Quase 12 milhões não fizeram prova de vida do INSS; veja como funciona o procedimento

Um total de 11,8 milhões de segurados do INSS não fizeram a prova de vida desde que a pandemia de coronavírus começou, em março de 2020. A obrigatoriedade do procedimento estava suspensa até o início deste mês e, agora, voltou a valer.

Quem é obrigado a provar que está vivo para seguir recebendo o benefício pode ficar sem a grana da aposentadoria ou pensão que não for ao banco comprovar a sua identidade e fazer o recadastramento. O procedimento é simples e, na maioria dos casos, pode ser feito no caixa eletrônico.

Para facilitar a vida do segurado e evitar aglomerações, o INSS tem um calendário para a realização da chamada fé de vida. As datas levam em conta o mês em que o beneficiário deveria ter feito o procedimento no ano passado.

O segurado que deseja saber se deve fazer o recadastramento anual pode ligar para a Central 135 e perguntar. Também é possível sabe a data do procedimento olhando no cartão de benefício. Em geral, os cartões mais recentes informam o mês da comprovação de vida.

Se houver corte do benefício por perder o prazo do recadastramento, o aposentado ou pensionista pode ir ao banco provar que está vivo. No entanto, se vencer o prazo legal, a grana é suspensa na Previdência e só uma visita à agência, com hora marcada, fará com o que benefício seja desbloqueado.

Também existe a possibilidade de comprovar que está vivo por meio da prova de vida digital. No entanto, este procedimento está apto apenas para 5 milhões de aposentados. Neste caso, o segurado é avisado que deve acessar o Meu gov.br para fazer a comprovação por meio de biometria.

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COMO FUNCIONA NOS BANCOS
– A prova de vida pode ser realizada nos guichês de atendimento da agência em que a conta foi aberta Basta apresentar um documento oficial com foto, utilizar o cartão magnético e recadastrar a senha
– Em alguns casos, é possível fazer o procedimento por aplicativo para celular ou nos caixas eletrônicos.

CAIXA ECONÔMICA
– Clientes que têm identificação biométrica cadastrada no caixa eletrônico Para isso, basta fazer um saque em qualquer terminal e usar a biometria

BANCO DO BRASIL
– Quem recebe o benefício na conta-corrente ou poupança do BB pode fazer a prova de vida pelo aplicativo
– BB Depois de instalar o aplicativo do banco no celular, é preciso usá-lo para acessar a conta e seguir as etapas:
– No menu “Serviços”, vá em “INSS” Clique em “Prova de vida INSS”
– Tire fotos do documento de identificação (frente e verso) e uma selfie
– O banco fará uma análise e informará pelo próprio aplicativo se a prova de vida foi aceita e o prazo de validade

BRADESCO
– Quem recebe o benefício pelo Bradesco e tem biometria cadastrada pode fazer a prova de vida nos caixas eletrônicos do banco e na rede Banco 24Horas
– Qualquer transação realizada no mês de vencimento da fé de vida com uso da biometria é considerada uma confirmação de que o segurado está vivo

ITAÚ
– O banco também oferece a prova de vida de forma automática, mediante uso da biometria em transações nos caixas eletrônicos ou nos guichês de caixa

SANTANDER
– A prova de vida pode ser feita por clientes com o uso da biometria nos terminais de autoatendimento e nos caixas

Folhapress

Fábio Hazin, professor da UFRPE especialista em ataques de tubarões, morre vítima da Covid-19

O engenheiro de pesca e professor da Universidade Federal Rural de Pernambuco Fábio Hissa Vieira Hazin, que estava internado com Covid-19 desde a última terça-feira (1º), no Hospital Português, teve morte cerebral na manhã desta segunda-feira (7).

Entre 2004 e 2012, Hazin exerceu a função de presidente do Comitê Estadual de Monitoramento de Incidentes com Tubarões- CEMIT e de diretor do Departamento de Pesca e Aquicultura da UFRPE.

Fábio Hazin tinha forte atuação em Oceanografia Pesqueira e Engenharia de Pesca, com ênfase em grandes peixes pelágicos (atuns, agulhões, tubarões), atuando principalmente em: biologia reprodutiva, distribuição, comportamento, migração; Gestão Pesqueira e Direito Internacional do Mar, tendo exercido diversos cargos relevantes no Brasil e no mundo.

A administração da UFRPE decretou luto oficial de três dias e expressou solidariedade a familiares e amigos. “O reitor da UFRPE, Marcelo Carneiro Leão, lamentou a relevante perda, que atinge a comunidade internacional de pesquisa sobre a megafauna marinha, da qual o pesquisador era referência. O professor Fábio deixou grande contribuição para a ciência e a pesquisa. Sentimos muito por essa perda e por tantas que temos enfrentado na comunidade universitária e no Brasil de maneira geral”, diz a nota da universidade.

Confira a nota de pesar da UFRPE, na íntegra:

“Fábio Hazin foi internado com dificuldades Covid-19 na última terça –feira (1º/06), no Hospital Português, e não resistiu, tendo morte cerebral confirmada na manhã desta segunda (7/06).

A Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) comunica, com grande pesar, a morte cerebral, confirmada na manhã desta segunda-feira (7/06), do professor Fábio Hissa Vieira Hazin, do Departamento de Pesca e Aquicultura.

A administração superior decretou luto oficial de três dias e expressa solidariedade a familiares e amigos. O reitor da UFRPE, Marcelo Carneiro Leão, lamentou a relevante perda, que atinge a comunidade internacional de pesquisa sobre a megafauna marinha, da qual o pesquisador era referência. “O professor Fábio deixou grande contribuição para a ciência e a pesquisa. Sentimos muito por essa perda e por tantas que temos enfrentado na comunidade universitária e no Brasil de maneira geral”, declarou.

Graduado em Engenharia de Pesca pela UFRPE, o professor possuía mestrado e doutorado em Marine Science and Technology/ Fisheries Oceanography na Tokyo University of Marine Science and Technology; e pós-doutorado em Avaliação de Estoques de Recursos Pesqueiros Pelágicos Migratórios no Southeast Fisheries Sience Center/NMFS/NOAA, Miami- EUA. Também obteve especialização em Direito Internacional do Mar, pela Rhodes Academy (Center for Oceans Law and Policy/ University of Virginia School of Law; the Aegean Institute of the Law of the Sea and Maritime Law; the Law of the Sea Institute of Iceland; the Max Planck Institute; and the Netherlands Institute for the Law of the Sea.

Sua atuação principal era em Oceanografia Pesqueira e Engenharia de Pesca, com ênfase em grandes peixes pelágicos (atuns, agulhões, tubarões), atuando principalmente em: biologia reprodutiva, distribuição, comportamento, migração; Gestão Pesqueira e Direito Internacional do Mar, tendo exercido diversos cargos relevantes no Brasil e no mundo.

Professor associado da UFRPE, no Curso de Engenharia de Pesca e no Programa de Pós-graduação em Recursos
Pesqueiros e Aquicultura, e na UFPE, no Programa de Pós-graduação em Oceanografia, exercia atualmente, a função de coordenador Geral Científico do Programa Arquipélago de São Pedro e São Paulo. No período de 1995 a 2005, foi coordenador do Programa REVIZEE- Programa para a Avaliação dos Recursos Vivos na Zona Econômica Exclusiva Brasileira/ Região Nordeste.

Foi convidado pela Organização das Nações Unidas (ONU) para diversas palestras e contribuições. Entre 2008 e 2009, presidiu o processo de negociação na FAO/ONU para a elaboração e adoção do Tratado Internacional sobre Medidas de Estado Porto para Prevenir, Deter e Eliminar a Pesca Ilegal, Não Regulada e Não Reportada, aprovado pelo Conselho da FAO, em Dezembro de 2009; e a negociação também na FAO/ONU para adoção das Diretrizes Internacionais para o Desenvolvimento da Pesca Artesanal e de Pequena Escala.

Entre 2004 e 2012, exerceu a função de Presidente do Comitê Estadual de Monitoramento de Incidentes com Tubarões- CEMIT e de diretor do Departamento de Pesca e Aquicultura da UFRPE.

Também presidiu a Comissão Internacional para a Conservação do Atum Atlântico (ICCAT) e a Associação Brasileira de Engenharia de Pesca. A convite da FAO, presidiu o processo de avaliação do Comitê de Pesca para o Atlântico Leste e Central (CECAF) e da Comissão de Pesca do Oceano Índico Sudoeste (SWIOFC), além do processo de avaliação da Organização de Pesca do Atlântico Noroeste (NAFO) e da Comissão de Pesca do Oceano Pacífico Oeste e Central (WCPFC).

Foi ainda Representante Científico do Brasil junto a Comissão Internacional para a Conservação do Atum Atlântico (ICCAT) (1998-2015); e presidente do Subcomitê Científico do Comitê Consultivo Permanente de Gestão de Atuns e Afins (1998-2015).Em 2015, exerceu o cargo de Secretário Nacional de Pesca do Ministério da Pesca e Aquicultura e, interinamente, de Ministro de Estado da Pesca e da Aquicultura. Em 2014, foi eleito Presidente, junto a ONU/DOALOS,

Divisão de Oceanos e Lei do Mar, do Processo de Consultas dos Estados Parte do Acordo de Nova Iorque, e, em 2015 e 2016, para presidir o processo de revisão do referido Acordo. Entre 2012 e 2014, exerceu o cargo de vice-presidente e, de 2014 a 2016, de presidente do Comitê de Pesca da FAO (COFI).

Folhape

Prefeitura de Caruaru dá início ao Mutirão Cidade Limpa e Ilumina Caruaru

Hoje (7), a Prefeitura de Caruaru, por meio da Secretaria de Serviços Públicos e Sustentabilidade, deu início ao Mutirão Cidade Limpa e Ilumina Caruaru. A ação tem como compromisso realizar serviços intensivos de zeladoria urbana em um bairro da cidade a cada semana, unindo os dois principais programas municipais de limpeza e iluminação. O primeiro bairro contemplado foi o Indianópolis.

Só nesta segunda-feira, 57 ruas foram capinadas e foram realizadas 17 manutenções de iluminação pública. Além disso, 750m de canais foram limpos e mais de 95 toneladas de entulhos foram retiradas de vias públicas e terrenos. Houve ainda 13 podas de árvores e foi feita limpeza em três praças no bairro.

As intervenções no Indianópolis vão até a sexta-feira (11) e, na próxima semana, o bairro que receberá o Mutirão será o Adalgisa Nunes/Cidade Alta. Vale lembrar que o Bairro Rendeiras também está na programação de junho, entre os dias 21 e 26.

O secretário de Serviços Públicos e Sustentabilidade, Ytalo Farias, explica que todos os bairros receberão as ações gradativamente. “A secretaria divulgará, previamente, através das redes sociais, o calendário mensal do Mutirão”, esclarece. “Pedimos também a colaboração dos moradores para que o bairro continue sempre limpo e organizado”, completa.

Vacina da Pfizer recusada por Bolsonaro custava 50% do pago por EUA e Europa

O governo Jair Bolsonaro recusou vacinas da Pfizer no ano passado à metade do preço pago por Estados Unidos, Reino Unido e União Europeia.

Consideradas caras em agosto de 2020 pelo então ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, até 70 milhões de doses da Pfizer poderiam ter sido entregues a partir de dezembro por US$ 10 cada.

A vacinação antecipada teria evitado mortes e os prejuízos bilionários provocados pelo fechamento da economia.

Com um PIB (Produto Interno Bruto) total de R$ 7,4 trilhões em 2020, os R$ 30 bilhões agora previstos pelo Ministério da Saúde para a vacinação brasileira correspondem a um dia e meio de um hipotético lockdown nacional –desconsiderando domingos e feriados.

O valor equivale a 10% do auxílio emergencial pago em 2020 e é menos do que os R$ 44 bilhões previstos neste ano para compensar o fechamento da economia.

EUA e Reino Unido já imunizaram cerca de 40% da população com duas doses das várias vacinas adquiridas e têm economias funcionando quase livremente. Ambos pagaram cerca de US$ 20 pelas doses da Pfizer, o dobro do valor recusado pelo Brasil durante vários meses em 2020. Na União Europeia, as doses do laboratório norte-americano custaram US$ 18,60.

No Brasil, com o atraso nos contratos, as primeiras doses da Pfizer chegaram só em abril. Oito meses se passaram entre a primeira oferta e a entrega.

O vice-presidente da CPI da Covid, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), contabilizou 53 e-mails enviados pela Pfizer ao governo a partir de agosto cobrando resposta sobre a oferta dos 70 milhões de doses.

À CPI, Pazuello qualificou a proposta da Pfizer como “agressiva”, apontou entraves em cláusulas do contrato e disse ter considerado muito elevado o preço de US$ 10 por dose –valor acatado meses depois ainda na gestão de Eduardo Pazuello.

Antes das doses da Pfizer, a imunização ocorria com vacinas do Butantan e da AstraZeneca, mas em quantidades baixas. A vacinação brasileira com duas doses limita-se a 11% da população.

Na economia, isso trava principalmente o setor de serviços, responsável por 70% do PIB e dos empregos. Nos serviços atuam sobretudo os mais pobres e menos escolarizados, que dependem do trabalho fora de casa para obter renda.

Sem vacina, a ocupação desses trabalhadores caiu até 20% na pandemia, aumentando a desigualdade e a pobreza extrema a níveis de 15 anos atrás.

O colapso nos serviços levou a série histórica de desemprego do IBGE a um recorde: 14,7%, com 14,8 milhões de desocupados.

O Ministério da Saúde diz ter destinado R$ 30 bilhões para a contratação de mais de 660 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19 –considerando no cálculo unidades que ainda não encomendou de fato.

Em dólares, portanto, o país está reservando cerca de US$ 9, em média, por dose.

De um modo geral, na comparação internacional feita pela reportagem com base nas informações disponíveis, o Brasil está pagando preços compatíveis com a maior parte dos países (veja ao lado). A grande vantagem a favor do Brasil se dá justamente com o imunizante da Pfizer –o primeiro a ter sido oferecido (e ignorado) ao governo Bolsonaro.

Para Paulo Lotufo, epidemiologista e professor da Faculdade de Medicina da USP, o Brasil perdeu “uma chance de ouro de emplacar logo com a Pfizer a preços convenientes”.

“A Pfizer percebeu que estaria na frente [na corrida das vacinas], mas precisaria muito do Brasil porque seria um local de aplicação imediata, uma vitrine maior do que Israel acabou sendo, com a vantagem de o SUS ser bom pagador e único no país”, diz Lotufo.

“Qualquer que fosse o preço da vacina oferecida ao Brasil, valeria a pena. Seja pelo impacto em vidas, pelas colossais perdas de uma economia fechada ou o custo de R$ 1.500 ao dia de um paciente internado em uma UTI Covid”, diz Eder Gatti, infectologista especialista em imunização.

Segundo Gatti, nos últimos anos o Ministério da Saúde deixou de realizar estudos para aferir o custo-benefício na compra de vacinas, a exemplo do que fez em 2006 para adquirir imunizantes contra o rotavírus –causador da DDA (doença diarreica aguda) e da gastroenterite aguda. Gatti diz que o Reino Unido, por exemplo, tem quase obsessão com esse tipo de cálculo.

Segundo Martin Weale, economista no King’s College, em Londres, a economia potencial com o fato de o Reino Unido ter acelerado seu programa de compra de doses e a vacinação pode ser estimada em cerca de 300 bilhões de libras (R$ 2,1 trilhões) ao ano, já descontado o gasto com todo o processo de imunização.

O total leva em conta não só a perda potencial de 220 bilhões de libras (R$ 1,6 trilhão) em termos de PIB causada pelo abre e fecha da economia, mas as vidas e gastos adicionais poupados pelos sistemas de saúde e educação.

Para acelerar a vacinação, o Reino Unido pagou US$ 37 por dose da Moderna, embora tenha limitado essa compra a 17 milhões de unidades.

Para Benedic Ippolito, pesquisador especializado em preços de medicamentos no American Enterprise Institute, em Washington, “o custo das vacinas é muito pequeno em relação ao potencial contrafactual [o estrago econômico causado por lockdowns]”. “É como dar de ombros e dizer: ‘OK, esse preço pode estar alto. Mas essa é uma pandemia única e podemos lidar com a questão dos valores depois’.”

Israel informou ter pago há muitos meses US$ 23,50, em média, por imunizantes da Pfizer e da Moderna e já vacinou cerca de 60% da população com duas doses.

Os israelenses estimam que o investimento nas vacinas equivale às perdas potenciais de dois dias de lockdown.

Em 2021, as vendas de vacinas e medicamentos para a Covid-19 devem acrescentar receitas de pelo menos US$ 70 bilhões aos laboratórios globais, segundo a consultoria norte-americana Morningstar. Normalmente, eles já faturam US$ 60 bilhões com vacinas.

Embora os laboratórios tenham procurado manter sob sigilo valores pagos por governos pelos imunizantes, muitos preços “vazaram” via autoridades de países compradores ou em declarações de executivos das farmacêuticas.

Na União Europeia, parte dos valores foi divulgada em dezembro em um tuíte que depois foi apagado da secretária de Orçamento e Proteção ao Consumidor da Bélgica, Eva De Bleeker.

O ex-primeiro-ministro búlgaro Boiko Borisov também tornou públicos alguns preços pagos pelos 27 países do bloco, assim como o jornal espanhol La Vanguardia, que revelou contrato com o valor de US$ 18,60 por dose da vacina da Pfizer.

Nos EUA, em conferência com o Bank of America, foi o próprio CFO da Pfizer, Frank D’Amelio, quem abriu o valor de US$ 19,50 por dose cobrado dos americanos. Ele citou o preço comparando-o ao que seria o adequado “em tempos normais” –US$ 150 a US$ 175 a dose, segundo ele.

Nos EUA, as farmacêuticas cobram entre US$ 17 e US$ 26 por dose de vacinas anuais contra a gripe, segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças.

Questionada, a Pfizer no Brasil diz que trabalha com “abordagem de preços diferenciados” para garantir que países tenham acesso ao imunizante. A farmacêutica diz manter o mesmo posicionamento desde as primeiras negociações. “Aqueles com menor capacidade de pagar pela vacina pagarão um preço mais baixo, de acordo com os recursos de seu governo, enquanto os que podem pagar mais deverão fazê-lo”.

Entre todos os imunizantes aplicados no mundo, o da AstraZeneca, produzido no Brasil pela Fiocruz, é, de longe, o mais barato, com preços entre US$ 2,15 e US$ 4 por dose. No Brasil, o valor é de US$ 3,16. Desde o início, a AstraZeneca disse não visar lucro na fabricação e comercialização da vacina desenvolvida em parceria com a Universidade de Oxford.

Apesar da recusa inicial do governo Bolsonaro em relação à Pfizer, o Ministério da Saúde prevê a compra neste ano de praticamente a mesma quantidade de doses do laboratório americano e da AstraZeneca (200 milhões e 210,4 milhões, respectivamente).

As quantidades e os preços adquiridos pelo Brasil foram obtidos em contratos públicos do Ministério da Saúde e declarações de autoridades na CPI da Covid.

Parte dos valores também foi divulgada pelos fornecedores –como da Fiocruz– ou obtidos por meio de outros documentos da pasta.

Folhape com Folhapress

Convento dos Capuchinhos pretende fazer maior arrecadação de pães

Conforme dita a tradição, no próximo sábado (12), a Igreja estará comemorando mais um Dia de Santo Antônio: o protetor dos pobres, dos casamentos e das coisas perdidas. Na data, o Convento dos Capuchinhos, na Praça Dom Vital, Bairro Divinópolis, em Caruaru, pretende fazer a maior arrecadação de pães doados pela comunidade católica, desde a implantação da iniciativa.

O horário para entrega dos pães se estenderá das 7h até as 17h com organização dos freis Jociel Gomes e Marcelo Araújo. Toda arrecadação será destinada para famílias carentes e entidades filantrópicas da Capital do Agreste.

“Desde já contamos com a ajuda de todos para que possamos realizar esse gesto bonito de fraternidade e solidariedade. Os pães arrecadados serão distribuídos para os nossos irmãos empobrecidos. Paz e bem a todos!”, destacou o frei Jociel.

Mais informações: 3721-3731.

Prefeitura de Caruaru disponibiliza novo site do setor da indústria

A Prefeitura de Caruaru, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Turismo e Economia Criativa (Sedetec), disponibiliza a nova versão do site do setor da indústria da Capital do Agreste. Ao acessarem o portal http://industria.caruaru.pe.gov.br/, empresários, especialistas, profissionais, jornalistas e estudantes da área poderão conferir a dados e informações importantes deste segmento, que é responsável por 11% do Produto Interno Bruto (PIB) local, segundo dados do IBGE 2018.

O site destaca os números referentes ao Polo de Desenvolvimento Sustentável do Agreste (PDSA), no que se referem ao quantitativo de empresas instaladas, ao volume de empregos gerados, bem como ao mix de produções desenvolvidas. Em paralelo, o portal ainda oferece consultas a informações relacionadas a outras atividades econômicas de Caruaru, a exemplos do comércio e do turismo.

Conforme ressaltou o secretário da Sedetec, André Teixeira Filho, o novo portal dispõe de um verdadeiro “raio-x” sobre a indústria caruaruense. “De acordo com o IBGE, Caruaru não só possui o maior PIB do Interior do Estado, mas também vem alcançando crescimentos financeiros acima das médias de Pernambuco e do Brasil, e a nossa indústria faz parte desse contexto. Ao visitarem o site, os interessados terão oportunidade de verificar conteúdos completos sobre um dos setores mais relevantes da nossa economia”, afirmou.

Colégio Diocesano de Caruaru abre processo seletivo em TI

O Colégio Diocesano de Caruaru está com inscrições abertas para o processo seletivo de contratação de técnico de suporte de TI para inclusão no seu quadro de pessoal.

Para participar do concurso, o candidato deverá ter ensino médio ou profissionalizante e/ou curso técnico, deve ter dois anos de experiência comprovada na área, bem como precisa ter disponibilidade para jornada de trabalho de 44 horas semanais.

As inscrições vão até o dia 11 de junho e o edital completo está disponível no site www.diocesanocaruaru.g12.br

Skate: Rayssa Leal, de 13 anos, fatura bronze no Mundial de Street

A skatista maranhense Rayssa Leal, de 13 anos, foi a única brasileira a subir ao pódio do Mundial de Skate Street, neste domingo (6), em Roma (Itália). Com nota 13.47, a atleta faturou o bronze. O ouro e a prata ficaram, respectivamente, com as japonesas Aori Nishimura (14.73)  e de Momij Nishiya (14.17). 

“Estou muito feliz porque eu tentei duas manobras, caí, mas consegui voltar e estar no pódio. Fico muito feliz que o nível do skate feminino está aumentando cada vez mais. Isso me motiva em todas as sessões a estar cada dia melhor. Sempre foi um sonho estar nas Olimpíadas e agora eu vou poder realizar ele no próximo mês”, disse a skatista em depoimento à Confederação Brasileira de Skate (CBSK).

Rayssa Leal - manobra- skate street - bronze - Mundial de Skate Street - Roma - Itália
 Natural de Imperatriz (MA), a skatista Rayssa Leal representará o Brasil nos Jogos de Tóquio no estilo street, junto com Rayssa Leal, Leticia Bufoni, Kelvin Hoefler, Felipe Gustavo e Giovanni Vianna – Julio Detefon/CBSK/Direitos Reservados

As finais do Mundial contaram ainda com outros brasileiros, também já assegurados nos Jogos de Tôquio: Pâmela Rosa (quarta colocada, com 13.44) e Letícia Bufoni (quinta, com 13.36).

No masculino, Kevin Hoefler, ficou em quinto lugar (33.71). O ouro ficou com o japonês Yuto Horigome (33.75) e a prata com o norte-americano Nyjah Huston (35.75).

As finais da competição seguiram o formato olímpico: duas voltas de 45 segundos e cínico tentativas de manobra. A pontuação é somatória das quatro maiores notas.

Tóquio 2020

O skate estreia como modalidade na Olímpíada em Tóquio 2020. O Brasil será representado por 12 atletas, o total máximo permitido por país.

No estilo street, a seleção brasileira contará com  Pâmela Rosa, Rayssa Leal, Leticia Bufoni, Kelvin Hoefler, Felipe Gustavo e Giovanni Vianna.

No park, a delegação nacional terá Luiz Francisco, Pedro Barros, Pedro Quintas, Dora Varella, Isadora Pacheco e Yndiara Asp.

Como lidar com uma pessoa com depressão?

Hopeless young businessman

Que a pandemia tem causados danos a saúde mental mundial, isso já não é mais novidade. Desde o início da disseminação do novo coronavírus, especialistas da área de saúde mental têm orientado e mostrado, o quanto esse momento que todos estão passando tem feito com que o número de pessoas com depressão ou outro transtorno mental aumentasse.

Mas, diante de todo este cenário atual, você sabe o que é a depressão e como ajudar uma pessoa a tratar a doença? De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a depressão é caracterizada como biopsicossocial, dependendo de fatores genéticos, psicológicos e sociais. Estima-se que em torno de 11,5 milhões de brasileiros sofrem com a doença.

“Aqui saliento que, não é só porque uma pessoa está triste ou abatida que necessariamente ela tenha depressão. A experiência com a depressão vária de pessoa a pessoa, com atenção a sua intensidade e duração, idade do indivíduo e predisposição genética. Ressalto que, para se configurar como sintomas depressivos, é preciso que se manifestem persistentemente por um bom tempo. Pois, muitos dos sintomas vão e vem, não sendo possível caracterizá-los, como explica o Psicanalista e Diretor do Grupo Recanto, Fabrício Selbman.

Sendo caracterizada de maneira isolada, é comum o indivíduo sentir os sintomas mais frequentes: tristeza, acompanhado de um humor depressivo e persistente, perturbações do ciclo do sono (podendo causar insônia ou excesso de sono), perturbações no apetite (podendo aumentar ou diminuir), Sentimento de culpa e desesperança, pensamento desacelerado, desarticulado, diminuição da concentração, angústia, apatia e ansiedade. Irritabilidade (em homens esse fator pode ser mais presente do que a tristeza), sintomas mais físicos como ganho ou perda de peso, movimentos automáticos, dores espalhadas pelo corpo, sem explicação evidente, além do isolamento social.

Sabendo que o seu amigo, parente ou até mesmo o vizinho esteja com esses sintomas característicos da depressão, como então ajudá-lo? O Psicanalista, Fabrício Selbman listou sete dicas que podem ajudar e muito no convívio e melhora de uma pessoa com problemas mentais, são elas:

1 – A primeira dica é ouvir com atenção o que o outro tem a falar. A atitude de ouvir, neste caso, é mais valiosa do que a de falar. Tenha empatia com a pessoa.

2 – Se informe sobre a doença. É preciso que você conheça o problema para poder auxiliar a pessoa que sofre com ele. Procure ler livros, matérias sobre o assunto.

3 – Incentive a busca por tratamentos. Você não é responsável pela “cura” do seu amigo, parente, vizinho. Existem profissionais capacitados, que podem auxiliar na melhora do quadro clínico. Em casos de pensamentos suicidas o disque 188 do CVV pode prestar a ajuda necessária, em emergências também estão disponíveis UPA e hospitais.

4 – Evite sermões. Frases como “Isso é falta de Deus”, “Deixe de frescura”, “Já passei por coisas piores e não fiquei assim”, só banalizam ainda mais o problema. Ao invés destas citações, procure dizer “Eu te amo”, “Quero cuidar de Você”.

5 – Incentive a prática de esportes e alimentação saudável.

6 – Estimule a socialização. O isolamento social é uma das características da depressão. Faz-se então necessário, a reinserção da pessoa nos ambientes sociais. Reúna amigos, mesmo que on-line, devido à pandemia, converse com as pessoas, quando possível, marque de ir ao parque, ao cinema.

7 – Tenha paciência. A recuperação acontecerá dia após dia. Nem sempre haverá evoluções diárias, vontade de conversar ou sair. A paciência precisa ser sua grande aliada nesta busca por dias melhores. Entender que tudo isso faz parte do processo de readaptação é fundamental.

Ainda segundo o Psicanalista, Fabrício Selbman, “a caminhos para se tomar em busca de ajuda profissional, para que todas essas dicas citadas acima possam fluir no dia a dia. Existem órgãos e programas do governo, profissionais especialistas na área e caso nenhum desses tiver acesso ou for suficiente, uma clínica para saúde mental é extremamente recomendável para um tratamento e acompanhamento mais específico, visando sempre à readaptação do paciente que sobre com a depressão ou demais problemas de saúde mental”, enfatiza o especialista.

Crédito imobiliário da Caixa cresceu 41% neste ano

O presidente da Caixa, Pedro Guimarães, durante cerimônia alusiva à marca de 100 milhões de poupanças sociais digitais Caixa.

A Caixa Econômica Federal disse hoje (7) que atingiu, entre os meses de janeiro a maio de 2021, R$ 52,4 bilhões em concessão de crédito imobiliário, um crescimento de 41,4% em relação ao mesmo período de 2020. Nos cinco primeiros meses do ano, o banco celebrou 240,6 mil novos contratos e mais de 962 mil de pessoas com casa nova. De acordo com o banco, a carteira de crédito imobiliário do banco alcançou R$ 523,1 bilhões em maio, com 5,76 milhões de contratos.

Segundo o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, os números apontam para um resultado expressivo no segmento de financiamento, no qual a Caixa desponta como líder. Atualmente, o banco tem 68% de participação no mercado imobiliário.

“Foram R$ 52,4 bilhões já contratados nos cinco primeiros meses de 2021 e vamos para R$ 130 bilhões de credito imobiliário em 2021. No ano passado atingimos R$ 116 bilhões, o que já foi um recorde. Então, este ano vamos passar 2020, que já tinha sido um recorde histórico da Caixa Econômica, reforçando a nossa atuação no crédito imobiliário”, disse Guimarães durante live com jornalistas para falar dos resultados do banco.

Recursos próprios

Guimarães disse ainda que do montante de R$ 52,4 bilhões para financiamento, as contratações com recursos próprios, da poupança, totalizaram R$ 29,6 bilhões, um crescimento de 112% em relação ao período de janeiro a maio de 2020. Na comparação com o mesmo período de 2018, quando o banco disponibilizou R$ 3,8 bilhões para a modalidade de recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), com aumento de 678,9%.

De acordo com Guimarães, a orientação do banco no segmento de financiamento imobiliário é de aumentar os contratos pelo SBPE, ou seja, com recursos próprios, atendendo à faixa de renda da classe média. Ainda de acordo com o presidente da Caixa, o banco continuará atuando em outros segmentos, como o do Minha Casa, Minha Vida, no qual o banco é responsável por 99% dos contratos.

“Nesta gestão entendemos que é o papel da Caixa, como banco da habitação, ser o líder para baixa renda que é fundamental, mas também na classe média. Isso gera emprego, gera resultado recorde para a Caixa Econômica Federal. Entendemos que é uma estratégia acertada [porque] ano após ano temos crescido e vamos crescer ano que vem”, afirmou.

Guimarães também falou sobre a nova linha de financiamento do banco, batizada de Poupança Caixa, que foi lançada em março. Segundo ele, a modalidade representou mais de 40% de todas as contratações imobiliárias do banco com recursos do SBPE, em maio. O financiamento possui taxas a partir de 3,35% ao ano, somadas à remuneração da poupança. O saldo devedor é atualizado mensalmente pela TR.

Novas modalidades de pagamentos

Além da nova modalidade de financiamento, a Caixa também divulgou, nesta segunda-feira, novas alternativas para o pagamento das prestações da casa própria. Agora, os mutuários que estão com dificuldades têm a possibilidade de reduzir a parcela do financiamento em 25% por até 6 meses ou até 75% em até 3 meses. Para isso, é preciso apresentar uma autodeclaração de perda de renda que justifique a redução parcial das parcelas.

Os valores não pagos durante a vigência da negociação por pausa ou pagamento parcial, de acordo com o percentual escolhido, serão incorporados ao saldo devedor do contrato e diluídos no prazo remanescente.

Também há a possibilidade de suspensão do pagamento por até seis meses. Esta modalidade será autorizada apenas para os beneficiários do auxílio emergencial de 2021 ou para os mutuários que estejam recebendo o seguro-desemprego. A solicitação para pagamento parcial ou pausa do pagamento pode ser feita pelo aplicativo Habitação Caixa.

Feirão digital

O banco ainda anunciou o 1º Feirão Digital Caixa da Casa Própria nos próximos dias 25 de junho a 4 julho, quando serão ofertados cerca de 180 mil imóveis em todo o país. Em razão da pandemia de covid-19, o leilão será realizado na modalidade virtual, pela página do feirão. No site, será possível realizar a simulação do financiamento e também receber atendimento dos correspondentes do banco via chat.