34% dos micro e pequenos empresários consideram difícil contratar crédito

O cenário de recuperação lenta da economia tem forçado os micro e pequenos empresários do varejo a se manterem cautelosos na hora de contratar crédito para seus negócios. Dados apurados pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) mostram que mais de um terço (34%) dos empresários de menor porte considera difícil contratar algum tipo de crédito nos dias de hoje. Os que avaliam o processo de forma fácil somam apenas 18% da amostra, ao passo que 14% não têm opinião formada sobre o assunto.

O excesso de burocracia e de garantias exigidas pelas instituições financeiras desponta como o principal entrave, citado por 66% dos empresários consultados, acompanhado da percepção de juros elevados (49%). Na avaliação dos empresários ouvidos, o tipo de crédito mais difícil para se obter são os fornecidos pelo BNDES (23%) e também por instituições financeiras (17%).

Entre a parcela minoritária que considera simples o processo de contratar crédito, as principais razões são o bom relacionamento que eles mantêm com o banco (63%) e o fato de estarem com o pagamento das contas sempre em dia (44%).

Na avaliação do presidente da CNDL, José Cesar da Costa, a recente aprovação do Cadastro Positivo pelo Congresso Nacional deverá melhorar o ambiente de negócios no Brasil ao reduzir a assimetria de informações entre quem busca e fornece crédito e também por premiar os que costumam honrar com seus compromissos financeiros. “Com o Cadastro Positivo, as instituições financeiras poderão realizar uma análise de crédito mais assertiva e completa, o que deve reduzir as taxas de juros e ampliar o acesso ao crédito, principalmente para as empresas de menor porte que hoje estão a margem desse mercado”, analisa o presidente.

68% das micro e pequenas empresas não devem buscar crédito. Maioria alega que consegue tocar negócio com recursos próprios

O levantamento também mostra que a intenção dos micro e pequenos empresários em procurar crédito pelos próximos 90 dias segue em patamar baixo, apesar de uma melhora na comparação com o ano passado. Em abril deste ano, o Indicador de Demanda por Crédito atingiu 25,8 pontos, situando-se acima dos 20,5 pontos observados no mesmo mês de 2018. Pela metodologia do indicador, quanto mais próximo de 100, maior é a propensão dos empresários a procurarem crédito e, quanto mais próximo de zero, menos propensos eles estão para tomar recursos emprestados para os seus negócios.

Em termos percentuais, apenas 15% dos micro e pequenos empresários do varejo manifestaram a intenção de contratar algum tipo de crédito pelos próximos três meses, contra 68% que garantiram não estar interessados em buscar recursos de terceiros. Outros 17% não souberam responder. Quando indagados sobre a negativa, 41% alegam ser possível manter suas empresas com recursos próprios. O mesmo percentual de 41% não vê necessidade em contratar crédito. Já as altas taxas de juros também são fator de impedimento, mencionadas por 28% dos que não pretendem tomar crédito. Há ainda 10% que estão inseguros com a situação econômica do país e 8% que têm receio de não conseguir pagar as parcelas futuramente.

“Parte relevante dos pequenos empresários não buscam crédito por não veem necessidade, mas há espaço para que a demanda cresça nesse segmento porque muitos também apontam fatores como insegurança, crise e juros altos como impeditivo. A combinação de burocracia e juros altos são um obstáculo à contratação de crédito e consequentemente para o investimento, o que acaba por impactar o crescimento do país. O crédito é um dos grandes motores da economia, pois gera consumo, emprego e renda”, explica o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior.

37% dos micro e pequenos empresários devem investir em seus negócios contra 39% que não têm essa intenção

O levantamento também mostra que a demanda por investimento das micro e pequenas empresas melhorou no último mês, embora siga em um patamar moderado. Nesse caso, houve uma alta 6,1 pontos na comparação entre abril deste ano com o mesmo mês do ano passado. Na escala do indicador, que varia de zero a 100, o índice passou de 40,6 pontos para 46,7 pontos em 12 meses. Quanto mais próximo de 100, mais propensão a investir estão os empresários.

Em termos percentuais, o cenário é de divisão: 37% dos micro e pequenos empresários manifestaram a intenção de realizar investimentos pelos próximos 90 dias, enquanto 39% não possuem essa intenção. Outros 24% estão indecisos.

Dentre os empresários que demonstram a intenção de investir, as finalidades mais comuns serão a compra de maquinários e equipamentos (34%), ampliação de estoques (27%), reforma das instalações da empresa (23%) e investimentos em divulgação, mídia e comunicação (19%). A maior parte desses empresários (62%) afirma que vai investir com o objetivo de aumentar as vendas, mas há ainda 32% que pretendem expandir os negócios para atender a uma demanda que cresceu recentemente e 26% que veem necessidade em adaptar a empresa a uma tecnologia nova.

Para quem vai investir, o capital próprio aparece como o principal recurso, o que justifica os números de baixo apetite ao crédito. A maioria desses empresários usará algum dinheiro que já possuem, seja por meio de poupança e investimentos financeiros (44%) ou venda de algum bem (10%). Outras opções ainda mencionadas são empréstimos em bancos e financeiras (25%). Levando em conta somente quem vai usar capital próprio, 15% vão recorrer a recursos de ordem pessoal, enquanto 65% devem utilizar recursos da empresa.

Metodologia

Os Indicadores de Demanda por Crédito e Demanda por Investimento calculados pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) levam em consideração 800 empreendimentos com até 49 funcionários, nas 27 unidades da federação, incluindo capitais e interior. As micro e pequenas empresas representam 39% e 35% do universo de empresas brasileiras nos segmentos de comércio e serviços, respectivamente. Acesse a íntegra do indicador em https://www.spcbrasil.org.br/imprensa/indices-economicos
SPC Brasil – Há 60 anos no mercado, o SPC Brasil possui um dos mais completos bancos de dados da América Latina, com informações de crédito de pessoas físicas e jurídicas. É a plataforma de inovação do Sistema CNDL para apoiar empresas em conhecimento e inteligência para crédito, identidade digital e soluções de negócios. Oferece serviços que geram benefícios compartilhados para sociedade, ao auxiliar na tomada de decisão e fomentar o acesso ao crédito. É também referência em pesquisas, análises e indicadores que mapeiam o comportamento do mercado, de consumidores e empresários brasileiros, contribuindo para o desenvolvimento da economia do país.

CNDL – Criada em 1960, a CNDL é formada por Federações de Câmaras de Dirigentes Lojistas nos estados (FCDLs), Câmaras de Dirigentes Lojistas nos municípios (CDLs), SPC Brasil e CDL Jovem, entidades que, em conjunto, compõem o Sistema CNDL. É a principal rede representativa do varejo no país e tem como missão a defesa e o fortalecimento da livre iniciativa. Atua institucionalmente em nome de 500 mil empresas, que juntas representam mais de 5% do PIB brasileiro, geram 4,6 milhões de empregos e movimentam R$ 340 bilhões por ano.

“Caruaru em Movimento” e passeio ciclístico agitam a programação do aniversário de Caruaru

Caruaru 162 anos – A Prefeitura de Caruaru, através da Gerência de Esportes e Lazer da Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos (SDSDH), promoverá neste sábado (18), duas atividades alusivas ao aniversário de Caruaru. A primeira será o passeio ciclístico “Eu Amo Caruaru”, com saída da Estação Ferroviária às 07h, para percorrer as ruas da cidade. A concentração será a partir das 05h30.

As inscrições ainda estão abertas e sendo realizadas no térreo da sede da Prefeitura de Caruaru, que fica na Praça Teotônio Vilela, s/nº, Nossa Senhora das Dores (centro), das 08h às 12h e das 14h às 17h. É necessário levar 1kg de alimento não perecível. Para os primeiros 450 inscritos serão disponibilizados um vale kit para receber no dia do evento com bolsa, garrafa e camisa personalizada.

Na parte da tarde será a vez do projeto “Caruaru em Movimento” subir o Monte Bom Jesus com a promoção de atividades de esporte e lazer para toda a família, a partir das 15h. A programação prevê dança, ginástica, jogos, lutas e brincadeiras supervisionadas por acadêmicos e profissionais de Educação Física.

Prefeitura de Caruaru promove terceira edição do Prêmio Mulheres que Fazem a Diferença

Caruaru 162 anos – Nesta sexta-feira (17), a Prefeitura de Caruaru, através da Secretaria de Políticas para Mulheres (SPM), realizará a terceira edição do Prêmio Mulheres que Fazem a Diferença. A honraria tem o propósito de reconhecer a contribuição de 22 mulheres que se destacaram no município por ações desenvolvidas para a melhoria de suas comunidades ou para a sociedade caruaruense. A premiação faz parte das comemorações do aniversário de 162 anos da cidade de Caruaru, e irá acontecer no Salão de Eventos Maria José I, a partir das 18h.

A Prefeita Raquel Lyra homenageará as premiadas fazendo a entrega das placas alusivas ao prêmio da SPM que reflete a importância da valorização da mulher como protagonista social. A programação também prevê a apresentação cultural do Coral Cantando a Vida para um público estimado de 200 pessoas. “Este prêmio reflete a importância da valorização da mulher protagonista social do município de Caruaru, enaltecendo suas ações que beneficiaram a sociedade caruaruense”, destacou a secretária da SPM, Juliana Gouveia.

Serviço:

Evento: 3ª Edição do Prêmio Mulheres que Fazem a Diferença

Dia: 17.05.19 (sexta-feira)

Hora: 18h

Local: Salão de Eventos Maria José I. Endereço: Av. Margarida Peixoto Viêira, 196 – Indianópolis, Caruaru – PE, 55024-790.

Lista das homenageadas do III Prêmio Mulheres Que Fazem a Diferença 2019

1. Maria do Carmo Machado (memórias póstumas)

2. Silvia Porto (memórias póstumas)

3. Zélia Maria Silva Maciel (Mãe de Benê) (memórias póstumas)

4. Ana Margarete Cardoso Cordeiro

5. Maria Auxiliadora Vieira

6. Maria Carmem Valadares Barros

7. Iolanda Miguel Alencar

8. Maria de Lourdes Andrade Troeira

9. Maria Clara Amorim (Funase)

10. Maria de Fátima Moura Siqueira

11. Maria José de Vasconcelos

12. Maria Rosa Cavalcante

13. Maria Francisca da Silva (artesã da feira, com confecção de boneca de pano)

14. Josefa Alves (parteira de Itaúna)

15. Elvira Maria Tavares da Silva (rezadeira, viúva de Tavares da Gaita)

16. Delrita Antônia dos Santos (da comunidade de Fernando Lyra)

17. Socorro Ribeiro Silva (da Vila Canaã)

18. Maria de Fátima da Silva (Da comunidade do Jacaré)

19. Rosimery Maria da Silva (da APODEC)

20. Berenice Pontes de Avelas (pediatra)

21. Maria Creuza da Silva (Funcionária da ASCES)

22. Margarida Nilza da Silva Dantas (costureira do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos SDSDH).

MEC quer aperfeiçoar processo de revalidação do diploma de medicina

Grupo de trabalho com a finalidade de estudar e propor medidas para o aperfeiçoamento do processo de revalidação dos diplomas de graduação de medicina foi instituído pelo Ministério da Educação (MEC), de acordo com portaria publicada na edição desta quinta-feira (16) do Diário Oficial da União.

O grupo será formado representantes da Secretaria de Educação Superior do MEC, do Instituto Nacional de Educação e Pesquisa Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e Conselho Federal de Medicina (CFM).

Os integrantes do grupo de trabalho terão um prazo de 60 dias, a contar partir da publicação da portaria, para a conclusão de suas atividades e apresentar ao ministro da Educação uma proposta para aperfeiçoar o atual processo de revalidação do diploma de medicina.

O grupo poderá convidar para participarem de suas atividades representantes de órgãos e entidades públicas e privadas, além de pesquisadores e especialistas, que possam contribuir para o trabalho.

Taxa de desemprego cresce em 14 estados no primeiro trimestre do ano

A taxa de desemprego cresceu em 14 das 27 unidades da Federação no primeiro trimestre deste ano, na comparação com o último trimestre do ano passado, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – Contínua (PNAD-C), divulgada hoje (16) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Nas outras 13 unidades, a taxa manteve-se estável.

Na comparação com o primeiro trimestre de 2018, no entanto, apenas quatro unidades da Federação tiveram aumento da taxa de desemprego.

Na passagem do último trimestre de 2018 para o primeiro trimestre deste ano, as maiores altas da taxa de desemprego foram observadas no Acre (de 13,1% para 18%), Goiás (de 8,2% para 10,7%) e Mato Grosso do Sul (de 7% para 9,5%).

Na comparação com o primeiro trimestre de 2018, os estados que registraram alta na taxa foram Roraima (de 10,3% para 15%), Acre (de 14,4% para 18%), Amazonas (de 13,9% para 14,9%) e Santa Catarina (de 6,5% para 7,2%).

Já os estados que tiveram queda na taxa, nesse tipo de comparação, foram Pernambuco (de 17,7% para 16,1%), Minas Gerais (de 12,6% para 11,2%) e Ceará (de 12,8% para 11,4%).

Subutilização

A taxa de subutilização (os que estão desempregados, que trabalham menos do que poderiam e que estavam disponíveis para trabalhar mas não conseguiram procurar emprego) do primeiro trimestre foi a maior dos últimos da série histórica (iniciada em 2012) em 13 das 27 unidades da Federação.

As maiores taxas foram observadas no Piauí (41,6%), Maranhão (41,1%), Acre (35%), na Paraíba (34,3%), no Ceará (31,9%) e Amazonas (29,2%). A taxa média de subutilização no país foi de 25%, também a maior da série histórica.

Os maiores contingentes de desalentados (aqueles que desistiram de procurar emprego) no primeiro trimestre deste ano foram registrados na Bahia (768 mil pessoas) e no Maranhão (561 mil). Os menores foram observados em Roraima (8 mil) e no Amapá (15 mil).

Os maiores percentuais de trabalhadores com carteira assinada estavam em Santa Catarina (88,1%), no Rio Grande do Sul (83,2%) e Rio de Janeiro (81,8%) e os menores, no Maranhão (50,3%), Piauí (52,5%) e Pará (53,0%).

As maiores proporções de trabalhadores sem carteira foram observadas no Maranhão (49,5%), Piauí (47,8%) e Pará (46,4%), e as menores, em Santa Catarina (13,2%), no Rio Grande do Sul (18,0%) e Rio de Janeiro (18,4%).

Em relação ao tempo de procura de emprego no Brasil, 45,4% dos desocupados estavam de um mês a menos de um ano em busca de trabalho; 24,8%, há dois anos ou mais, 15,7%, há menos de um mês e 14,1% de um ano a menos de dois anos.

Homem “mais procurado” do grupo separatista ETA é preso na França

Josu Ternera, Eta

O líder do ETA, Josu Ternera, acusado pela Espanha de participar de um ataque em 1987 cometido pelo grupo separatista basco que matou 11 pessoas, foi preso na França nesta quinta-feira (16).

Ternera, de 69 anos, também conhecido por José Antonio Urrutikoetxea, era o líder “mais procurado” do ETA em ambos os lados da Cordilheira dos Pireneus, disse o ministro do Interior espanhol em um comunicado.

Ele foi preso devido a mandado emitido por um tribunal de Paris que o condenou em junho de 2017 por integrar um grupo terrorista e o sentenciou a 8 anos de prisão, disse uma fonte judicial francesa.

Ternera era fugitivo desde 2002, quando a Suprema Corte da Espanha emitiu um mandado individual de prisão internacional contra ele por seu suposto envolvimento no ataque de 1987. À época ele era parlamentar no Parlamento regional basco.

Ele foi detido em uma operação conjunta entre a França e a Espanha na região alpina de Alta Saboia, próxima à fronteira francesa com a Suíça e a Itália.

O ETA, cuja dissolução foi anunciada por Ternera no ano passado, bombardeou barricadas policiais na cidade de Saragoça em dezembro de 1987, matando 11 pessoas, dentre elas, 6 crianças.

Estima-se que o grupo separatista tenha matado mais de 850 pessoas durante uma campanha guerrilheira que durou 50 anos, cujo objetivo era criar um Estado basco no norte da Espanha e sudoeste da França.

O ETA (Euskadi Ta Askatasuna, ou Pátria Basca e Liberdade) declarou um cessar-fogo em 2011 e entregou suas armas em abril de 2017, encerrando a maior insurgência armada da Europa Ocidental.

Foi anunciado em maio de 2018 que o grupo tinha desmantelado todas as suas estruturas.

“A cooperação franco-espanhol demonstrou mais uma vez sua eficácia”, disse o primeiro-ministro espanhol em exercício, Pedro Sánchez, em um comunicado que celebrava a prisão de Ternera.

Reportagem de Sabela Ojea, Andres Gonzalez e Emmanuel Jarry*

Caruaru 162 anos!

Caruaru é mais que uma cidade, é um pedacinho de cada um de nós, caruaruenses. 💞

O orgulho que temos da nossa terra vem da união do nosso povo. Neste mês Caruaru está de parabéns pelos seus 162 anos.👏💚

▶ Dá play e confere nossa homenagem a essa terra tão amada.

Shopping Difusora oferece programação musical no projeto ‘Boteco Difusora’

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Está pensando em encontrar os amigos no fim do expediente? O Shopping Difusora oferece uma opção com música e gastronomia variada e de qualidade. Na sexta-feira (17) e no sábado (18), o Boteco Difusora oferece uma programação diversificada e gratuita. As apresentações acontecem nas Praças de Alimentação do primeiro, segundo e terceiro piso. As apresentações começam a partir das 18h.

Na sexta (17), a animação fica por conta da apresentação de Dayse Rosa, que se apresenta na Praça de Alimentação do primeiro piso, às 18h. Já no sábado (18), a programação é dupla e acontece, simultaneamente, nas Praças de Alimentação do segundo e terceiro piso, às 13h. No segundo piso, a animação fica por conta do cantor Ângelo Loyo, enquanto no terceiro piso quem comanda é o Grupo Cabucá.

No Restaurante Tasquinha do Tio, que está localizado próximo a entrada principal do Shopping Difusora, a música também core solta na sexta (17) e sábado (18). Quem se apresenta por lá é o cantor Elias Guinho, às 20h. “Nestes 10 anos, o Shopping Difusora sempre se fez presente na vida das pessoas, seja nas compras e também na diversão”, enfatiza o gerente de Marketing do Shopping Difusora, Welter Duarte.

Economia recua 0,68% no 1° tri, diz indicador do Banco Central

A atividade econômica registrou queda no primeiro trimestre neste ano. É o que mostra o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), divulgado hoje (15) pelo Banco Central (BC).

No primeiro trimestre, comparado ao período anterior, o índice apresentou queda de 0,68%, segundo dados dessazonalizados (ajustados para o período).

Em março, na comparação com fevereiro, houve recuo de 0,28%. Na comparação com o março de 2018, a queda chegou em 2,52%. Em 12 meses terminados em março de 2019, houve expansão de 1,05%.

O IBC-Br é uma forma de avaliar a evolução da atividade econômica brasileira e ajuda o BC a tomar suas decisões sobre a taxa básica de juros, a Selic. O índice incorpora informações sobre o nível de atividade dos três setores da economia: indústria, comércio e serviços e agropecuária, além do volume de impostos.

O índice foi criado pelo BC para tentar antecipar, por aproximação, a evolução da atividade econômica. Mas indicador oficial da economia é o Produto Interno Bruto (PIB), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Primeiro trimestre
Ontem (14), na ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), o BC adiantou que a economia poderia apresentar recuo no primeiro trimestre. Segundo o documento, o processo de recuperação gradual da atividade econômica sofreu interrupção no período recente, mas a expectativa é de retomada adiante.

Segundo ata da reunião do Copom, o arrefecimento da atividade observado no final de 2018 teve continuidade no início de 2019. “Em particular, os indicadores disponíveis sugerem probabilidade relevante de que o Produto Interno Bruto (PIB) tenha recuado ligeiramente no primeiro trimestre do ano, na comparação com o trimestre anterior, após considerados os padrões sazonais”, diz o documento.

O Copom acrescentou que os indicadores do primeiro trimestre induziram revisões substantivas nas projeções de instituições financeiras para o crescimento do PIB em 2019. “Essas revisões refletem um primeiro trimestre aquém do esperado, com implicações para o “carregamento estatístico” [herança do que ocorreu no ano anterior], mas também embutem alguma redução do ritmo de crescimento previsto para os próximos trimestres”.

O mercado financeiro já reduziu a previsão de expansão do PIB 11 vezes consecutivas. A estimativa para este ano está em 1,45% este ano.

A equipe econômica já está trabalhando com uma previsão de crescimento de 1,5% neste ano, disse ontem o ministro da Economia, Paulo Guedes. Em audiência na Comissão Mista de Orçamento (CMO), ele disse que a reformulação de expectativas diante da demora na aprovação da reforma da Previdência justificou a revisão das estimativas.

Grupo do MEC estuda mudanças no processo de revalidação dos diplomas de Medicina

Médicos estrangeiros e brasileiros que se graduaram em outro país, fazem a segunda etapa da edição 2017 do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituições de Educação Superior Estrangeira (Revalida).

A Secretaria de Educação Superior do Ministério da Educação instituiu grupo de trabalho para “realizar estudo diagnóstico do processo de revalidação dos diplomas de graduação em Medicina, bem como a repercussão regulatória de seus resultados” e também para “apresentar proposta de aperfeiçoamento e racionalização dos procedimentos, mecanismos e instrumentos de avaliação”. O grupo terá 60 dias para concluir o relatório final dos trabalhos que deverá ser entregue ao ministro da Educação.

A portaria que cria o grupo está publicada no Diário Oficial da União (DOU). Segundo o documento, a equipe será formada por representantes da própria Secretaria de Educação Superior do MEC do Instituto Nacional de Educação e Pesquisa Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e do Conselho Federal de Medicina.

Hoje, o diploma de graduação em Medicina precisa ser revalidado por universidade brasileira pública para ter validade nacional. Existe ainda o Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituições de Educação Superior Estrangeira, o Revalida, obrigatório para médicos estrangeiros e brasileiros que se graduaram em outro país e querem exercer a profissão no Brasil. A prova é aplicada pelo Inep, mas a revalidação é de responsabilidade de Instituições de Educação Superior regularmente credenciadas e mantidas pelo Poder Público.

Agência Estado