Artigo: Os impactos da pandemia

Por Jânyo Diniz – Presidente do grupo Ser Educacional

Há pouco mais de 1 ano, o Brasil registrou o primeiro caso de infecção causada pelo Novo Coronavírus e, desde então, a pandemia vem produzindo repercussões não apenas na área da saúde, mas trouxe consigo os mais diversos impactos sociais, econômicos, políticos e culturais. Impactos sem precedentes e que provocam mudanças históricas em escala global.

Os dados são assustadores: são mais de 115 milhões de casos e mais de 2,5 milhões de mortes em todo o mundo. No Brasil, os números se aproximam dos 11 milhões de casos e mais de 260 mil mortes. Números que não param de crescer e que expõem, claramente, a fragilidade dos sistemas sociais: os impactos sobre os sistemas de saúde; a exposição de populações e grupos vulneráveis; a sustentação econômica do sistema financeiro e da própria população; a saúde mental das pessoas após tanto tempo de confinamento; e o acesso a bens essenciais como alimentação, medicamentos, transporte, entre outros.

Em uma discussão sem fim sobre os impactos econômicos causados pela pandemia, é preciso ser realista sobre o que está por vir. Vivemos em sociedade e, talvez, esse seja de longe um dos maiores desafios: manter o distanciamento social. A natureza humana grita pela volta da socialização. Entretanto, isso não se aplica, impreterivelmente, ao trabalho. As empresas, em sua grande maioria, conseguiram direcionar seus recursos humanos para o trabalho home office ou remoto e tem, mantido a produtividade e eficiência.

Aliado a isso, vimos uma disruptura tecnológica acentuada com a criação de assistentes digitais que auxiliam, e muito, nessa transição. A produtividade não depende mais de um gestor que necessita ver sua equipe diariamente. Agora, esse resultado é mensurado por meio de plataformas que ajudam a medir resultados, KPIs e tempos eficientes. Até a forma de contratação foi repensada. Deixamos de lado as entrevistas presenciais e a necessidade de ter o colaborador presencialmente no escritório. Contratar os melhores do mundo tornou-se mais fácil, e eficiente. É, claramente, uma globalização.

Porém, essa mesma tecnologia que ajuda em determinados setores, muda o perfil de operação e ocupação segmentos como o hoteleiro, que tem grande fatia de lucro decorrente de eventos como congressos e reuniões. Esses eventos passaram a acontecer de forma remota e os organizadores descobriram a redução de custos possível, mantendo a efetividade do evento, por outro lado, o aumento de trabalho remoto, vai permitir em um futuro próximo a aumento das viagens de lazer, mesmo em momento de trabalho e não só em período de férias. Boa parte do que antes avaliávamos como necessário ser presencial, tornou-se possível virtualmente: igreja, academia, passeio em museus, cinema, etc.

Empresarialmente falando, aqueles que não investirem em tecnologia vão sofre bastante, alguns vão falir. Não será mais possível existir empresas tradicionais. Aquelas que não ofertarem seus produtos e serviços on-line, com entrega ou disponibilização virtual, estão com seus dias contados. É importante, inclusive, começar a pensar no que acontecerá com os grandes shoppings centers, uma vez que o comércio on-line deve superar o presencial em breve.

E por falar em on-line, outro reflexo da pandemia se deu na educação, que atingiu em cheio os brasileiros em idade escolar. Mesmo na rede privada, muitas escolas ainda não estavam preparadas para adotar aulas on-line, um desafio que se tornou ainda maior na rede pública. A educação nunca mais será igual e a desigualdade no acesso à educação ficou ainda mais clara quando observamos a falta de condições de milhões de estudantes, que enfrentaram carência de conexões rápidas à internet, computadores e ambiente doméstico propício para a aprendizagem à distância. Porém, essa é a nova realidade: escolas e universidades passaram a adotar um ensino híbrido e não haverá retorno, o hibrido será o modelo dominante na educação mundial.

A pandemia trouxe medo, incertezas e insegurança. Mas também trouxe uma revolução. Estamos debatendo mais assuntos como aquecimento global, educação, saúde, energia, segurança, política. As grandes empresas se uniram para fazer o bem no melhor conceito de empreendedorismo social. A reciclagem, por exemplo, está voltando muito mais forte depois de anos de desperdício incontrolável em todo o mundo. E em todos os aspectos, a tecnologia é um item presente e indispensável.

Precisamos enxergar a pandemia em todos os seus aspectos, bons e ruins. Mas precisamos enxergá-la, principalmente, como uma oportunidade de repensar e recomeçar. É um momento de pensarmos como um todo, de cuidarmos de nós e do próximo.

Dia da Mulher: professoras dão dicas sobre como abordar o tema em sala de aula e inspirar garotas

O Dia Internacional da Mulher é uma data importante para levantar debates acerca da representatividade feminina e desigualdade gênero no Brasil. Na sala de aula, o 8 de março também deve fugir da superficialidade da comemoração e oferecer uma reflexão. Por isso, as professoras e autoras do Sistema de Ensino pH Rafaela Mateus (História), Claudia Lúcia (Matemática) e Heloísa Simões (Biologia) comentam sobre como trabalhar a presença feminina em suas áreas.

Como trabalhar o tema em sala de aula?

Nas aulas de História, Rafaela conta que busca reinserir a participação de personalidades femininas. “Um exemplo clássico foi a importância da Dona Leopoldina. A História Oficial explica a Independência do Brasil feita por D. Pedro no Sete de Setembro, quando, na verdade, quem assina a independência do Brasil é a Dona Leopoldina no dia 2 de setembro junto ao conselho de Estado.”

As educadoras ressaltam que a presença feminina deve ser um tema recorrente nas aulas, não apenas na ocasião do 8 de março. A professora Heloísa segue essa linha ao falar frequentemente sobre quem está por trás do conhecimento científico, que geralmente é conhecido apenas por um sobrenome. “É o caso de Margulis, que as pessoas conhecem da ‘Hipótese de Margulis’. Mas eu sempre falo sobre a Lynn Margulis, para que as pessoas saibam que ‘Margulis’ é uma mulher.”

Desafios existem, mas devem ser enfrentados

“Na minha área, a área de ciências, é importante que as alunas percebam que a ciência é realizada por todos, a aptidão e o gosto não dependem do gênero do indivíduo”. A afirmação da educadora se refere à presença de mulheres em ciências e exatas. De acordo com pesquisa divulgada pela UNESCO em 2018, apenas 30% das pesquisadoras do mundo todo atuam nessas áreas.

A professora Cláudia acredita que o papel dos educadoras nesses momentos de desafio é mostrar exemplos reais, para que as alunas entendam que qualquer carreira é possível. “É importante motivar os alunos quanto a importância da mulher na composição do mundo moderno”, completa.

Repertórios e inspirações

Ela aconselha que os estudantes busquem mais sobre figuras como Katherine Johnson, cientista negra responsável por realizar as contas que garantiram a ida e volta dos astronautas ao espaço na NASA, e Hipátia de Alexandria, a primeira mulher matemática da história. Na área de história, a professora Rafaela sugere a leitura do livro “História das Mulheres no Brasil”, de Mary Del Priore, e o filme “As Horas”, que conta a história de três mulheres temporalmente separadas, mas que enfrentam problemas bastante semelhantes.

Por fim, a professora Heloísa indica o filme brasileiro “Nise: O Coração da Loucura”, que conta a história da Nise da Silveira. “Eu acho a trajetória de vida dela fantástica, pelo trabalho que ela desenvolveu com a questão da mente humana, como médica. Apesar de não trabalhar com essa área, eu acho uma história muito inspiradora.”

Sobre o Sistema de Ensino pH (www.sistemadeensinoph.com.br) – O pH surgiu em 2012, a partir do trabalho desenvolvido no Colégio pH e Curso pH, presente há mais de 30 anos no Rio de Janeiro. Reconhecido pelo elevado número de aprovações nos vestibulares das universidades mais concorridas do estado e pelos excelentes resultados no ENEM, o pH atua da Educação Infantil ao Pré-vestibular.

O sistema conta com uma série de escolas parceiras e oferece orientação nas áreas de planejamento, ferramentas tecnológicas, projetos inovadores, integração de recursos e formação contínua dos profissionais. O Sistema de Ensino pH integra o portfólio de empresas da SOMOS Educação.

Fachin anula condenações de Lula relacionadas à Lava Jato; ex-presidente volta a ser elegível

O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, anulou nesta segunda-feira (8) todos as condenações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pela Justiça Federal no Paraná relacionadas às investigações da Operação Lava Jato.

Com a decisão, o ex-presidente Lula recupera os direitos políticos e volta a ser elegível.

Fachin declarou a incompetência da Justiça Federal do Paraná nos casos do triplex do Guarujá, do sítio de Atibaia e do Instituto Lula.

A decisão foi tomada em pedido de habeas corpus formulado pela defesa em 03.11.2020 e se aplica aos seguintes casos: Ações Penais n.
5046512-94.2016.4.04.7000/PR (Triplex do Guarujá), 5021365-32.2017.4.04.7000/PR (Sítio de Atibaia), 5063130-17.2018.4.04.7000/PR
(sede do Instituto Lula) e 5044305-83.2020.4.04.7000/PR (doações ao Instituto Lula).

Com a decisão, foram declaradas nulas todas as decisões proferidas pela 13ª Vara Federal de Curitiba e determinada a remessa dos respectivos autos para à Seção Judiciária do Distrito Federal.

Agora, os processos serão analisados pela Justiça Federal do Distrito Federal, à qual caberá dizer se os atos realizados nos três processos podem ou não ser validados e reaproveitados.

A decisão atinge o recebimento de denúncias e ações penais.

G1

Megaoperação em todo o país combate crimes contra as mulheres

Cerca de 12 mil policiais civis de todo o Brasil estão participando, hoje (8), de uma megaoperação de combate a crimes contra a mulher. Coordenada pela Secretaria de Operações Integradas, do Ministério da Justiça e Segurança Pública, a Operação Resguardo acontece em mais de 1,8 mil cidades dos 26 estados e do Distrito Federal, no Dia Internacional da Mulher.

Ao apresentar a jornalistas os dados preliminares da ação deflagrada esta manhã, o secretário Nacional de Operações Integradas, Jefferson Lisboa Gimenes, disse que a intenção do ministério é tornar esde tipo de iniciativa regular. “Hoje, estamos aproveitando uma data comemorativa, mas queremos transformar ações de enfrentamento à violência contra a mulher em ações rotineiras”

Segundo o ministério, o objetivo é localizar e deter suspeitos de ameaças, tentativas de feminicídio, lesão corporal, descumprimentos de medidas protetivas, estupro, importunação, entre outros crimes contra as mulheres. A ação visa, ainda, ao fortalecimento da atuação conjunta entre governos federal e estaduais, conforme estabelece o Sistema Único de Segurança Pública (Susp).

A operação começou a ser delineada em janeiro deste ano, com a análise de diversas denúncias, instauração de inquéritos policiais e levantamento de mandados judiciais. Desde então, quase 46 mil denúncias foram apuradas, aproximadamente 60 mil inquéritos foram instaurados e em torno de 68 mil diligências foram cumpridas em todas as unidades da federação.

No período, mais de 165 mil vítimas foram atendidas e cerca de 9 mil pessoas foram presas, sendo que ao menos 638 delas foram detidas hoje até as 10h30. O Ministério deve divulgar o balanço final da operação em todo o país no fim da tarde.

No Twitter, o Ministro da Justiça, André Mendonça, classificou a iniciativa como “a maior ação da história [do país] no combate a crimes contra as mulheres” e desejou que a operação seja “um marco” no enfrentamento a esses crimes.

Covid-19: Pfizer vai entregar 14 milhões de doses de vacina até junho

O governo federal informou hoje (8) que a farmacêutica norte-americana Pfizer vai entregar ao Brasil 14 milhões de doses da sua vacina contra covid-19 até junho deste ano. O presidente Jair Bolsonaro se reuniu com o presidente da Pfizer, Albert Bourla, nesta segunda-feira, por videoconferência, e pediu a antecipação de lotes do imunizante, que foi desenvolvido em parceria com empresa de biotecnologia alemã BioNtech.

Após o encontro, o assessor especial do Ministério da Saúde, Airton Soligo, explicou que o contrato com a farmacêutica previa a entrega 99 milhões de doses este ano, sendo 2 milhões em maio, 7 milhões em junho e o restante no segundo semestre. Segundo ele, a Pfizer se comprometeu a antecipar 5 milhões de doses, a serem entregues entre maio e junho – totalizando 14 milhões de doses no primeiro semestre.

Além disso, a entrega de cerca de 60 milhões de doses da vacina estava concentrada no último trimestre do ano, mas, de acordo com Soligo, também haverá um esforço para antecipar esses lotes para o terceiro trimestre. A vacina da Pfizer teve seu registro definitivo aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no mês passado.

O presidente Jair Bolsonaro também vai se reunir com representante da Janssen (braço da empresa Johnson & Johnson) para tratar da aquisição de 30 milhões de doses de vacina contra covid-19.

De acordo com Soligo, estados e municípios já receberam 20 milhões de doses para vacinação da população contra a doença que já matou mais de 265,4 mil pessoas no país.

São vacinas aprovadas no Brasil para uso emergencial: a CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, e a vacina Covishield, produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em parceria com a Universidade de Oxford e o laboratório inglês AstraZeneca.

Até o final de março, segundo o assessor, mais 31,8 milhões de doses estarão disponíveis: 25 milhões da Coronavac e 6,8 milhões da Covishield. No caso da vacina AstraZeneca/Oxford serão 3,8 milhões produzidas pela Fiocruz e 3 milhões produzidas na Coreia do Sul e entregues pela iniciativa Covax, da Organização Mundial da Saúde (OMS). Em abril, a previsão é de mais 42 milhões de doses de vacinas, sem contar os imunizantes Covaxin e Sputnik V que também estão sendo negociados pelo governo federal.

“A partir de agora, o Brasil, nos próximos 60 dias, aplicará 1 milhão de doses [diárias] e, a partir de maio, passa a ser no mínimo de 1,5 milhão de doses por dia”, disse Soligo em entrevista à imprensa após a reunião no Palácio do Planalto. “A Fiocruz já está produzindo 400 mil doses por dia formará um lote grande; o Butantan, 660 mil doses por dia. Ou seja, o Brasil apostou certo quando apostou na AstraZeneca e no próprio Butantan”, completou.

Negociações
De acordo com o ministro da Economia, Paulo Guedes, a antecipação da entrega de vacinas pela Pfizer foi possível pois a farmacêutica aumentou a sua capacidade de produção de 1,5 milhão para 5 milhões de doses diárias. “E fazendo isso deve haver mais vacina para todo mundo, inclusive para nós”, disse em entrevista à imprensa no Palácio do Planalto, ao lado de Soligo.

As negociações para aquisição de imunizantes com a Pfizer e a Janssen aconteceram depois da aprovação de um projeto de lei que facilitou a compra de vacinas com autorização para uso em caráter emergencial pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) por estados, municípios e por empresas. No caso do setor privado, as doses devem ser integralmente doadas ao Sistema Único de Saúde (SUS) enquanto o público prioritário não tiver sido todo vacinado.

O texto também permite que estados, Distrito Federal e municípios assumam a responsabilidade civil por eventuais efeitos adversos provocados pelos imunizantes, desde que estes tenham obtido registro na Anvisa. Essa é uma exigência feita pela Pfizer/BioNTech e Janssen. A ausência de responsabilização ao laboratório em caso de atraso na entrega ou de eventuais efeitos colaterais do imunizante, entre outras condições, causaram entraves na negociação entre governo e Pfizer.

“Cada um tenta fazer na sua área o melhor possível para o Brasil. E, claramente, nessa negociação anterior com a Pfizer, o problema de escala foi um problema sério. Não fazia sentido 100 mil ou 200 mil doses para um país como o Brasil. Então, o Brasil o tempo inteiro pedindo [fabricação em] escala e eles, por sua vez, pedindo exigências, que, dos dois lados, demoraram um pouco na negociação”, disse Guedes.

Inadimplência cai ao menor nível desde início da pandemia, diz CNC

O percentual de famílias com dívidas ou contas em atraso caiu de 24,8% em janeiro para 24,5% em fevereiro, e chegou ao menor patamar desde o início da pandemia. Os dados fazem parte da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), divulgada hoje (8) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

O percentual de inadimplentes está em queda desde agosto de 2020, mas ainda é maior que o de fevereiro do ano passado, que foi de 24,1%.

A inadimplência é mais forte entre as famílias com renda de até 10 salários mínimos. Nesse grupo, o percentual caiu de 27,9% em janeiro para 27,4% em fevereiro. Já entre as famílias com renda superior a 10 salários mínimos, houve alta da inadimplência, de 11,5% em janeiro para 11,7% em fevereiro.

O endividamento em fevereiro chegou a 66,7% das famílias, a maior proporção desde outubro do ano passado. São consideradas endividadas as famílias que têm dívidas de cheque pré-datado, cartões de crédito, carnês de lojas, empréstimo pessoal, prestações de carro e seguros.

O grupo de famílias com renda superior a 10 salários mínimos teve aumento no endividamento, que passou de 60,7% para 62,1% em fevereiro, enquanto para as famílias com renda de até 10 salários mínimos, o percentual se manteve estável em 67,9%.

Projeção
A pesquisa apura ainda o percentual de famílias que não terão condições de pagar suas dívidas. Nesse caso, houve queda de 10,9%, em janeiro de 2021, para 10,5% em fevereiro.

Assim como a inadimplência, essa situação é mais comum entre as famílias mais pobres, nas quais houve queda de 12,8% para 12,4% em fevereiro. Entre as mais ricas também houve queda, de 3,9% para 3,7%.

O número de famílias que se consideram muito endividadas também caiu em fevereiro e chegou a 13,9%. O percentual é o menor desde setembro de 2019, e as famílias declararam, em média, que 30,2% de sua renda mensal está comprometida com dívidas.

Bezerro nasce com duplicação craniofacial em Surubim

Nesta segunda-feira (08), a equipe do Laboratório de Diagnóstico Animal (LDA) da UFRPE visita uma propriedade rural em Surubim, no Agreste de Pernambuco, onde nasceu um bezerro com duplicação craniofacial. Os pesquisadores do LDA informaram que pretendem definir um diagnóstico e dar orientação aos proprietários sobre como proceder com o animal.

Ao que tudo indica, de acordo com o professor Fábio Mendonça, coordenador do LDA, o bezerro nasceu com uma alteração rara em bovinos chamada diprosopia (duplicação craniofacial). O acadêmico comentou que trata-se de um grupo de malformações que é considerada uma variante incomum de gêmeos siameses. Para se alimentar, o animal recebe oo alimento na mamadeira.

“A incidência da diprosopia é maior nos bovinos em relação às outras espécies domésticas. Nos equinos e no homem, monstros duplos e gêmeos idênticos são extremamente incomuns. Enquanto nos ovinos, suínos, cães e gatos a condição não é rara de ser encontrada”, diz o pesquisador.

De acordo com Fábio Mendonça, os fatores que causam duplicidade embrionária ainda são objeto de estudo: gêmeos unidos (monstros duplos) e gêmeos idênticos parecem ter a mesma origem e resultam de alterações do zigoto.

“A causa de monstruosidades pode ser atribuída a defeitos nos genes das células germinativas ou a influências ambientais que agem no desenvolvimento do feto e a hereditariedade encontra-se frequentemente relacionada”, afirma Mendonça.

Caso seja confirmado o diagnóstico de diprosopia, o professor Fábio Mendonça informa que o animal tende a ter um período de sobrevida curto. “O animal está bem por enquanto. Mas não há garantia que irá sobreviver muito tempo”, diz.

Diario de Pernambuco

Petrolina atinge 100% de ocupação dos leitos de UTI e já tem fila de espera para pacientes com Covid-19

A patient suffering from the COVID-19 disease caused by the novel coronavirus is pictured at the intensive care unit of the Nicosia General Hospital, in the Cypriot capital, on April 29, 2020. (Photo by Iakovos Hatzistavrou / AFP)

Petrolina, no Sertão de Pernambuco, atingiu 100% da ocupação dos leitos de UTI para pacientes com Covid-19. A informação foi confirmada na noite desse domingo (7) pelo prefeito do município, Miguel Coelho (MDB). Em suas redes sociais, o gestor também afirmou que a cidade já conta com fila de espera para o atendimento dos pacientes graves, que precisam de leito, e apelou para que a população contribua com o isolamento social tendo em vista o crítico momento que vive a saúde pública do município e do estado.

“Encerramos todos os leitos que temos disponíveis e, pior, começamos a fazer fila de espera. Todos vocês sabem quais são as cenas dos próximos capítulos. Estamos trabalhando incansavelmente para poder conseguir abrir novos leitos ao longo dessa semana e temos a boa perspectiva de conseguir abrir, mas nada adiantará a gente abrir novos leitos, e pela falta de senso, cuidado, ou pela falta de amor, as pessoas continuarem sendo infectadas”, disse.

O mandátário sertanejo sinalizou que medidas mais severas de isolamento podem ser adotadas no município, caso o cenário continue o mesmo. “Precisamos mais uma vez mostrar solidariedade, mas principalmente união. Se continuar desse jeito, seremos forçados a tomar medidas ainda mais severas e restritivas. Não queremos atrapalhar a vida de ninguém, mas queremos, sim, evitar que o que está acontecendo hoje se prolongue por outros dias”.

Petrolina tem o registro oficial de 17.115 casos confirmados da Covid-19, e 211 óbitos provocados pela doença.

Diario de Pernambuco

Marco Maciel é diagnosticado com covid-19

O ex-vice-presidente pernambucano Marco Maciel foi diagnosticado com covid-19. Ele mora em Brasília com a esposa e chegou a ser levado para o hospital DF Star, em Brasília, neste sábado (6), após apresentar sintomas de resfriado. A infecção foi comprovada depois da realização de exames.

A informação foi afirmada primeiramente por ex-assessores próximos da família e em seguida confirmada pela esposa do ex-vice-presidente, que falou com a imprensa neste domingo. “Apesar do susto, está tudo controlado e ele está estável. Estamos confiantes que a vacina tomada, não deixe agravar”, afirmou Anna Maria Maciel.

Marco Maciel tem 80 anos. Ele é ex-vice-presidente de FHC por dois mandatos e convive com Doença de Alzheimer. Segundo repassado por Anna Maria à imprensa, ele chegou a receber a primeira dose da vacina da AstraZeneca/Oxford. A segunda dose, será aplicada entre o final do mês de abril ou começo de maio.

Blog da Folha