Brasil passa de 153 mil mortes por Covid

De acordo com os dados atualizados pelo consórcio de veículos de imprensa sobre a pandemia no Brasil, foram registradas 716 mortes por Covid em 24 horas. No total, 153.229 brasileiros morreram por causa da doença. De quinta (15) para sexta (16), 30.574 novos casos foram confirmados. O número de infectados desde o começo da pandemia está em 5.201.570.

A média móvel de casos é de 20.626 novos casos por dia, nos últimos sete dias, redução de 23% em relação à média de 14 dias atrás.

A média móvel de mortes está em 505 mortes por dia nos últimos sete dias, uma redução de 23% em relação à média de duas semanas atrás. Mas nesta sexta o número voltou a passar de 500.

Três estados estão com alta na média de mortes: Piauí, Paraíba e Rio Grande do Norte, que veio direto da queda para alta. A Secretaria de Saúde do estado registrou 111 mortes nesta sexta, mas disse que quatro ocorreram em 24 horas e 107 são de outros meses, que estavam em investigação e só agora ficou confirmado que a causa foi Covid.

O Distrito Federal e cinco estados estão em estabilidade: Maranhão, Alagoas, Sergipe, Minas Gerais e Rio de Janeiro.

Com queda na média móvel de mortes estão 18 estados: Acre, Amazonas, Rondônia, Roraima, Amapá, Pará, Tocantins, Ceará, Pernambuco, Bahia, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Fonte: G1

Caruaru: 94,38% dos pacientes já se recuperaram do novo coronavírus

A Secretaria de Saúde de Caruaru informa que até esta sexta (16) 94,38% dos pacientes já se recuperaram do novo coronavírus.

O número de testes realizados subiu para 26.713 dos quais 9.578 foram através do teste molecular e 17.135 do teste rápido, com 9.200 confirmações para à Covid-19.

O número de casos descartados subiu para 17.058.

Também já foram registrados 35.840 casos de síndrome gripal, dos quais 1.674 foram orientados a ficar em isolamento domiciliar.

Evandro Carvalho descarta Brasil x Argentina na Arena de Pernambuco

O presidente da Federação Pernambucana de Futebol (FPF), Evandro Carvalho, tratou de esfriar os rumores de um possível jogo entre Brasil e Argentina na Arena de Pernambuco, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo, em março de 2021.

“É uma mentira deslavada. Ficam inventando isso só para criar mal-estar. A seleção argentina só joga no Rio de Janeiro e em São Paulo, não tem como fugir disso. A CBF veio à Arena de Pernambuco para fazer a vistoria não por conta de nenhum jogo com a Argentina e sim porque estaremos nos reunindo amanhã para discutir uma possível volta dos torcedores aos estádios para as Série A, B e C”. A assessoria de comunicação da Arena de Pernambuco também foi procurada pela reportagem e afirmou que os rumores não passavam de especulação.

A Seleção Brasileira iria estrear nas Eliminatórias, em 27 de março, contra a Bolívia, na Arena de Pernambuco. No entanto, devido à pandemia da Covid-19, a partida foi adiada e disputada no Maracanã, na última sexta-feira (9). Na ocasião do adiamento, Evandro afirmou que um novo jogo do Brasil viria para Pernambuco, mas que ainda não havia data confirmada e seria necessário uma negociação com a CBF.

O último jogo da Seleção Brasileira principal nas terras pernambucanas foi o empate em 2×2, em março 2016, contra o Uruguai. Os gols da partida foram marcados Douglas Costas e Renato Augusto, pela seleção dirigida por Dunga, já pelo lado Celeste: Cavani e Suarez foram às redes.

Folhape

Caixa abre 49 agências em Pernambuco neste sábado (17)

A Caixa Econômica Federal vai abrir cerca de 49 agências bancárias em Pernambuco neste sábado. Os estabelecimentos vão funcionar das 8h às 12h, com serviços de autoatendimento para pagamento do Saque Emergencial do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para os trabalhadores nascidos em julho e agosto, onde será possível retirar os valores em espécie.

Entre as cidades que terão mais de uma agência aberta em Pernambuco, estão os municípios de Recife, com nove agências; Jaboatão dos Guararapes, Petrolina e Caruaru, com três agências; e Paulista, Olinda e Garanhuns, com duas agências. Nas demais cidades, apenas uma agência irá funcionar.

Ao todo, estarão com agência da Caixa aberta neste sábado em Penrambuco as cidades de Abreu e Lima, Afogados da Ingazeira, Araripina, Arcoverde, Barreiros, Belo Jardim, Cabo de Santo Agostinho, Camaragibe, Carpina, Caruaru, Garanhuns, Goiana, Gravatá, Igarassu, Ipojuca, Jaboatão dos Guararapes, Limoeiro, Nazaré da Mata, Olinda, Palmares, Paulista, Pesqueira, Petrolina, Recife, Salgueiro, Santa Cruz do Capibaribe, São Lourenço da Mata, Serra Talhada, Surubim, Timbaúba, Toritama e Vitória de Santo Antão.

Para o atendimento, a Caixa informa que não é preciso que os clientes cheguem de madrugada para formar filas nas agências. Segundo o banco, todas as pessoas que chegarem nas agências durante o horário de funcionamento, das 8h às 12h, serão atendidas.

Folhape

Em queda há 5 anos, coberturas vacinais preocupam Ministério da Saúde

Em queda há cinco anos, as coberturas vacinais não atingem nenhuma meta no calendário infantil desde 2018, apresentou hoje (16) a coordenadora-geral do Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde, Francieli Fontana, que informou dados do início de outubro na Jornada Nacional de Imunizações.

As últimas metas de imunização para o público infantil atingidas no país, em 2018, foram de 99,72% do público-alvo para a BCG, e de 91,33% para o da vacina contra o rotavírus humano. Para ambas, a meta é superar os 90%, patamar que não foi atingido em 2019, apesar de terem continuado acima dos 80%. Já até 2 de outubro de 2020, a taxa de imunização do público-alvo da BCG chegou a 63,88%, e a vacina contra o rotavírus, a 68,46%.

A maior cobertura atingida no calendário infantil até outubro de 2020 foi na vacina Pneumocócica, com 71,98%. No ano passado, essa mesma vacina chegou a 88,59% do público-alvo. Entre as 15 vacinas do calendário infantil, o que inclui a segunda dose da Tríplice Viral, metade não bate as metas desde 2015, o que inclui a vacina contra poliomielite.

“Esse é um dado bastante importante, que preocupa muito o Ministério da Saúde e deve preocupar todos os profissionais de saúde para que a gente una esforços e trabalhe para ampliar essas coberturas vacinais”, disse Francieli Fontana, que avalia que a pandemia da covid-19 deve ter influenciado as coberturas vacinais. “A gente ainda não tem uma avaliação real do impacto da pandemia nas coberturas vacinais, mas acredita-se que, sim, vamos ter prejuízos em relação à cobertura vacinal devido a esse momento”.

Francieli Fontana explicou que a queda nas coberturas vacinais durante a pandemia foi um fenômeno sentido globalmente. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 125 campanhas de vacinação que estavam marcadas para o primeiro semestre de 2020 foram adiadas. O problema da interrupção dos serviços de vacinação levou a OMS e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) a alertarem que 117 milhões de crianças em 37 países poderiam deixar de receber a vacina contra o sarampo, que também provocou surtos em diversas partes do mundo nos últimos anos, incluindo o Brasil.

A queda nas coberturas desafia o Programa Nacional de Imunizações do Sistema Único de Saúde, considerado um dos mais amplos e bem sucedidos do mundo. O programa teve um aumento expressivo nas taxas de vacinação entre 1980 e 1995, ano a partir do qual as taxas ficaram estáveis em patamares elevados, e, em alguns casos, superiores a 100%. O recuo teve início em 2015, e, antes da pandemia, já pesavam fatores como horários de funcionamento das unidades de saúde, a circulação de informações falsas sobre a segurança das vacinas e até mesmo a impressão de que as doenças imunopreveníveis já deixaram de existir.

“Se tivemos sucesso, é porque tínhamos coberturas vacinais altas. A partir do momento que passamos a ter uma cobertura vacinal baixa, pode haver uma reintrodução de doenças que já foram eliminadas”, alerta Francieli Fontana, que cita o exemplo do sarampo, que chegou a ser considerado erradicado do Brasil e hoje apresenta transmissão ativa em quatro estados e casos em 21.

A coordenadora do PNI também destaca a necessidade de engajamento e capacitação do profissionais de saúde, para transmitirem informações corretas à população. “A gente verifica muitas fake news, muitas notícias falsas, e, muitas vezes, o profissional de saúde, em vez de buscar uma fonte segura e se empoderar em relação ao conhecimento, ele multiplica essa notícia. É importante que a gente busque informação fidedigna, para que a gente possa ter segurança em orientar a população”.

Entre as ações do Ministério da Saúde para combater a queda das coberturas vacinais está o Movimento Vacina Brasil, que inclui iniciativas como a ampliação do horário de funcionamento dos postos de vacinação e um canal de telefone e Whatsapp para desmentir notícias falsas, no número 61 99289-4640. Também estão em andamento três campanhas de vacinação: uma contra o sarampo, desde março, e as campanhas contra a poliomielite e de multivacinação, desde 5 de outubro. Amanhã (17), para o Dia D, postos de vacinação em todo o Brasil estarão abertos para aplicar as doses, tirar dúvidas e atualizar as carteirinhas.

Obrigação

Diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações, o infectologista Guido Levi lembra que cumprir o calendário de vacinação é uma obrigação dos cidadãos prevista em lei desde a criação do Programa Nacional de Imunizações, na década de 70. “Estamos vendo a responsabilidade social, não mais a responsabilidade individual. É o indivíduo como membro da sociedade. É uma situação diferente da sua autonomia para tratar um glaucoma ou uma doença não contagiosa”, afirma ele, que cita estudos que atribuem às vacinas um aumento de cerca de 30 anos na expectativa de vida global ao longo do Século 20.

Apesar de instrumentos legais como o Estatuto de Criança e do Adolescente preverem a possibilidade de acionar o Conselho Tutelar em caso de recusa à vacinação por parte dos responsáveis por uma criança, Levi afirma que o diálogo com informações claras deve ser o principal instrumento de profissionais da saúde e da educação que se depararem com cadernetas de vacinação incompletas.

“O conselho tutelar é uma última instância. A primeira instância é informação, informação e informação. Quando uma criança vem à escola com a carteirinha incompleta, deve-se chamar os pais e responsáveis, conversar com eles. É muito importante a conversa olho no olho, porque sabemos que os profissionais de saúde tem um alto nível de confiabilidade no nosso país”, afirmou. “Se fizermos tudo isso, tenho certeza que a maioria dos pais e responsáveis vai pôr em dia a vacinação das crianças”.

Agência Brasil

Covid-19: prioridade será de vacina em fase mais avançada, diz governo

O secretário executivo do Ministério da Saúde, Elcio Franco, afirmou nesta quinta-feira (15) que a pasta acompanha o desenvolvimento de mais de 200 vacinas em fase de produção em todo o mundo para o combate à covid-19.

“Estamos aderindo a qualquer iniciativa de desenvolvimento de vacinas que nos ofereça segurança, eficácia e que fique pronta antes, ou seja, em um prazo mais curto, que tenha produção em escala em quantidade para imunizar a população brasileira, a ser inserida no Programa Nacional de Imunizações”, disse.

Segundo Franco, nenhuma vacina em estudo está descartada e a prioridade está naquelas em fase mais adiantada de testes. Entre os critérios da pasta para a aquisição está a segurança da vacina, “eficácia, produção no mais curto prazo, produção em escala que atenda as nossas necessidades e preço acessível que esteja sendo praticado em mercado”, afirmou.

Em setembro, o governo também anunciou o investimento de R$ 2,5 bilhões para a entrada do país na Covax Facility. Dessa forma, espera-se que o país possa comprar imunizantes para garantir a proteção de 10% da população até o final de 2021, o que permite atender populações consideradas prioritárias.

“Com relação à iniciativa Covax-Facility, nós ainda não temos um cronograma. Estamos acompanhando a todos os laboratórios. Mas existe uma previsão, um prognóstico de que teremos o acesso a 40 milhões de doses de vacina durante o primeiro semestre de 2021”, explicou Franco.

Pelo cronograma da pasta, a perspectiva é de 100 milhões de doses da vacina Oxford/AstraZeneca-Fiocruz no primeiro semestre de 2021 e outras 110 milhões de doses adicionais no segundo semestre de 2012.

“Uma encomenda tecnológica foi feita, não é uma aquisição. Essa encomenda tecnológica vai proporcionar um escalonamento de cerca de 100 milhões de doses de vacina e de uma transferência de tecnologia a ser absorvida pela Fiocruz. Essa transferência de tecnologia possibilitará a produção do insumo ou do ingrediente farmacêutico para a produção de vacinas. Isso vai ocorrer no mês de abril”, detalhou o secretário.

Balanço
De acordo com balanço apresentado hoje, o governo repassou a estados e municípios R$ 29,7 bilhões por meio de crédito extraordinário para ações de enfrentamento à covid-19. Deste valor, R$ 9,8 bilhões foram destinados para estados e R$ 19,9 para municípios.

Os gestores do órgão presentes na entrevista informaram que foram entregues até o momento 11.218 ventiladores pulmonares.

A pasta já habilitou 15.144 leitos de UTI em estados e municípios, dos quais prorrogou 8.827 exclusivamente para covid-19. Para isso, foram repassados R$ 2,6 bilhões. A habilitação é um custeio de parte das despesas de manutenção dessa estrutura, enquanto as secretarias locais devem arcar com os profissionais e com outros tipos de gastos.

Foram habilitados também 1.371 leitos de suporte ventilatório para covid-19, consideradas estruturas intermediárias de atendimento dos pacientes, com menos recursos do que os leitos de UTI.

Ao todo, foram entregues 281,2 milhões de unidades de Equipamentos de Proteção Individual (EPI). Além disso, foram distribuídas 24 milhões de unidades de medicamentos.

O balanço dos testes teve até o momento 6,5 milhões de kits RT-PCR (laboratoriais) distribuídos a estados e municípios e 3,3 milhões analisados. Já se considerados os testes rápidos (sorológicos), foram repassados 8 milhões e realizados 7,5 milhões.

O balanço dos testes teve até o momento 7,6 milhões de kits RT-PCR (laboratoriais) distribuídos a estados e municípios e 4,4 milhões analisados. Segundo a pasta, incluindo testes sorológicos e os de tipo rápido (anticorpo e antígeno), foram realizados mais de 17 milhões de testes.

Contudo, vale lembrar que apenas os testes laboratoriais servem para diagnóstico fiel da infecção, enquanto os testes rápidos contribuem para avaliar a evolução da pandemia nos locais e se o indivíduo já pegou a doença.

Prova de vida do INSS está suspensa até final de novembro

Instituto Nacional do Seguro Social (INSS)

Aposentados e pensionistas do INSS que não fizeram prova de vida entre março e outubro deste ano não terão seus benefícios bloqueados. É o que garante a portaria 1.053, publicada nessa quarta (15) no “Diário Oficial da União”.

De acordo com o texto, a prova de vida deixa de ser obrigatória até o fim de novembro. Esta é a quarta vez que o procedimento é adiado, por causa da pandemia da Covid-19. O primeiro adiamento ocorreu em março. O prazo não vale para quem estava com o benefício suspenso em março deste ano. Neste caso, o aposentado ou pensionista tem que ir ao banco regularizar o benefício antes que ele seja cancelado.

A prova de vida do INSS deve ser feita anualmente, na rede bancária, na data de “aniversário” do benefício pago por meio de conta-corrente, conta-poupança ou cartão magnético. Quem não comprova que está vivo tem a renda bloqueada. Veja aqui as regras para a comprovação de vida neste ano.

É preciso comparecer à agência onde recebe o benefício e apresentar um documento de identificação (carteira de identidade, carteira de trabalho, carteira nacional de habilitação e outros), com foto, para provar que está vivo e ter o pagamento restabelecido. Algumas instituições financeiras já utilizam a tecnologia de biometria nos terminais de autoatendimento.

Quem tem mais de 60 anos e não pode ir ao banco porque está doente ou com dificuldade de locomoção pode fazer o recadastramento por meio de um representante legal. Os segurados que residem no exterior também podem realizar a comprovação de vida por meio de um procurador cadastrado no INSS ou por meio de documento de prova de vida emitido por consulado ou ainda pelo Formulário Específico de Atestado de Vida para o INSS, que está disponível no site da Repartição Consular Brasileira ou no site do INSS.

Projeto Piloto
Em agosto, o INSS começou a implantar a prova de vida digital, por meio de reconhecimento facial, que possibilitará realizar o procedimento sem a necessidade de ir a uma agência bancária.
A medida, no entanto, está disponível apenas para 500 mil segurados, que são avisados sobre a possibilidade de fazer a comprovação de que está vivo por meio do celular. O INSS entra em contato por telefone, SMS e email, convidando o beneficiário a participar do projeto.
O segurado precisará usar a câmera do celular e realizar movimentos, seguindo os comandos pedidos pelo sistema, para que seja feito o reconhecimento facial. Será necessário centralizar o rosto, virá-lo para a direita, fechar os olhos, sorrir, virar novamente o rosto e fazer a captura da biometria por meio de foto.

Folhapress

Comércio entre Brasil e Estados Unidos atinge a pior marca em 11 anos

O comércio bilateral entre Brasil e Estados Unidos, até o mês de setembro, registrou, em 2020, o pior resultado dos últimos 11 anos. Segundo estudo da Amcham Brasil, o valor das trocas comerciais entre janeiro e setembro de 2020 foi de US 33,4 bilhões, uma redução de 25,1% em relação ao mesmo período de 2019. O Monitor de Comércio Brasil-Estados Unidos, da Câmara Americana de Comércio, foi divulgado nesta quarta-feira (14/10).

“A contração de um quarto da corrente de comércio entre Brasil e Estados Unidos é um golpe duro no comércio bilateral, sendo o pior resultado para o período desde a crise econômica de 2009”, afirmou Abrão Neto, vice-presidente executivo da Amcham Brasil, entidade que representa cerca de 5 mil multinacionais brasileiras e americanas.

O relatório aponta três fatores principais para explicar a forte redução das trocas bilaterais. “A combinação dos graves efeitos da crise econômica causada pela pandemia, da queda do preço internacional do petróleo e de restrições comerciais em setores específicos, como o siderúrgico, respondem por grande parte da contração do comércio bilateral”, contextualizou Abrão Neto.

Exportações e Importações em baixa

Segundo análise da Amcham Brasil, no acumulado do ano, as exportações brasileiras para os EUA caíram 31,5% em comparação com igual intervalo de 2019, alcançando o total de US 15,2 bilhões. É o menor valor para o período desde 2010. Em termos relativos, os EUA foram o mais afetado entre os 10 principais destinos de exportação do Brasil em 2020.

“Foram US$ 7 bilhões a menos em exportações. Como o perfil do comércio bilateral é composto principalmente por produtos de maior valor agregado, a atual crise econômica atingiu em cheio nossas exportações para os Estados Unidos. A taxa de queda foi quatro vezes maior do que a redução das exportações totais do Brasil para o mundo”, explicou Abrão Neto.

Por outro lado, as importações brasileiras vindas dos Estados Unidos despencaram neste terceiro trimestre, com redução de 41,6% em relação a 2019. Entre janeiro e setembro de 2020, as importações totalizaram US$ 18,3 bilhões, uma queda de 18,8%.

Cenário de deficit Como resultado do encolhimento das exportações e importações, a tendência é que o Brasil registre o maior deficit comercial com os Estados Unidos dos últimos cinco ou seis anos, aponta a projeção feita pela Amcham Brasil. Até o momento, o saldo negativo foi de US$ 3,1 bilhões em desfavor do Brasil.

Apesar da forte redução do comércio bilateral, os EUA seguem como o segundo principal parceiro comercial do Brasil (12,3% do total de suas trocas com o mundo). A China se mantém em primeiro lugar, tendo aumentado sua fatia para 28,8%, segundo dados do estudo publicado na íntegra no portal da Amcham.

Correio Braziliense

Dia D da Campanha de Multivacinação acontece neste sábado

Governo de São Paulo inicia testes com vacina contra o novo coronavírus.

Pais e responsáveis por crianças e adolescentes menores de 15 anos devem ficar atentos para participar, neste sábado (17), do Dia D da Campanha de Multivacinação para Atualização da Caderneta de Vacinação. Na data, serão ofertados todos os imunobiológicos indicados para essa faixa etária, que deve ser imunizada caso haja alguma dose em atraso. Além disso, meninos e meninas entre 1 e menores de 5 anos devem fazer uma dose contra a poliomielite.

A Secretaria Estadual de Saúde (SES) também recomendou que os responsáveis pelos jovens e crianças procurem, previamente, se informar sobre os locais que estarão realizando o serviço.

“Esta campanha de vacinação é essencial para elevarmos as coberturas vacinais contra diversas doenças. Tivemos uma queda na adesão às vacinas em 2019 e neste ano, com a pandemia da Covid-19, já notamos uma diminuição na procura pelos imunobiológicos. Por isso, este momento é necessário para atualizar as cadernetas de vacinação, proteger as crianças e adolescentes e prevenir contra diversas doenças”, reforçou o secretário estadual de saúde, André Longo.

Para as crianças abaixo de 7 anos, as unidades disponibilizam os seguintes imunizantes: BCG, hepatite B, pentavalente, poliomielite, rotavírus, pneumocócica 10, meningocócica C, febre amarela, tríplice viral, varicela, hepatite A e DTP. A partir dos 7 anos, até os menores de 15, podem ser feitas as doses da hepatite B, febre amarela, meningocócica ACWY, HPV e varicela.

A recomendação para as pessoas que apresentam um quadro febril é de aguardar o reestabelecimento do quadro clínico, para que não se atribua à vacina manifestações da doença.

Em casos sugestivos ou confirmados da Covid-19, a SES recomenda manter o isolamento por pelo menos até 3 dias depois do desaparecimento dos sintomas, com tempo mínimo de isolamento de 14 dias do início da sintomatologia. Só após esse período é indicado procurar o posto de saúde para a imunização. Para os contatos, mesmo assintomáticos, também orienta-se aguardar os 14 dias.

Diario de Pernambuco