Livro infantojuvenil traz sete lições para preservar meio ambiente

Como sensibilizar os jovens com as questões climáticas e incentivar ações simples em defesa do meio ambiente? Denise Becker, autora do livro Conexão Julieta juntou mitologia, ciência e a graça de um jovem casal para debater o tema e dar dicas simples de atitudes de preservação.

O livro Conexão Julieta, lançado na 1. Bienal Virtual do Livro de S.Paulo, está centrado em duas personagens – Julieta que mora no Rio de Janeiro e Pietro em Verona-Itália. São jovens, fazem trabalhos sociais, têm tradições familiares e foram escolhidos “pelos deuses” para propagar ações de conscientização para mitigar os problemas com o meio ambiente. Tudo acontece no espaço de um arco-íris

“Tenho certeza que o livro Conexão Julieta foi um presente das estrelas. Devo ter feito esse pedido há muitos anos assoprando soffiones. Como sempre falo, Zeus devia estar muito agitado com o planeta Terra em virtude do descaso ao meio ambiente. E foi assim que veio a primeira ideia, colocar no papel a importância da preservação dos sete bens da natureza. Depois do primeiro capítulo tudo foi se conectando. Os sete bens da natureza associados às sete cores do arco-íris e às sete irmãs Plêiades, além do colar com o disco de Nebra como símbolo da conexão entre os personagens principais que desde crianças são fascinados pela magia do arco de Íris e os segredos do universo”, conta a escritora Denise Becker.

O livro tem dimensão diferente do padrão (12X 2X17cm), capa dura e lindas ilustrações desenvolvidas pela artista plástica Kelly Kreis Taglieber, que agregam muito à obra. “Eu pesquisei muito as tendências de capas e tamanho dos livros, aquilo que o jovem mais curte. Desenvolver o hábito da leitura, em papel, não é tão difícil. O maior desafio é despertar a atenção com temas do sai a dia mesclando magia”, conta Denise Becker.

Para não dar “spoiler”, os sete bens da natureza e as cores do arco-íris são: ar/vermelho, solo/laranja/recursos naturais e não renováveis/amarelo, flora/verde, água/azul, fauna/índigo e seres humanos/violeta. Quais serão as atitudes de preservação?

Concurso público para Polícia Federal é o mais esperado pelos brasileiros em 2021

Um recente levantamento realizado pelo Gran Cursos Online, empresa especializada em educação e capacitação para concursos públicos, apontou os dez concursos públicos mais esperados para 2021 em todo o Brasil.

O destaque da lista são as vagas da Polícia Federal (PF). Na sequência, aparecem os cargos da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e do Departamento Penitenciário Nacional (DEPEN), formando o TOP 3. Entre os dez concursos mais aguardados, os órgãos da Polícia correspondem sozinhos pela metade do interesse dos candidatos.

Para os que desejam ingressar na PF, o salário inicial é de R$ 12.522,50 para os cargos de Agente, Escrivão e Papiloscopista e de R$ 23.692,74 para Delegado. Para os que almejam passar na prova da PRF, o salário inicial é de R$ 9.899,88 para o cargo de Policial Rodoviário. Já para os que querem seguir carreira no DEPEN, o salário inicial para o cargo de Especialista Penal é de R$ 5.865,70, e para a vaga de Agente Penal, o salário inicial é de R$ 6.030,23.

Segundo o ranking do Gran Cursos Online, em quarto lugar está o concurso para o Ministério Público da União (MPU), seguido pelo certame da Fundação Nacional do Índio (Funai). Veja, abaixo, a listagem completa dos concursos públicos com maior interesse nesse ano.

Concursos

1. Polícia Federal

2. Polícia Rodoviária Federal

3. Departamento Penitenciário Nacional

4. Ministério Público da União

5. Fundação Nacional do Índio

6. Senado Federal

7. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

8. Polícia Militar de São Paulo

9. Polícia Civil de São Paulo

10. Banco do Brasil

O ano de 2020 foi um período atípico e gerou muitos impactos devido à crise sanitária do coronavírus. Com os concursos públicos, não foi diferente. Os concursos e o cronograma estabelecido para o lançamento de editais e aplicação de exames foram suspensos ou adiados para 2021, como, por exemplo, do Senado Federal, da Polícia Civil de São Paulo, da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal, gerando enormes expectativas dos concurseiros.

Capacite-se em auditoria interna e ajude as empresas se tornarem mais eficientes

A gestão da empresa é um ponto fundamental para o alcance dos resultados e o sucesso organizacional. Mas como saber se os processos estão sendo conduzidos como devem ser? Como identificar gaps e oportunidades de melhoria? As auditorias internas são ferramentas primordiais para assegurar a implantação e melhoria de sistemas de gestão. Pensando em preparar profissionais com uma visão integrada de auditoria nas dimensões do ambiental, da qualidade, da segurança e da saúde ocupacional e para atender a essa demanda de mercado, o Instituto Euvaldo Lodi (IEL-PE) realiza o curso de auditor interno para o sistema de gestão integrado, entre os dias 22 e 25 de fevereiro com aulas on-lines e ao vivo.

De acordo com a especialista em gestão organizacional e auditora líder, Angela Lima, a auditoria é de fundamental importância para avaliar o grau de conformidade do sistema de gestão implementado, de acordo com normas internacionais: ISO 9001 (qualidade), ISO 14001 (ambiental) e ISO 45001 (segurança e saúde ocupacional). “Neste sentido, a auditoria interna funciona como um mecanismo de avaliação do grau de implementação e efetividade, resultando em feedback de práticas, controles e resultados. Desta forma, as organizações podem identificar riscos e oportunidades para atuar de forma mais assertiva e eficaz”, explicou.

Durante os dias do curso, os participantes terão acesso a um conteúdo programático que vai abordar assuntos desde a revisão de conceitos e princípios básicos dos sistemas de gestão até a condução e o acompanhamento da auditoria, bem como vai ensinar sobre os critérios de qualificação dos auditores e estimular a prática por meio de exercícios e estudos de caso. A metodologia do curso é on-line com aulas 100% ao vivo, transmitidas por videoconferência e ministradas pelo instrutor, pois o curso privilegia a troca de experiências e o debate com os participantes promovendo a interação, a integração e a dinamicidade. O curso dá direito ao certificado para os participantes que alcançarem a nota média na avaliação final.

Serviço:

Curso: Auditor interno para o sistema de gestão integrado (qualidade, meio ambiente e segurança e saúde ocupacional)
Quando: 22 a 25 de fevereiro
Valor: R$ 280, 00
Local: On-line (Via plataforma Zoom)

UNINASSAU abre seleção para docentes de Odontologia

A UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau Recife, campus Boa Viagem, abriu seleção para docentes do curso de Odontologia. As inscrições devem ser feitas até o dia 10 de fevereiro. Para participar da seleção, os interessados devem enviar o Currículo Lattes atualizado e comprovado para o e-mail odontologia.bv@uninassau.edu.br.

o candidato deve ter título de doutor ou mestre, disponibilidade de ministrar aula no período diurno e/ou noturno, Currículo Lattes atualizado e comprovado, além de pós-graduação nas áreas das disciplinas ofertadas.

A seleção ainda será composta de avaliação escrita sobre tema relevante ao assunto da disciplina ao qual o candidato se inscreveu, além de avaliação didático-pedagógica por meio de aula expositiva.

Vacinação Covid-19: Empresas de limpeza urbana pedem inclusão de trabalhadores do setor nos grupos prioritários

O Sindicato Nacional das Empresas de Limpeza Urbana (Selurb) enviou ofício ao Ministério da Saúde e aos governos estaduais pedindo que os 348 mil trabalhadores que atuam diariamente na coleta, tratamento e destinação final de lixo sejam incluídos nos grupos prioritários de vacinação contra a Covid-19.

O pedido se justifica uma vez que se trata de serviço essencial, que, inclusive, constitui uma importante barreira sanitária para evitar a propagação de doenças virais e bacterianas.

Câncer de mama supera o de pulmão

A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou, no início de fevereiro, que o câncer de mama tomou o lugar do câncer de pulmão e se tornou a forma mais comum da doença. “Esse crescimento do número de casos dos tumores da mama deve servir de alerta às mulheres, principalmente na faixa entre 50 e 69 anos. Nesse período da vida, elas devem fazer a mamografia a cada dois anos. Atenção aos sinais do corpo também ajuda no diagnóstico precoce”, alerta oncologista Ramon Andrade de Mello, professor da disciplina de oncologia clínica da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), da Uninove e da Faculdade de Medicina da Universidade do Algarve (Portugal)

O aumento da população global e da expectativa de vida dever tornar o câncer uma doença mais comum aumentando dos 19,3 milhões de novos casos por ano em 2020 para cerca de 30 milhões em 2040, segundo a OMS.

“Dessa forma, as mulheres devem ficar atentas ao aparecimento de nódulo ou à pele avermelhada e retraída da mama. O tumor também pode apresentar alterações no bico do peito, pequenos nódulos nas axilas ou pescoço e até saída espontânea de líquido anormal pelos mamilos”, orienta Ramon de Mello.

O pesquisador da Unifesp lembra que 30% dos casos de câncer de mama podem ser evitados com hábitos como prática de atividades físicas regulares, alimentação saudável e a manutenção do peso corporal adequado. O uso de hormônios sintéticos e o consumo de bebidas alcoólicas aumentam os riscos desse tumor oncológico.

“O câncer de mama pode ser diagnosticado nas suas fases iniciais, aumentando as possibilidades de resultados positivos. Isso permite ainda tratamento menos evasivos”, explica o oncologista. Segundo ele, nas últimas décadas, a hormonioterapia tornou-se uma importante ferramenta para o tratamento desse tumor: “Os novos medicamentos podem ser indicados para a prevenção. Também há possibilidade no pós-cirurgia e aliado à quimioterapia ou à radioterapia”.

“É importante ressaltar que a hormonioterapia é indicada para câncer de mama que tem positividade para receptores hormonais, que representam cerca de 60% dos casos”, orienta Ramon de Mello.

No uso profilático, a terapia hormonal pode reduzir as chances de aparecimento do câncer de mama em pacientes com alto risco genético. A hormonioterapia também contribui para mitigar a possibilidade de retorno do tumor operado. “Quanto mais cedo a paciente puder ser acompanhada pelo especialista, será possível traçar uma estratégia para, inclusive, adotar medidas preventivas”, esclarece o professor da Unifesp.

Sobre Ramon Andrade de Mello
Oncologista clínico e professor adjunto de Cancerologia Clínica da Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Ramon Andrade de Mello tem pós-doutorado em Pesquisa Clínica no Câncer de Pulmão no Royal Marsden NHS Foundation Trust (Inglaterra) e doutorado (PhD) em Oncologia Molecular pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (Portugal).

O médico tem título de especialista em Oncologia Clínica, Ministério da Saúde de Portugal e Sociedade Europeia de Oncologia Médica (ESMO). Além disso, Ramon tem título de Fellow of the American College of Physician (EUA) e é membro do Comitê Educacional de Tumores Gastrointestinal (ESMO GI Faculty) da Sociedade Europeia de Oncologia Médica (European Society for Medical Oncology – ESMO), Membro do Conselho Consultivo (Advisory Board Member) da Escola Europeia de Oncologia (European School of Oncology – ESO) e ex-membro do Comitê Educacional de Tumores do Gastrointestinal Alto (mandato 2016-2019) da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (American Society of Clinical Oncology – ASCO).

O oncologista é do corpo clínico do Hospital Israelita Albert Einstein e Hospital 9 de Julho, em São Paulo, SP, e do Centro de Diagnóstico da Unimed (CDU), em Bauru (SP)

Marte recebe mais três sondas espaciais hoje

Cientistas italianos descobrem água em estado líquido em Marte

O Planeta Vermelho recebe, a partir desta terça-feira (9), mais três sondas espaciais terrestres. A primeira a chegar é a Hope (Esperança), dos Emirados Árabes Unidos. Seguem-se, amanhã (10), a chinesa Tianwen-1 (Astronomia 1) e, no dia 18, a norte-americana Perserverance (Perseverança). As três sondas, duas das quais levam rovers (veículos exploratórios), têm missões muito diferentes, mas com um objetivo comum: conhecer melhor o planeta.

As sondas foram lançadas há cerca de sete meses, período em que a distância entre a Terra e Marte era a menor nos próximos dois anos e, agora, o mês de fevereiro é finalmente o momento de colocá-las no local para onde foram programadas.

Cada sonda teve de percorrer uma longa etapa, cerca de 400 milhões de quilômetros entre os dois planetas, sem que as equipes saibam o desfecho de suas criações. Uma das fases mais críticas da missão é a de travar as sondas para que não cheguem demasiado depressa ao planeta, o que pode significar a automática destruição no solo vermelho.

Segundo o especialista português Miguel Gonçalves, essa espécie de corrida é a incessante procura por vida em Marte. “Esta corrida a Marte explica-se pelos mistérios do passado, do presente e muito provavelmente do futuro, que Marte continua a disputar na comunidade científica.. Nos leva sempre àquela questão em que os autores de ficção científica estão muito habituados, que é a astrobiologia, ou seja, a eventual vida em Marte”.

As sondas – muitas já estão lá e outras não conseguiram sobreviver, desde os anos 60 – procuram desvendar o que se passou geologicamente no planeta e se ainda há presença de vida no subsolo. “Porque perceber a evolução de um planeta é também perceber a evolução do nosso próprio planeta”, diz Gonçalves.

O sucesso das missões não pode ser garantido. Mais da metade das viagens de sondas a Marte falharam. Na verdade, apenas os Estados Unidos conseguiram aterrissar aparelhos, já por oito vezes desde 1976, e alguns com delicados ou pesadíssimos instrumentos, como é o caso dos veículos exploratórios Sojourner -1997, Spirit and Opportunity – 2004 e Curiosity – 2012.

Hope
A corrida a Marte abre-se com uma janela de esperança. Pelo menos assim esperam os estreantes espaciais dos Emirados Árabes Unidos. Lançada a partir do Centro Espacial Tanegashima, no Japão, em 19 de julho de 2020, a sonda Hope, da Emirates Mars Mission, é a primeira a alcançar e a tentar orbitar Marte.

A missão dessa sonda não é pousar na superfície, mas sim orbitar o planeta por um ano marciano inteiro (687 dias). A principal missão será monitorar os ciclos meteorológicos do planeta. Dentro dessa pesquisa, a Hope vai procurar dados que possam, de alguma forma, fornecer informação sobre o por quê de Marte estar perdendo hidrogênio e oxigênio para o espaço.

Embora esta não seja a primeira sonda a orbitar Marte – há 14 satélites fazendo isso – a sonda EMM é mais um marco e um símbolo do progresso científico dos Emirados Árabes Unidos nesse campo, sendo a quinta nação a alcançar o planeta, coincidindo com o 50º aniversário do seu nascimento.

“É uma missão muitíssimo interessante”, diz Miguel Gonçalves. “Estamos falando da primeira nação árabe que chega a outro corpo do sistema solar. Esta é uma missão que tem carga científica modesta, e a Hope vai ficar em órbita muito elevada para conhecer a alta atmosfera de Marte”.

A missão espacial tem ainda outra particularidade, a cooperação internacional, com muita tecnologia e engenharia norte-americana e o lançamento por um foguete japonês. Serve também a um objetivo futuro: os lideres árabes querem inspirar os jovens para que estudem essa área promissora, além de preparar o país para outra economia.

Tianwen 1
Depois de duas missões, com excelente resultado, à face oculta da Lua, a China quer agora marcar presença em Marte com um pequeno veículo cientifico.

Lançada em 23 de julho de 2020, a missão chinesa Tianwen-1 tem como objetivo, à semelhança do que fez na lua, colocar um veículo exploratório na superfície marciana. Mas apesar de a sonda que transporta o rover chegar no dia 10 de fevereiro, o módulo de pouso só deverá entrar em Marte em maio. A equipe cientifica chinesa vai analisar o melhor local para a aterrissagem.

Embora muitos detalhes sobre a Tianwen sejam ainda desconhecidos, os objetivos centrais já foram revelados e incluem a criação de um mapa geológico de Marte e a localização de potenciais depósitos de gelo de água. Uma tarefa que será feita em órbita e que deverá determinar o local para onde o rover, de 240 quilos, equipado com seis instrumentos, incluindo duas câmaras e um radar, será enviado.

Para Miguel Gonçalves, apesar de o investimento ser ainda modesto, a China continua a investir significativamente em seu programa de exploração espacial: “Com um orçamento muito poderoso. Lembro que o orçamento da Nasa, a agência espcial norte-americana, anda por volta dos US$ 20 bilhões. O programa espacial chinês, segundo dados de 2017, tinha orçamento de US$ 11 bilhões.

A missão chinesa é já a segunda tentativa de chegar a Marte. A primeira foi em 2011, tendo a Yinghuo ficado presa à órbita da Terra após o mau funcionamento.Rover Perseverance, dos EUA.

Rover Perseverance
“Depois de os primeiros rovers terem demonstrado capacidade, resistência e eficácia, quer nos resultados, quer nos objetivos mais do que superados na dura superfície marciana, a Nasa continua a apostar no envio de mais um equipamento com vasto laboratório ambulante.

Com essa aposta, que se soma ao Spirit e à Curiosity, os norte-americanos continuam a procurar vestígios biológicos em Marte. Sem perder a Opportunity, enviaram mais um sofisticado SUV científico.

Para chegar ao seu objetivo, a agência espcial norte-americana quer aterrisar o novo veículo na cratera de Jezero – um lugar que se acredita ter concentrado água há cerca de 3,5 bilhões de anos.

A Perserverance é, de todos os modelos já enviados pela Nasa, o mais pesado (1.050 quilos), mas também o mais bem equipado, com 23 câmaras de media de alta resolução e uma broca para recolher amostras do solo.

Esse carro blindado, à prova da exigente meteorologia marciana, também vai equipado com microfones, que prometem aos cientistas e a todos os interessados nesse tipo de missão exploratória registrar e enviar para a Terra os primeiros sons na superfície de outro planeta. Transportará ainda um helicóptero de 1,8 quilos (Ingenuity), que irá sobrevoar várias zonas de Marte, transmitindo o sinal ao rover, que fará chegar os dados e imagens à Terra.

Caixa paga abono salarial para nascidos de março a junho

Agência da Caixa Econômica Federal

A Caixa Econômica Federal paga hoje (09) o abono salarial 2020/2021 – ano-base 2019 – para os trabalhadores nascidos no período de março a junho. Mais de 7,5 milhões de trabalhadores terão direito ao saque do benefício nessa etapa do calendário, totalizando mais de R$ 5,9 bilhões em recursos disponibilizados.

O dinheiro será depositado na conta corrente informada pelo trabalhador. Para quem não é cliente do banco, foi aberta uma conta poupança digital, gratuitamente, a mesma usada para pagar o auxílio emergencial. As poupanças digitais podem ser movimentadas pelo aplicativo Caixa Tem, que permite o pagamento de contas domésticas (água, luz, telefone e gás), boletos bancários, compras com cartão de débito virtual pela internet e compras com código QR (versão avançada do código de barras) em estabelecimentos parceiros.

Nos casos em que o valor do abono não possa ser creditado em conta existente ou na poupança digital, o trabalhador poderá realizar o saque com o Cartão do Cidadão e senha nos terminais de autoatendimento, unidades lotéricas e nos Correspondentes Caixa Aqui, bem como nas agências. Nesse caso, os recursos estarão disponíveis na quinta-feira (11).

O saque pode ser realizado até 30 de junho. Em todo o calendário de pagamentos do exercício 2020/2021 do abono salarial do Programa de Integração Social (PIS), a Caixa disponibilizará R$ 17 bilhões para 22,2 milhões de trabalhadores.

Antecipação
Na semana passada, o governo federal antecipou o pagamento do abono para os nascidos em maio e junho, que receberiam os valores somente a partir do dia 17 de março. Com a antecipação do calendário, esses beneficiários receberão com os nascidos em março e abril.

A antecipação também vale para os funcionários públicos ou trabalhadores de empresas estatais e, nesse caso, o calendário é de acordo com o dígito final do número de inscrição do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep). A partir de 11 de fevereiro, o crédito ficará disponível para saque para inscritos com final 6 e 7, como no calendário original, e para aqueles com final 8 e 9, que serão antecipados. O Pasep é pago pelo Banco do Brasil e quem é correntista da instituição também já recebe os recursos nesta terça-feira (9).

Quem tem direito
Tem direito ao abono salarial 2020/2021 o trabalhador inscrito no PIS há pelo menos cinco anos e que tenha trabalhado formalmente por pelo menos 30 dias em 2019, com remuneração mensal média de até dois salários mínimos. Também é necessário que os dados tenham sido informados corretamente pelo empregador na Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) ou e-Social, conforme categoria da empresa. Recebem o benefício na Caixa os trabalhadores vinculados a entidades e empresas privadas.

As pessoas que trabalham no setor público têm inscrição no Pasep e recebem o benefício no Banco do Brasil. Nesse caso, o beneficiário pode optar por realizar transferência para conta de mesma titularidade em outras instituições financeiras, nos terminais de autoatendimento do BB ou no portal www.bb.com.br/pasep, ou ainda efetuar o saque nos caixas das agências. Para o exercício atual, o banco identificou abono salarial para 2,7 milhões de trabalhadores vinculados ao Pasep, totalizando R$ 2,57 bilhões.

Abono 2019/2020
Os trabalhadores que não sacaram o abono salarial do calendário anterior, de 2019/2020 – ano-base 2018, finalizado em 29 de maio do ano passado, ainda podem retirar os valores. O prazo vai até 30 de junho deste ano e o saque pode ser feito nos canais de atendimento com cartão e senha Cidadão, ou nas agências da Caixa.

A consulta sobre o direito ao benefício, bem como ao valor à disposição, pode ser feita por meio do aplicativo Caixa Trabalhador, pelo atendimento Caixa ao Cidadão (0800-726-0207) e no site www.caixa.gov.br/abonosalarial.

No caso do Pasep, os recursos ficam disponíveis para saque por cinco anos, contados do encerramento do exercício, de acordo com decisão do Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat). Os abonos não sacados são transferidos automaticamente para o próximo exercício, sem necessidade de solicitação do trabalhador.

Artigo: Quem ganhou as eleições foi Bolsonaro- Parte 2

Por João Américo Monteiro

O governo Bolsonaro atravessava a sua pior crise. Os protestos da esquerda se avolumavam, a direita também protestava, e pediam o impeachment. Mortes em Manaus e condução errática da pandemia, derrota na guerra da vacina. Todos os indicativos apontavam que o governo poderia caminhar para o fim antes do esperado. Mas a política é dinâmica, e nada como um dia após o outro.

Como havíamos antecipando, em artigo, logo após o pleito municipal, Bolsonaro não havia perdido as eleições nos municípios, pelo contrário, ele saiu fortalecido. Essa previsão foi confirmada com as vitórias de Rodrigo Pacheco, no Senado, e Arthur Lira, na Câmara dos Deputados. Ainda sobre eleições municipais, reafirmamos que o povo escolheu, majoritariamente, o caminho da direita e da centro direita. Essa vontade se estendeu para as paragens do Congresso Nacional, e, por falta de lideranças nacionais competitivas no campo político da direita, os partidos do chamado centrão correram e caíram no colo do governo Bolsonaro. Lógico que essa adesão não saiu barato. O poder de sedução de Bolsonaro foi exercido com dinheiro de emendas e distribuição de cargos.

Nos caminhos tortuosos da política, entre encontros e desencontros, afagos e mal tratos, a vitória de Pacheco e Lira sela um reencontro de Bolsonaro com a classe política e com o Congresso Nacional. A eleição dos dois amigos do planalto fará, pelo menos, a curto prazo, Bolsonaro abandonar o discurso autoritário de fechamento do Congresso Nacional e de pautas antidemocráticas, tornando o nosso mandatário em um mais do mesmo, ou seja, fez o que seus sucessores fizeram, deram os anéis e ficou com os dedos, ou, como disse Joaquim Francisco, o “centrão” não resiste à “inhaca do poder e um carro preto com o motorista”, (e por esse motivo estão de braços dados com quem lhe oferecer mais) – trecho do artigo que havíamos publicado antes em QUEM GANHOU AS ELEIÇÕES FOI BOLSONARO.

Por incrível que pareça, o resultado das eleições da Câmara e do Senado faz bem à democracia. Sem entrechoques à vista, o discurso de que o Congresso é inimigo do Governo e do Brasil não tem razão de existir, desse modo, o Congresso Nacional e o Governo Federal, ao que tudo indica, entrarão em uma lua de mel institucional, regada, lógico, como dito a emendas (dinheiro) e a cargos.

Outro efeito imediato da eleição de Arthur Lira e Rodrigo Pacheco será o fim, por hora, do projeto impeachment de Bolsonaro, que fez dois gols, mas marcou três (os dois presidentes aliados no Congresso e o fim do impeachment).

Mas a harmonia entre os poderes e a manutenção do regime democrático tem um custo, que vai além do dinheiro e dos cargos. A fatura a ser paga pelo congresso será a falta de independência e autonomia em relação ao executivo. O sistema denominado checks and balances, ou seja, freios e contrapesos, será substituído por um modelo “pagou levou”. Bolsonaro abriu o apetite dos congressistas (novos aliados), além de seus desejos insaciáveis. Desse modo, cada votação será uma nova negociação no balcão da República. Veremos, nos próximos dias, um Congresso subserviente ao Governo Federal, e que sempre vai querer mais e mais cargos e emendas parlamentares.

A sociedade também pagará caro pela manutenção da democracia e harmonia entre os poderes. E o preço será ter que assistir à pornografia institucional mantida por vários governos, por meio de cargos e emendas liberadas para selar com um beijo falso, cheio de malícia, o desejo de poder de uma classe política que se preocupa mais com seus problemas do que com os do país, ressalvadas, honrosas exceções.
Enquanto o povo morre de vírus de fome, covid, assistimos a governabilidade das Senhoras e Senhores Deputados e de uma elite no poder, que vai às festas tomar espumantes e dançar os hits do momento.

Caixas térmicas serão adaptadas para transporte de vacinas

O Ministério da Saúde anunciou nesta segunda-feira (8) uma parceria com a empresa Ambev para transporte seguro de mais de 3 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 para os estados. Isso será possível após a doação de 5 mil caixas térmicas que seriam utilizadas por ambulantes durante o carnaval deste ano. A Ambev faz parte da multinacional AB Inbev, maior fabricante de cervejas do mundo.

Segundo a pasta, as estruturas estão sendo adaptadas para uso médico, com a colocação de termômetros que viabilizam o controle de temperatura, e serão destinadas às secretarias estaduais de Saúde de 26 estados mais o Distrito Federal para armazenar e transportar as doses até os locais de vacinação.

A distribuição começa na sexta-feira (12), data que marcaria o início das festividades carnavalescas no país. Estados com maior população e menor renda serão priorizados. As caixas térmicas são de poliuretano e serão distribuídas conforme logística organizada pela Ambev junto aos seus parceiros, Transportadora Real94 e a LZN Logística.