Petrolina lidera ranking de cidades com menor índice de mortalidade pela Covid-19

Um ranking feito com as 100 maiores cidades do Brasil, colocou Petrolina na liderança nacional dos municípios com a menor taxa de mortalidade por Covid-19 a cada 100 mil habitantes. O resultado foi divulgado hoje pela Revista Exame. Com um índice de 65,3 óbitos, a cidade é seguida por Taubaté (SP), com 73,7 mortes por 100 mil habitantes; Ribeirão das Neves (MG), com 86,0; e Belford Roxo (RJ), com 87,7 – todas no Sudeste do País. “Esse já era um retrato que tínhamos em relação ao Nordeste porque estávamos monitorando as outras cidades da região. Hoje, veio a notícia de que essa posição também se repetia em nível nacional”, explicou o prefeito de Petrolina, Miguel Coelho.

Até esta sexta-feira (26), a cidade sertaneja registrou um total de 261 óbitos pela doença, sendo que, nas últimas 24 horas, nenhuma morte foi confirmada. Segundo Miguel Coelho, esse é o resultado do esforço realizado desde o início da pandemia por toda a equipe da Prefeitura, em especial da área de Saúde. Recentemente, com o rápido aumento do número de casos, o número de leitos de UTI disponíveis na cidade, praticamente, dobrou.

“Ainda no ano passado, instalamos um hospital de campanha que nunca foi fechado. Além disso, tivemos novos leitos abertos pelo município, Estado e Governo Federal. Chegamos até a contratar vagas na rede privada”, ressaltou. Com isso, o total de leitos passou de 45 para 82 em um prazo de 30 dias. Coelho explica ainda que o sistema de saúde não atende apenas aos moradores de Petrolina, mas também de outras cidades, inclusive, do norte baiano. “Quando não há vagas em Juazeiro, os pacientes são trazidos para cá. Hoje, 36% dos pacientes internados são baianos. É uma situação muito complexa”, reforçou o gestor.

Em relação ao resultado obtido pelo município no ranking da Exame, Miguel Coelho diz que ele dá um novo fôlego para toda a equipe de saúde. “Ficamos orgulhosos do nosso trabalho, mas sabemos que ainda não cruzamos a linha de chegada. Acredito que a situação vai melhorar mais rapidamente com a vacinação, mas os meses de abril e maio, com certeza, serão muito difíceis”, analisou. O prefeito conta que a vacinação dos idosos como mais de 64 anos está na reta final e que, a partir da próxima semana, deverá ser iniciada a imunização dos maiores de 60 anos.

Blog da Folha

Governo nega pedido de informação sobre reestruturação do Banco do Brasil

20/10/2017- Brasília – De 19 a 31 de outubro, 1.334 agências do Banco do Brasil em todo o país abrirão uma hora mais cedo para atendimento aos cotistas do Pasep
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Controladoria-Geral da União (CGU) negou um pedido de Lei de Acesso à Informação, feito pela reportagem do Congresso em Foco, para obrigar o Banco do Brasil a divulgar dados que expliquem como deveriam ocorrer os planos de reestruturação da empresa. O recurso negado foi o 3º apresentado pela reportagem para que o banco explicasse o fechamento de 5 mil postos de trabalho e 361 de suas unidades.

Para a CGU, o banco está livre de prestar tais informações – mesmo sendo estatal. A Controladoria, assim como em decisões internas do próprio banco, entende que a companhia tem uma natureza híbrida e, portanto, não se enquadra nas regras de acesso à informação administração pública. Apesar disso, o banco tem 50% sob controle do governo brasileiro, que inclusive tem ingerência sobre a política adotada pela instituição e na escolha de presidentes e diretores.

“Vale destacar que o recorrido [Banco do Brasil] subordina-se à Lei de Acesso à Informação – LAI e está obrigado ao fornecimento de informações públicas”, assina a analista Andréa Souza Goes, responsável pelo caso.

“Entretanto, devido à sua natureza híbrida, a qual o permite atuar no meio concorrencial do mercado privado, excepciona-se da regra o fornecimento de informações nas hipóteses de sigilo previstas na legislação, como fiscal, bancário, de operações e serviços no mercado de capitais, comercial, profissional, industrial e segredo de justiça.”

A resposta tem o mesmo tom das apresentadas pelo Banco do Brasil para não apresentar os dados da reestruturação – publicadas pela primeira vez em fato relevante ao mercado em 11 de janeiro. No mesmo dia em que o fato relevante foi apresentado pelo Banco do Brasil, este repórter questionou o Banco pela Lei de Acesso à Informação – ferramenta gratuita e aberta a qualquer cidadão brasileiro – que “publicizasse todo e qualquer relatório que justifique ou embase os planos de redimensionamento organizacional e demissão voluntária da empresa, tornados públicos no comunicado.”

Até fevereiro, dois recursos analisados internamente dentro do Banco do Brasil foram respondidos de maneira negativa, com o mesmo argumento.

“Uma vez que o Banco está sujeito ao regime próprio das empresas privadas, a informação solicitada está restrita ao âmbito interno da empresa, não havendo, assim, interesse público na obtenção das informações pleiteadas”, respondeu Thiago Borsari, que se apresentava como membro da Diretoria de Gestão da Cultura e de Pessoas do BB. Hoje, Borsari é diretor de Negócios Digitais.

Após os dois recursos internos ao Banco do Brasil, era possível discutir a questão na CGU, que opera fora do escopo da instituição financeira. A resposta, no entanto, foi negativa.

Quase imediatamente ao início do processo, o governo federal anunciou que desistiu da proposta de fechamento das agências – o que aumentou o desgaste entre o então presidente André Brandão e Jair Bolsonaro. Brandão se demitiu no dia 18 de março, e assumiu em seu lugar Fausto de Andrade Ribeiro.

O recurso apresentado pela reportagem defendeu que o Banco do Brasil é, como um banco público, também executor de políticas públicas. Desta forma, não cabe alegar sigilo comercial, sob risco de tornar esta própria política pública sigilosa e desvirtuar o sentido de existência de uma instituição como o Banco do Brasil.

A publicidade ao que se pede, discutiu-se no recurso, é interessante inclusive a investidores privados do BB S.A., que passarão a contar com maior transparência sobre as decisões tomadas pelo banco. Em um aspecto geral, lembra-se que o Banco Central do Brasil, também vinculado ao Ministério da Economia e gestor do sistema bancário nacional, tem uma política de “bancarização” crescente, incentivando o uso de instituições financeiras pela população.

Uma decisão de fechar agências e postos de atendimento, como publicado no comunicado ao mercado, vai contra esta filosofia do Banco Central, e pode inclusive por em risco a segurança do sistema. Isto pode ocorrer, uma vez que o Banco do Brasil não explicou se, entre as agências que pretende fechar estão postos que são as únicas agências de pequenos municípios do país.

O advogado e conselheiro da agência Fiquem Sabendo, Bruno Morassutti, apontou problemas na fundamentação da decisão.

“Há uma diferença de quando o banco estatal está concorrendo efetivamente com outros players de mercado e quando ele está na função de executor de políticas públicas”, pondera o advogado. “O Banco do Brasil tem como função executar parte importante da política pública federal de bancarização e acesso a crédito.”

Para Bruno, quando o banco decide que fechará agências, “ainda que em um primeiro momento se pareça uma decisão comercial, ela ultrapassa isso ao afetar diretamente a disponibilidade de acesso bancário à população”. Considerar a informação sem interesse público, como alegou o BB em sua resposta, não faria sentido.

“Não cabe ao banco decidir o que tem ou não interesse público. Se o cidadão pediu, é porque há o interesse público”, disse Bruno Morassutti.

Governo desvia cloroquina para a covid, e combate à malária corre risco

(Brasília – DF, 16/09/2020) Durante a posse do ministro da saude o presidente Jair Bolsonaro mostra uma caixa do remedio Hidrocloroquina.Foto: Carolina Antunes/PR

O programa nacional de controle da malária pode ficar sem cloroquina para tratar pacientes após o medicamento ter sido desviado pelo Ministério da Saúde para o combate à covid-19. É o que revela reportagem de Vinicius Sassine publicada neste domingo (28) no jornal Folha de S.Paulo.

De acordo com a apuração, de 3 milhões de comprimidos fabricados pela Fiocruz para abastecer o programa, 2 milhões acabaram direcionados ao combate da pandemia, mesmo que o medicamento seja ineficaz no tratamento da covid-19.

A reportagem cita documentos obtidos por meio da Lei de Acesso à Informação que comprovam o desvio do medicamento e que, sob o risco de prejudicar o tratamento da malária, mostram que a pasta precisou fazer um aditivo ao contrato com a Fiocruz pedindo mais 750 mil comprimidos.

“Como é de conhecimento de Farmanguinhos, com o advento da pandemia pela Covid-19, esse medicamento passou a ser disponibilizado também para o tratamento dessa virose, o que elevou o seu consumo, especialmente no primeiro semestre. Com isso, o estoque atualmente disponível garante a cobertura do programa de malária apenas até meados de 2021”, diz documento do ministério obtido pela Folha.

Desde o início da pandemia o presidente Jair Bolsonaro estimula e defende o uso da cloroquina e o chamado “tratamento precoce”, que é ineficaz contra a covid-19. O Ministério da Saúde chegou, inclusive, a lançar um aplicativo que receitava o medicamento para sintomas até mesmo de ressaca. Porém, a plataforma foi retirada do ar.

Congresso em Foco

Senado vota incentivo para doação de leitos e UTIs ao SUS

O Senado tem sessão remota marcada para esta terça-feira (30), às 16h. O primeiro item da pauta é a MP 1010/21, que concede isenção de tarifa de energia elétrica a consumidores atingidos pelo apagão no Amapá. A oposição na Câmara, onde o texto foi aprovado semana passada, alega que foi incluído um “jabuti” – termo usado para se referir à inclusão de um trecho estranho à matéria original – para permitir a privatização da distribuição de energia no Amapá.

Os senadores também devem votar o PL 1010/21, que prevê incentivo fiscal no Imposto de Renda à empresa ou pessoa física que contratar na rede privada leito clínico ou de UTI para uso do Sistema Único de Saúde (SUS).

O Senado ainda pode analisar o PL 5638/20, que cria o Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse). O segmento amargou perdas de R$ 91 bilhões e 400 mil empregos entre março de 2020 e fevereiro deste ano.

Também constam da pauta da semana no Senado:

– PLC 130/2011 – Relator: Senador Paulo Paim

(Autoria: Deputado Marçal Filho)

Combate à desigualdade salarial entre homens e mulheres.

– PL 795/2021 – Relator: Senador Veneziano Vital do Rêgo

(Autoria: Senador Wellington Fagundes)

Estende a prorrogação do auxílio emergencial aos trabalhadores e trabalhadoras da cultura e prorroga o prazo de utilização dos recursos remanescentes da Lei Aldir Blanc.

– PL 5387/2020 – Relator: Senador Reguffe

(Autoria: Senador Izalci Lucas)

Permite que policiais e bombeiros militares da reserva remunerada realizem “atividades fins das corporações”, em caráter voluntário e temporário, por absoluta necessidade do serviço.

– PL 2449/2019 – Relator: Senador Vanderlan Cardoso

(Autoria: Senador Zequinha Marinho)

Define pontos de passagem para a extensão da rodovia federal BR-222.

Queiroga fala ao Senado em meio à pressão por CPI da Covid

A comissão especial do Senado que monitora o combate à pandemia ouve nesta segunda-feira (29), às 9h, representantes da Anvisa e dos ministérios da Saúde e Agricultura. Eles vão discutir o andamento dos processos de autorização emergencial e definitiva de vacinas contra a doença, bem como a produção de vacinas no Brasil.

Mais tarde, às 16h, o colegiado recebe o novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. Os senadores da comissão debaterão com o ministro o Plano Nacional de Imunização e o cumprimento dos prazos já estabelecidos, entre outras medidas de combate à pandemia.

Pela manhã, às 11h, Queiroga tem videoconferência com o embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Todd C. Chapman. O assunto também será a pandemia.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, é pressionado por senadores a instalar a CPI da Covid-19, para apurar a responsabilidade do governo na crise sanitária.

Congresso em Foco

Senado contra-ataca Ernesto e prepara pedido de impeachment contra ministro

A semana já começa quente em Brasília pelo novo embate entre o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, e o Senado. O ataque feito por ele, nesse domingo, nas redes sociais, à senadora Kátia Abreu (PP-TO) reforçou o coro dos senadores pela sua saída.

Um grupo de parlamentares pretende apresentar ainda nesta segunda-feira (29) ao Supremo Tribunal Federal pedido de impeachment de Ernesto. As assinaturas estão sendo coletadas pelos senadores Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e Alessandro Vieira (Cidadania-SE). Só o Supremo pode decidir sobre o impeachment de um ministro de Estado.

Ernesto disse que a presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado o procurou no início do mês para pressioná-lo a dar algum “gesto” favorável à China nas negociações do sistema 5G. Estaria aí e não nas vacinas, segundo o ministro, o motivo da pressão dos senadores para que ele deixe o governo.

“A tentativa do ministro Ernesto Araújo de desqualificar a competente senadora Kátia Abreu atinge todo o Senado Federal. E justamente em um momento que estamos buscando unir, somar, pacificar as relações entre os Poderes”, reagiu o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG). “Essa constante desagregação é um grande desserviço ao país”, acrescentou.

A senadora Simone Tebet (MDB-MS) também saiu em defesa da colega. “Ernesto e democracia não andam juntos”, escreveu.

Kátia retrucou o ministro, dizendo que ele age de “forma marginal” e está “está à margem de qualquer possibilidade de liderar a diplomacia brasileira”. A senadora contou ainda que defendeu que a licitação para a rede de quinta geração não tivesse “vetos ou restrições políticas”.

O ministro foi duramente criticado na semana passada quando foi ouvido pelo Senado e pela Câmara. Os senadores foram os mais incisivos ao pedirem que ele deixasse o governo por atrapalhar as negociações de insumos e vacinas contra a covid-19.

Bolsonaro tem feito sondagens para definir o novo chanceler, mas ainda resiste à mudança devido à pressão do núcleo mais conservador do seu governo, alinhado ao escritor Olavo de Carvalho. Mas a pressão por sua saída chegou ao limite.

Nesse fim de semana, por meio de uma carta, centenas de diplomatas pediram a demissão do ministro. No manifesto, os signatários citam inúmeros equívocos registrados na condução da política internacional desde o início do governo de Jair Bolsonaro e reforçam que a pandemia agravou ainda mais o cenário.

“Nunca foi tão importante apelar à mudança e à retomada das melhores tradições do Itamaraty e dos preceitos constitucionais – conquistas da nossa sociedade e instrumentos indispensáveis para a promoção da prosperidade, justiça e independência em nosso país”, destacam (veja a íntegra da carta).

Congresso em Foco

Portugal prorroga suspensão de voos do Brasil

Portugal prorrogou nesta segunda-feira (29) uma suspensão dos voos de e para a Grã-Bretanha e o Brasil até 15 de abril, sendo permitidos apenas voos humanitários e de repatriamento, disse o Ministério da Administração Interna português em comunicado.

O país, que até agora relatou 16.837 mortes e 820.407 casos de Covid-19, suspendeu os voos de e para o Brasil e o Reino Unido em janeiro para evitar a propagação de variantes do coronavírus.

A nova variante, inicialmente descoberta na Grã-Bretanha, foi parcialmente responsável por um aumento devastador no número de casos no início de 2021, colocando os hospitais sob forte tensão. A situação melhorou drasticamente desde então.

Os passageiros autorizados a regressar a Portugal, provenientes da Grã-Bretanha ou do Brasil, bem como da África do Sul, têm de apresentar teste negativo realizado no máximo 72 horas antes da partida e de quarentena durante 14 dias.

Está agora em vigor plano para aliviar gradualmente um bloqueio nacional imposto em 15 de janeiro para enfrentar o que então era o pior surto de Covid-19 do mundo, mas as autoridades disseram que dariam um passo atrás se necessário.

AFP

Ministério da Economia atualiza regras do trabalho presencial na pandemia

Estudantes de todo Brasil, fazem o segundo dia de prova do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio

O Ministério da Economia atualizou as regras do trabalho presencial dos servidores públicos federais por conta da pressão para que o funcionalismo seja mantido em home office, neste momento de agravamento da pandemia da Covid-19. Com isso, os que usam transporte público entram na lista preferencial do trabalho remoto, e apenas os órgãos públicos de alto “poder decisório” poderão operar com mais de 30% de ocupação.

As novas regras do trabalho presencial do serviço público constam na Instrução Normativa nº 37, editada pela Secretaria de Gestão e Desempenho de Pessoal do Ministério da Economia, na semana passada, pouco depois de a Justiça Federal determinar a redução do número de servidores que estão trabalhando presencialmente no Distrito Federal. Apesar de não comentar a decisão judicial, o Ministério da Economia reconheceu, em nota, que a medida foi publicada “em razão do atual estágio de contágio do coronavírus”.

De acordo com a IN 37, apenas os órgãos públicos dos locais em que foram instituídas restrições de circulação ou antecipação de pontos facultativos e feriados podem manter 100% dos servidores em home office. Porém determina que, nas demais localidades, “a presença de servidores e empregados públicos em cada ambiente de trabalho não deverá ultrapassar 30% do limite máximo de sua capacidade física, mantendo-se o distanciamento mínimo de um metro entre os agentes públicos”.

Até então, o limite de ocupação das repartições públicas era de 50%. Com a nova resolução, contudo, a ocupação de 50% só será permitida em “gabinetes que concentram poder decisório de alto impacto administrativo”, como os “gabinetes de secretarias, secretarias-executivas e de ministros de estado ou autoridades equivalentes”.

Além de limitar a quantidade de servidores no trabalho presencial, a IN 37 amplia a lista dos funcionários públicos que terão prioridade na escolha do home office. A ideia é que, além dos servidores que são do grupo de risco à Covid-19, moram com pessoas do grupo de risco ou têm filhos estudando de casa, tenham preferência ao home office os que usam o transporte público para chegar ao trabalho. Afinal, a chance de contágio é grande nos ônibus, segundo especialistas.

Servidores procurados pelo Correio contaram, no entanto, que as novas regras ainda não foram repassadas ao funcionalismo do DF. Secretário-geral da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), Sérgio Silva contou que a maior parte das repartições públicas está operando com até 50% do pessoal e que, mesmo assim, os servidores temem o contágio no trabalho.

Presidente do Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate), Rudinei Marques reforçou que muitas repartições não foram adaptadas às regras de distanciamento social e limpeza necessárias em uma situação de pandemia. “Os órgãos não estão preparados para receber o pessoal, pois não têm ventilação, espaço para o distanciamento e, às vezes, nem insumos de proteção, como álcool”, frisou Marques.

Segundo o Ministério da Economia, apenas quatro órgãos do Poder Executivo Federal implantaram efetivamente o sistema de teletrabalho permanente, lançado no ano passado com o objetivo de regulamentar e fixar as metas dos servidores que preferem trabalhar remotamente. Aderiram ao programa o próprio Ministério da Economia, o Ministério do Desenvolvimento Regional, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e a Controladoria-Geral da União (CGU). Outros 27 órgãos, no entanto, estão em processo de adesão. (MB)

Dado defasado
Segundo o Ministério da Economia, 126.259 servidores públicos estavam em trabalho remoto em janeiro deste ano. O dado ainda não foi atualizado. O número, no entanto, é bem menor do que os 356.560 alcançados em julho do ano passado e representa cerca de 21% dos quase 600 mil servidores públicos federais.
Thank you for watching

Correio Braziliense

Notas finais do Enem serão divulgadas nesta segunda-feira

Estudantes de todo Brasil, fazem o segundo dia de prova do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio

As notas finais do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020, versão impressa e digital, serão disponibilizadas nesta segunda-feira (29), a partir das 18h (horário de Brasília). Os participantes poderão conferir os resultados individuais das provas na Página do Participante ou no aplicativo do exame. 

Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão realizador da prova, também estarão disponíveis as notas dos participantes do Exame Nacional do Ensino Médio para adultos privados de liberdade e jovens sob medida socioeducativa que inclua privação de liberdade (Enem PPL). 

Para ter acesso às notas, os participantes devem utilizar o login único do governo federal. Caso o aluno tenha esquecido a senha, o sistema permite recuperá-la. Basta inserir o CPF no campo indicado, selecionar avançar e clicar no link “Esqueci minha senha”. O sistema apresentará diversas formas para recuperar a conta (validação facial, bancos credenciados, internet banking, e-mail e celular), escolha uma das opções para receber o código de verificação e, em seguida, gere uma nova senha. 

Além do resultado da redação, que varia de zero a mil, os participantes poderão conferir as notas individuais, referentes às provas das quatro áreas de conhecimento: linguagens, códigos e suas tecnologias; ciências humanas e suas tecnologias; ciências da natureza e suas tecnologias; e matemática e suas tecnologias. 

As notas individuais do Enem podem ser usadas para acesso à educação superior, no Brasil e em instituições de Portugal, e em programas governamentais de financiamento e apoio ao estudante. Os participantes podem ter mais informações sobre os programas que permitem o ingresso na educação superior no portal do Ministério da Educação. 

O resultado do Enem 2020 impresso, para fins exclusivos de autoavaliação de conhecimentos do participante treineiro, será divulgado no dia 28 de maio de 2021, na Página do Participante e no aplicativo do exame. 

Notas finais
O Enem é corrigido com base na chamada teoria de resposta ao item (TRI), que leva em consideração, entre outros fatores, a coerência de cada estudante na própria prova.

Ou seja, se ele acertar questões difíceis, é esperado que acerte também as fáceis. Se isso não acontecer, o sistema entende que pode ter sido por chute. O estudante, então, pontua menos que outro candidato que tenha acertado as mesmas questões difíceis, mas que tenha acertado também as fáceis.

A redação tem esquema diferenciado de correção. Cada uma passa por, pelo menos, dois corretores. O tema da redação na reaplicação do Enem foi “A falta de empatia nas relações sociais no Brasil”. 

As notas do Enem  podem ser usadas para ingressar no ensino superior e para participar de programas como o Sistema de Seleção Unificada (Sisu), Programa Universidade para Todos (ProUni) e Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

Agência Brasil

Dois ônibus se chocam e acidente deixa pelo menos 11 feridos na PE-15

Uma colisão frontal entre um ônibus convencional e um BRT, deixou onze pessoas feridas na manhã desta segunda-feira (29). O acidente aconteceu por volta das 6h na faixa exclusiva de ônibus da PE-15, na Região Metropolitana do Recife. De acordo com o um representante do Corpo de Bombeiros, a batida teria acontecido após o BRT desviar de um pedestre que tentava atravessar a via.

Os feridos foram levados para a UPA da Cidade Tabajara. De acordo com o Corpo de Bombeiros um passageiro ficou preso às ferragens. O Serviço de Atendimento Médico de Urgência (SAMU) e o Corpo de Bombeiros estiveram no local.

A empresa de transportes Conorte lamentou o acidente e informou que as causas do acidente serão apuradas.

“O Conorte lamenta o acidente ocorrido esta manhã, envolvendo dois veículos do Consórcio na PE-15, em Olinda. As causas da colisão vão ser apuradas. De imediato, equipes de apoio operacional e gerencial do Conorte se deslocaram ao local para prestar assistência às vitimas e operadores”, comunicou a empresa.

Diario de Pernambuco

Butantan entrega mais 5 milhões de doses da CoronaVac ao Brasil

Vacina, frascos contendo CoronaVac, vacina da Sinovac contra coronavírus

O Instituto Butantan liberou hoje (29) mais 5 milhões de doses da vacina CoronaVac ao Programa Nacional de Imunizações (PNI). Em todo o mês de março, já foram entregues 19,3 milhões de doses, mais do que o disponibilizado em janeiro e fevereiro.

Com o novo carregamento, o total de imunizantes disponibilizado pelo instituto ao PNI chega a 32,8 milhões de doses desde 17 de janeiro. Até o fim de abril, o total de vacinas garantidas pelo Butantan somará 46 milhões.

De acordo com as informações do governo do estado de São Paulo, a previsão é de que o Butantan entregue outras 54 milhões de doses para vacinação até o dia 30 de agosto, totalizando 100 milhões de unidades. Atualmente, 85% das vacinas disponíveis no país contra a covid-19 são do Butantan.

Segundo o instituto, a produção da vacinas segue em ritmo constante e acelerado “No último dia 4, uma remessa de 8,2 mil litros de IFA (Insumo Farmacêutico Ativo), correspondente a cerca de 14 milhões de doses, desembarcou em São Paulo para produção local. Outros 11 mil litros de insumos enviados pela biofarmacêutica Sinovac, parceira internacional no desenvolvimento do imunizante mais usado no Brasil contra a covid-19, chegaram ao país em fevereiro”, informou o Butantan.