TJPE funciona em regime de plantão durante o Carnaval

No período de sexta (21/2) até a quarta-feira de cinzas (28/2), o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) funcionará em regime de plantão, das 13h às 17h, atendendo ações cíveis e criminais com caráter de urgência. Além do plantão de 1º e 2º graus na Capital, também haverá atendimento na Região Metropolitana e em 14 comarcas do Interior. Confira todos os endereços, números de telefone e mais detalhes na página do Plantão Judiciário.

As unidades da RMR e do Interior que atenderão os municípios circunvizinhos são: Jaboatão dos Guararapes, Cabo de Santo Agostinho, Olinda, Nazaré da Mata, Limoeiro, Vitória de Santo Antão, Palmares, Caruaru, Garanhuns, Arcoverde, Afogados da Ingazeira, Serra Talhada, Ouricuri e Petrolina. Já o plantão judiciário do 2º Grau será realizado no Núcleo de Distribuição e Informação Processual, localizado no térreo do Palácio da Justiça, no bairro de Santo Antônio.

Galo da Madrugada – O Juizado do Folião estará presente em mais um Carnaval do Recife. No sábado (22/2), durante o desfile do bloco, a unidade atenderá ocorrências que envolvem crimes de menor potencial ofensivo. Serão dois polos de apoio à população, onde os cidadãos poderão fazer o registro de ocorrências: no térreo do Fórum Thomaz de Aquino, na avenida Martins de Barros, 593, bairro de Santo Antônio; e na Estação Central do Metrô do Recife, situada na Rua Floriano Peixoto, no bairro de São José. O serviço vai funcionar das 13h às 21h.

Levantamento – Em 2019, o Juizado do Folião registrou sete Termos Circunstanciados de Ocorrências (TCO´s), sendo duas provocações de tumulto, uma ameaça e quatro posse de drogas para uso pessoal, resultando em quatro transações penais nas quais três foram em prestações de serviços à comunidade e uma prestação pecuniária no valor de 200 reais. Em um dos processos, a conduta típica não foi comprovada e nos dois restantes houve a extinção da punibilidade.

Aeroporto – O Juizado Especial Cível do Aeroporto do Recife atuará normalmente durante o Carnaval, efetuando acordos céleres nos casos de conflitos entre passageiros e empresas de aviação. A unidade funciona das 7h às 19h, no 1º andar da Ala Sul do Aeroporto Internacional Gilberto Freyre/Guararapes.

Funcionamento do Hospital Mestre Vitalino no Carnaval

Durante o período de carnaval, que tem início neste sábado (22) e vai até a quarta-feira de cinzas (26), o Hospital Mestre Vitalino funcionará normalmente com todas as escalas de plantão completas.

Por ser regulado, os atendimentos no HMV seguem sendo realizados por meio das transferências da Central de Regulação de Leitos da Secretaria Estadual de Saúde (SES). Apenas o ambulatório da unidade, que é destinado aos pacientes egressos, estará fechado neste período retomando seus atendimentos na quinta (27).

O Hospital Mestre Vitalino fica localizado em Caruaru, na Avenida Amazonas, 175, bairro Universitário, BR 104 – sentido Toritama.

Funase capacita sobre política de saúde voltada a jovens em conflito com a lei

A Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) promove, até esta quinta-feira (20), uma capacitação quanto à Política Nacional de Atenção Integral à Saúde de Adolescentes em Conflito com a Lei (PNAISARI). O objetivo é atualizar os funcionários das unidades socioeducativas em um cenário de mudanças nas políticas públicas no campo de saúde mental, álcool e outras drogas. O evento está ocorrendo no Centro de Formação dos Servidores e Empregados Públicos de Pernambuco (Cefospe), no Recife.

A PNAISARI foi desenvolvida em 2014 pelo Ministério da Saúde em parceria com a então Secretaria dos Direitos Humanos e prevê a articulação entre entes estaduais e municipais para o atendimento de saúde voltado a adolescentes em cumprimento de medidas socioeducativas. Da capacitação da Funase, estão participando agentes socioeducativos e profissionais técnicos que atuam no Grande Recife e no Interior. Alguns são dos Grupos de Orientação sobre Drogas (GOD) existentes nas unidades socioeducativas.

“Tem sido um encontro de quatro dias, em que abordamos, por exemplo, a questão da redução de danos, linha do cuidado de acordo com a política estadual sobre drogas. O intuito é dialogar com esses profissionais que estão na ponta do atendimento aos socioeducandos e construir novas formas de cuidado”, explica a coordenadora do Eixo Saúde da Funase, Mirtes Martins.

Alimentação com cardápio regional para manter o pique no Carnaval

Manter o foco numa alimentação balanceada, nos dias de Carnaval, é um dos desafios para quem gosta de cair na folia. Muitas dietas são lançadas na internet, com diversas refeições e sugestões de alimentos que ajudam a manter o ritmo acelerado na festa de Momo, mas sempre de forma generalizada.

Com a imensidão geográfica do Brasil, cada parte do País tem seu jeitinho e a regionalização também se dá na forma de nos alimentarmos. Em cima disso, como seria uma dieta regional, baseada em alimentos do nosso cardápio como cuscuz, macaxeira, inhame, carne de bode e tantas outras opções? A nutricionista sanitarista e professora do curso de nutrição do Centro Universitário UniFavip|Wyden, Flávia Gabrielle Oliveira, traz orientações importantes sobre o assunto.

“No período de Carnaval, optar por refeições leves, não exagerar no consumo de alimentos ricos em gordura e sódio (desempacotar menos e descascar mais) é regra básica também durante o carnaval. A orientação é realizar as três principais refeições: café da manhã, almoço e jantar, incluindo lanches leves nos intervalos. No café da manhã, consumir cereais integrais, frutas e proteínas, como ovos, queijos brancos. Ex. Leite, cuscuz, ovo e banana ou café com leite e tapioca. No almoço e jantar, dar preferência a refeições equilibradas e de fácil digestão. Consumo de salada, proteína como peixes ou frango, leguminosas e uma boa fonte de carboidrato, como batata doce, batata inglesa, mandioca ou inhame”.

E em meio à exaustão causada pelos dias de folia, alguns alimentos do nosso cardápio regional podem gerar energia e combater a fadiga. “ É importante consumir frutas como banana, melão e suco de beterraba, laranja e frutas vermelhas e carboidratos como inhame, batata doce, aveia, arroz e macarrão, além de nozes castanhas e amêndoas, açaí, água, água de coco e mel. Realizar refeições a cada três horas, manter-se hidratado e garantir uma qualidade de sono adequada”, resumiu.

Muitos foliões também adoram aquela cervejinha para aliviar o calor ou outro tipo de bebida alcoólica. Mas é preciso ficar atento ao uso do álcool aliado à água, para não ser vítima de uma desidratação. “O exagero no consumo de bebidas alcoólicas e baixa ingestão hídrica no período de carnaval pode contribuir para ressaca e disfunções alimentares. Isso pode levar à desidratação, alterar o equilíbrio hidroeletrolítico, dificultar a termorregulação e, assim, representar um risco para a saúde. As bebidas alcoólicas são calóricas e aumenta a diurese, o que pode elevar o risco de desidratação. Consumir água proporciona a eliminação mais rápida dos metabólicos do álcool. Portanto, é fundamental manter-se hidratado. A sugestão é aumentar o consumo de água, sucos, bebidas isotônicas e água de coco – 2 a 3 litros diariamente”, orientou a professora do UniFavip|Wyden.

Há também quem não goste muito de se alimentar ou tem dificuldades em fazer refeições durante o Carnaval. Por isso, a nutricionista alerta sobre o perigo de manter longos períodos em jejum. “No período de jejum ocorre degradação de glicogênio e associado ao consumo elevado de bebidas alcoólicas pode elevar os riscos à saúde. Antes, durante e depois da folia é fundamental alimentar-se. Consumir bebidas alcoólicas em jejum, por exemplo, pode causar enjoo, tontura, náuseas, vômitos e dores de cabeça. Os sucos e bebidas não devem substituir as grandes refeições”, acrescentou ela.

Fica o alerta também para os alimentos ingeridos na rua, como lanches e frutos do mar que, se não estiverem bem conservados, podem trazer danos como uma infecção ou intoxicação alimentar e acabar com seu Carnaval. “É essencial observar as boas práticas de manipulação dos alimentos comercializados. Atenção especial aos aspectos higiênico-sanitários, formas de manipular e refrigeração dos alimentos a fim de garantir refeições adequadas e saudáveis”, finalizou Flávia Gabrielle.

Com indicação pacificada, Wolney já é saudado como líder do PDT

Presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, na passagem recente por Pernambuco, à coluna, informou que, “até final do mês”, se reuniria com a bancada federal para discutir a liderança da legenda na Câmara Federal. O dirigente fez isso esta semana. Na última terça-feira, foi à mesa com os parlamentares da sigla. Na pauta, a sucessão de André Figueiredo, atual líder da sigla. Ontem, um dia depois, o deputado federal Wolney Queiroz foi escalado por Figueiredo para cumprir a primeira missão da transição: representar o PDT na reunião no gabinete da minoria junto com representantes dos partidos de Oposição, dos movimentos sociais, das centrais sindicais e do movimento grevista dos petroleiros, dos caminhoneiros, do setor elétrico, dos Correios, das Casa da Moeda, bancários e outros segmentos que estavam presentes. Wolney foi, se apresentou como representante do líder, mas acabou saudado pelos presentes, segundo quem acompanhava a reunião, como líder.

Ainda à coluna, no último dia 7, Lupi, ao ser indagado sobre a liderança, devolvera: “Todo caminho leva para o líder ser Wolney”. O deputado tem negado, mas os últimos movimentos indicam que o martelo foi batido. Estaria faltando apenas a deliberação da Executiva Nacional, o que deve ocorrer no próximo dia 4. Na ocasião, deve ir à mesa ainda o debate sobre a liderança da minoria, que cabe ao PDT este ano. A liderança da legenda, no entanto, já estaria pacificada. Como a coluna cantara a pedra, Wolney Queiroz já vinha debruçado sobre uma articulação, desde dezembro do ano passado, em torno da da liderança. Ele, inclusive, tem a simpatia de André Figueiredo e de Lupi, mas pesa a seu favor ainda o fato de ser o decano da bancada, formada por 29 parlamentares. E será o primeiro deputado de Pernambuco a liderar o PDT na Câmara Federal.

Folhape

Terra indígena onde antropólogo foi preso teve recorde de desmate sob Bolsonaro

Alvo de grileiros, a Terra Indígena (TI) Ituna/Itatá, no Pará, sofreu uma onda de desmatamento sem precedentes em áreas protegidas nos últimos dois anos. A avaliação é da iniciativa Mapbiomas, o maior programa independente de monitoramento do solo por satélite no Brasil.

Imagens geradas pelos sistema Planet/SCCON e analisadas pelo MapBiomas mostra que, em 2017, a TI Ituna/Itatá, de 142 mil hectares, estava praticamente intacta. Dois anos depois, é possível ver estradas e grandes áreas desmatadas.

“Nunca vi nada parecido”, afirma Tasso Azevedo, do projeto MapBiomas. “Tem todos elementos de uma coisa sistemática e intencional de inviabilizar a área protegida.”

A situação é mais dramática por se tratar de uma área de índios isolados, bastante vulneráveis, afirma Azevedo. Ao longo da história, são inúmeros os casos de etnias extintas por não terem baixa imunidade a doenças como gripe e sarampo.

Localizada na região da usina de Belo Monte, Ituna/Itatá é uma área de restrição de uso, por meio de uma portaria renovada em janeiro de 2019, com validade de três anos. O objetivo é permitir que a Funai faça estudos sobre o grupo de isolados, de etnia desconhecida, e garantir a sua proteção. A política oficial é de que o contato com não indígena seja feito apenas de forma voluntária pelos isolados.

Com a eleição de Bolsonaro, contrário à demarcação de terras indígenas, os grileiros invadiram a área protegida com a expectativa de que Ituna/Itatá deixe de existir. A ação conta com o apoio do senador Zequinha Marinho (PSC-PA).

Em janeiro, Marinho chamou os fiscais do Ibama de “bandidos e malandros” por destruir e aprender equipamento na TI.

Para legalizar as invasões, o senador conta com a assessoria do antropólogo bolsonarista Edward Luz. No domingo (16), ele foi detido e algemado dentro da Ituna/Itatá após tentar impedir a fiscalização do Ibama.

Seu pai, que também se chama Edward Luz, é o presidente da organização evangélica MNTB (Missão Novas Tribos do Brasil), expulsa, no começo dos anos 1990, da região habitada pelos índios zoés, no Pará, contatados ilegalmente por eles.

Recentemente, a Funai nomeou o teólogo e missionário da MNTB Ricardo Lopes Dias para a Coordenação-Geral de Índios Isolados e Recém Contatados da Fundação Nacional do Índio (Funai).

Folhapress

Após senador ser baleado, Moro autoriza envio da Força Nacional ao Ceará

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, autorizou nesta quarta-feira (19) envio da Força Nacional de Segurança Pública ao Ceará. Moro atendeu ao pedido de reforço na segurança feito pelo governador do estado, Camilo Santana (PT), que enfrenta um motim de parte da Polícia Militar.

Desde a noite de terça-feira (18), PMs cearenses protestam contra a proposta de reestruturação salarial feita pelo governo. Nesta quarta, o senador Cid Gomes (PDT) foi baleado após tentar invadir um quartel ocupados por policiais.

Em ofício, Moro afirmou que recebeu informações de Camilo “sobre movimento paredista da polícia do estado” e solicitação do “envio da Força Nacional de Segurança Pública para colaborar com as forças de seguranças estaduais na garantia da lei e da ordem”.

Moro determinou “à Polícia Federal, à PRF (Polícia Rodoviária Federal) e à Força Nacional de Segurança Pública que adotem as medidas possíveis com vistas a prestar o apoio necessário”.

De acordo com o ministro, a primeira equipe da Força Nacional chegará ao Ceará nesta quinta-feira (20), após as 14 horas. Em 48 horas, chegará ao estado o reforço da PRF. Moro recomentou ainda que “sejam tomadas as necessárias providências para que o movimento paralisação seja encerrado o mais brevemente possível”.

Esta é a segunda vez que o ministro desloca agentes federais para o Ceará. Em janeiro de 2019, durante ações de facções criminosas por todo o estado, o ministério enviou homens da Força Nacional para auxiliar no policiamento.

Em 2017, os ministros do Supremo Tribunal Federal confirmaram a proibição das paralisações de servidores que atuam na segurança pública. A regra serve para agentes das polícias Civil, Militar, Federal, Rodoviária Federal, Ferroviária Federal e do Corpo de Bombeiros, além de funcionários das áreas administrativas.

No fim da tarde desta quarta, o senador Cid Gomes foi baleado em Sobral (a 270 km de Fortaleza), ao avançar com uma retroescavadeira contra o portão de um quartel tomado por policiais militares que fazem motim.

O Hospital do Coração da cidade, onde o senador foi internado, disse que Cid foi vítima de ferimento por arma de fogo em região torácica. Afirmou ainda que ele apresentava boa evolução clínica, estando “lúcido e respirando sem auxílio de aparelhos”.

Cid Gomes, que tem 56 anos e está licenciado do Senado desde dezembro para atuar nas eleições municipais no Ceará, dirigia a retroescavadeira e tentou investir contra o portão do batalhão tomado por PMs. O trator foi alvejado e teve os vidros estilhaçados.

Até esta quarta, três policiais foram presos e 261 eram investigados por participarem do motim no Ceará, que foi proibido na segunda (17) pela Justiça.

Em meio aos atos, dois batalhões foram atacados por homens encapuzados, que roubaram dez viaturas em uma das unidades e esvaziaram pneus dos carros em outra.

Na segunda-feira, a Justiça havia determinado, a pedido do Ministério Público do Ceará, que agentes de segurança poderiam sofrer sanções e até serem presos por promoverem movimentos grevistas ou manifestações no estado.

Em um dos ataques, no batalhão no bairro do Papicu, em Fortaleza, cerca de dez viaturas foram levadas. Em outro, na Barra do Ceará, também na capital, os carros tiveram os pneus esvaziados.

O governo vai investigar as ações, mas o secretário da Segurança, André Costa, disse nesta quarta que pode haver policiais e esposas de policiais envolvidos nas ações.

Os protestos já chegam a ao menos a sete cidades do interior do Ceará. Em Sobral, homens encapuzados, com o corpo para fora das janelas de viaturas da Polícia Militar, circularam pelo centro da cidade ordenando que comerciantes fechassem as portas.

Muitos só reabriram as lojas após a chegada de policiais civis e guardas municipais, que estão patrulhando algumas cidades em razão da paralisação de parte da PM.

Desde o início de 2020, o governo de Camilo Santana e associações dos policiais e bombeiros militares negociam uma reestruturação salarial. Nesta terça-feira a proposta final foi enviada para a Assembleia Legislativa, que vai discutir o projeto e votar, mas parte da categoria não ficou satisfeita com o que foi definido.

A proposta de reestruturação salarial enviada prevê aumento de cerca de R$ 3.400 para cerca R$ 4.500 no salário dos soldados. O pagamento será feito em três parcelas (em março de cada ano) até 2022.

Inicialmente o oferecido havia sido aumento para R$ 4.200, em quatro parcelas, mas foi revisto após as associações que representam a classe terem rejeitado a oferta.

O governador disse que a proposta já está no limite do que o estado pode oferecer.

O deputado estadual Soldado Noelio (Pros), que participou da negociação com o governo, diz que o projeto não satisfaz a categoria por não apresentar um plano de carreira para os policiais e bombeiros militares.

Segundo o governo, os policiais que participarem de protestos ou abandonarem o serviço serão excluídos da folha de pagamento. “Os comandos não irão tolerar atos de indisciplina e quebra de hierarquia”, diz a nota do governo.

Entenda o motim da PM no Ceará
O que querem os PMs?
Pedem que o governo refaça a proposta de reestruturação salarial enviada na terça (18) para a Assembleia. O projeto de lei prevê aumento de salário para os soldados da PM e para bombeiros de R$ 3.475 para R$ 4.500, com reajuste parcelado em três vezes até 2022. Os PMs demandam que o pagamento seja feito em apenas uma parcela e que seja apresentado um plano de carreira para a categoria

Quando o motim começou?
Na tarde de terça (18). Desde a madrugada de quarta (19), pessoas encapuzadas passaram a invadir quartéis. Em um deles, em Fortaleza, dez viaturas foram levadas. Em outro, carros e motos tiveram os pneus esvaziados. Três policiais militares foram presos e 261 estão sendo investigados por participação nos atos

PMs podem fazer greve?
Não. Greve é proibida para agentes das polícias Civil, Militar, Federal, Rodoviária Federal, Ferroviária Federal e Corpo de Bombeiros

Qual o cenário político no estado atualmente?
O principal pré-candidato da oposição à prefeitura de Fortaleza na eleição de 2020 é o deputado federal Capitão Wagner (Pros), ex-integrante da PM e que, entre 2011 e 2012, liderou greve dos policiais militares quando Cid Gomes era o governador. Hoje, a prefeitura da capital é comandada pelo PDT de Ciro e Cid Gomes, com Roberto Cláudio, mas ele está em segundo mandato. Ainda não há um nome de consenso entre os governistas para a disputa. O governo é comandado por Camilo Santana (PT), aliado de Ciro e Cid Gomes.

Folhapress

Prefeitura de Caruaru inicia mais uma obra de pavimentação

A Prefeitura de Caruaru, por meio da Autarquia de Urbanização e Meio Ambiente (URB), deu início, a mais uma obra de pavimentação na cidade. Através de uma parceria público-privada com a rede Assaí, a Rua João Pessoa, localizada no bairro Petrópolis começou a receber os serviços de calçamento, que compreende desde o início do cruzamento com a Rua Madalena até o cruzamento com a Rua Xingu, isso para o trecho A da obra.

Já no trecho B das execuções, os serviços são retomados com a Rua Arquimedes de Oliveira, dando continuidade na Rua 3 Marias, concluindo no cruzamento com a Rua Soldado Ivo Francisco de Sales Filho. Ao todo, serão 3.300 metros de execução.

Desde 2017, o município já realizou os serviços de pavimentação em mais de 160 vias da cidade, incluindo áreas da zona rural e urbana.

Pernambuco pode ter surto de dengue em 2020

Pernambuco pode enfrentar um surto de dengue em 2020. A informação é do coordenador-geral de Vigilância em Arboviroses do Ministério da Saúde, Rodrigo Said. Segundo o gestor, o sorotipo 2 deve causar mais preocupação em todos os estados nordestinos, neste ano, porque, até então, não houve uma circulação “significativa” deste tipo de vírus na região, nos últimos anos.

E os dados epidemiológicos coletados pela Secretaria de Saúde do Estado alertam para a importância da mobilização do poder público e da população no combate ao mosquito transmissor da doença, o Aedes aegypti.

No ano passado, gestores de saúde locais registraram mais 61 mil notificações de casos de dengue. Esse número representa um aumento de mais de 163%, em comparação com o ano anterior. No período, foram confirmados mais 20 mil casos.

Já em 2020, até a segunda semana de janeiro, foram 173 notificações e 14 casos confirmados de dengue.

O diretor do Departamento de Imunizações de Doenças Transmissíveis da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Júlio Croda, avalia que o risco de surto está relacionado, principalmente, ao fato da população estar mais “vulnerável” ao sorotipo 2.

“Esse sorotipo 2 já circulou no Brasil. Pessoas com idade mais avançada já possuem imunidade contra esse sorotipo que está circulando. E as pessoas que não eram nascidas ou que não circulam em regiões especificas não têm imunidade.”

Em Pernambuco, o Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa) mostra que 34 municípios apresentam altos índices de infestação, ou seja, estão em situação de risco de surto para dengue, zika e chikungunya.

A VI Gerência Regional de Saúde, no interior do estado, é a que concentra o maior número de cidades em risco. São elas: Brejo da Madre de Deus, Caruaru, Gravatá, Ibirajuba, Santa Cruz do Capibaribe, São Bento do Una, São Joaquim do Monte e Taquaritinga do Norte.

A Assessora Técnica da Gerência da Vigilância de Arboviroses da Secretaria de Saúde do Estado, Daniela Bandeira, revela que a falta de água no estado é um dos problemas que contribuem para a proliferação do Aedes, pois, segundo ela, como muitos municípios ficam muitos dias sem água, a população acaba fazendo armazenamento de maneira inadequada.

E para evitar uma possível epidemia, em 2020, a Secretaria de Saúde mantém o contato com as cidades para verificar as ações de controle e busca intensificar as campanhas de mobilização social e educação em saúde.

“Não podemos baixar a guarda de maneira nenhuma, nem para quem está em situação satisfatória e muito menos para os que estão em alerta ou risco. Agora, acompanhamos mais de perto as ações [de combate ao mosquito] nesses municípios em situação de risco.”

Se você tem alguma dúvida, deseja fazer alguma denúncia, a Secretaria Estadual de Saúde disponibiliza a ouvidoria do SUS pelo número 0800 286 2828 ou entrar em contato, diretamente, com as unidades de vigilância do seu município.

E você? Já combateu o mosquito hoje? A mudança começa dentro de casa. Proteja a sua família. Para mais informações, acesse saude.gov.br/combateaedes.

Como as empresas podem aumentar a segurança no uso do WhatsApp

Por Guilherme Araújo, Diretor de Serviços da Blockbit

Vivemos uma era em que a exigência por respostas rápidas é inquestionável. Não por acaso, pesquisas apontam que o WhatsApp é a terceira rede social mais usada no mundo, com mais de 1,5 bilhão de usuários – se considerarmos outros comunicadores instantâneos, veremos que nenhum outro tipo de aplicativo de mídia social é tão popular no planeta. Nesses tempos, portanto, os mensageiros on-line são um ativo de comunicação acima de qualquer disputa.

O problema, porém, é que estes Apps não estão imunes às ameaças e aos riscos do ambiente digital. Na verdade, podemos dizer que o WhatsApp – quando mal gerenciado – pode ser uma grande porta para ataques maliciosos voltados ao roubo ou sequestro de dados pessoais e das operações. De acordo com pesquisas do mercado, os aplicativos de conversas têm sido um dos principais alvos de tentativas de golpes e fraudes, com envios de links falsos e malwares.

Por isso mesmo, é essencial que as empresas tenham atenção ao uso dessas soluções, buscando práticas e recursos que, de fato, agreguem mais segurança à rotina de utilização de smartphones, computadores e redes. O objetivo deve ser sempre otimizar a experiência dos usuários, sem abrir mão do controle das atividades e da integridade das informações.

É importante que os líderes de negócios estejam atentos a este ponto, pois, hoje, a adoção de ferramentas de comunicação instantânea é uma ação muitas vezes negligenciada, vista como um sistema à parte da operação das empresas. Com a expansão das ações de BYOD (Traga seu próprio dispositivo, da tradução de Bring Your Own Device, em inglês) e a flexibilização dos ambientes de trabalho, é natural que os colaboradores usem seus smartphones, tablets e notebooks conectados à rede corporativa para acessar o WhatsApp e outros aplicativos pessoais.

Nesse cenário, vale destacar que estudos globais indicam que mais de dois terços dos dispositivos móveis em atividade não contam com soluções de segurança instaladas. Ou seja: eles podem ser muito mais facilmente invadidos ou clonados, gerando uma enorme chance de roubo de dados.

Outro ponto de atenção é que as redes de conversa também se transformaram em grandes fontes de informação. De acordo com relatórios especializados, mais de 80% dos brasileiros utilizam a plataforma de mensagens instantâneas do Facebook como uma forma de receber ou compartilhar notícias.

Isso abre espaço, entre outras coisas, para o avanço de fake news e, além disso, para fraudes e golpes de phishing. Assim como em nossas caixas de e-mail, somos cada vez mais bombardeados por promoções e links imperdíveis também nos mensageiros instantâneos. A diferença, nesse caso, é que esses links acabam chegando por meio de grupos e contatos conhecidos – o que implica dizer que é necessário que os usuários estejam sempre com a atenção redobrada para evitar acessos a sites falsos e maliciosos.

Evidentemente, esse não é o único risco associado ao uso do WhatsApp nas empresas. Existem dezenas de golpes circulando na Internet e no mundo real, com estratégias mais sofisticadas do que nunca. A questão, portanto, é: o que podemos fazer para mitigar essas ameaças?

A primeira resposta é trabalhar a cautela e o conhecimento dos usuários. As empresas podem melhorar os índices de segurança de dados, por exemplo, ao capacitar e qualificar seus colaboradores sobre as melhores práticas de proteção na Web – inclusive nos aplicativos de conversa. Não acessar links desconhecidos e checar bem a procedência das informações e contatos novos, por exemplo, são duas boas iniciativas.

Além da formação de uma cultura orientada à cibersegurança, no entanto, é necessário também investir no uso de tecnologia capaz de identificar brechas e prevenir os ataques, com filtros de conteúdo e firewalls que limitem o acesso de informações por meio de dispositivos não registrados ou por níveis de perfil dos colaboradores. Criar padrões de segurança específicos para a rede é vital.

Do mesmo modo, é muito válido indicar aos usuários o que eles podem fazer para aumentar a segurança do ambiente. Por exemplo: é aconselhável ativar as verificações por duplo fator nas contas, inclusive para registro de novos dispositivos. Isso evita que uma conta seja clonada e que os dados pessoais de clientes e dos próprios funcionários sejam expostos de maneira indevida.

Com a entrada da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) em vigor a partir de agosto deste ano, é vital que as companhias busquem mitigar ao máximo os riscos, identificando e corrigindo as vulnerabilidades existentes na operação. Isso exige, entre outras coisas, a análise dos procedimentos em relação aos pontos mais triviais do dia a dia, como a adoção do WhatsApp dentro da rotina dos negócios.

A transformação digital e a ascensão da Internet Móvel estão trazendo muitas vantagens às empresas. A comunicação instantânea, sem dúvida, é uma delas. Entretanto, é fundamental criar condições para que essas inovações sejam usadas para agregar valor para as operações, sem causar prejuízos desnecessários. O melhor da tecnologia deve ser usado de todas as formas, mas sempre com a segurança em primeiro plano. Resta saber quais empresas estarão preparadas para extrair o máximo da mobilidade e ao mesmo tempo criar um ambiente seguro e de alta performance.