Um levantamento divulgado pelo site Ranking dos Políticos apontou que Pernambuco tem o quarto pior desempenho político do Brasil. O estado aparece na 24ª posição, à frente apenas de Ceará, Bahia e Amapá. Na outra ponta da lista, Santa Catarina ficou em primeiro lugar na lista dos estados brasileiros. Fechando o pódio, aparecem Rondônia e Roraima.
O parlamentar pernambucano mais bem-colocado é o deputado federal Daniel Coelho (Cidadania), com uma nota de 8,41. Daniel é considerado pela página o 26º melhor parlamentar do país, entre 583 nomes englobando deputados federais e senadores. Ele publicou em suas redes sociais uma mensagem agradecendo o prêmio.
“Recebendo pelo quinto ano o prêmio 2020 do Ranking dos Políticos como melhor parlamentar de Pernambuco. Reconhecimento pelo trabalho e estímulo para seguir em frente. O ranking avalia a qualidade da produção legislativa, zelo pelo uso do dinheiro público, votos em matérias de interesse da sociedade e histórico de combate à corrupção”, escreveu.
Outros políticos pernambucanos que aparecem bem-avaliados são o senador Fernando Bezerra Coelho (DEM), com uma nota de 8,08 (e a 34ª posição geral); o deputado federal Pastor Eurico (Patriota), que teve uma pontuação de 7,75 (e ficou em 44º lugar); e os também deputados federais Raul Henry (MDB), com 7,67 (52º lugar); e Augusto Coutinho (Solidariedade), com nota de 7,04 (132º lugar).
Já entre os parlamentares do estado que tiveram pior desempenho, a deputada federal Marília Arraes ficou na 544ª posição, com uma nota de 1,89. Quem também teve uma pontuação baixa foi o deputado federal e ex-prefeito de Olinda Renildo Calheiros (PCdoB), com 1,93 e o 540º lugar. O prefeito eleito do Recife e ex-deputado federal João Campos (PSB) aparece na 470ª posição, com 3,51 pontos.
Segundo o site da plataforma, o Ranking dos Políticos atribui a pontuação dos políticos de acordo com a atuação de cada parlamentar no combate à corrupção, aos privilégios e ao desperdício da máquina pública. Para isso, são avaliados dados sobre presenças nas sessões, economia de verbas, processos judiciais e votações dos parlamentares nas decisões do Congresso. As informações são obtidas dos sites do Senado, da Câmara e dos Tribunais de Justiça e o projeto é mantido por doações de pessoas físicas brasileiras. A página declara não aceitar contribuições de partidos, empresas, grupos de interesse ou do exterior.
Diario de Pernambuco