Número de infectados no Brasil chega a 2.010. Ao todo já são 34 mortos

A man walks past a graffiti of Brazilian President Jair Bolsonaro wearing a face mask in downtown Rio de Janeiro, Brazil, on March 24, 2020 during the coronavirus COVID-19 pandemic. – The Rio de Janeiro state government is requesting people not to go to the beach or any other public areas as a measure to contain the coronavirus pandemic. (Photo by Mauro PIMENTEL / AFP)

De acordo com o balanço divulgado pelas secretarias estaduais de Saúde na tarde desta terça-feira (24), o número de infectados com a COVID-19 no Brasil chega a 2.010.

No Nordeste, Paraíba e Rio Grande do Norte registraram novos casos, mas os destaques foram para Sergipe, com cinco novos infectados, totalizando 15 casos; a Bahia totalizou 76 casos.

No Amazonas foram registrados 46 casos confirmados e, no Distrito Federal, o número já ultrapassa as 160 pessoas com a nova COVID-19.

Os dados divulgados pelo Ministério da Saúde confirmam que já foram registradas 34 mortes devido ao coronavírus, 30 delas no estado de São Paulo e quatro no Rio de Janeiro.

Diario de Pernambuco

Japão anuncia adiamento dos Jogos Olímpicos para 2021

O Japão apresentou uma proposta de adiamento por um ano dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020 devido à pandemia do coronavírus e o Comitê Olímpico Internacional (COI) a aceitou, afirmou nesta terça-feira (24) o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe.

“Eu propus adiar em um ano e o presidente (Thomas) Bach concordou em 100%”, declarou Abe aos jornalistas, referindo-se à conversa que teve nesta terça-feira com o presidente do COI.

Em nota, o COI confirmou o adiamento: “Na circunstância presente, e baseado na informação providenciada pela Organização Mundial da Saúde, o presidente do COI e o primeiro-ministro do Japão concluíram que os Jogos da 32ª Olimpíada em Tóquio devem ser reagendados para uma data para além de 2020, mas não além do verão de 2021, para garantir a saúde de atletas, todos envolvidos nos Jogos e a comunidade internacional.”

A mudança de datas é inédita na história dos Jogos Olímpicos. Somente as duas Guerras Mundiais foram responsáveis por perturbar o calendário olímpico, em 1916, 1940 e 1944, mas em todas estes casos a decisão final foi o cancelamento definitivo das edições.

O COI defendia até poucos dias atrás uma posição inflexível de organizar os Jogos de Tóquio nas datas previstas (24 de julho a 9 de agosto), mas a pressão internacional crescente fez com que a entidade admitisse no domingo (22) que contemplava alguns cenários, entre eles o adiamento do evento. O COI também anunciou que tomaria uma decisão final sobre o caso em quatro semanas.

Na segunda-feira (23), Abe admitiu diante do Parlamento japonês que um adiamento dos Jogos “poderia ser inevitável”.

Os Jogos Olímpicos sofreriam um adiamento de um ano, como aconteceu na última terça-feira (17) com outros dois grandes eventos esportivos do ano, a Eurocopa e a Copa América de futebol, que também foram suspensos de 2020 para 2021, vítimas da crise sanitária internacional que vem obrigando o confinamento de cerca de um bilhão de pessoas no munto.

O coronavírus provocou 16.961 mortes no mundo desde que surgiu em dezembro, segundo o último balanço da AFP, baseado em informações de fontes oficiais.

Mais de 386.350 casos foram diagnosticados em 175 países e territórios.

AFP

Petrolina e Campina Grande adiam festa de São João

Em Caruaru, ainda não há definição sobre os festejos

Como as medidas de combate à disseminação do novo coronavírus no País não têm previsão para cessar, algumas cidades já começam a rever suas programações. É o caso de Campina Grande, na Paraíba, e Petrolina, no Sertão pernambucano, que já anunciaram mudanças relacionadas à agenda do São João.

O prefeito de Petrolina, Miguel Coelho, anunciou em pronunciamento nas redes sociais, nesta segunda (23), um conjunto de novas medidas por conta da crise provocada pelo coronavírus no Brasil. Dentre as decisões publicadas em decreto municipal, está o adiamento do São João da cidade por prazo indeterminado. A mudança no São João afeta também outros festejos públicos da cidade sertaneja no primeiro semestre.

Segundo Miguel, os recursos que estavam previstos para esses eventos serão realocados para a saúde pública, em especial, para o combate à Covid-19. “Muita gente vinha nos cobrando uma resposta e decidimos adiar enquanto houver situação de emergência. Nosso foco precisa estar todo voltado para essa luta, então, vamos adiar sem previsão e priorizar os investimentos na saúde”, reforçou o prefeito. Petrolina tem um total de 14 notificações suspeitas, com um caso confirmado, nove descartados e os demais em investigação.

Campina Grande, por sua vez, ainda não tem casos oficiais da doença. Mas a cidade, famosa por ter uma das festas de São João mais tradicionais do País, adiantou que a programação está suspensa, devendo acontecer entre os dias 9 de outubro e 8 de novembro. Segundo o prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues, a montagem do palco está suspensa a partir desta segunda. A programação da festa, que inicialmente seria de 5 de junho a 5 de julho, havia sido anunciada no início deste mês. Entre as novidades, muitas homenagens ao cantor paraibano Gabriel Diniz, morto em um acidente aéreo em 2019. Elba Ramalho, Flávio José, Simone e Simaria, Zé Neto & Cristiano, Naiara Azevedo e Gustavo Mioto, Henrique e Julliano e Matheus e Kauan estão entre as atrações que foram anunciadas.

Caruaru

Outro destino muito procurado, Caruaru, no Agreste de Pernambuco, ainda não anunciou medidas oficiais sobre o assunto. Segundo o vice presidente da Fundação de Cultura da cidade, Fúlvio Wagner, a prioridade no momento são as ações de combate à disseminação do novo coronavírus. “Vamos cuidar da saúde do nosso povo primeiro, e logo logo, se Deus quiser, a gente trata do São João”, disse ele. Recentemente, a prefeita de Caruaru, Raquel Lyra, anunciou o cantor Gusttavo Lima como uma das atrações da programação.

Folhape

FPF cogita cancelar Estadual caso competição não retorne até setembro

Setembro. Esse é o prazo final para o retorno do Campeonato Pernambucano 2020. Quem afirma é o presidente da Federação Pernambucana de Futebol (FPF), Evandro Carvalho. De acordo com o mandatário, caso a competição não retorne até o mês em questão, o Estadual precisará ser cancelado, sem declarar o campeão ou clubes rebaixados. Todos os certames do Brasil foram paralisados por conta da pandemia do novo coronavírus.

“Essa é uma avaliação nossa e da maioria das federações. Todas as opções foram colocadas à mesa e essa foi uma delas. Se nenhum Estadual voltar até setembro, nós precisaremos cancelar a competição. É uma decisão que será conjunta. Ou todos (estados) fazem, ou ninguém. Mas, que fique claro, esse é o plano B. O plano A é conseguir disputar o campeonato até o fim e, consequentemente, iniciar os torneios nacionais”, afirmou o presidente.

Evandro também explicou por quais motivos o cancelamento do Estadual não resultará em um campeão. “Se um torneio é anulado, ele não gera efeito jurídico. O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) já se posicionou sobre isso. Com isso, a classificação para Série D e Copa do Brasil de 2021 seria baseada no desempenho dos clubes no Pernambucano de 2019”, ressaltou.

Folhape

Governo recua e permite que estados estabeleçam critérios para restringir estradas

Depois de mudar o tom com os governadores, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) fez novo aceno aos estados e recuou da decisão de que apenas a União poderia prever as situações para limitar a circulação em estradas.

Na noite de segunda-feira (23), o governo publicou uma resolução que transfere da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) a órgãos de vigilância dos estados a competência para prever as condições técnicas para fechamento ou bloqueio de estradas.

A resolução tem caráter excepcional, no contexto da crise gerada pela pandemia do novo coronavírus. Bolsonaro vinha falando que medidas como fechamento de estradas, adotadas por alguns governos estaduais, eram um exagero.

Pelo texto, publicado em edição extra do Diário Oficial da União, ficou delegado aos órgãos estaduais fazer a recomendação técnica para “o estabelecimento de restrição excepcional e temporária por rodovias de locomoção interestadual e intermunicipal”.A normativa é assinada pelo diretor-presidente da Anvisa, Antônio Barra Torres, militar próximo a Bolsonaro.

Na semana passada, a União e os estados vinham travando uma batalha na semana passada sobre as decisões de fechar temporariamente estradas e aeroportos.Governos de estados como São Paulo, Rio de Janeiro, Goiás, Maranhão e Bahia editaram decretos para impor restrições de acesso.

Por outro lado, o governo federal vinha repetindo que não cabia aos estados tomar esse tipo de decisões. Além do próprio presidente os ministros Tarcísio Freitas (Infraestrutura) e Sergio Moro (Justiça) deram declarações neste sentido.

Ao ver sua popularidade afetada, e aconselhado por auxiliares, Bolsonaro decidiu modular o discurso e chamar governadores para uma série de reuniões esta semana. A primeira delas, por videoconferência, foi realizada na segunda. Nesta terça-feira (24), ele se reúne com os gestores de estados das regiões Sul e Centro Oeste.

Após dias protagonizando trocas de acusações com governadores sobre a crise do
coronavírus, Bolsonaro moderou o tom e anunciou uma série de medidas para auxiliar governos locais durante a pandemia.

Em videoconferência com governadores do Nordeste, que em sua grande parte compõem bloco de oposição ao governo federal, Bolsonaro chegou a parabenizá-los pela cooperação e entendimento e falou da necessidade de união neste momento.

“Todos nós queremos, ao final dessa batalha, sair fortalecidos”, declarou Bolsonaro, que também fez videoconferência com governadores do Norte e deve realizar ao longo da semana uma nova rodada, desta vez com os governadores do Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país.

O pacote anunciado para os governos locais, que segundo Bolsonaro soma R$ 88,2 bilhões, inclui a suspensão da dívida de estados com a União, no valor de R$ 12,6 bilhões. As medidas atendem, segundo o governo, a demandas de estados e prefeituras.

Nos últimos dias, o presidente fez críticas sucessivas à forma como governadores reagiram à pandemia. No domingo (22), ele havia afirmado: “O povo saberá que foi enganado por esses governadores e por grande parte da mídia nessa questão do coronavírus”.

Bolsonaro havia se queixado de medidas que ele considera excessivas, como o fechamento de comércios, que segundo ele causam “histeria” e prejudicam a economia.

Alguns governadores, por sua vez, vinham criticando a lentidão de Bolsonaro, que minimizou a gravidade do coronavírus, e a falta de coordenação na resposta ao avanço da Covid-19.

Folhapress

MPPE recomenda a não paralisação de serviços

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) recomendou aos gerentes da Companhia de Energia Elétrica de Pernambuco (Celpe) e da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) que se abstenham de suspender os serviços essenciais de energia e água dos consumidores com faturas em atraso até que haja a suspensão dos motivos dos decretos do Governo de Pernambuco, para a adoção de medidas para o enfrentamento da emergência de saúde pública.

O MPPE também recomendou ao Procon municipal a realização do de levantamento e atos fiscalizatórios, no sentido de inibir a prática.

Conforme o documento emitido pelo promotor de Justiça de Cabrobó, Luiz Marcelo da Fonseca Filho, o art.10, I, Lei Federal nº 7783/89 considera serviços ou atividades essenciais, o tratamento e abastecimento de água, bem como a produção e distribuição de energia elétrica, gás e combustíveis e que a suspensão do fornecimento desses Serviços na conjuntura atual de Estado de Calamidade Pública e de exceção em combate à proliferação do Covid 19, com determinações oficiais para fechamento de estabelecimentos comerciais, inclusive com recomendação para que as pessoas fiquem em isolamento, enseja grave violação à Dignidade da Pessoa Humana.

Os gerentes da Compesa e da Celpe, bem como o Procon municipal devem informar à Promotoria de Justiça de Cabrobó, no prazo de 48 horas, se acatam ou não a recomendação expedida pelo MPPE. O documento foi publicado, na íntegra, no Diário Oficial Eletrônico do MPPE, desta terça-feira (24).

Inscrições para 8° Concurso Literário Pague Menos chegam à reta final

Aqueles que desejam participar do 8º Concurso Literário Pague Menos têm apenas mais alguns dias para inscreverem suas poesias. A tradicional disputa, que busca identificar e premiar talentos da escrita de todo o país, estará com suas inscrições abertas até o dia 31 de março. Para ter a chance de ser selecionado, é preciso enviar uma poesia de autoria própria seguindo o tema escolhido para essa edição, “Viva Plenamente”, abordando a felicidade, a força de vontade e a alegria de viver do povo brasileiro.

Um júri especializado composto por professores de língua portuguesa, literatura, críticos literários, dentre outros, selecionará os cinco finalistas, que serão premiados com valores que variam de R$ 550 a R$ 2.500. Além disso, os autores das 100 melhores poesias terão seus textos publicados em um livro. Cada um deles receberá dez exemplares da publicação. Os textos selecionados também ficarão disponíveis em uma coletânea no hotsite do concurso. Na última edição, mais de 3 mil poesias foram inscritas.

As inscrições devem ser feitas pelo hotsite do concurso: www.paguemenos.com.br/concursoliterario. Só será permitida uma obra por participante, em língua portuguesa, e que esteja dentro dos critérios dispostos no regulamento. Já o resultado será transmitido em 17 de junho, durante uma live nas redes sociais da Pague Menos, ou estará disponível no hotsite do concurso a partir do dia 18 de junho.

Coronavírus: quando considerar um caso suspeito?

Com a confirmação do status de pandemia do novo coronavírus (Covid-19), feita pela Organização Mundial de Saúde (OMS), pacientes com sintomas respiratórios estão cada vez mais em dúvida sobre como distinguir a doença de uma gripe ou resfriado simples, e quando procurar ou não atendimento médico.

De acordo com a infectologista da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo Dra. Michelle Zicker, as doenças que atingem o sistema respiratório costumam se manifestar de forma semelhante, o que dificulta uma avaliação somente considerando sinais e sintomas.

A especialista afirma que os principais sintomas da Covid-19 são febre, tosse e dificuldade para respirar. Ressalta, no entanto, que a população deve estar atenta a outras manifestações do corpo, como coriza, dor de garganta, congestão nasal, dor de cabeça, produção de escarro, dores no corpo, vômitos e diarreia.

“A recomendação é que somente pacientes que apresentem esses sintomas – febre, tosse e dificuldade para respirar – se dirijam às unidades de saúde. Pessoas que estejam com a saúde em dia, sem nenhuma manifestação clínica, ou com sintomas leves, como coriza, não precisam procurar atendimento médico como medida de ‘precaução’ de saúde”, orienta a Dra. Michelle.

Há algumas semanas, apenas pessoas que tivessem retornado de viagem ao exterior ou tido contato com viajantes eram consideradas como potenciais portadores do coronavírus. Entretanto, com o anúncio da transmissão comunitária do vírus em São Paulo e no Rio de Janeiro, o governo incluiu na lista de suspeita também aqueles sujeitos que vivem em cidades com ao menos um episódio confirmado e que sejam internados devido a uma Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG).

A infectologista destaca também a necessidade de atenção com pessoas que correm maior risco ao contrair o coronavírus. “Pacientes com idade avançada ou com doenças crônicas de base podem evoluir com as formas mais graves da infecção e, portanto, devem ter cuidado intensivo com os hábitos de higiene e aglomerações”. E frisa: “na iminência de qualquer piora dos sintomas, deve procurar por reavaliação médica imediatamente”.

O diagnóstico se dá por meio de um teste específico para o Covid-19, disponível nas redes pública e privada. A recomendação para os médicos é que eles avaliem, primeiro, o quadro clínico do paciente e solicitem o exame somente para os pacientes que serão internados por SRAG. Os testes não são aplicados de forma geral e para todos os interessados.

Segundo a especialista, há estudos em andamento para avaliar a eficácia de vacinas e medicamentos para prevenção e tratamento do vírus respectivamente. “Contudo, algumas recomendações são feitas para os infectados com a doença, entre elas o isolamento domiciliar e o uso de alguns medicamentos para dor e febre”, explica.

Plano de contingência

Para dar assistência a pacientes que apresentam sinais e sintomas compatíveis com a infecção pelo novo coronavirus, a Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo organizou um consistente plano de contingência.

As medidas da Instituição incluem espaço exclusivo para internação de portadores do Covid-19, no anexo da Unidade Pompeia, com 92 leitos (sendo 45 designados para UTI); pronto atendimento médico diferenciado para pessoas que sejam triadas com sinais e sintomas do vírus, à parte do pronto-socorro principal das Unidades da Rede; e ampliação de contato remoto entre familiares e pacientes, por meio de videochamadas, para diminuir a circulação de possíveis portadores do vírus. Além disso, tem instituído restrições a visitas hospitalares aos pacientes internados.

“Estamos aptos técnica, assistencial e estruturalmente para oferecer à população um atendimento de excelência, contribuindo no enfrentamento da transmissão do vírus em nível nacional”, ressalta a infectologista, membro do Comitê Interno à frente do plano de contingência da Rede São Camilo.

Rede de Hospitais São Camilo

A Rede de Hospitais São Camilo é composta por três hospitais modernos em São Paulo, que ficam nos bairros da Pompeia, Santana e Ipiranga, capacitados para atendimentos eletivos, de emergência e cirurgias de alta complexidade, além de realizar transplantes de medula óssea.

Hoje, a Rede presta atendimento em mais de 60 especialidades, oferece aproximadamente 800 leitos e um quadro clínico de mais de 7,4 mil médicos qualificados.

As unidades possuem importantes acreditações internacionais, como a Joint Commission International (JCI), renomada acreditadora dos Estados Unidos reconhecida mundialmente no setor, e a Acreditação Internacional Canadense.

A Rede faz parte da Sociedade Beneficente São Camilo, uma das entidades que compreende a Ordem dos Ministros dos Enfermos (Camilianos), uma organização religiosa presente em mais de 30 países, fundada pelo italiano Camilo de Lellis há mais de 400 anos. No Brasil desde 1922, a Rede conta com expertise, tradição em saúde e gestão hospitalar.

Ler pode ser um santo remédio

“Que a leitura nos salva a todos, disso já sabemos. Mas, especialmente para quem ficará mais tempo ocioso e tem dificuldade de ficar em casa, começar a ler ou intensificar a leitura pode ser uma forma de manter a ansiedade e o estresse longe”. A dica é de AT Sergio, autor pernambucano que lançou, no final de 2019, o intrigante “Eles”, obra que mistura física relativista, dobra no tempo e terror em terras tupiniquins para o público infanto-juvenil.

O livro, que pode ser adquirido também em formato digital, pela Amazon, une ficção e terror, algo que, para AT, aconteceu de forma natural: “desde muito cedo sou um estudioso da física relativista, admirando as teorias sobre curvatura do espaço-tempo, entre outros temas. Como escritor de terror e suspense, inserir esses conceitos na história serviu para deixar ainda mais dinâmica a relação das criaturas com os personagens principais”, revela.

Com participação em mais de 25 antologias, o pernambucano radicado no Rio de Janeiro embarca nessa nova aventura, saindo dos contos para a sua estreia em livro solo, após ter sido finalista no prêmio SweekStars edição 2018.

“Eles” é uma história para um público amplo, desenvolvida para quem gosta de ação, com boas doses de terror, drama, comédia, ficção científica, sem se restringir a um tema ou mesmo a um gênero específico. Afinal, quem são “eles”? De onde vieram e o que procuram? Essas são as perguntas que acompanham a personagem principal da história e levam a escrever seu relato pessoal e sombrio, descrevendo os acontecimentos do tempo em que passou em fuga.

Sobre o autor

A.T. Sergio é um escritor pernambucano, romancista, organizador e participante de antologias nos gêneros terror, suspense, mistério e policial, publicado por diversas editoras nacionais e através da plataforma independente da Amazon.

Autor Hardcover, plataforma de aperfeiçoamento da escrita desenvolvida pela Vivendo de Inventar, depois de publicar contos em mais de 25 antologias, estreia em romances com essa publicação, “Eles”, após ter sido finalista no prêmio SweekStars, edição 2018.

Redator da revista eletrônica “A Arte do Terror”, é também colunista do portal literário “Literanima”, onde publica textos periódicos sobre criatividade e forma de escrita.

Sinopse do livro Eles

O que deveria ser um dia festivo, durante a promoção de aniversário de uma loja de doces, se transforma em caos quando criaturas atraídas pela reflexão da luz invadem a pequena e interiorana cidade de Santa Clara da Paciência, durante o verão de 1994.

Adalberto Flores Masseiro, um comerciante de quarenta anos, sedentário e apegado a uma rotina tranquila, precisa se adaptar para sobreviver em meio ao desaparecimento de habitantes e o surgimento de situações em que suas capacidades física e mental são levadas a extremos perigosos.

Quem são “eles”? De onde vieram e o que procuram? Essas são as perguntas que o acompanham e levam a escrever seu relato pessoal e sombrio, descrevendo os acontecimentos do tempo em que passou em fuga.

Ele sabe que precisa “não olhar para ver” e monta um plano para tentar se livrar desses seres sinistros.

Ele pode perder tudo, até a própria vida, mas há muito mais em jogo, dependendo exclusivamente de sua capacidade de agir.

Como o setor de contratação está enfrentando o coronavírus?

Por Marcelo Arone

Empresas que já tinham cultura de trabalho remoto, bem como processos bem definidos para que o dia a dia não fosse tão impactado, largaram na frente. Isso faz toda a diferença. E essa é a correlação que queremos fazer com o setor de novas contratações, em um cenário pós Coronavírus: o planejamento e a previsibilidade serão as duas palavras-chave.

Assim como aconteceu com a MP 927, que já foi revogada, governo e empresários estão em busca de alinhamento e de soluções entre empresas e funcionários, para tentar mantendo ao máximo o equilíbrio e ajustar as expectativas de acordo com cada cenário. Acredito que teremos por aí um contorno diferente das relações de trabalho, a partir de uma nova perspectiva. A grande questão é que é preciso se reinventar para ser impactado de maneira menos brusca pela crise do Coronavirus.

Obviamente, neste mês e, possivelmente, no próximo, ao que tudo indica, salvo casos bem pontuais, alguma contratação irá ocorrer. Talvez um processo que esteja avançado, uma substituição já planejada ou uma oportunidade de trazer alguém que esteja disponível no mercado. Mas, antes de se ter certeza sobre como o vírus irá se comportar em solo brasileiro, durante nossa meia estação de outono (onde os picos de resfriados ocorrem), as contratações, em sua maioria, deverão provavelmente, assim como nós, ficar em quarentena (nesse caso – 40 dias mesmo e não 14).

A partir do momento em que a previsibilidade do cenário aumenta (e isso envolve, sim, saber tomar os riscos na medida certa), as empresas que rapidamente conseguirem repor os talentos nas áreas chave largarão na frente (lembram de quem já tinha o plano de fazer home office antes do COVID-19?). Teremos, talvez, pouco mais de um semestre para fazer o ano e ninguém corre atrás do prejuízo se estiver com algum “buraco” de talentos.

Em consultorias de recrutamento que possuem um modelo digital e tecnológico de seleção, o contato social é zero. Ou seja, não haverá risco algum de contágio. Você pode ter as pessoas certas, para o momento certo, antes do avião decolar novamente. Aos mais céticos que questionam não somente possíveis contratações, mas demissões, lanço uma reflexão: cuidado com o custo duplo de precisar demitir e, em pouco tempo, contratar novamente.

Temos alguns exemplos que, historicamente, nos trouxeram aprendizados, mas, para ficar somente com um caso recente, voltemos a 2009: após um contexto também globalizado de preocupação e pânico nas economias mundiais, muitos, na ânsia de reduzir custos, olhando somente para o curto prazo, fizeram demissões em massa, lembram?

Quando a famosa previsibilidade passou a ser favorável, correram para disputar os melhores profissionais novamente. Resultado: salários inflacionados, custo de adaptação para uma nova pessoa na equipe e alguns meses até que os novos profissionais se integrassem com a cultura do grupo. Isso quando seu concorrente não foi mais rápido que você e contratou seu ex-funcionário, já treinado, e levando para ele boa parte de sua expertise e conhecimento.

Quem deixar para fazer isso somente após o cenário definido e não previsível, corre o risco de levar mais alguns meses até achar e integrar os talentos corretos pra empresa. Aí, estaremos provavelmente em 2021 e, literalmente, terá se perdido o timing adequado.

Se temos, no curto prazo, previsibilidade quase nula do que irá ocorrer, no médio e no longo prazo sabemos que essa tormenta passará. Mitigar os impactos de tudo isso na vida dos colaboradores mostra se as empresas valorizam ou não o ser humano acima de tudo. E isso nos torna melhores como pessoas. Tenho certeza de que, se você leu até o final esse texto, como pessoa física ou pessoa jurídica, irá se transformar em alguém muito mais preparado e evoluído depois que esse momento se encerrar.

Quem é Marcelo Arone?

Fundador da OPTME, especializada em recrutamento e seleção para empresas 100% brasileiras e de médio porte, Marcelo Arone é formado em Comunicação e Marketing pela Faculdade Cásper Líbero, com especialização em Coach Profissional pelo Instituto Brasileiro de Coaching, com 18 anos de carreira em empresas nacionais e multinacionais. Já atuou na área de comunicação de empresas como Siemens e TIM, e no mercado financeiro, em empresas como UNIBANCO e AIG Seguros. Pelo Itau BBA, tornou-se responsável pela integração da área de Cash Management entre os dois bancos liderando força tarefa com mais de 2000 empresas e equipe de 50 pessoas. Desde então, se especializou em recrutamento para posições de liderança em serviços, além de setores como private equity, venture capital e empresas de Middle Market, familiares e brasileiras com potencial para investidores. Já entrevistou em torno de 8000 candidatos e atendeu mais de 100 empresas em setores distintos.