Governo de Pernambuco prorroga atuais medidas restritivas até o dia 23 de maio

O Comitê de Enfrentamento à Covid-19 em Pernambuco resolveu, nesta quinta-feira (06.05), estender as atuais restrições contidas no Plano de Convivência até o dia 23 de maio. A decisão, anunciada durante coletiva online do Governo do Estado, foi motivada pelos indicadores da doença, que permanecem em um platô de estabilidade, embora com patamares ainda elevados.

“Historicamente, este é um período de alta nas ocorrências de doenças respiratórias. Além disso, estamos com muitos doentes pela Covid-19 internados em leitos de UTI e enfermaria na nossa rede. Todo esse panorama mostra que precisamos reforçar a mensagem de que o cuidado ainda se faz necessário, e qualquer deslize pode ser fatal. A evolução da pandemia depende muito de nossas atitudes”, frisou o secretário estadual de Saúde, André Longo.

Desde o dia 26 de abril, o funcionamento do comércio de praia está permitido de segunda à sexta-feira, das 9h às 16h. A proibição, porém, está mantida nos finais de semana. Além disso, as atividades de maneira geral podem funcionar, nos finais de semana, até às 18h, para quem iniciar às 10h. Os estabelecimentos que abrirem às 9h só podem funcionar até às 17h. Nos dias de semana, as atividades econômicas em geral continuarão com permissão para funcionar das 10h às 20h.

Especialmente no próximo fim de semana, quando será celebrado o Dia das Mães, os horários de funcionamento do varejo em Pernambuco serão alterados, como explicou a secretária executiva de Desenvolvimento Econômico, Ana Paula Vilaça. “A dinâmica de operação das lojas de comércio de bairro, de centro e dos shoppings será diferente nos dias 7, 8 e 9 de maio. Os estabelecimentos poderão funcionar das 8h às 20h na sexta-feira e no sábado. Já no domingo, das 8h às 18h”, detalhou.

O secretário André Longo reforçou os cuidados necessários para a comemoração do Dia das Mães. “Mesmo para quem já conseguiu se vacinar, é um risco se aglomerar e estar junto de pessoas que não fazem parte do convívio domiciliar. Mais uma vez, neste ano, a nossa prova de amor será manter o devido distanciamento das nossas matriarcas”, ratificou Longo.

NOVOS LEITOS

O secretário de Saúde também ressaltou que Pernambuco tem a quarta menor taxa de mortalidade do País, considerando o período desde o início da pandemia. Analisando apenas os dados de 2021, o Estado tem a segunda menor taxa. Além disso, no pico da segunda onda que, ao contrário da primeira, atingiu o Brasil ao mesmo tempo, Pernambuco está entre os dois únicos Estados que tiveram menos mortes em comparação ao pico da primeira onda.

“Isso só foi possível graças ao planejamento e investimento do Governo de Pernambuco, com o apoio da grande maioria da sociedade. No pico da primeira onda, no ano passado, Pernambuco contava com 1.089 vagas de UTI. Agora, a população pernambucana conta com 1.654. E essa grande estrutura está possibilitando que doentes com quadros bem menos graves tenham acesso aos leitos especializados de forma antecipada”, acrescentou André Longo.

O secretário reafirmou que o Governo do Estado continua acompanhando permanentemente o cenário com responsabilidade, e anunciou a abertura de novos 10 leitos de UTI pediátrica e neonatal no Imip para a próxima semana. Outros 20 novos leitos gerais de UTI pediátrica e neonatal serão operacionalizados em maio e junho, na Maternidade Santa Maria, em Araripina, e no Hospital Regional de Ouricuri, ambos no Sertão do Estado. André Longo informou ainda que na próxima semana 34 leitos adultos, sendo 10 de UTI, para adultos dedicados à Covid-19 serão abertos na UPAE de Goiana, na Mata Norte.

Foto: Ivison Gambarra/SEI

Covid-19: Boletim diário da Secretaria de Saúde – 06.05.21

A Secretaria de Saúde de Caruaru informa que, até esta quinta-feira (6), 96,74% dos pacientes já se recuperaram do novo coronavírus. Hoje, foram registrados 116 novos casos, 126 pessoas recuperadas da doença e um óbito.

O número de testes realizados subiu para 79.163 dos quais 29.844 foram através do teste molecular e 49.319 pelo teste rápido, com 22.847 confirmações para a Covid-19.

O número de casos descartados subiu para 55.671.

Também já foram registrados 96.141 casos de síndrome gripal e 3.444 pessoas estão em isolamento domiciliar.

Em investigação, a secretaria informa que são 645 casos, 18 pessoas em isolamento domiciliar e 108 internamentos.

Covid-19: Boletim diário da Secretaria de Saúde – 05.05.21

A Secretaria de Saúde de Caruaru informa que, até esta quarta-feira (5), 96,74% dos pacientes já se recuperaram do novo coronavírus. Hoje, foram registrados 63 novos casos, 71 pessoas recuperadas da doença e um óbito.

O número de testes realizados subiu para 78.746 dos quais 29.718 foram através do teste molecular e 49.028 pelo teste rápido, com 22.731 confirmações para a Covid-19.

O número de casos descartados subiu para 55.369.

Também já foram registrados 95.392 casos de síndrome gripal e 3.471 pessoas estão em isolamento domiciliar.

Em investigação, a secretaria informa que são 646 casos, 11 pessoas em isolamento domiciliar e 100 internamentos.

MPF abre seleção de estágio em Caruaru e Recife

O Ministério Público Federal em Pernambuco abriu processo seletivo para estagiários de nível superior, na área de Direito. De acordo com o Edital nº 10/2021, os estudantes poderão estagiar em Recife e Caruaru. A bolsa de estágio é de R$ 850, além de auxílio-transporte de R$ 7 por dia de atividade. A jornada é de 20 horas por semana.

Para a inscrição, o candidato deverá estar matriculado em uma das instituições de ensino conveniadas e ter concluído, no momento da contratação, os requisitos do item I do edital, onde também é possível conferir detalhes sobre a documentação necessária para inscrição.

As pré-inscrições ocorrem de 6 a 14 de maio, exclusivamente pelo endereço “estagie conosco” e a confirmação das pré-inscrições de 13 a 21 de maio. O processo seletivo ocorrerá através de ambiente virtual e as provas, previstas para as 14h de 31 de maio, serão realizadas online.

Todos os detalhes do processo de seleção estão disponíveis no edital do certame.

Deputado Erick Lessa apresenta propostas para retomada do setor de eventos

O deputado estadual Erick Lessa (Progressistas) apresentou propostas para uma retomada gradual, segura e responsável do setor de eventos. O parlamentar sugeriu que as casas de eventos sejam equiparadas a bares e restaurantes e possam funcionar com quantidade delimitada de público e proibição de interações que provoquem aglomeração.

Lessa também propôs a realização de lives em casas de evento com participações de artistas locais. No ano passado, o parlamentar chegou a encaminhar um ofício ao poder executivo municipal de Caruaru com uma sugestão similar, no intuito de promover um São João on-line e movimentar a economia e a cultura local.

Para o deputado, que é presidente da Comissão de Desenvolvimento Econômico e Turismo da Assembleia Legislativa, é necessário que medidas claras sejam implementadas para fortalecer o segmento.

“É hora de ouvir os segmentos e transformar essa escuta em ações de políticas públicas”, declarou o parlamentar, que participou de uma audiência pública na manhã desta quarta-feira (05) na Câmara de Vereadores de Caruaru, que foi uma iniciativa do vereador Anderson Correia (também do Progressistas).

Cápsula respiratória, desenvolvida no sul do país, ganha força no combate à Covid-19 nas regiões Norte e Nordeste

Um dos maiores agravantes da pandemia que vivemos é a falta de respiradores e oxigênio. O que pudemos perceber no combate fora do país foram as “soluções de emergência” que o mercado passou a pensar, criar e reformular para ajudar nessa batalha. É assim que, com base em terapias da década de 80 e 90 dos Estados Unidos, novos modelos do “capacete de astronauta” para ventilação não invasiva foram aprimorados. Em alguns centros médicos como o da Universidade de Chicago (EUA) já existem estudos há pelo menos quatro anos do uso de capacetes em pacientes com doenças respiratórias. Porém, só no ano de 2020 esse tipo de interface foi muito divulgado internacionalmente na linha de frente de países da Europa, como a Itália, no pico da sua pandemia, como um forte aliado contra a COVID-19.

E foi aí que surgiu a ideia de recriar no Brasil essa ideia de sucesso. E assim compartilhar a experiência em ventilação não invasiva baseada em capacete rapidamente para atender à demanda nacional. “Em uma pandemia de doença respiratória, é imprescindível alternativas urgentes para dar suporte para a linha de frente e assim criar um produto de rápida reprodução e mais barato. Um Helmet hoje representa menos de 2% do custo de um ventilador de UTI”, explica Antonio Mello, Diretor Geral da Medicalway.

Diante desse cenário, a Medicalway Equipamentos Médicos, empresa paranaense com mais de 20 anos de experiência no mercado, se uniu com outras empresas renomadas da área médica, para buscar uma solução alternativa, rápida, eficiente e com um custo acessível que suprisse a falta de ventiladores e leitos de UTI. Como resultado dessa busca incessante e inúmeras pesquisas e testes clínicos, surgiu o 7Lives – Helmet, uma interface de ventilação não-invasiva que vem ajudando a salvar vidas em meio à pandemia da COVID-19.

Segundo Hellen Morais, fisioterapeuta e especialista em produtos da Medicalway, o projeto foi desenvolvido pela Agile Med, empresa de São Paulo e é montado e distribuído para todo o país pela Medicalway, em Curitiba. “O Helmet foi uma solução buscada fora do país a fim de trazer um novo modelo de ventilação não invasiva, que fosse mais confortável para o paciente e mais seguro para equipe multi, uma vez que ele vai reduzir a produção de aerossol, mais eficaz num primeiro momento para evitar intubações, ele vai gerar uma pressão positiva para o paciente através de fluxos altos de oxigênio e ar e pode dispensar o uso dos ventiladores mecânicos.”

Estudos demonstraram uma diminuição significativa de infecções pulmonares e do tempo de recuperação de pacientes que recebem terapias de ventilação não invasivas em relação aos que são submetidos à intubação endotraqueal. E justamente desde que foi comprovado na prática a eficácia deste estilo de tratamento, que empresas nacionais começaram a desenvolver alternativas semelhantes, para também entrar nessa guerra contra esse vírus que ainda ceifa tantas vidas.

O 7Lives – Helmet pode ser uma excelente alternativa em termos de custos e disponibilidade no mercado em relação às interfaces de ventilação não-invasivas disponíveis. Afinal, pequenos detalhes podem fazer muita diferença na linha de frente.

O 7Lives Helmet é a Interface de VNI com o melhor custo-benefício do mercado. O foco principal é criar uma solução completa e acessível para que mais hospitais tenham a oportunidade em adquirir o produto e salvar mais vidas.

Mantém um ambiente com pressão positiva e rico em oxigênio para facilitar a inspiração.
Vedação do pescoço confortável e eficiente (evita sensação claustrofóbica).
Possibilidade de uso sem ventiladores mecânicos.
Permite a ingestão de líquidos e alimentação através de sondas.
Dependendo da necessidade clínica, permite oferta de O2 variado de 21% a 100%.
Compatível com ventiladores de VNI – Ventilação não-invasiva.
Eficiência estudada e comprovada cientificamente.
As equipes da saúde e pacientes ficam protegidos dos riscos de contaminação pelo ar.
Pode ser utilizado em qualquer ambiente intra-hospitalar.
Além disso, o 7Lives Helmet disponibiliza, como opcionais, o Kit de Válvula PEEP, o que possibilita o suporte ventilatório ao paciente ligado diretamente à rede de gases do hospital, sem a necessidade de um ventilador mecânico.

O Helmet é um capacete com filtros e exaustão antivirais e antibacterianas, que promovem a renovação do ar para o paciente.

De acordo com dados publicados pela OMS, embora a maioria das pessoas com COVID-19 desenvolva apenas doenças leves ou sem complicações, aproximadamente 14% requerem hospitalização e suporte de oxigênio e 5% requerem admissão em unidade de terapia intensiva (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2020; CHINA CDC WEEKLY, 2020.

Diversos estudos mostram ainda que o uso desta interface evita em 60% a intubação de pacientes em estado críticos de Covid-19, e isso acaba ajudando no tratamento. “A estrutura do Helmet permite a formação de um ambiente com pressão positiva e enriquecido com oxigênio. A maior parte do seu material é feito com PVC atóxico e a membrana de vedação do pescoço é produzida com látex ou silicone, garantindo conforto e adequado ajuste para diferentes pacientes”, explica Renato Abreu, sócio proprietário da Agile Med, empresa responsável pelo desenvolvimento do produto. “Para fixação do produto na cabeça, duas alças de polipropileno com fechos ajustáveis e neoprene dão segurança, conforto e fácil limpeza ao usuário. Esta interface conta com duas válvulas para conexões dos circuitos de fluxo inspiratório e/ou expiratório. Próximo à boca do paciente, há ainda uma válvula de alimentação que permite tanto o fornecimento de líquidos, quanto de alimentação através da passagem de sondas”, complementa.

Por mais que a aparência possa parecer desconfortável para o paciente, a verdade é que não é. O 7Lives – Helmet foi elaborado justamente pensando no máximo conforto e bem-estar nesse paciente em recuperação Covid e também na segurança da equipe em volta, uma vez que o Helmet impede que gotículas se espalhem pelo ambiente, evitando infecções na equipe.

A ventilação não-invasiva só é possível porque o respirador funciona como um capacete com filtros e exaustão antivirais e antibacterianos, capazes de promover renovação do ar e de criar uma pressão positiva para o paciente, que fica na parte de dentro da cápsula, sendo uma das melhores formas para não intubar o paciente, além de reduzir as chances de óbito. “Importante dizer que o 7Lives – Helmet é uma reprodução de um equipamento que fez muito sucesso durante a pandemia na Europa e nos Estados Unidos e que a Medicalway, em parceria com a Agile Med, recriou com toda segurança, conforto e preço justo, para levar ao mercado de saúde a melhor opção de interfaces de ventilação não-invasivas atualmente disponível no mercado para a recuperação dos brasileiros em estado crítico de Covid. Cada vez mais nosso equipamento tem sido aceito nos hospitais pelo Brasil e sendo muito elogiado pelos profissionais da saúde”, completa.

O 7Lives – Helmet já é utilizado em diversos hospitais pelo Brasil inteiro.

No Nordeste já está na Santa Casa de Misericórdia de Maceió, Secretaria de Saúde de Pernambuco, Casa de Saúde São Lucas S A, no Rio Grande do Norte, Lions Clube Currais Novos Sheelita no Rio Grande do Norte, Instituto Madre Teresa de Apoio a Vida no Ceará, Secretaria de Saúde do Piauí, Centro de Tratamento Intensivo em Alagoas, no Hospital Unimed Teresina S/S Ltda no Piauí, Medradius Clínica de Medicina Nuclear e Radiologia de Maceió, Hospital Esperança AS em Pernambuco.

Erick Mendonça, Coordenador de Fisioterapia do Hospital dos Pescadores, no Rio Grande do Norte, explicou a utilidade do equipamento. “Basicamente sua função é a melhora de ventilação e recuperação do paciente. O paciente acometido da Covid possui lesão pulmonar e por vezes não consegue naturalmente a troca ventilatória suficiente, então a gente precisa de uma pressão positiva através deste equipamento para não necessitar intubar o paciente”, disse. O Hospital ganhou o equipamento após a campanha “Uma Chance Para a Vida”, promovida pela Prefeitura do Natal começar para ajudar o município nessa luta contra o vírus.

O Superintendente do BNB no Rio Grande do Norte – um dos doadores, Thiago Dantas e Silva, disse que o momento é de união. “Vivenciamos um momento em que a união de toda sociedade, agentes públicos e privados, contribuirá para minimizar os efeitos dessa tragédia humanitária. Esperamos que os equipamentos possam contribuir para salvar vidas, devolvendo-as para o seio de seus entes queridos”, afirmou.

Até o momento foram doados ao município 41 kits:

– 21 kits da Fecomércio RN

– 2 kits do Vale do Pará

– 3 kits de funcionários do Banco do Nordeste (Superintendente do BNB no RN, Thiago Dantas e Silva; Gerentes gerais do BNB na capital, Luciano Fabrício Tinoco de Oliveira, Vitor Hernandes Barbosa Pereira e Jeová Lins de Sá) e 15 doações anônimas.

No Norte a empresa já está no Amazonas e com vários novos contatos para as próximas semanas.

No Rio Grande do Sul, por enquanto está na Associação Hospitalar Beneficente Sto. Antônio em Tenente Portela, na Associação Hospitalar Caridade Santa Rosa – Hospital Vida e Saúde em Santa Rosa, no Hospital de Clínicas de Passo Fundo e no Hospital de Caridade de Erechim.

Segundo Débora D’Agostini Jorge Lisboa, fisioterapeuta do Hospital de Clínicas de Passo Fundo, a aquisição dos equipamentos foi muito boa, não só para os profissionais de saúde, como para os pacientes: “Tivemos uma surpresa positiva com a utilização. Os pacientes mostraram ter maior conforto no tratamento, além de ser um material de fácil manuseio e boa qualidade”.

No Paraná está no Hospital VITA, Clinipam, Hospital Hélio Anjos Ortiz, hospitais do Grupo Marista, Hospital São Vicente e Marcelino Champagnat, Pronto Socorro Municipal de Guaratuba.

O superintendente do Hospital Vita Batel, Gustavo Schulz, que implementou o recurso no hospital, fala da importância de ferramentas, como o capacete, em tempos de crise. “Diante desse cenário eu acredito que esse capacete respiratório, que a gente chama de Helmet, ele é uma alternativa extremamente útil, e não está aqui com o objetivo de substituir o respirador que faz a ventilação mecânica, mas vale dizer que eles são complementares e ele tem um atrativo muito interessante que é o fato de permitir ser acoplado diretamente a rede de oxigênio do hospital, salienta”. Schulz ainda ressalta que a grande vantagem do capacete é a utilização sem a necessidade de um respirador, o que é usado em outras modalidades de ventilação não invasiva.

Já segundo Jarbas da Silva Motta Junior, médico intensivista do Hospital Marcelino Champagnat, o capacete é uma boa alternativa para os pacientes que ficam desconfortáveis com a ventilação tradicional e uma opção também para evitar a intubação.

Em Santa Catarina está no Hospital Unimed Grande Florianópolis, no Hospital Unimed Joinville, no Hospital Alto Vale de Rio do Sul, no Hospital São Vicente de Paula de Mafra, no Hospital Unimed Região Carbonífera de Criciúma, no Hospital Regional Alto Vale, no Hospital Santa Izabel de Blumenau, no Hospital OASE de Timbó, no Hospital Unimed Joinville e Vitale – fisioterapia hospitalar ltda.

Em São Paulo no Hospital Samaritano, Rede Dor Jabaquara, Casa de Saúde de Santos,

Casa de saúde da Praia Grande, Hospital Portinari. Em teste na casa de saúde do Guarujá, Hospital Vl Alpina (Seconci), B.P. IABAS, Hospital Ana Costa e Hospital Beneficência Portuguesa de Santos.

Fonte Nordeste – as informações foram retiradas do site da prefeitura de Natal https://www.natal.rn.gov.br/

Asma: relação com a COVID-19 e alimentação adequada

Em meio à pandemia, muitas dúvidas surgem sobre a relação de doenças com a COVID-19, se os riscos aumentam para quem tem determinadas enfermidades, muitas são as indagações. E entre elas sempre está o questionamento sobre a asma, se de fato os pacientes asmáticos têm maiores probabilidades de adquirirem o coronavírus ou não.

Na semana em que se comemora o Dia Mundial de Combate a Asma (sempre na primeira terça-feira de maio), o pneumologista Dr. Amaro Capistrano, credenciado ao Cartão Saúde São Gabriel, tira essa e outras dúvidas relacionadas ao tema.

“A Asma Brônquica não apresenta relação direta com a COVID-19, porém, quem tem esta patologia e adquirir uma virose, seja COVID-19 ou outra, corre o risco de ter seu quadro agravado, o sintoma de dispneia fica exacerbado e de mais difícil controle”, explica o médico, que acrescenta sobre o asmático ser mais suscetível a ser infectado pelo coronavírus.

“Devido ao fato de a Asma ser uma patologia meramente alérgica em sua imensa maioria dos quadros, a fragilidade de adquirir síndromes gripais nestes pacientes os tornam mais suscetíveis”, completa. Em relação a alimentação, o médico pneumologista ressalta os alimentos que contribuem e atrapalham quem tem asma.

“Sempre tentar alimentos mais naturais ricos em vitamina C e pobres em gorduras saturadas e açúcares, sabiamente evitar alimentos dos quais possam produzir reações alérgicas como irritação ocular. É recomendável evitar gorduras trans, açúcares e alimentos enlatados, artificiais ricos em conservantes, estes produtos produzem reações em cadeia que no alérgico vai potencializar os quadro de broncoespasmo assim como edema de glote, extremamente perigosos em pacientes suscetíveis”, finaliza.

UFPE, UFRPE e IFPE realizam ato contra cortes no orçamento deste ano

A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) e o Instituto Federal de Pernambuco (IFPE) realizam ato público, hoje (quarta, 5), contra o corte orçamentário de R$ 1 bilhão que atinge todas as instituições federais de ensino técnico e superior brasileiras. A Lei Orçamentária Anual (LOA) 2021 foi sancionada, com vetos, pelo presidente da República no último dia 22 de abril. A manifestação será transmitida ao vivo pelo canal da UFPE no YouTube (https://www.youtube.com/ufpeoficial), a partir das 15h. Participam os reitores Alfredo Gomes (UFPE), Marcelo Carneiro Leão (UFRPE) e José Carlos de Sá (IFPE), que vão falar do impacto dos cortes em cada instituição de ensino.

A redução no orçamento discricionário das instituições de ensino técnico e superior federais para 2021 representa aproximadamente 19% na comparação com o ano passado. Na UFPE, o corte é da ordem de R$ 30 milhões. Assim, o orçamento da Universidade cai de R$ 160 milhões, em 2020, para R$ 130 milhões, em 2021 – uma redução de 18,96%. Além desses recursos, a UFPE teve R$ 4 milhões vetados no momento da sanção da LOA.

Para o reitor da UFPE, Alfredo Gomes, “é fundamental o investimento público em educação, ciência e tecnologia para a soberania nacional, pela relação direta com a melhoria da qualidade de vida das pessoas e das condições sociais de existência. As ações da educação superior, através do ensino, pesquisa, extensão e assistência à saúde, impactam no desenvolvimento regional e nacional, no cenário de oportunidades, inclusive para as cidades do interior. A democratização da educação superior, inclusiva, gratuita e de qualidade ainda está em curso, muito temos a conquistar na perspectiva do direito e das políticas públicas. É preciso recompor o orçamento das universidades. Neste grave momento que atravessamos frente à pandemia, a universidade pública mantém-se dando respostas cotidianas, comprometida com a ciência, com a sociedade e a proteção da vida”.

“Cabe destacar que, além da redução no orçamento, apenas parte dele está disponível. Dos recursos previstos na LOA 2021, cerca de R$ 56 milhões (43%) estão à disposição da UFPE, este ano, e R$ 74 milhões (57%) são condicionados à aprovação legislativa”, explica o pró-reitor de Planejamento, Orçamento e Finanças da UFPE, Daniel Lago.

Na prática, a queda no orçamento discricionário afeta diretamente o custeio das despesas relacionadas ao funcionamento da instituição. Esses recursos são utilizados nos contratos terceirizados, fornecimento de energia elétrica e água, compras de materiais (de expediente a insumos para pesquisa), assistência estudantil, bolsas, editais de fomento, contratação de serviços, obras e outros.

O orçamento aprovado para este ano prejudica substancialmente a manutenção da UFPE e, por consequência, os investimentos em ensino, pesquisa, extensão e inovação. “O orçamento previsto é insuficiente para nosso funcionamento e o impacto na assistência estudantil aprofundará ainda mais as vulnerabilidades socioeconômicas, somadas ao contexto de pandemia da Covid-19 que enfrentam os estudantes e suas famílias”, afirma o vice-reitor Moacyr Araújo, que também irá participar do ato.

A LOA 2021 foi aprovada no dia 25 de março pelo Congresso Nacional. O presidente Jair Bolsonaro sancionou a lei, com vetos, no dia 22 de abril. A publicação no Diário Oficial da União (DOU) aconteceu em 23 de abril.

“As instituições federais de ensino são patrimônio estratégico de toda a sociedade. Precisamos reunir as pessoas e construir a unidade em torno desta pauta”, finalizou o reitor Alfredo Gomes.

Armando: “Desenvolvimento regional tem de estar no centro da agenda do País”

Em novo artigo, Armando Monteiro fala da força e do potencial do Nordeste para o desenvolvimento social e econômico do Brasil. O ex-senador explica que o novo modelo de desenvolvimento exige uma política de Estado conectada com a realidade da região. Leia a íntegra:

Nordeste, uma agenda renovada

ARMANDO MONTEIRO NETO

As desigualdades regionais no Brasil são persistentes. A participação média do PIB do Nordeste em relação ao nacional no período de 2010 a 2018 foi inferior a 14%. No mesmo período, o Nordeste tem um produto per capita que corresponde à metade do Brasil e a 1/3 do Sudeste. Esses percentuais têm se mantido por décadas com pequenas oscilações, a despeito da contribuição de políticas que promoveram uma relativa desconcentração espacial da indústria entre 1970/85 e do uso intensivo de incentivos fiscais de ICMS para atração de investimentos a partir dos anos 90.

Esse repertório de políticas e instrumentos tradicionais revela claros sinais de esgotamento, seja por limitações fiscais, ou pela constatação da baixa efetividade dos mesmos, em face das mudanças estruturais ocorridas nos últimos anos. Portanto, é preciso repensar o desenvolvimento regional em novas bases cujo desafios se alargaram em função dos efeitos da pandemia que nos legou no final de 2020 uma taxa de desemprego bem acima da média nacional (17,2% contra 13,9%) e uma maior dependência de políticas de transferência direta de renda.

Nesse sentido, defendemos uma política nacional em articulação com os entes subnacionais que possa orientar os esforços na promoção dos fatores determinantes da competitividade sistêmica: capital humano/desenvolvimento de habilidades e novas competências, infraestrutura/logística/conectividade/inclusão digital, inovação e sustentabilidade sócio ambiental.

A transição para o novo modelo de desenvolvimento exige uma política de Estado conectada com a nova realidade. Nessa nova economia, o Nordeste já demonstrou imenso potencial em energias renováveis. Na área eólica, respondemos por 85% da capacidade instalada do País. Precisamos ampliar a inserção dos nossos jovens, estimulando o empreendedorismo inovador. As startups assumem inegável protagonismo e crescem mesmo na crise.

O nosso modelo do Porto Digital é referência que deve ganhar escala regional. Os desafios na área social são imensos, mas precisamos investir em nossas crianças. O Nordeste perde para regiões mais desenvolvidas em todos os níveis de ensino básico na rede pública, mas há bons e promissores exemplos como os do Ceará, onde quase 100% das escolas públicas municipais atingiram a meta do Ideb em 2019 nos anos iniciais do ensino fundamental. O desenvolvimento regional tem que estar no centro da agenda do País, não apenas por um imperativo de justiça.

Armando Monteiro Neto, ex-senador e ex-Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior

Crédito: Ricardo Labastier, imagem feita antes da pandemia

MEC lança painel de dados da educação na pandemia

Após mais de um ano de pandemia no Brasil, o Ministério da Educação lançou o Painel de Monitoramento da Educação Básica no Contexto da Pandemia. A plataforma disponibiliza dados sobre a situação sanitária do país para auxiliar dirigentes municipais, secretários estaduais de educação e diretores escolares na tomada de decisões dentro do agravamento da Covid-19.

As informações apresentadas no painel foram coletadas nas bases de dados oficiais educacionais e sanitárias, com o auxílio dos dados de redes de ensino públicas. A plataforma mostra ao usuário o número de matrículas, escolas e turmas, a quantidade de docentes e mapas e gráficos que ilustram informações importantes que envolvem os temas da educação e da pandemia.

Um dos destaques do painel é o quadro que exibe a quantidade de casos da Covid-19 a cada mil estudantes. A capital do país lidera o ranking, com 572 casos de infecção pelo novo coronavírus no Distrito Federal a cada mil alunos. Roraima e Santa Catarina seguem o ranking de contaminações na segunda e terceira posição, respectivamente.

O painel foi lançado por meio da por meio da Secretaria de Educação Básica (SEB), que avalia a plataforma como útil para comunicar gestores e também a sociedade sobre os problemas enfrentados pela educação básica no contexto dessa pandemia.