionais que entendem a doença e vivem diariamente a condição. Por isso, o projeto é tão relevante para promoção da saúde física e mental, além da inclusão que proporciona às pessoas com diabetes e seus familiares, o que facilita muito o tratamento”, disse ela.

Estímulo

Correndo pelo Diabetes é uma organização sem fins lucrativos, que tem como objetivo estimular a prática regular de atividade física como ferramenta de promoção da saúde e inclusão da pessoa que tem a doença. O projeto surgiu “com o objetivo de ajudar pessoas que não tinham a possibilidade de conviver com outras que tinham a doença e necessitavam de estímulo para a prática da atividade física. A gente percebeu que a troca entre pares, entre pessoas que convivem com diagnósticos semelhantes, é muito importante. Não só para melhor adesão ao tratamento, mas também para melhor qualidade de vida”, afirmou Bruno Herman.

As atividades oferecidas pelo CPD podem ser conhecidas nos endereços https://correndopelodiabetes.com/ e https://instagram.com/correndopelodiabetes

Receita adia pagamento do Simples Nacional em três meses

Superintendência da Receita Federal, em Brasília.

Os micro e pequenos empresários e os microempreendedores individuais (MEI) deixarão de pagar as parcelas do Simples Nacional pelos próximos três meses, de abril a junho, anunciou há pouco o secretário especial da Receita Federal, José Barroso Tostes Neto. A medida foi decidida ontem, quinta-feira (24), em reunião extraordinária do Comitê Gestor do Simples Nacional.

De julho a dezembro, os tributos que deixaram de ser recolhidos serão pagos em seis prestações. A medida, informou Tostes Neto, ajudará 5,5 milhões de micro e pequenas empresas e 11,8 milhões de MEI e envolverá a postergação do pagamento de R$ 27,8 bilhões em tributos federais, estaduais e municipais.

A medida será publicada no Diário Oficial da União de amanhã (25). Segundo Tostes Neto, o adiamento beneficiará segmentos da economia que mais geram empregos em meio ao agravamento da pandemia de covid-19.

“Com esse diferimento, estamos adotando uma medida de alívio para dar fôlego a esse universo de contribuintes ter melhores condições de ultrapassar esse período mais crítico em que os impactos econômicos e da pandemia se fazem sentir principalmente nos negócios que estão fechados e sem a possibilidade de geração de receitas”, declarou.

Imposto de Renda
O secretário da Receita ressaltou que, por enquanto, o Fisco não pensa em adiar o prazo de entrega da Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física, como ocorreu no ano passado. Segundo Tostes, o volume de entregas está superior ao registrado no mesmo período de 2020 e acima da expectativa, o que dá tempo para a Receita avaliar se há a necessidade de mudar a data.

“No caso das declarações de Imposto de Renda Pessoa Física, fazemos o monitoramento diário. Os números de hoje indicam a entrega, até o momento, de 7,826 milhões de declarações. No mesmo período do ano passado, tínhamos recebido 5,7 milhões. Os números estão até acima da expectativa. O prazo regular vai até 30 de abril. Então, temos tempo de avaliar se há a necessidade ou não de prorrogação”, disse Tostes Neto.

Anvisa recebe pedido de uso emergencial da vacina Janssen

A shipment of the Johnson and Johnson Janssen Covid-19 vaccine arrived at the Oakland County Health Division North Oakland

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou que recebeu nesta quinta-feira (24) o pedido de uso emergencial da vacina da Janssen. O governo brasileiro já manifestou intenção de compra de 38 milhões de doses da vacina Janssen , que é um braço farmacêutico da Johnson & Johnson. A entrega dessas doses tem uma previsão inicial no final do ano, sem data específica.

Segundo a Anvisa, as primeiras 24 horas serão utilizadas para verificar se os documentos necessários estão disponíveis. A análise do pedido de uso emergencial é feita por uma equipe multidisciplinar, com especialistas das áreas de registro, monitoramento e inspeção. “A equipe vem atuando de forma integrada, com as ações otimizadas e acompanhadas pela comissão que envolve três diretorias da agência”, afirmou a Anvisa.

O prazo previsto pela agência entre o processo de verificação dos documentos e o resultado do pedido é de sete dias corridos. No entanto, esse prazo será interrompido caso haja falta de documentos. Nesse caso, a Anvisa pode solicitar as informações adicionais ao laboratório.