Copa do Brasil: gigante, Afogados elimina Galo nos pênaltis

A Coruja continua voando alto na Copa do Brasil. No jogo mais importante dos seus seis anos de existência, o Afogados foi gigante no estádio Vianão, nesta quarta-feira, e eliminou o poderoso Atlético Mineiro nos pênaltis, após placar de 2×2 no tempo normal. Com a classificação, os sertanejos vão embolsar mais R$ 1,5 milhão pela participação na terceira fase, onde enfrentarão Ponte Preta ou Vila Nova. As equipes se enfrentam nesta quinta-feira, às 21h30, em Campinas.

O primeiro tempo começou com o Atlético Mineiro impondo a superioridade técnica em relação ao Afogados. Apesar da forte marcação imposta pela Coruja do técnico Pedro Manta, que optou por um esquema com três volantes, o Galo chegava com mais perigo ao ataque. Aos 24 minutos, nasceu a melhor chance. O lateral-esquerdo Guilherme Arana pegou sobra na área, limpou a jogada e mandou um chute na trave do goleiro Wallef. Os sertanejos também se arriscaram algumas vezes ao ataque, mas não conseguiam concretizar em lances reais de perigo.

Os melhores momentos da partida, no entanto, ficaram guardados para o segundo tempo. E foi a Coruja quem finalmente desencantou. Empurrado pelos cerca de dois mil torcedores, o Afogados abriu o placar com o atacante Candinho, aos 16 minutos, após belo chute de fora da área. A alegria sertaneja durou apenas quatro minutos, no entanto. O zagueiro Gabriel empatou para os mineiros depois de aproveitar cruzamento do meia Hyoran.

Aos gritos de “eu acredito” da torcida, os pernambucanos voltaram a ficar à frente mesmo depois da expulsão do meia Márcio. O atacante Philip, ex-Náutico, marcou aos 27. Seis minutos mais tarde, porém, o veterano Ricardo Oliveira, que entrou no segundo tempo, empatou a partida novamente e levou para os pênaltis. Na disputa, o time do Sertão foi melhor e avançou à terceira fase.

Folhape

Coronavírus balança economia mundial e afeta até a Petrobras

O novo coronavírus, que já foi identificado em 30 países, tem balançado a economia mundial. Na China, empresas paralisaram as produções, e a medida começa a ser adotada também na Coreia do Sul, Irã e Itália. O Fundo Monetário Internacional (FMI), estima que a economia mundial vai ter o crescimento reduzido em 0,1 ponto percentual neste ano por conta da crise na saúde. As estimativas para a economia chinesa também foram reduzidas pela organização, em 0,4 ponto percentual.

A produção de smartphones é um dos setores mais atingidos. Um relatório da empresa chinesa de análise Trendforce calcula que a produção de celulares pode cair 12% na China nos três primeiros meses deste ano, em comparação ao mesmo período do ano passado. O levantamento aponta ainda que a produção chinesa de TVs, monitores e notebooks deve ter redução, o que pode aumentar o preço desses produtos.

Os impactos não se restringem às empresas chinesas. Multinacionais, como Apple, United Airlines, Mastercard, Toyota e Danone, dispararam aletas para acionistas sobre a possibilidade real de o coronavírus afetar os lucros. A Diageo, dona de marcas como o whisky “Johnnie Walker” e a vodka “Smirnoff”, alertou que o surto de coronavírus pode reduzir o lucro deste ano em até 200 milhões de libras esterlinas, o que equivalente a mais de um bilhão de reais. De acordo com a empresa, a queda no faturamento se dá por conta do fechamento de bares e restaurantes na China.

No Brasil, a Petrobras também deve ser atingida. A empresa divulgou que a crise na China derrubou o preço internacional do petróleo, já que a maior parte do óleo brasileiro é vendido para o país asiático, o que pode diminuir os lucros deste ano.

“Comédia com Comida” é atração no Caruaru Shopping

Um Show de Comédia será realizado no dia 29 de fevereiro no Caruaru Shopping no estilo stand Up comedy. O evento, que é gratuito, acontecerá na Praça de Alimentação, a partir das 12h.

“O estilo será stand-up e com certeza será um momento de grande diversão”, afirmou o gerente de Marketing do centro de compras e convivência, Walace Carvalho.

O Caruaru Shopping está localizado na Avenida Adjar da Silva Casé, 800, Bairro Indianópolis.

Em resposta a Bolsonaro, Maia cobra ‘paz e responsabilidade’

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), reagiu nesta quarta-feira, 26, ao compartilhamento de vídeos pelo presidente Jair Bolsonaro no WhatsApp. Maia estava sendo cobrado por parlamentares a se posicionar sobre o assunto. Sem mencionar diretamente o Presidente da República, o presidente da Câmara defendeu a união pelo diálogo e reafirmou o respeito às instituições democráticas.

Rodrigo Maia está na Espanha, onde cumpre agendas oficiais. Lideranças do Congresso tentam conversar com ele e solicitam reuniões para debaterem medidas possíveis em relação à atitude de Bolsonaro. Ainda não há confirmação de encontros e Maia retorna ao Brasil apenas na segunda-feira, dia 2.

Bolsonaro enviou pelo menos dois vídeos com imagens e sobreposição de fotos suas, convocando a população a sair às ruas no dia 15. Os vídeos têm trechos idênticos, como a frase que classifica Bolsonaro como um presidente “cristão, patriota, capaz, justo e incorruptível”. O ato do dia 15 de março está sendo convocado por movimentos de direita em defesa do governo e contra o Congresso Nacional.

Sem citar vídeo contra Congresso, Bolsonaro fala que mensagens são de ‘cunho pessoal’

O presidente Jair Bolsonaro se manifestou nesta quarta-feira (26) pelas redes sociais, após a divulgação de que disparou de seu celular pessoal, via aplicativo WhatsApp, vídeo convocando apoiadores a irem às ruas no dia 15 de março para defendê-lo. Sem citar o vídeo, Bolsonaro diz que “troca mensagens de cunho pessoal, de forma reservada”. “Qualquer ilação fora desse contexto são tentativas rasteiras de tumultuar a República”, afirmou no texto.

“Tenho 35 milhões de seguidores em minhas mídias sociais (Facebook, Instagram, YouTube e Twitter) onde mantenho uma intensa agenda de notícias não divulgadas por parte da imprensa tradicional. Já no Whatsapp tenho algumas poucas dezenas de amigos onde, de forma reservada, trocamos mensagens de cunho pessoal. Qualquer ilação fora desse contexto são tentativas rasteiras de tumultuar a República”, disse o presidente.

A suposta convocação feita por Bolsonaro para as manifestações contra o Congresso gerou reações no mundo político e nas redes sociais na terça-feira (25). “Estamos com uma crise institucional de consequências gravíssimas”, afirmou o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso no Twitter.

O vídeo, em tom dramático, mostra a facada que o então candidato à Presidência sofreu em Juiz de Fora (MG), em setembro de 2018, para mostrar que Bolsonaro quase morreu para defender o País. Agora, segundo a narrativa, o presidente precisa que as pessoas vão às ruas para defendê-lo. Juntamente com o vídeo, Bolsonaro teria escrito: “- 15 de março/Gen Heleno/Cap Bolsonaro/O Brasil é nosso, não dos políticos de sempre”.

Coronavírus: Itália e países vizinhos manterão fronteiras abertas

A Itália e países vizinhos concordaram em manter suas fronteiras abertas, apesar do alastramento do novo coronavírus no norte do território italiano. Na terça-feira (25), o ministro da Saúde da Itália, Roberto Speranza, conversou com repórteres após uma reunião de emergência em Roma. O encontro contou com a presença dos ministros da Saúde da Itália e de países vizinhos, tais como França e Áustria.

Speranza declarou que todos os países compartilharam o ponto de vista de que o fechamento das fronteiras seria inapropriado. Ele também disse que todos estão comprometidos a manter as fronteiras abertas.

O ministro acrescentou que os participantes da reunião vão cooperar uns com os outros por meio do intercâmbio de informações sobre o alastramento do vírus.

Vários casos de infecção foram confirmados na Lombardia, no norte da Itália, desde a sexta-feira. Já o número de casos em todo o país chega a 322, incluindo 10 mortes.

Ministros se reúnem para discutir ações de combate ao novo coronavírus

Ministros se reúnem no Palácio do Planalto para discutir ações de combate ao coronavírus.

O governo federal deve lançar, nas próximas semanas, uma campanha nacional de esclarecimento sobre o novo coronavírus (Covid-19), informou ontem (26) o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. Ele e outros oito ministros participaram de uma reunião, no Palácio do Planalto, para tratar das ações para o enfrentamento à síndrome respiratória, que teve um primeiro caso de infecção confirmado no Brasil. Foi também a primeira reunião interministerial comandada pelo novo ministro-chefe da Casa Civil, Braga Netto. O presidente Jair Bolsonaro, que retornou a Brasília nesta quarta-feira, após tirar uns dias de descanso no carnaval, não participou da reunião. Ele retoma sua agenda normal a partir de amanhã (27).

“Nós vamos ter que fazer uma comunicação um pouco maior para a população, a gente já tinha esse plano de comunicação, dependendo se tívessemos um caso ativo, então a gente deve começar uma campanha para as pessoas poderem perceber a importância de lavar as mãos, de ter higiene, se caso tiver febre, tosse, entrar em contato com o telefone da Ouvidoria, o 136, a página do Ministério da Saúde, porque nessa época se produzem muitas fake news, para as pessoas terem uma informação de qualidade, ali nessa página tem um plano de contingência por estados, por cidades”, informou Mandetta.

Ele não disse quando a campanha começará a ser veiculada na mídia, mas destacou que será semelhante a campanhas anteriores sobre epidemias mundiais, como a da gripe H1N1. “Esse é um plano que a gente já tinha, ele é basicamente informativo, para a população ficar tranquila, saber o que pode fazer”, acrescentou.

Mais cedo, o Ministério da Saúde confirmou que um homem de 61 anos, morador da cidade de São Paulo, que esteve na região da Lombardia, no norte da Itália, entre os dias 9 e 21 de fevereiro, foi confirmado como primeira pessoa contaminada pelo coronavírus no país. Por enquanto, disse Mandetta, não há nenhuma mudança nas regras de circulação em portos e aeroportos do país. “Não tem mudanças de conduta, não tem mudança em relação ao trânsito de pessoas”, enfatizou.

O governo informou que todos os estados do país atualizaram e enviaram ao Ministério da Saúde seus planos de contingência, com ações para enfrentamento à doença. O Ministério da Saúde também realizou licitação para a aquisição de Equipamentos de Proteção Individual (EPI), como máscaras, para distribuir a todos os estados do país, ampliando os estoques já disponíveis. Ainda de acordo com as autoridades, as unidades básicas de saúde já contam com protocolo atualizado para o devido atendimento à infectados e possuem salas especiais para triagem. Casos suspeitos serão encaminhados para hospitais de referência nos estados, que possuem leitos disponíveis para cuidados intensivos, caso necessário.

Participaram da reunião desta quarta-feira os ministros Braga Netto (Casa Civil), Luiz Henrique Mandetta (Saúde), Fernando Azevedo e Silva (Defesa), Ernesto Araújo (Itamaraty), Sérgio Moro (Justiça), Onyx Lorenzoni (Cidadania), Augusto Heleno (GSI), Tereza Cristina (Agricultura) e Jorge Oliveira (Secretaria Geral). Também participaram representantes do Ministério da Economia, do Desenvolvimento Regional, da Polícia Federal e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Mega-Sena acumulada sorteia hoje prêmio de R$ 200 milhões

Apostadores fazem fila em casa lotérica. A Caixa Econômica Federal sorteia hoje (08) as seis dezenas do concurso 2.149 da Mega-Sena acumulada, que deve pagar um prêmio de R$ 170 milhões.

A Mega-Sena acumulou mais uma vez e agora pode pagar prêmio estimado em R$ 200 milhões. O sorteio das dezenas do concurso 2.237 será realizado nesta quinta-feira, a partir das 20h (horário de Brasília), no Espaço Loterias Caixa, localizado no Terminal Rodoviário Titetê, na cidade de São Paulo.

O sorteio é aberto ao público, que pode acompanhar também nas redes sociais: no Facebook e no canal Caixa no Youtube. Esta é a 16ª vez consecutiva que o prêmio acumula, novo recorde de sequência de acumuladas para a modalidade.

O prêmio de R$ 200 milhões é o terceiro maior da história da Mega-Sena em concursos regulares, sem contar a Mega da Virada.

De acordo com a Caixa, o valor do prêmio, caso aplicado na poupança, poderia render quase R$ 518 mil todo mês. Se preferir aplicar o dinheiro em bens, o ganhador poderá comprar 40 coberturas de luxo, de 500 metros quadrados, no bairro de Copacabana, na cidade do Rio Janeiro.

As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) em qualquer casa lotérica credenciada pela Caixa, em todo o país. A cartela, com seis dezenas marcadas, custa R$ 4,50.

Bancos passam a cobrar dólar do dia da compra com cartão

A partir de março, compras feitas em moeda estrangeira com cartão de crédito devem vir na fatura com o valor equivalente em reais do dia em que foram realizadas. Os bancos podiam oferecer essa forma de cobrança se quisessem, mas a maioria das instituições preferia cobrar o valor referente à data do fechamento da fatura.

Com entrada em vigor da Circular nº 3918, os bancos serão obrigados a oferecer a opção de utilizar a taxa de câmbio do dia de cada gasto. Caso não queira optar por essa sistemática, o cliente poderá pagar com base na taxa de câmbio do dia de fechamento da fatura.

Quando anunciou a mudança na regra, em novembro de 2018, o Banco Central (BC) argumentou que a sistemática de pagamento pela data de fechamento da fatura deixa os clientes expostos a flutuações das taxas de conversão no período entre o dia do gasto e o pagamento. Isso porque a variação cambial ocorrida entre a data do gasto e o efetivo pagamento é atualmente ajustada na fatura do mês posterior, podendo gerar crédito ou débito para o cliente.

Assim um único gasto pode resultar em duas obrigações em momentos distintos. Com a nova regra, o cliente ficará sabendo já no dia seguinte quanto vai desembolsar em reais, eliminando a necessidade de eventual ajuste na fatura subsequente. O BC também destacou, na época, que apesar de ser possível oferecer aos clientes a taxa de câmbio do dia de cada gasto, a maioria dos bancos preferia o fechamento da fatura.

“A situação atual para a maioria dos clientes é de: dificuldade para prever o valor em reais a ser desembolsado no dia do pagamento da fatura; fatura sem uniformidade nas informações e de difícil compreensão; e reduzida possibilidade de comparação das taxas de conversão praticadas pelos emissores de cartão, o que desestimula a competição”, informou o BC em documento de exposição de motivos para a edição da circular com as novas regras.

A partir de 1º de março deste ano, cada fatura deve ter: a discriminação de cada gasto, com no mínimo sua data, a identificação da moeda estrangeira e o valor na referida moeda; o valor equivalente em dólar na data de cada gasto; a taxa de conversão do dólar para reais na data de cada gasto; e o valor em reais a ser pago pelo cliente.

Em outubro de 2019, o BC divulgou uma carta circular para detalhar como a medida deveria se aplicada. Para que o cliente possa ter informações sobre as melhores taxas de câmbio utilizadas pelos emissores no mercado, os bancos são obrigados a tornar disponível em todos os seus canais de atendimento ao cliente a taxa de conversão do dólar para reais utilizada no dia anterior referente aos gastos em moeda estrangeira de seus clientes; e publicar informações sobre o histórico das taxas de conversão.

Além de se atentarem às taxas de câmbio, os consumidores devem observar que as compras no exterior com cartão de crédito têm incidência do Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF), com alíquota de 6,38%.

Dólar aproxima-se de R$ 4,45, e bolsa cai 7% com coronavírus

Os receios quanto ao impacto do novo coronavírus sobre a economia mundial afetaram fortemente o mercado financeiro no retorno do carnaval. Em alta pela sexta sessão seguida, o dólar voltou a fechar no maior valor nominal desde a criação do real. Nesta quarta-feira (26), o dólar comercial encerrou a sessão vendido a R$ 4,444, com alta de R$ 0,051 (+1,16%). A bolsa de valores caiu 7%, a maior queda diária em quase três anos.

O dólar abriu em alta e manteve-se em torno de R$ 4,44 durante quase toda a sessão. Desde o começo do ano, o dólar acumula valorização de 10,75%. O euro comercial fechou o dia vendido a R$ 4,85, com alta de 1,43% nesta quarta-feira.

O Banco Central (BC) vendeu, nos primeiros minutos de negociação, US$ 500 milhões em contratos de swap cambial – que equivalem à venda de dólares no mercado futuro – e anunciou um leilão de US$ 1 bilhão para amanhã (27). Mesmo assim, os anúncios foram insuficientes para segurar a alta do dólar. Por causa da Quarta-Feira de Cinzas, o mercado só operou à tarde hoje.

No mercado de ações, a turbulência foi ainda maior. O índice Ibovespa, da B3 (antiga Bolsa de Valores de São Paulo), encerrou esta quarta-feira aos 105,718 pontos, com recuo de 7%. Essa foi a maior queda para um dia desde 17 de maio de 2017, quando o indicador havia caído 8,8% após a divulgação de conversas do então presidente Michel Temer.

Produção afetada
Nas últimas semanas, o mercado financeiro em todo o mundo tem atravessado turbulências em meio ao receio do impacto do coronavírus sobre a economia global. Além da interrupção da produção em diversas indústrias da China, a disseminação da doença na Europa e a confirmação do primeiro caso no Brasil indicam que outras economias podem reduzir a atividade por causa do vírus.

Com as principais cadeias internacionais de produção afetadas, indústrias de diversos países, inclusive do Brasil, sofrem com a falta de matéria-prima para fabricarem e montarem produtos. A desaceleração da China também pode fazer o país asiático consumir menos insumos, minérios e produtos agropecuários brasileiros. Uma eventual redução das exportações para o principal parceiro comercial do Brasil reduz a entrada de dólares, pressionando a cotação.

Entre os fatores domésticos que têm provocado a valorização do dólar, está a decisão recente do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central de reduzir a taxa Selic – juros básicos – para 4,25% ao ano, o menor nível da história. Juros mais baixos desestimulam a entrada de capitais estrangeiros no Brasil, também puxando a cotação para cima.