Moda em Tempos de Conflito é tema de debate virtual

Como a indústria da moda se reinventou após conflitos marcantes da história da humanidade? Esse é o tema do Papo de Moda, um encontro virtual gratuito que será realizado nesta quinta (07.05), às 15h, pelo curso de Moda da Faculdade Senac Pernambuco. O evento é gratuito e os interessados só precisam acessar o link para assistir ao debate, que será realizado na plataforma Google Meet.

Quatro professores do curso, que também são consultores de moda, vão participar do debate virtual: Luiz Clério, Alba Valéria, Karina Fernandes e Tatalina Oliveira que será a mediadora. “A partir de outras grandes crises e conflitos históricos, como a peste bubônica, 1ª e 2ª Guerras Mundiais e a Gripe Espanhola, vamos refletir quais as mudanças ocorridas no âmbito comportamental e da cadeia de moda para podermos provocar reflexões sobre o que esperar pós covid-19”, explicou Tatalina.

A ideia do debate do Papo de Moda em Tempos de Conflito é auxiliar os profissionais e estudantes da área, na tentativa de pensar em perspectivas de criação, produção, comercialização e consumo pós-pandemia. O Meet pode ser acessado no link https://meet.google.com/lookup/awktddzjgr

Serviço
Papo de Moda em Tempos de Conflito – Faculdade Senac Pernambuco
Quinta (07.05.2020), às 15h
Acesso gratuito pelo link https://meet.google.com/lookup/awktddzjgr

Sesc inicia parceria com a CAIXA para esclarecer dúvidas sobre o auxílio emergencial

O Serviço Social do Comércio (Sesc) iniciou na terça-feira (12/05) uma ação de apoio à Caixa Econômica Federal nos atendimentos à população que busca informações sobre o auxílio emergencial do Governo Federal. O objetivo é desafogar as agências do banco, evitar filas extensas, facilitar o esclarecimento de dúvidas e diminuir a aglomeração. Os atendimentos serão realizados no Sesc Caruaru, localizado na Rua Rui Limeira Rosal, bairro de Petrópolis. A partir das 6h são distribuídas pulseiras até o limite de 200 diárias. A entrada do público tem início às 8h e segue até as 12h.

Funcionários da instituição estão sendo capacitados pela CAIXA para atender ao público nos 8 guichês montados na quadra esportiva do Sesc Caruaru. Dentre os serviços oferecidos, estão esclarecimento de dúvidas sobre quem pode ou não ter acesso ao auxílio, pendências em relação ao CPF e problemas com o acesso à plataforma de cadastro do beneficiário, além do próprio cadastramento que pode ser feito no local. Ou seja, todas as questões administrativas relacionadas ao auxílio emergencial poderão ser resolvidas na unidade, menos o saque do benefício. Este pode ser realizado utilizando as alternativas oferecidas pela CAIXA, sendo recomendado, preferencialmente, a transferência de dinheiro e realização de pagamentos pelo aplicativo CAIXA Tem. O objetivo é reduzir a necessidade de saque em dinheiro nas loterias e agências, de forma a diminuir a movimentação e evitar aglomeração de pessoas.

Ao chegar à unidade do Sesc, o cidadão terá sua temperatura aferida, fará a higienização das mãos com álcool gel e receberá uma máscara, caso não possua. Se durante a checagem alguém apresentar sintomas da Covid-19, a pessoa será encaminhada para a unidade de saúde de Caruaru para que seja realizado o acompanhamento por um profissional da saúde. “Estamos disponibilizando nossos espaços e equipe, adotando todos os cuidados, para que a população seja melhor atendida e a gente consiga passar por esse momento rapidamente”, afirma o presidente do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac-PE, Bernardo Peixoto.

Casa Amarela – No Recife, o Sesc Casa Amarela também vai oferecer os serviços, que irão começar na segunda-feira (11/05), das 8h às 12h. Serão atendidas até 500 pessoas diariamente, com entrega de pulseiras a partir das 6h. Os serviços oferecidos nesta unidade da Capital são os mesmos da do Agreste.

Sesc – O Serviço Social do Comércio, seguindo as orientações de isolamento social determinadas pelo Governo de Pernambuco, em razão da pandemia do novo coronavírus, está realizando seus trabalhos em regime home office. Ações das cinco áreas fins da instituição (Educação, Cultura, Lazer, Assistência e Saúde) estão sendo realizadas com o auxílio de plataformas digitais, que contribuem para que a interação não seja interrompida. Aulas gratuitas de Pré-Enem e cultura, além do conteúdo da Educação Infantil e Ensino Fundamental estão sendo transmitidos à distância, assim como dicas de leitura, atividades físicas, brincadeiras e jogos. Profissionais da saúde estão repassando informações educativas de prevenção e combate ao Covid-19 para o público infantil, jovem, adulto e idoso. Ao mesmo tempo, o Banco de Alimentos da instituição está em campanha, em todo o estado, para arrecadar cestas básicas, alimentos não-perecíveis e produtos de limpeza e itens de higiene. Para conhecer mais sobre o Sesc e saber de novas decisões e determinações neste período de quarentena, acesse www.sescpe.org.br.

Serviço – Parceria Sesc e Caixa Econômica Federal

Sesc Caruaru (Rua Rui Limeira Rosal, s/nº – Petrópolis)
Data: a partir de 12 de maio (terça-feira)
Horário: entrega de pulseiras às 6h; atendimento 8h às 12h
Público: pessoas que desejam informações sobre auxílio emergencial do Governo Federal
Serviços: esclarecimento de dúvidas e fornecimentos de informações administrativas sobre o auxílio (não serão feitos saques ou resolvidas questões financeiras)

Sesc Casa Amarela (Av. Norte Miguel Arraes de Alencar, 4490 – Mangabeira)
Data: a partir de 11 de maio (segunda-feira)
Horário: entrega de pulseiras às 6h; atendimento 8h às 12h
Público: pessoas que desejam informações sobre auxílio emergencial do Governo Federal
Serviços: esclarecimento de dúvidas e fornecimentos de informações administrativas sobre o auxílio (não serão feitos saques ou resolvidas questões financeiras)

Foto: Izaias Rodrigues

Servidores da FCT e da SPM trabalham na separação de roupas para atingidos por chuvas

Além do cenário econômico e social vivido em todo o mundo devido à pandemia do novo corononavírus, em Caruaru, mais de 700 famílias foram atingidas pelas chuvas registradas no fim do mês de abril. Por causa disso, a maioria ainda perdeu móveis e roupas. A Prefeitura de Caruaru tem dado o suporte necessário para essas famílias. Servidores da Fundação de Cultura e Turismo (FCTC) e da Secretaria de Políticas para Mulheres (SPM) estão trabalhando na separação e entrega de roupas para quem perdeu os pertences.

Em épocas “comuns”, sem pandemia, a coordenação de Eventos e a da gerência de Cultura da FCTC estariam a todo vapor colocando em prática o que foi planejado para cada momento. Diante da situação atual, o trabalho dos servidores foi adaptado para contribuir com as famílias afetadas pela crise econômica. “São em situações extremas que passamos a refletir sobre o nosso papel na sociedade. Em meio a uma pandemia, vieram a chuvas e várias famílias caruaruenses perderam praticamente tudo. E a partir da necessidade dessas famílias criamos várias frentes de trabalho, sob o comando da prefeita Raquel Lyra, para buscar amenizar o sofrimento destas pessoas”, falou o vice-presidente da FCTC, Fúlvio Wagner.

A SPM, por sua vez, teve várias atividades canceladas por causa do isolamento social. Cursos, capacitações no geral, aulas de hidroginástica e formações em escolas e ambientes públicos deverão atualizar o cronograma quando as coisas forem voltando à normalidade. Enquanto o momento não chega, todos estão contribuindo de forma integrada com as outras secretarias. “Tem sido muito prazeroso servir nessa ação, a minha motivação é que, juntos, podemos atuar a fim de amenizar os impactos causados”, destacou Lucymara Bezerra, integrante do Eixo de Saúde da SPM.

Transforma Caruaru realizou mais duas ações na quarta (06)

O Transforma Caruaru realizou duas grandes ações na tarde de ontem (06). A primeira delas ocorreu na comunidade quilombola urbana conhecida como Crato, localizada no Bairro Indianópolis. A segunda aconteceu no Grupo de Estudos Espíritas Chico Xavier, também no Bairro Indinanópolis.

No Crato foram entregues 110 cestas básicas e 110 kits de limpeza. “Para essa ação, contamos com a ajuda das lideranças do bairro, que organizaram e identificaram as famílias necessitadas. Elas foram previamente cadastradas para que a nossa equipe iniciasse o trabalho de preenchimento do formulário e, posteriormente, fosse feita a entrega das cestas. Embora a comunidade seja de alto risco, com tráfico intenso, tivemos a patrulha do Biesp e, independentemente de tudo, transcorreu em paz e com muito respeito da população”, afirmou Ester Veras, uma das voluntárias.

“Estou muito feliz, não só por mim, mas por todas as famílias que receberam as cestas hoje. Somos uma comunidade muito carente e muitos de nós aqui estamos sem trabalhar por conta da pandemia do coronavírus. Meu muito obrigada ao Transforma Caruaru”, disse Lucineide Bezerra de Amorim, moradora do Crato.

No Chico Xavier foram doadas 50 cestas básicas e 50 kits de limpeza. As famílias beneficiadas foram, na sua maioria, da Vila Feliz (Rendeiras) e do Bairro José Carlos de Oliveira.
Uma das pessoas que receberam as doações foi a doméstica Josefa Ferreira. Para ela, o alimento chegou na hora certa. “Já não tínhamos mais quase nada para comer. Estou muito feliz”, disse, em lágrimas.

Para Djean Dantas, responsável pelo Chico Xavier, as ações do Transforma chegam a somar de forma significativa em um momento tão delicado. “Só temos o que agradecer, pois essas famílias atendidas por nós realmente são bastante carentes e precisam, mais do que nunca, de todo o nosso apoio diante do que estamos passando. Obrigada, de coração”, afirmou.

“Esse projeto é show! Tem beneficiado muitas famílias. É uma honra poder representar a OAB Caruaru e, acima de tudo, servir no que for preciso para amenizar um pouco o sofrimento de cada família que recebemos um sorriso, um muito obrigada ou um Deus abençoe. Vamos Simbora que temos muito trabalho!”, finalizou Ester.

Doações

Para quem pretende ajudar, as doações podem ser deixadas em dois pontos de arrecadação: Prefeitura de Caruaru, na Praça Teotônio Vilela, s/nº, Bairro Nossa Senhora das Dores; e no Lions Internacional, localizado na Rua Suíça, n⁰ 100, Bairro Universitário.

Quem preferir também pode realizar depósito, de qualquer valor, na conta do Lions Caruaru, um dos apoiadores da ação: Banco do Brasil, Agência n⁰ 1421-4, Conta Corrente n⁰ 16355-4, CNPJ 10022291/0001-72.

Voluntariado

Quem desejar se tornar um voluntário, deve se cadastrar na plataforma Transforma Caruaru, na ação Transforma Solidariedade. O voluntariado nos une em torno de propósitos únicos, nos fortalece como cidadãos, como sociedade e país. É. mudar lá fora e seg transformar por dentro. B “Todo mundo junto pelo. bem de todo mundo”, finalizou Christiane Magalhães.

Yes! Cosmetics participa do movimento #NãoDemita

Em uma iniciativa em que reafirma seus compromissos sociais, a Yes! Cosmetics participa do movimento “Não Demita”, que tem como objetivo manter os funcionários das empresas em seus postos de trabalho. A iniciativa é uma forma de amenizar os inevitáveis impactos econômicos e sociais provocados pelo coronavírus. Com isto, a Yes! assume o compromisso de manter seu quadro de funcionários durante a pandemia.

As empresas participantes também se comprometem a seguir as orientações da Organização Mundial de Saúde (OMS), do Ministério da Saúde, e de autoridades regionais da Saúde, criando um ambiente de trabalho em que as pessoas possam comer e trabalhar com distanciamento físico, se sentindo tão seguros como se estivessem em casa.

A campanha tem como objetivo evitar as demissões em massa (não envolvendo casos de justa causa, mau desempenho, ou mesmo de turnover normal de cada empresa). Os detalhes do movimento estão no site www.naodemita.com

Em poucos dias, todos os pontos de venda da Yes! Cosmetics foram fechados e os colaboradores do escritório estão trabalhando em regime de home office, muitas vezes com filhos, pais e todos que moram juntos

“Está todo mundo buscando se adaptar. Nós, empresários, temos uma função social e neste momento precisamos mais do que nunca cumprir com as nossas responsabilidades. É esperado isso de nós”, diz Cândido Espinheira, CEO da Yes!

O presidente da Associação Comercial de Pernambuco (ACP), Tiago Carneiro, considera muito importante o movimento “Não Demita”. “Principalmente para a sustentabilidade da economia, que vai voltar. E as empresas têm que estar preparadas para o mercado, para atender as novas demandas que surgirão, a partir do coronavírus”, destaca.

“A Federação Nacional dos Dirigentes Lojistas está acompanhando todo o processo do movimento #NãoDemita, e corrobora com os objetivos propostos”, completa Eduardo Catão, presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Pernambuco e vice-presidente da Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas.

Empresa nacional de cosméticos em atuação há 20 anos, a Yes! Cosmetics se tornou um dos maiores sucessos entre as franquias no Brasil, com mais de 100 unidades distribuídas em 18 estados. Atualmente produz cerca de 300 itens, entre perfumaria, produtos de higiene pessoal, hidratantes corporais maquiagens e acessórios, além de uma linha exclusiva com a apresentadora Sabrina Sato. Tudo com alta qualidade, inovação constante e preços acessíveis para posicionar a marca como uma referência de moda e estilo.
Para saber mais sobre a Yes! Cosmetics acesse www.yescosmetics.com.br ou ligue para 0800 970 0444. Siga também @yescosmetics no Instagram.

Lucro do Banco do Brasil cai 20% no 1º tri

O recuo no período foi reflexo do grande aumento das reservas para cobrir eventuais calotes, os quais têm perspectiva de aumento ante a atual crise econômica do coronavírus. Essas provisões tiveram alta de 63,3% no período, para R$ 5,5 bilhões. Do total, cerca de R$ 2 bilhões são parte de uma reserva complementar adicionada em resposta ao atual cenário.

Em relatório divulgado nesta quinta-feira (7), o Banco do Brasil afirmou que a divisão da provisão adicional ficou principalmente para o segmento de pessoas físicas, com R$ 1,17 bilhão. O segmento pessoa jurídica, por sua vez, ficou com R$ 824 milhões da provisão complementar, enquanto o agronegócio teve R$ 46 milhões. A inadimplência do banco público ficou em 3,17%, aumento de 0,17 p.p. (ponto percentual) em relação ao primeiro trimestre de 2019.

O Banco do Brasil é o último dos quatro grandes bancos de capital aberto do país a divulgar seu resultado do primeiro trimestre. Com exceção do Santander, os demais apontaram tombos significativos nos lucros líquidos do período, primordialmente causados pelo aumento das reservas para calotes. Apesar da queda no lucro, a carteira de crédito ampliada do BB -que inclui títulos de valores mobiliários- apresentou um avanço de 5,8%, para R$ 725,1 bilhões.

O destaque ficou para a carteira de pessoas físicas, que cresceu 9%, para R$ 217,2 bilhões. Já os empréstimos voltados para a pessoas jurídicas subiram 5,9% no período, para R$ 221,9 bilhões. As concessões para micro, pequenas e médias empresas tiveram avanço de 12%, para R$ 66 bilhões, enquanto o crédito para grandes empresas apresentou uma queda de 3%, para R$ 103,1 bilhões.

No início da pandemia, o Banco Central havia anunciado um pacote de medidas para injetar dinheiro no sistema financeiro, tais como a possibilidade de empréstimos garantidos por letras financeiras às instituições e a redução dos compulsórios (parcela do dinheiro dos clientes que os bancos deixam retida no BC). Os bancos também são responsáveis por 15% do total de recursos -os outros 85% serão financiados pelo governo- a serem emprestados pela linha de crédito emergencial voltada para financiar a folha de pagamento de pequenas e médias empresas (com faturamento anual de R$ 360 mil a R$ 10 milhões). O crédito total a ser liberado é de R$ 40 bilhões.

Em nota, o banco afirmou que, em linha com a nota emitida pela Febraban e com o objetivo de minimizar os impactos momentâneos do atual cenário de pandemia, ofereceu aos clientes a possibilidade de repactuação de dívidas entre 60 e 180 dias, além de outras ações de apoio e orientação.

O BB manteve até R$ 100 bilhões para linhas de crédito, R$ 24 bilhões para pessoas físicas, R$ 48 bilhões para empresas, R$ 25 bilhões para o agronegócio e R$ 3 bilhões para suprimentos na área de saúde por prefeituras e governos. Segundo o banco, foram registrados mais de R$ 98 bilhões em desembolso de crédito e prorrogações. “Seguimos avaliando e monitorando os potenciais impactos na carteira de crédito, considerando as peculiaridades dos diversos segmentos, setores e linhas de crédito e temos adotado medidas proativas para a gestão do risco e do capital. Trabalhamos para preservar a continuidade das nossas operações e a sustentabilidade de longo prazo de nossa empresa e do relacionamento com nossos clientes e com nossos acionistas”, afirmou o banco em relatório.

As receitas com tarifas do BB tiveram alta de 4%, para R$ 7,1 bilhões. A margem financeira líquida (receitas com operações de crédito) do banco caiu 9,5%, para R$ 8,5 bilhões. Segundo o Banco do Brasil, em razão do ambiente de alta volatilidade e de incerteza decorrentes da pandemia do novo coronavírus, que tem exigido atualizações frequentes de cenários e de premissas, dificultando a construção de estimativas acuradas, as projeções para o ano (guidance) foram suspensas.

Folhapress

Após discordâncias com Anitta, Carreras anuncia retirada de emenda envolvendo classe artística

Através do Instagram, Anitta promoveu um debate com o deputado federal Felipe Carreras (PSB-PE) na noite da terça-feira (5). As discordâncias na live geraram um resultado positivo para a classe artística. Carreras voltou atrás e retirou a emenda proposta por ele.

Anitta e Carreras discutiram sobre uma emenda à MP 948, que tinha como objetivo diminuir percentualmente o repasse de direitos autorais para compositores e mudar a forma de arrecadação.

Na noite da quarta-feira (6), por meio de carta, o deputado utilizou o seu perfil oficial do Instagram para anunciar o envio de um requerimento pedindo a retirada da emenda.

“Diante das informações contraditórias devido à falta de entendimento claro a respeito da nossa emenda à MP 948 e da possibilidade de termos um diálogo maior sobre o assunto com toda a classe em relação à transparência aos critérios de cobrança dos direitos autorais no Brasil, decidimos não esperar o relator da MP ser definido como é uso e costume do Congresso, e enviamos um requerimento direto para o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, com a solicitação que ele retire a emenda”, disse o primeiro trecho do documento.

“Vamos continuar lutando pela trasnparência do Ecad. No momento oportuno, proveremos uma série de audiências para discutirmos o assunto de forma plural, em Brasília, através da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Produção Cultural e Entretenimento. Convidaremos mais uma vez os artistas e a superintendente do Ecad para o debate. Nossa intenção é construir um diálogo sadio e com resultados práticos”, prossegue Carreras.

Anitta celebrou a decisão e republicou o documento no perfil da rede social. “VITÓRIA. Feliz de saber que toda a classe de músicos dormirá tranquila hoje com menos este problema. Agora vamos seguir com o foco no que importa no momento que é o covid 19 e depois que tudo passar reitero meu convite feito ontem na live”, escreveu a cantora.

Diario de Pernambuco

Tribunal mantém determinação para Bolsonaro entregar exame de coronavírus

O TRF-3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região) decidiu manter a determinação judicial que obriga a AGU (Advocacia-Geral da União) a divulgar os laudos de todos os exames realizados para detectar se o presidente Jair Bolsonaro foi infectado com o novo coronavírus.

A decisão, nessa quarta-feira (6), foi do juiz federal do TRF-3 André Nabarrete, que aponta a obrigatoriedade da entrega dos exames, e não só de relatórios médicos, como foi feito anteriormente pelo governo. “Apenas os próprios exames laboratoriais poderão propiciar à sociedade total esclarecimento”, diz a decisão de Nabarrete.

Na quinta-feira (30), a juíza federal Ana Lúcia Petri Betto, da 14ª Vara Cível Federal de São Paulo, determinou que a AGU fornecesses os laudos de todos os exames feitos pelo presidente para a detecção da Covid-19. A magistrada atendeu a um pedido feito pelo jornal O Estado de S. Paulo.

A AGU, então, entregou ao jornal relatórios médicos, não os laudos dos exames. A magistrada considerou que a entrega dos relatórios “não atendia de forma integral à determinação judicial” que deu acesso ao jornal os laudos dos exames do presidente para a Covid-19.

A AGU recorreu da decisão ao TRF-3, argumentando que não existe obrigação legal de fornecer os referidos exames. Decisão de Nabarrete deu razão à juíza de primeiro grau.
Nesta quarta (6), foi divulgado que outro integrante do primeiro escalão do governo federal testou positivo para a Covid-19: o porta-voz da Presidência da República, Otávio Rêgo Barros, 59.

Segundo a equipe do porta-voz, ele teve sintomas leves, mas está bem e cumpre o período de isolamento em sua casa. “O general Rêgo Barros encontra-se em sua residência, cumprindo todos os protocolos recomendados e, até o momento, sem sintomas que mereçam maiores preocupações”, afirmou o Palácio do Planalto, em nota.
Segundo sua agenda oficial, o último dia em que o porta-voz despachou no Planalto foi em 30 de abril, uma quinta-feira.

O primeiro caso no Palácio do Planalto foi o do chefe da Secom (Secretaria Especial de Comunicação Social), Fabio Wajngarten, diagnosticado com o vírus logo após o retorno da comitiva presidencial que viajou aos EUA no início de março. Entre membros da comitiva oficial e pessoas que estiveram com Bolsonaro nos EUA, mais de 20 pessoas contraíram a doença.

Entre eles, o senador Nelsinho Trad (PSD-MS); o diplomata Nestor Forster, indicado para o cargo de embaixador do Brasil em Washington; a advogada Karina Kufa, tesoureira do Aliança pelo Brasil; o número 2 da Secom, Samy Liberman; o chefe de cerimonial do Ministério das Relações Exteriores, Alan Coelho de Séllos; e o presidente da Apex (Agência Brasileira de Promoção de Exportações), Sergio Segovia.

Dois ministros do governo já receberam teste positivo para o novo coronavírus: o general Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional) e Bento Albuquerque (Minas e Energia).

Folhapress

Bolsonaro autoriza uso das Forças Armadas no combate ao desmatamento

Colniza, MT, Brasil: Área degradada no município de Colniza, noroeste do Mato Grosso.  (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O presidente Jair Bolsonaro autorizou a atuação das Forças Armadas, em operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), no combate ao desmatamento ilegal e a focos de incêndio na Amazônia Legal. O decreto foi publicado hoje (7) no Diário Oficial da União.

Os militares atuarão no período de 11 de maio a 10 de junho em ações preventivas e repressivas na faixa de fronteira, terras indígenas, unidades federais de conservação ambiental e em outras áreas federais nos estados da região. As ações ocorrerão de forma articulada com os órgãos de segurança pública e as intituições públicas de proteção ambiental.

A atuação poderá ainda ser estendida a outras áreas a pedido dos governadores. A Amazônia Legal engloba os estados do Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins e parte do Maranhão.

Realizadas exclusivamente por ordem expressa da Presidência da República, as missões de GLO das Forças Armadas ocorrem por tempo limitado nos casos em que há o esgotamento das forças tradicionais de segurança pública.

De acordo com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o número de alertas de desmatamento na Amazônia Legal foi maior nos primeiros meses de 2020, em relação ao ano passado. Em março, por exemplo, as áreas em alerta saíram de 251,42 km² em 2019 para 326,49 km² no mesmo mês deste ano.

Vamos precisar de aumento temporário de impostos para pagar a crise do coronavírus, diz economista-chefe do Itaú

O preço que o Brasil pagará por ter sido atingido pela pandemia do novo coronavírus com uma dívida pública muito alta será um aumento temporário de impostos, segundo Mário Mesquita, economista-chefe do Itaú Unibanco e ex-diretor do Banco Central.

“Começamos nessa crise como um ponto totalmente fora da curva”, diz ele, em referência ao endividamento do país, que, por critérios do FMI (Fundo Monetário Internacional), já beira 90% do PIB (Produto Interno Bruto), contra uma média de 53% do PIB dos países emergentes.

Para Mesquita, há consenso sobre a necessidade de o governo realizar gastos emergenciais para responder à dupla crise, na saúde e na economia. Mas eles resultarão em uma dívida ainda mais alta: “A gente vai ter que pagar por isso. O Brasil vai ter que pagar essa conta”, afirma.

O economista ressalta que a situação brasileira é agravada ainda pela turbulência política: “Essa incerteza reduziu a confiança sobre a manutenção dos rumos da política econômica”.

Isso terá reflexos que tendem a se estender após a crise, quando o Brasil poderá ficar de fora do radar de investidores em busca de ativos com boa remuneração. “O Brasil pode não se beneficiar dessa onda, se a gente continuar em um processo de alta instabilidade política e se existirem dúvidas sobre a política fiscal”, diz.

Segundo ele, é importante que, passada a crise neste ano, o governo retome o compromisso com o controle de gastos. Isso, no entanto, não será suficiente para garantir a capacidade de pagamento da dívida pública, que precisará ser financiada com o aumento da já elevada carga tributária, equivalente a 33,2% do PIB em 2019.

Mesquita destaca que, embora essa discussão não seja apropriada para este momento, no segundo semestre ou no início de 2021, ela será inevitável. “Teremos que distribuir o custo dessa crise de uma forma socialmente justa, tanto quanto possível”, diz o economista.

Entrevista:

O quanto a recente instabilidade política agrava nossa situação econômica em meio à pandemia?
MÁRIO MESQUITA – Incerteza é sempre ruim para a confiança e, portanto, para decisões de investimentos. Toda essa volatilidade política não só dificulta a resposta à crise no curto prazo, mas atua contra uma eventual retomada da economia. A incerteza que o mercado teve na semana passada, ainda não totalmente eliminada, reduziu a confiança na manutenção dos rumos da política econômica e isso só veio atrapalhar.

Como isso atrapalha?
MM – Causa elevação do risco-país, contribui para a depreciação da moeda, além do que justificariam os fundamentos da economia, o que pode, lá na frente, gerar riscos inflacionários. Contribui para a elevação das taxas de juros mais longas, atuando contra uma eventual recuperação da economia.

Qual já tem sido o impacto da pandemia sobre a economia real no Brasil?
MM – A gente aqui no Itaú tem um indicador próprio de atividade econômica em frequência diária, com base no que a gente consegue enxergar, como o consumo de energia elétrica. Esse indicador mostrou uma queda muito abrupta nos primeiros 10 dias do distanciamento social, entre 15 a 25 de março, aproximadamente.

E, depois, ele começou a se recuperar. Então, grosso modo, considerando um nível 100 como ponto de partida pré-crise, ele caiu para algo como 55 e, agora, está próximo a 65, 70.

Para a gente se recuperar mais, precisaremos ter o início do relaxamento das medidas do distanciamento social o que, por sua vez, requer que a gente passe do pior momento da curva da pandemia.

Essa melhora que vocês observaram no índice não é inconsistente com o isolamento social que deveria estar sendo feito?
MM – Acho que tem dois fatores aí. Em parte, algum impacto das políticas de transferência de renda que o governo fez, sustentando a atividade, mas também um certo relaxamento espontâneo das medidas de distanciamento social. O pior cenário é um relaxamento das medidas, de forma prematura, que te force voltar a adotá-las.

Qual é sua avaliação da gestão da crise no Brasil?
MM – Não sou especialista em saúde. Do ponto de vista da economia, a gente está tendo uma resposta fiscal intensa, equivalente a algo entre 5% e 6,5% do PIB, muito maior do que em crises anteriores.

É uma resposta suficiente?
MM – Era a resposta possível para um país que já entrou na crise altamente endividado. Uma lição que fica dessa pandemia é que, eventualmente, quando a gente tiver períodos de crescimento, de bonança, temos que trabalhar para constituir reservas locais. Temos as reservas internacionais lá no Banco Central, mas precisamos de reservas fiscais robustas para poder lidar com esse tipo de contingência.

Não tendo, paciência, teremos um aumento grande de endividamento. Ninguém vai insistir na persistência do ajuste fiscal, ao longo de 2020, em uma crise tão severa quanto esta. O mercado está, absolutamente, consciente disso. Os economistas todos, independente do viés ideológico, concordam. No entanto, é preciso reconhecer que já tínhamos uma situação de endividamento elevado.

Como nossa dívida se compara à de outros países emergentes?
MM – Pelos critérios do FMI, a dívida dos emergentes com qualidade de crédito melhor é de 20% do PIB. Se considerarmos todos os emergentes, a média é 53% do PIB e a dívida brasileira já é quase 90% do PIB. Ou seja, já começamos nessa crise como um ponto totalmente fora da curva. A gente vai ter que pagar por isso. O Brasil vai ter que pagar essa conta.

Como?
MM – É inevitável que, no futuro, a gente tenha um certo aumento da carga tributária, ainda que, idealmente, temporário. A gente estava discutindo uma reforma tributária de forma muito voltada ao crescimento, ao aumento da eficiência da economia, à redução do custo envolvido no pagamento de impostos.

Mas, agora, teremos que distribuir o custo dessa crise, de uma forma socialmente justa, tanto quanto possível. A sociedade tem que ter maturidade, e acho que terá, para lidar com isso.

Então, a discussão da reforma tributária terá um componente adicional sobre aumento temporário de impostos, para colocar a dívida de volta em uma trajetória sustentável, em um horizonte razoável. Mas esse é um debate para o pós-crise.

Como aumentar a carga tributária em um país como o Brasil, onde ela já é tão alta?
MM – Concordo que a carga é elevada. No entanto, a dívida também é, e está ficando mais elevada ainda. O gasto público é pago por impostos. Ou impostos hoje, ou impostos no futuro. Ou impostos explícitos, ou impostos disfarçados, entre os quais, o mais conhecido nosso é a inflação.

Vamos ter que continuar, lá na frente, não agora, com a agenda de austeridade, de controle de gastos, mas não conseguimos fazer tudo só do lado do gasto. Então, a carga tributária vai ter que aumentar e ser distribuída de forma mais razoável.

Por exemplo, chegou-se a discutir muito a cobrança de imposto sobre fundos exclusivos. Temos que revisitar o tratamento tributário em vários setores, várias atividades, a questão da “pejotização” também pode ser discutida. Há pessoas que fazem a mesma atividade, mas uma, como pessoa física, paga muito mais impostos do que a outra, como PJ (pessoa jurídica). Então, isso tudo terá que ser discutido, mas não agora. No pós-crise, imagino que no segundo semestre ou no início do ano que vem.

Como tem sido a busca das empresas pelas linhas de crédito emergenciais?
MM – Houve um aumento grande da demanda por crédito por parte das empresas maiores. Entre as de porte pequeno e médio, a gente tem notado uma relutância em pegar linha para financiar a folha de pagamentos, porque eles não sabem se vão conseguir manter a mão-de-obra do mesmo tamanho.

Esse ponto talvez precise ser revisto?
MM – Não sei, porque a preocupação do governo com o emprego é legítima e bastante grande. A restrição que existiu inicialmente à concessão de financiamento às pequenas empresas com pendência previdenciária inicialmente limitou a efetividade da medida, dado que 70% delas têm problemas. A revisão desse aspecto deve aumentar o impacto da medida.

Após a crise, como deverão ficar os fluxos de investimentos?
MM – A gente está tendo mais uma rodada de expansão monetária global bastante intensa e isso vai levar a uma busca por retornos, por diversificação do investimento, que tende a beneficiar os mercados emergentes. Só que você tem que se ajudar também, não é? E, por se ajudar, me refiro a ter menos instabilidade política, apresentar números de crescimento melhores.

O Brasil não vai, necessariamente, se beneficiar dessa onda, como se beneficiou na saída de crises anteriores, se a gente continuar em um processo de alta instabilidade política e se existirem dúvidas sobre a política fiscal. Nós temos uma âncora institucional que é o teto de gastos, que dá aos investidores o conforto de “ok, a dívida é muito alta, mas, lá na frente, ela vai cair porque você vai ter um limite do crescimento do gasto”. Se a gente em algum momento se livrar do teto de gastos, vai perder essa âncora.

O setor privado teria interesse em fazer os investimentos de que o Brasil precisa?
MM – Acho que sim, porque existe uma demanda por infraestrutura muito grande. Se tivermos regras claras, um ambiente de licenciamento que faça sentido, menos oneroso, menos lento, você pode, sim, ter um aumento de investimento do setor privado, uma vez superada a pandemia.

Haverá espaço para retomar a discussão sobre outras reformas, além da tributária, após a pandemia?
MM – É possível que o Congresso, no segundo semestre, já esteja de olho nas eleições para a sucessão dos presidentes Rodrigo Maia (Câmara dos Deputados) e David Alcolumbre (Senado). Então, a perspectiva de reformas adicionais ficou muito mais incerta. Adoraria poder dizer que a gente vai fazer desse limão uma limonada, mas tenho dúvidas se vamos conseguir.

Mário Mesquita, 54
Economista-chefe Itaú Unibanco. Foi sócio do Banco Brasil Plural, diretor de Política Econômica do Banco Central, economista-chefe do ABN Amro no Brasil e atuou também no FMI (Fundo Monetário Internacional). Tem doutorado em economia pela Universidade de Oxford (Reino Unido) e mestrado em economia pela PUC do Rio

Folhapress