Dia Nacional do Rádio: adequação ao meio digital e superação na pandemia, acompanhe as principais vitórias do rádio brasileiro

Considerado o veículo da emoção, por levar informação, utilidade pública e diversão aos lares de toda família, o rádio brasileiro comemora seu dia neste 25 de setembro. A data é festejada pelo jornalista Daniel Starck, CEO do portal Tudo Rádio, como de extrema importância, pois se trata do meio de comunicação de maior alcance do planeta, no qual, 90% da população ouve rádio semanalmente.

“Desde o início da popularização da internet, o rádio vem com essa tecnologia, sempre disponível com streaming de áudio e agora possibilitando outras integrações em formatos diferentes na entrega de conteúdo. Seja por meio de uma rede social, onde as pessoas estão, o rádio está. Também há outras plataformas de entregas de áudio, como os podcasts e até transmissões em vídeo de algumas de suas atrações, portais de internet e aplicativos”, destacou.

Ainda segundo Stark, além de ter conseguido se fortalecer com a chegada do meio digital e online, o rádio também mostrou sua capacidade e eficiência, mesmo diante dos problemas causados pela pandemia do novo coronavírus. Apesar de considerar que houve redução no faturamento, o veículo apresentou aumento em relação à audiência.

“Não só no Brasil, mas lá fora, o tempo médio em que os ouvintes ficam dedicados a uma emissora de rádio, aumentou. Já o alcance, ou foi mantido, ou aumentou em alguns locais, mesmo com uma menor circulação das pessoas no início da pandemia. Esse crescimento de audiência tem muito a ver com o papel que o rádio desempenha para a população. Ele é um grande companheiro, prestador de serviço e tem credibilidade”, avaliou Starck.

O radialista, Nilson Bittar, da Rede Mais FM comemora a data lembrando que, aos 7 anos de idade, quando morava na zona rural do estado de Goiás, ouvia grandes locutores e falava que queria ser do rádio. Ele conta que até dormia com o aparelho na cama. O problema eram as surras do pai por quebrar o rádio enquanto estava desacordado.

“Eu pegava o rádio do meu pai escondido, levava para a cama, colocava perto do travesseiro e ouvia as rádios de São Paulo. Acreditem, eu dormia, rolava e o rádio caia e quebrava. Eu tomei três surras, porque era um negócio louco quebrar um rádio dentro daquelas condições. Mas realmente era um sonho que eu tinha”, lembrou Bittar.

Rádios comunitárias

Neste dia Nacional do Rádio, a educadora da rede Mocoronga de Comunicação Popular, Elis Lucien, dá um destaque especial para as emissoras comunitárias. Ela acredita que, pela proximidade que essas rádios têm com a população, o apelo da sociedade é atendido com maior celeridade.

“Se não fossem as rádios comunitárias, várias questões sociais de dentro da própria comunidade não iam à tona para outras emissoras. O Brasil dá a notícia que ele gostaria de dar, mas a rádio comunitária dá a notícia que o próprio receptor nos envia para falar. Esse é o elo dessa grande transformação, da relevância da comunicação comunitária”, considerou Elis.

Dados do rádio no Brasil

Dados do Inside Rádio 2019 revelam que, de 13 regiões metropolitanas pesquisadas, 83% da população ouve rádio. Além disso, 3 a cada 5 pessoas sintonizam em alguma emissora diariamente. Cada ouvinte passa em média 4h30min por dia ouvindo rádio.

Quando a análise é feita em quatro regiões no país, a plataforma mostra ainda mais o seu potencial. No Nordeste brasileiro, por exemplo, 83% das pessoas são ouvintes de rádio. A média é a mesma percebida no Sudeste do país. Esse volume aumenta um pouco quando passamos para o Sul, onde 85% da população tem costume de ouvir rádio. Já no Centro-Oeste, o índice é de 81%.

Candidatos negros e pardos devem ser minoria nas eleições deste ano, segundo dados preliminares do TSE

Dados preliminares sobre o perfil dos candidatos nas eleições municipais deste ano sugerem que o total de negros e pardos podem diminuir em comparação ao pleito de 2016. O levantamento é do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Enquanto nas eleições de 2016, negros e pardos totalizavam 47,76% dos postulantes, neste ano, por enquanto, esse percentual alcançou 41,03%. 

O número deve sofrer alguma modificação, já que termina às 19h deste sábado (26) o prazo para que partidos políticos e coligações enviem o requerimento de registros de candidatos. 

Na última quarta-feira (23), dirigentes partidários, em reunião com o presidente do TSE, Luís Roberto Barroso, reclamaram da regra de distribuição proporcional de recursos de campanha entre candidatos negros e brancos. Segundo eles, não há tempo hábil para implementação da medida já neste ano.

Barroso tem sido um defensor enfático da divisão igualitária de recursos e fez um discurso contundente sobre o tema quando o TSE deliberou a matéria, em agosto deste ano. “Há momentos na vida em que cada um precisa escolher de que lado da história está. Hoje, nós do TSE estamos do lado dos que combatem o racismo. Estamos ao lado de quem quer escrever a história do Brasil com tintas de todas as cores.” 

A norma, que segundo determinação do TSE deveria começar a valer em 2022, será obrigatória a partir das eleições deste ano. Isso ocorrerá por conta de uma liminar expedida no começo do mês pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski obrigando a aplicação da regra neste ano. 

Gênero

No que diz respeito ao gênero, as mulheres continuarão a ser minoria nas eleições deste ano, apesar de uma leve melhora em quatro anos. Em 2016, elas representavam 31,9% dos concorrentes. Neste ano, segundo os dados preliminares, serão 33,1% do total de candidatos. 

Para Carlos Enrique Bastos, mestre e doutor em Direito Constitucional pela Universidade Complutense de Madrid, na Espanha, a determinação da Justiça Eleitoral de 2018 que obriga partidos a destinarem um percentual mínimo de 30% para candidaturas femininas foi bastante importante para aumentar o número de mulheres que concorrem a cargos políticos.

“Esse percentual de 30%, sem dúvida nenhuma, fez com que as candidaturas femininas pudessem contar com alguma viabilidade. Sem esse financiamento, possivelmente elas não alcançariam êxito [para se candidatarem].” 

Profissões

A ocupação de agricultor aparece em primeiro lugar no rol de profissões que mais aparecem entre os candidatos nas eleições deste ano, com 7,12% do total, seguida pelo cargo de servidor público municipal (34,29%), empresário (30,91%) e comerciante (27,58%). 

 

Pesquisa aponta recuo na taxa de infecção da Covid-19 em todo o país

Dados da quarta etapa da pesquisa Epicovid19-BR, levantamento coordenado pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel) aponta que o ritmo de contágio do novo coronavírus está diminuindo no país. A testagem realizada no final de agosto constatou que 1,4% da população brasileira estava infectada com o vírus, sendo esse o menor percentual desde o início do levantamento, que começou em maio. 

A incidência encontrada é 63% inferior à constatada em junho deste ano, quando 3,8% dos brasileiros apresentavam infecção recente pela Covid-19. Todos os 26 estados e o Distrito Federal participam do estudo. A Epicovid19-BR é considerada a maior pesquisa a estimar a prevalência do novo coronavírus em todo o planeta. 

A infectologista Joana D’arc acredita o Brasil possivelmente já passou pelo pior momento de contágios do novo coronavírus. Mas ela alerta que, conforme observado em outros países, a curva de infecção deve voltar a subir no Brasil. 

“Talvez tenhamos passado pelo período mais crítico, mas a experiência constatada em outros países é de aumento [dos casos da Covid-19]. Alguns países que reabriram algumas atividades tiveram que retroceder por conta do aumento do número de casos e da mortalidade.”

Flexibilização

Carla Pintas, professora do curso de saúde coletiva, na Universidade de Brasília (UnB), reforça que a população brasileira, independentemente da situação epidemiológica em seu município, deve continuar tomando precauções para evitar o contágio do novo coronavírus, como o distanciamento social e a utilização de máscaras. Segundo ela, cabe a cada gestor municipal, com base na incidência local da Covid-19, decidir sobre a flexibilização das regras. 

“Com base em seus dados, o município deve avaliar continuamente como o retorno das atividades ocorrerá. A flexibilização deve ser baseada nos números locais”, defende. 

Desigualdade

A mais recente etapa da Epicovid19-BR foi realizada entre 24 e 27 de agosto e foram testadas 33.250 pessoas. Segundo os pesquisadores à frente do estudo, além de mostrar a tendência de queda na incidência da doença, a pesquisa mostrou que o coronavírus continua se espalhando pelos municípios do interior do país. 

Além disso, de acordo com o levantamento, os brasileiros mais pobres, especialmente pretos e pardos, têm mais chances de serem contaminados do que a população mais rica. 

Estudo aponta que refluxo pode aumentar o risco de morte por Covid-19

Médicos fazem treinamento no hospital de campanha para tratamento de covid-19 do Complexo Esportivo do Ibirapuera.

Desde que o mundo entrou em crise por causa da pandemia, diversas pesquisas têm sido realizadas no Brasil. Uma dessas foi pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), que destaca: distúrbios digestivos como o refluxo e a síndrome de Barrett, uma doença com refluxo de longa duração, podem estar associados a um risco aumentado de morte por Covid-19.

Segundo os pesquisadores, a agressão ao esôfago pelo ácido estomacal induziria no tecido um aumento na expressão do gene ACE2, responsável por codificar a proteína à qual o novo coronavírus se liga para entrar nas células humanas.

O professor da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo (FCF-USP) e coordenador da investigação, Helder Nakaya, explica que as células esofágicas se tornaram mais suscetíveis à infecção pelo coranavírus. “Uma das moléculas mais alteradas era justamente a proteína que o novo coronavírus precisa para entrar nas células, que é chamado de ACE2”, explicou.

Nakaya conta que a descoberta ocorreu por um aluno de doutorado Leandro Jimenez e outros pesquisadores que analisavam dados de transcriptoma (conjunto de moléculas de RNA expressas em um tecido) de portadores da síndrome de Barrett. “Quando descobrimos que a ACE2 estava em altos níveis de pessoas que tinham essa doença, abriu-se a possibilidade de ser uma comorbidade desconhecida para Covid-19”, contou.

Com a colaboração de Pedro Moraes-Vieira, professor do Instituto de Biologia da Universidade Estadual de Campinas (IB-Unicamp) e coautor do artigo, experimentos in vitro foram conduzidos para testar essa hipótese. “O refluxo faz com as pessoas tenham uma maior acidez no esôfago, esse aumento está relacionada a maior expressão de ACE2, que é a molécula que o vírus entra nas nossas células. Foi o que comprovamos no laboratório”, relatou.

O colaborador explicou que culturas de monócitos humanos – células de defesa presentes no sangue – foram colocadas em meios com diferentes graus de acidez e incubadas com o SARS-CoV-2. “Observamos que no PH ácido, o monócito, expressa uma quantidade maior de molécula, que é porta de entrada do vírus para nosso corpo. Além dele expressar mais essa molécula que o vírus usa para infectar as células, quando jogamos o vírus do coronavírus, nós observamos que ele infecta mais esse monócitos”, contou.

Evidências clínicas

O pesquisador Nakaya conta que um dos passos para realizar o estudo, foi analisar dados de dois grupos de pacientes hospitalizados por complicações associadas à Covid-19 – 551 em Manaus (AM) e 806 em São José do Rio Preto (SP) – e verificar se, de fato, havia uma associação entre a severidade da doença e distúrbios gástricos preexistentes.

Segundo Nakaya, dentre as pessoas analisadas foi observado que o fato delas terem problemas no estômago aumenta o risco de morte por Covid-19. Para ele, esse trabalho abre novas perspectivas no entendimento dos fatores de gravidade da doença.

Fonte: Brasil 61

“Eleições 2020 terão modificações tecnológicas na infraestrutura de totalização dos resultados”, afirma secretário de Tecnologia da Informação do TSE

O secretário de Tecnologia da Informação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Giuseppe Janino, durante o seminário 10 anos do Linux na Urna.

As eleições de 2020 se aproximam e vão ocorrer em um contexto diferente de qualquer outro pleito. Além da propagação de notícias falsas, fato que já foi observado nas eleições presidenciais de 2018, há também a preocupação quanto à contaminação pelo coronavírus por eleitores e mesários. Neste ano, há também uma novidade na infraestrutura de totalização dos resultados. 

Em entrevista exclusiva ao portal Brasil61.com, o secretário de Tecnologia da Informação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Giuseppe Janino, explicou como a Justiça Eleitoral se prepara para os desafios a serem superados nas eleições deste ano. Em 2020, há uma novidade tecnológica. Os dados do pleito não serão mais transmitidos para os data centers dos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs), e sim diretamente para o banco de dados do TSE. Na avaliação de Janino, essa é uma mudança significativa no processo eleitoral.

“Construímos uma nuvem computacional no data center do TSE. Ali, nós faremos a totalização das 5.568 (municípios) eleições. Além disso, todos os sistemas mais abrangentes, como o registro de candidatura, processo judicial eletrônico, também estarão dentro dessa nuvem computacional. A grande vantagem é que nós teremos condições de fazer o que chamamos de elasticidade, aumentar o potencial na medida em que houver necessidade. Além de vários outros atributos em termos de segurança, garantia de disponibilidade dentro desse cenário”, explica. 

O secretário também explicou como o TSE planeja as ações de prevenção ao coronavírus nas seções eleitorais. Na avaliação de Janino, o adiamento das eleições para de outubro para novembro – as datas são 15 e 29 de novembro – e a ampliação do horário de votação foram medidas importantes e com impactos significativos. No penúltimo mês do ano, segundo o secretário, há a expectativa de que a pandemia esteja em números decrescentes. Janino explica ainda que serão adotadas medidas de sinalização de distanciamento e higienização das seções eleitorais. 

“A ampliação do horário é justamente para evitar o acúmulo de pessoas nas seções eleitorais, em filas e também haverá a sinalização para o distanciamento. Seguiremos com a higienização do eleitor antes da votação e posteriormente à votação, usando álcool em gel. Os mesários terão os EPIs, máscaras, face shields. Facultará a entrega do recibo de votação, ou seja, só será entregue para aqueles que têm o interesse em receber. A recomendação é de que o eleitor leve a sua própria caneta”, diz. 

Em relação às notícias falsas, Giuseppe Janino destaca que a estratégia adotada pelo Tribunal Superior Eleitoral é ampliar a divulgação de como funciona o processo eleitoral para não dar espaço para informações que não sejam verdadeiras. Segundo o secretário, o alvo da desinformação é o processo eleitoral.

“O processo eleitoral está pautado na tecnologia e isso levanta muitas notícias falsas a respeito da urna eletrônica. Identificando essas notícias, nós analisamos, colocamos o que é a realidade e trabalhamos também com empresas de fake check (empresas que analisam a veracidade das informações). Esse material é direcionado para essas empresas, elas verificam e nos devolvem, e nós propagamos a informação correta com celeridade. Preferencialmente na mesma mídia em que ela esteja circulando”, pontua. 

Janino explicou ainda sobre os testes de segurança das urnas eletrônicas. “O teste público de segurança é uma iniciativa do TSE. Tivemos na última edição do teste público 13 planos de ataques submetidos no processo eleitoral, com foco, geralmente, na urna eletrônica e nos sistemas que gravitam em torno da urna. Dois desses planos obtiveram sucesso em passar por algumas barreiras de segurança, mas não conseguiram alterar dados e nem programas, tampouco resultados.

Fizemos as ações corretivas e submetemos a um teste dessas ações. Tentaram passar pelas barreiras novamente, mas não tiveram êxito. Isso demonstra que o processo é robusto suficiente”, diz. 

Em relação aos locais de difícil acesso, como algumas localidades na região amazônica, por onde só se chega de barco ou helicóptero, o secretário garante que haverá urna para votação para todos. “São levadas as mesmas urnas que as demais localidades. Isso demostra que a Justiça Eleitoral vai até onde o cidadão estiver e dá a ele condições de interagir com o processo democrático. Nossa urna eletrônica já foi projetada para resistir a mudanças de temperatura, de umidade, de poeira”, destaca.

Neste ano, são mais de 147 milhões de eleitores, mais de 400 mil seções eleitorais e 600 mil candidatos em todo o país. Segundo o tribunal, o número de concorrentes é recorde em território nacional.
 

APA Agrestina realiza primeiro mutirão de castração animal a preço popular

Male Vet Taking Care Of Cute Kitty

A Associação dos Protetores de Animais de Agrestina (APA) está com inscrições abertas para o primeiro mutirão de castração a preço popular. Para se inscrever é necessário preencher um cadastro com dados do animal e do tutor. As inscrições estão sendo realizadas das 8h às 12, no Espaço Cultural (ao lado do escola Constantino) e das 14h às 15h, no Laboratório Laboc, ambos no centro da cidade.

O mutirão está sendo financiado pela associação com o valor arrecadado no Bazar Beneficente, realizado nos dias 18 e 19 deste mês. Serão castrados 40 felinos e 15 cadelas. A castração de gatas custa 80 reais, cadelas 180 reais, cachorro de grande porte 160 reais e cachorro de pequeno porte 150 reais.

O objetivo é oferecer um preço popular pelo procedimento às pessoas que não podem pagar pelo valor integral, além de castrar animais em situação de rua, ajudando no controle populacional e garantindo qualidade de vida aos pets.

As cirurgias serão realizadas no próprio município, com médicos veterinários credenciados no Conselho Regional de Veterinária. O mutirão acontecerá em outubro, com data a ser definida. O pagamento deve ser efetuado três dias antes. O valor incluí uma consulta médica popular. O tutor deverá gastar apenas com o pós cirúrgico, medicação e curativos.

Para mais informações é só entrar em contato com a associação através das redes sociais Apa Agrestina (Facebook e Instagram).

Marília lidera em mais uma pesquisa

A candidata a prefeita do Recife, Marília Arraes (PT), aparece mais uma vez em primeiro lugar na preferência dos recifenses. Em pesquisa divulgada nesta sexta-feira (25), realizada pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe), Marília aparece na liderança com 22% das intenções de voto.

Ela está seis pontos percentuais à frente do segundo colocado, João Campos (PSB), que tem 16% das intenções de voto. Marília também vence Patrícia Domingos (Podemos), que tem 14%, e Mendonça Filho (DEM), com 13%.

Em todos os cenários de um eventual segundo turno, Marília também vence os demais candidatos. Ela ganha de Patrícia Domingos com 45% das intenções de voto, contra 38%. No enfrentamento com João Campos, Marília tem 42% dos votos, e ele 32%. Marília também ganha de Mendonça Filho, no segundo turno, com 52% dos votos contra 27% do Democrata.

A pesquisa foi realizada entre os dias 22 e 23 de setembro de 2020 e entrevistou 800 pessoas. O levantamento está registrado no Tribunal Superior ELeitoral sob o protocolo PE-05966/2020.

Pesquisa Folha/Ipespe mostra empate técnico entre candidatos a prefeito do Recife

A primeira pesquisa de intenções de voto para prefeito do Recife realizada pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe), em parceria com a Folha de Pernambuco, e divulgada na edição desta sexta-feira (24) do jornal, registra um empate técnico no limite da margem de erro entre os candidatos Marília Arraes (PT) e João Campos (PSB). A petista aparece com 22% e o socialista com 16%. O percentual de João Campos também o posiciona em empate técnico triplo com a Delegada Patrícia Domingos (Podemos), que tem 14%, e Mendonça Filho (Democratas), que apresentou 13% das citações. A amostragem apontou, ainda, que 21% dos recifenses declaram votar branco ou nulo ou ainda não têm candidato.

Em seguida, Marco Aurélio (PRTB) aparece com 2%. Na sequência estão Thiago Santos (UP), Coronel Feitosa (PSC), Carlos Andrade Lima (PSL) e Charbel Maroun (NOVO) com 1% das menções. Cláudia Ribeiro (PSTU) e Vitor Assis (PCO) tem 0%. Já os que não sabem ou não responderam são 8%.

Os números da pesquisa Folha/Ipespe também apontam que Marília Arraes e Mendonça Filho apresentam números equilibrados entre o eleitorado feminino e masculino. Já João Campos e Patrícia Domingos alcançam mais intenções votos entre os homens.

Idade
No detalhamento por idade, João Campos ganha mais destaque entre os mais jovens, com com 19% das intenções de votos dos que têm idade entre 16 e 24 anos. Por outro lado, Marília Arraes e Mendonça Filho tem mais citações entre os eleitores com 60 anos ou mais, com 25% e 19%, respectivamente. Já Patrícia Domingos é a candidata que registra o seu melhor desempenho, 16%, tanto entre os entrevistados com 60 anos ou mais, como entre os que possuem entre 25 e 44 anos.

Instrução
No tópico que indica o grau de instrução dos eleitores, João Campos e Patrícia Domingos pontuam mais entre os recifenses com escolaridade até o ensino fundamental, 20% e 18%, respectivamente. Já o eleitorado com ensino médio representa o melhor índice de Mendonça Filho, 16%. Marília Arraes, por sua vez, tem mais citações entre os que possuem ensino superior, 27%.

Renda
Por fim, o levantamento aponta que entre os eleitores com renda de até dois salários mínimos, Marília Arraes e João Campos são os mais citados, com 22% e 20%. A candidata petista apresenta o mesmo percentual entre o eleitorado com renda de dois a cinco salários mínimos, 22%, e esses são os seus melhores números neste detalhamento. Patrícia Domingos e Mendonça Filho atraem mais intenções de votos dos entrevistados que possuem renda superior a cinco salários mínimos, 16% e 17%, respectivamente.

Entre os eleitores que declaram votar branco, nulo ou que não tem um candidato, a maior parte é jovem, com idade entre 16 e 24 anos, 27%; do sexo feminino, 23%; com ensino médio e superior, 21% e com renda de mais de cinco salários mínimos.

A pesquisa quantitativa foi realizada nos dias 22 a 23 de setembro de 2020 e está registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob o protocolo PE-05966/2020. Para uma amostra desse tamanho, a margem de erro máximo estimada do estudo é de 3,5 pontos percentuais para mais ou para menos, com a utilização de um intervalo de confiança de 95,45%.

SERVIÇO
Confira os detalhes do levantamento na edição desta sexta-feira da Folha de Pernambuco, na versão impressa ou no flip pelo www.folhape.com.br

Liesa decide adiar desfiles das escolas de samba no Rio

Rio de Janeiro – Desfile da Mangueira, escola foi a grande campeã do carnaval do Rio de Janeiro. (Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil)

A Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa) decidiu adiar os desfiles das escolas de samba do grupo especial, que aconteceriam em fevereiro de 2021, devido à pandemia de covid-19. A decisão foi tomada na noite de ontem (24), durante reunião entre representantes das agremiações.

De acordo com o presidente da Liesa, Jorge Castanheira, como ainda não se sabe se haverá uma vacina até o carnaval, não haverá tempo hábil para as agremiações se prepararem.

No entanto, ele destacou que, por enquanto, os desfiles não foram suspensos, apenas adiados. A Liesa continuará acompanhando a situação da pandemia e fará novas reuniões para decidir se será possível realizar os desfiles em uma nova data em 2021 ou se o evento terá mesmo que ser cancelado.

Agência Brasil

Vacinação contra febre aftosa já imunizou 166 milhões de animais

Dados parciais da primeira etapa de vacinação contra a febre aftosa em 2020 mostraram cobertura vacinal de 97,81% do rebanho de bovinos e bubalinos de todas as idades. No total, segundo o Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento, entre estados que já enviaram informações foram imunizados 166 milhões de animais.

Até o momento, 18 dos 23 estados que precisam vacinar seus rebanhos entraram no balanço. Isso porque um está em análise e três ainda não enviaram o relatório com os dados finais dessa fase. A segunda etapa de campanha de vacinação contra aftosa começa em 22 estados em novembro.

Novo coronavírus
Em 2019, na campanha de maio, foram vacinados 196 milhões de bovinos e bubalinos, cobrindo 98,08% do total. Por causa da pandemia de covid-19, este ano a primeira etapa de vacinação foi prorrogada em 30 dias para que todos os estados tivessem 60 dias para a imunização.

Segundo o diretor do Departamento de Saúde Animal do ministério, Geraldo Moraes, a pequena redução da cobertura vacinal era esperada como reflexo direto da pandemia, que atrapalhou a logística da vacinação. “Apesar disso, foi uma campanha exitosa, dadas as proporções da emergência em saúde existente no país”, disse. A previsão para esta primeira etapa é de vacinar cerca de 183 milhões de bovinos e bubalinos de todas as idades.

Certificação
Os estados do Paraná, Acre e Rondônia, e regiões do sul do Amazonas e do noroeste de Mato Grosso tiveram a última vacinação contra a doença em 2019 e, no momento, estão cumprindo o prazo para reconhecimento de zona livre de febre aftosa sem vacinação pela Organização Mundial de Saúde Animal.

O Rio Grande do Sul, que teve a última vacinação em março deste ano, também está cumprindo prazo para o reconhecimento internacional de zona livre de febre aftosa sem vacinação. Desde 2007, o estado de Santa Catarina é reconhecido internacionalmente nessa categoria.