#JPZ, a festa mais esperada deste final de ano

Está chegando a hora da festa mais badalada e mais aguardada deste final de ano e, com certeza, você não vai ficar de fora! Será nesta sexta-feira, dia 30, no Autódromo Internacional Ayrton Senna, em Caruaru, o grande evento #JPZ, que traz como atrações Léo Santana, Raí Saia Rodada e Pedrinho Pegação, além de Roginho e o DJ Larrosa.

Para garantir o sucesso das festas com a marca JPZ, uma grande estrutura de som, luz, banheiros, palco e barracas de bebidas será montada. “Resolvemos fazer essa festa no Autódromo porque eu entendo ser a melhor área hoje para eventos na cidade. Nós vamos iniciar uma nova história nesse setor. Em grandes praças, os autódromos recebem festas o ano inteiro, como exemplo temos o Carnaval de São Paulo, que acontece em Interlagos, com característica indoor. Também com o formato indoor tem o Carnatal (carnaval fora de época de Natal, no Rio Grande do Norte), que ocorre na Arena das Dunas. Esses tipos de eventos são mais seguros e agradam bastante o público”, afirmou o promotor João Paulo, destacando que a segurança será diferenciada, com monitoramento através de vídeo.

Serviço
Léo Santana, Raí, Pedrinho Pegação, DJ Larrosa e Roginho
Onde: Autódromo Internacional Ayrton Senna, em Caruaru
Quando: 30 de novembro
Quanto custa: open bar, R$ 235,00; camarote, R$ 100,00, e o setor famosinho, R$ 55,00
Informações e reservas: Melhor do Ingresso (Shopping Difusora) e Banca de Revistas Terceiro Mundo (Centro)

Super Orquestra Arcoverdense de Ritmos Americanos estreou nacionalmente em 15 de novembro

Vencedor do Prêmio de melhor Direção de Documentário no Rio Festival 2016, o longa-metragem Super Orquestra Arcoverdense de Ritmos Americanos se revela uma surpresa experimental a partir do próprio nome. Parceiros em várias produções – como os elogiados longas “Açúcar” (2017) e “Amor, Plástico e Barulho” (2013) e o premia do curta-metragem “Praça Walt Disney”(2011), os pernambucanos Sergio Oliveira e Renata Pinheiro retomam a parceria, juntamente com o roteirista Leo Pyrata, neste novo documentário, onde apresentam um Sertão globalizado, esteticamente modificado, tendo como premissa o registro, em tom fabular, da sexagenária orquestra de baile Super Oara, de Arcoverde (PE).

O filme chegou às telas de cinemas do país no dia 15 de novembro, e paralelamente, realiza um circuito alternativo pelo interior de Pernambuco, de 25 a 29 de novembro nas cidades de Belo Jardim, Serra Talhada, Triunfo e Arcoverde, locação do longa.

Em contraste absoluto com a paisagem, os ruídos e os habitantes, ouve-se de fundo hits clássicos da música norte-americana. Coabitando simultaneamente, estão jumentos, crianças, feirantes, adolescentes em vestidos de debutante. Em Arcoverde, cidade a 250 km do Recife, o cruzamento de eletrônicos com barulhos de máquinas anunciam um novo Sertão, impulsionado pela promessa do progresso e da modernidade. No entanto, a globalização sertaneja já era uma realidade cultural há pelo menos meio século.

O filme toma como ponto de partida a história e nome da Orquestra Super Oara, fundada em 1958 pelo músico Egerton Verçosa, mais conhecido como o maestro Beto – uma orquestra de baile de repertório internacional, americanizado e de canções românticas.

O que me encantou foi saber o significado por extenso do nome. Conhecia, claro, a Super Oara, de clubes, festas e tal. Mas uma banda de baile chamada orquestra arcoverdense de ritmos americanos?! O nome já passava uma ideia de mistura cultural, já tinha uma potência, ‘Super’, e de quebra num sertão já cosmopolita, ou o que é que isso possa significar. Isso tudo misturado a uma cultura popular onipresente e diversa, explica o diretor Sérgio Oliveira.

Ao longo das filmagens, contudo, o argumento inicial foi tomando outro corpo. O que inicialmente, retrataria a história da orquestra, acabou revelando um contexto mais amplo e peculiar: o de um sertão desmitificado, de um recorte contemporâneo sobre o Sertão nordestino, enfatizando a transformação da paisagem e suas contradições, sendo o contraste social o protagonista. Enquanto a orquestra anima festas de debutantes, a cidade é tomada por jumentos e motos. Assim, o road-movie vai sendo embalado por standards americanos diversos e até por “A Morte do Cisne”, de Tchaikovsky, tudo mesclado a manifestações populares como o bumba-meu-boi e o Reisado.

O sertão é um universo mítico do imaginário brasileiro. A literatura, a poesia e o cinema brasileiro demarcaram a geografia dessa região. Por muito tempo se perpetuou um ideário do sertão como puro, um esquecido rincão, do que era ‘genuinamente’ brasileiro. Entretanto, o Nordeste historicamente foi (e é) território de imigração de vários povos, sua cultura sempre foi mutante e aberta a influências. Os próprios ritmos da região, como o baião tem muito de valsa; o xote, de polka; a quadrilha junina, de danças palacianas etc. Então, entramos abertos naquela região, abertos à sua contemporaneidade, àscontradições e aos acontecimentos, conta Oliveira.

Produzido pela empresa pernambucana Aroma Filmes e distribuído pelaInquieta Cine, o longa conta com os patrocínios do Programa Petrobras Cultural, do BRDE/Fundo Setorial do Audiovisual(FSA)/ANCINE e incentivo do Funcultura/Governo de Pernambuco.

SINOPSE
Uma tradicional orquestra de baile sertaneja, a Super Oara, anima festas de debutantes de vestidos vaporosos e cores vibrantes. Enquanto isso, esse mesmo Sertão, território mítico do imaginário brasileiro, é transformado em sua paisagem por grandes obras, ao ritmo de máquinas e operários. Super Orquestra Arcoverdense de Ritmos Americanos é um documentário em tom fabular que faz um recorte de um sertão contemporâneo onde alguns privilegiados celebram e outros menos afortunados, animais incluídos, dançam, cantam, mas não são convidados para a festa. Strangers in the night…

NAS REDES

TRAILER: https://vimeo.com/296015652
FOTOS:https://goo.gl/QXnZPM

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SÉRGIO OLIVEIRA (Diretor)
Sergio Oliveira é diretor e roteirista. Ganhou prêmio de melhor diretor de Documentário no Rio Festival 2016 com o Super Orquestra Arcoverdense de Ritmos Americanos. Também com Renata Pinheiro, dirigiu Açúcar (2017), ficção ambientada em um engenho de açúcar, com Maeve Jinkings como protagonista, passando pelo Festival do Rio, pelo Festival de Roterdam (2018) e ganhou o prêmio de Melhor Filme pelo júri da crítica, no Festin Lisboa PRT (2018).

Seu primeiro longa documentário Estradeiros, também em parceria com Renata Pinheiro, foi o grande vencedor da Semana dos Realizadores-RJ e melhor filme pela Abracine no Cine PE. Realizou curtas como Praça Walt Disney (Grande Prêmio San Diego Latin Festival-EUA, Prêmio de Juri no Indie Lisboa-PT, etc), O ouvido de Vinicius, Schenberguianas (Melhor Doc. no Cine PE) e Faço de mim o que quero (Grande Prêmio Curta Cinema RJ).

RENATA PINHEIRO (Roteirista e Realizadora)
Graduada em Artes Visuais, Renata tem como característica de suas obras cinematográficas a construção visual como principal elemento da construção da narrativa. Seu primeiro longa-metragem de ficção, Amor, Plástico e Barulho foi selecionado para o Indie Lisboa (2014) é vencedor de mais de 15 prêmios, entre eles Melhor Direção de Arte no Festival de Brasília (2013) e Melhor filme pela ABRACINE e no Festival Brafftv (Canadá).

Superbarroco, seu primeiro curta, foi selecionado para a Quinzaine dês Réalisateurs– de Cannes (2009) e ganhou mais de 30 prêmios. Pinheiro é premiada também por seu destacado trabalho em Direção de Arte, como nos filmes Zama, de Lucrecia Martel, Tatuagem de Hilton Lacerda e A Festa da Menina Morta, de Matheus Nachtergaele.

Calendário natalino de Caruaru será aberto oficialmente na próxima sexta (30)

A Prefeitura Municipal de Caruaru abre o calendário natalino, na próxima sexta (30), no Alto do Moura, trazendo o tema Brincantes da Nossa Terra Natal. Uma realização da Fundação de Cultura e Turismo (FCTC), o “Caruaru terra Natal 2018” terá decoração temática, inspirada nos folguedos e brincantes da cultura nordestina, com ocupações dos espaços da cidade e apresentações artísticas/culturais com direção musical do maestro Mozart Vieira, direção de criação do multiartista Gabriel Sá e coreografias do bailarino Marcos Mercury.

“O calendário tem como objetivo proporcionar aos caruaruenses, turistas e visitantes, um Natal temático, baseado nos valores cristãos, de forma descentralizada, incluindo os locais símbolos de Caruaru”, explicou a presidente da FCTC, Maria Alves.

Para dar início oficialmente ao calendário, na sexta, dia 30, às 19h, haverá o a árvore de Natal de flor de barro, além de uma exposição natalina que estará aberta ao público até o dia 06 de janeiro de 2019. A árvore e a exposição ficarão em frente à Casa-Museu Mestre Vitalino. No domingo, dia 02, o Espaço Cultural Tancredo Neves será palco da segunda edição do Encontro de Corais. A partir das 18h, apresentam-se Coral Madrigal, Coral do Colégio Diocesano, Coral do Colégio Adventista, Coral de Libras, Coral da Secretaria da Mulher e Canthus Corais.

As festividades não param. No dia 14 de dezembro, às 19h30, o Alto do Moura recebe a Seresta Natalina, acompanhada por uma violinista. Com concentração em frente à Casa-Museu, a seresta percorrerá as ruas do bairro. No dia 16 de dezembro, às 19h, no Palácio Episcopal, na Av. Rio Branco, ocorre a tradicional Cantata Natalina, que contará com uma banda base, seis solistas e dois corais com intervenções coreográficas nas janelas do palácio. Já no dia 22 de dezembro, às 17h, na Praça do Rosário, haverá apresentação de pastoril com a participação de 16 idosas assistidas pelo Centro de Convivência da Prefeitura.

Natal e Réveillon – No dia 23 de dezembro, às 17h, o Monte Bom Jesus recebe o Brincantes do Boi Estrelado. O espetáculo mostra a destreza de Mateus e Catirina numa noite de Natal. O texto e a direção são de Benício Jr. No dia 31 de dezembro, a partir das 22h, o tradicional réveillon no Marco Zero encerra o calendário natalino, com a participação da Banda Versátil, regida pelo maestro Bitonho, seguido pelo show de Adilson Ramos.

Projetos de inclusão social promovidos pela Uninter são premiados

As práticas de inclusão social Professor Inclusivo e Glossário Jurídico em Libras, parcerias da Uninter – por meio do Sianee (Serviço de Inclusão e Atendimento aos Alunos com Necessidades Educacionais Especiais), vão receber o prêmio Viva Inclusão, que faz parte do Mapeamento de Boas Práticas no Campo dos Direitos da Pessoa com Deficiência, uma iniciativa da Assessoria dos Direitos da Pessoa com Deficiência da Prefeitura Municipal de Curitiba. O objetivo é conhecer e dar visibilidade a experiências exitosas em saúde, educação, cultura, trabalho, esporte, acessibilidade, vida autônoma e defesa de direitos das pessoas com deficiência no município.

No prêmio Professor Inclusivo, a cada semestre, os alunos com necessidades especiais da instituição votam e selecionam o docente que mais se destacou em sala de aula. O projeto é de autoria de Leomar Marchesini, coordenadora do Serviço de Inclusão e Atendimento aos Alunos com Necessidades Especiais da Uninter (Sianee).

Já o Glossário Jurídico em Libras visa dar a comunidade surda o acesso a jurisdição brasileira. Beneficiará os surdos nos assuntos da Justiça, como processos, audiências, cartórios e aulas na área do Direito. A proposta é Desembargador Ricardo Tadeu Marques da Fonseca, presidente da Comissão de Acessibilidade do Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região (TRT9), em Curitiba, que mantém um Termo de Cooperação Técnica com Sianee. “A Uninter é um exemplo de entidade que pensa na inclusão e qualidade de vida das pessoas com deficiência, tanto na implantação de programas de atendimento especializado para nossos alunos, quanto na acessibilidade comunicacional, física e atitudinal para que pessoas com diferentes naturezas de deficiência possam estudar na Instituição”, explica Leomar Marchesini, coordenadora do Sianee.

O evento de premiação do Viva Inclusão acontece no dia 3 de dezembro, quando se comemora o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência. A cerimônia, realizada no Palácio 29 de Março, contará com a presença do prefeito Rafael Greca.

Estudo aponta medidas que Brasil deve tomar nos próximos 5 anos

Brasil 4.0: O Futuro Impulsionado pelos Dados das Indústrias Brasileiras, novo estudo feito pela Software.org, a Fundação da BSA|The Software Alliance, aponta medidas que o país deve tomar nos próximos cinco anos para incentivar o desenvolvimento da indústria 4.0 em seu território. Entre elas estão o investimento na confiança digital e na segurança, a formação da força de trabalho, a difusão do uso da nuvem e o fortalecimento da infraestrutura de TI.

O report, lançado no último dia 26, é o primeiro da Software.org para a América Latina e foi feita no âmbito da Aliança Brasil 4.0. O compromisso público foi lançado pela ICC Brasil em março deste ano e tem a BSA como signatária.

O monitoramento e a análise de dados fazem com que a indústria 4.0 possa oferecer um portfólio de produtos e serviços inovadores feitos por meio de processos mais eficientes. “Atualmente, a conectividade e a digitalização estimulam um novo tipo de indústria baseada no fluxo contínuo de dados e em impactos tangíveis”, comenta o diretor executivo da Software.org, Chris Hopfensperger. “Processos que antes eram considerados complexos, agora são simples, já que cada passo no processo da cadeia de montagem e fornecimento está conectado e fornece informações ao outro”, completa.

Para o diretor executivo do ICC, Gabriel Patrus, a iniciativa é importante porque vai ajudar a nortear ações e decisões da Aliança Brasil 4.0. “A nossa missão é promover ações para difusão da utilização de tecnologias, processos e aplicações da manufatura avançada em todos os níveis das cadeias produtivas. Compartilhamento de conhecimento é uma importante frente para agregar valor às empresas que hoje buscam parceiros nessa jornada”, conta ele.

O estudo indica que, a partir de esforços para digitalização, 41% das empresas brasileiras podem esperar receita adicional, 32% podem prever custos mais baixos e 41% têm expectativa de ganhos em eficiência nos próximos cinco anos. A expectativa vale também para negócios menores: 36 a 38% das pequenas e médias empresas brasileiras esperam que as tecnologias da Indústria 4.0 melhorem a qualidade dos seus produtos e serviços. “Sendo o Brasil a maior economia da América Latina e o sétimo PIB mundial, os empresários locais começam a visualizar o potencial da Indústria 4.0 e a tomar medidas rumo a ela em busca de aumento de produtividade”, conta o country manager da BSA no Brasil, Antonio Eduardo Mendes da Silva, conhecido no mercado como Pitanga.

Nos últimos anos, políticas públicas garantiram um bem-estar econômico de curto e médio prazo no ambiente de negócios do Brasil. Tomadores de decisão de empresas brasileiras e PMEs estão aproveitando elementos dessa economia ampla e diversificada para promover a digitalização em vários setores. “O ponto forte dos tomadores de decisão brasileiros é na sua capacidade de olhar para o futuro, ao mesmo tempo em que enfrentam os desafios do presente. Dados e pesquisas mostram que os executivos brasileiros estão prontos para a digitalização, mas precisam resolver desafios organizacionais, econômicos e culturais antes de avançar”, diz Hopfensperger.

De acordo com o estudo Brasil 4.0: O Futuro Impulsionado pelos Dados das Indústrias Brasileiras, os principais caminhos para superar os desafios que atrasam o desenvolvimento da Indústria 4.0 são:

Difusão da nuvem

Um desses desafios é o alto custo para digitalização, que pode ser solucionado por meio da computação em nuvem. Abraçar a nuvem como um componente de negócios integral permite a mudança para a digitalização em qualquer setor. A redução de custos a longo prazo, conveniência, flexibilidade, segurança e disponibilidade da nuvem tornam a tecnologia relevante para todos os modelos de negócios. “Adotar a tecnologia ao invés de uma infraestrutura local de TI leva a custos mais baixos e retornos mais altos, graças à possibilidade de criar novos modelos de negócios e de oferecer serviços aprimorados”, explica Hopfensperger.

Investimento na confiança digital e na segurança cibernética

Outro entrave apontado pelo report são as ameaças cibernéticas. Proteger a infraestrutura crítica e industrial é essencial para que a Indústria 4.0 prospere. Avanços na segurança cibernética, inclusive no gerenciamento de identidades e acesso e criptografia, são passos em direção a sistemas seguros e confiáveis. Os setores que empregam sistemas de controle industrial – como manufatura, comunicações e energia – são altamente ligados em rede e conectados, tornando-os especialmente vulneráveis a incidentes cibernéticos. Para desenvolver a confiabilidade da Indústria 4.0, devem ser colocadas em vigor soluções que mantenham a confidencialidade, a integridade e a disponibilidade da tecnologia. “Isso requer parcerias entre o governo e a indústria e ambos devem explorar soluções em conjunto, com diálogo aberto”, comenta Hopfensperger.

Formação de mão de obra qualificada

A falta de força de trabalho qualificada também atrasa a evolução da Indústria 4.0 no país. Os trabalhadores precisam ser treinados de maneira contínua com as habilidades digitais que lhes permitirão criar, projetar, desenvolver, liderar, gerenciar e operar tecnologias básicas, como dados e análises, sistemas baseados em inteligência artificial, serviços em nuvem, realidade aumentada e muito mais. O aperfeiçoamento e a requalificação exigem um esforço conjunto entre o governo, a indústria e educadores para abordar e resolver os problemas enfrentados pela força de trabalho atual.

Desburocratização

A burocracia governamental é outro fator que atrasa o avanço da tecnologia. “É necessário um esforço conjunto entre a academia e as empresas para demonstrar a importância da 4.0 dentro do governo, pressionando o estado a adotá-la, promovendo tecnologias correlatas, sem criar obrigações burocráticas e regulamentares onerosas”, explica Hopfensperger.

Reforço na infraestrutura de telecomunicações

A infraestrutura de telecomunicações do país precisa melhorar para que a Indústria 4.0 possa crescer. Para isso, todas as partes interessadas, inclusive o governo, devem se envolver na criação de políticas que promovam melhorias na área, entre elas o acesso extensivo e acessível à banda larga.

Nos principais setores econômicos do Brasil, já estamos vendo maneiras de como a digitalização ajuda a aprimorar os processos existentes:

Petróleo e gás

O uso de soluções digitais no setor ajuda as empresas a reduzir custos e aumentar a produção, mudando suas abordagens em relação a pontos estratégicos do negócio como novas fontes de energia, crescimento populacional, urbanização e regulamentações sobre carbono. As tecnologias da Indústria 4.0 poderiam gerar entre US$ 1,6 bilhão e US$ 2,5 trilhões em receitas na área até 2025. As empresas estão trabalhando em soluções de software que utilizam ferramentas como simulação e realidade aumentada, e envolvem instrumentação, controle de processos e equipamentos elétricos. “Tais soluções permitem que os engenheiros se vejam como avatares dentro de uma plataforma de petróleo e tomem decisões em tempo real com todas as informações necessárias”, conta Hopfensperger.

Mineração

As empresas de mineração que adotaram a Indústria 4.0 agora enfrentam desafios antes insolúveis. Com o uso de robótica e automação com equipamentos de controle remoto e perfuração autônoma, a mineração fica mais segura e eficaz.

Agricultura

Para ajudar a eliminar as questões de escassez de alimentos e de fome, o setor agrícola pode recorrer às tecnologias da Indústria 4.0. Elas aperfeiçoam, agilizam e maximizam a produção de alimentos. Por exemplo, é possível coletar dados sobre a produção com sensores de colheita ou usar imagens de satélite para coletar informações para análise preditiva, uma técnica que resultou em safras maiores e de qualidade superior.

O caminho para o Brasil 4.0 precisa ser colaborativo e envolver educadores, governo e o setor privado. “Todos os desafios que o estudo apontou têm soluções, mas deve haver um diálogo aberto entre as partes interessadas e um esforço conjunto para educar sobre a importância desta nova maneira de fazer negócios para que as coisas aconteçam”, conclui Hopfensperger. “Além disso, planejamento estratégico de longo prazo deve ser incentivado para uma mudança bem-sucedida em direção à Indústria 4.0”, completa.

Sobre a Software.org

Software.org, a Fundação BSA, é uma organização de pesquisa internacional independente e apartidária que visa educar os decisores políticos e o público em geral sobre o impacto extremamente positivo que o software tem em nossas vidas, economia e sociedade.

Sobre a BSA

BSA | The Software Alliance (www.bsa.org) é a principal defensora do setor de software global antes dos governos e no mercado internacional. Seus membros estão entre as empresas mais inovadoras do mundo, criando soluções de software que estimulam a economia e melhoram a vida moderna. Com sede em Washington, DC e operações em mais de 60 países, a BSA promove programas de conformidade que promovem o uso legal de software e defendem políticas públicas que promovam a inovação tecnológica e o crescimento da economia digital. Siga a BSA em @BSAnews.

Mais de 30 adolescentes da Funase em Caruaru concluem oficinas profissionalizantes

A Caravana Juventude em Movimento chegou ao fim nesta semana no Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) Caruaru, administrado pela Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase). Ao todo, 32 adolescentes e jovens receberam certificados do Centro de Integração Empresa Escola (CIEE) por participação em quatro atividades. A jornada fez parte de uma série de esforços da Funase para intensificar as ações de qualificação profissional para os socioeducandos atendidos naquela e em outras unidades.

Em Caruaru, a caravana ocorreu ao longo de três dias, sempre semanalmente. Foram ofertadas três oficinas: Introdução à Eletrônica Básica, com 15 horas, aulas ministradas pelo instrutor Higino Filho e 11 alunos certificados; Introdução ao Reparo de Computadores, ministrada pela instrutora Beatriz Delmiro, com carga horária de 14 horas e dez socioeducandos certificados; e Introdução à Informática Básica, com total de 18 horas/aula, sob a responsabilidade do instrutor Elaxis Neto e com quatro jovens certificados.

O evento ainda contou com o ciclo de palestras “Pré-qualificação para o Mercado de Trabalho”, conduzidas por voluntários do CIEE. Foram trabalhadas temáticas como “Marketing Pessoal”, “Entrevista: Como Encará-la” e “Currículo sem Segredo”. Sete socioeducandos receberam certificados por participação nas atividades, realizadas no espaço ecumênico do Case Caruaru.

Para o coordenador do Eixo Profissionalização, Esporte, Cultura e Lazer da Funase, Normando Albuquerque, o saldo da realização da Caravana Juventude em Movimento em Caruaru foi positivo. “Cada unidade tem as suas especificidades. A caravana procura se adequar aos diferentes contextos. Não existe uma fórmula pronta. Vamos nos reinventando conforme a experiência se acumula. Mas temos um propósito: movimentar e envolver. E isso tem sido feito com certo êxito. Ver, ouvir, tocar, estar junto dos socioeducandos de forma cada vez mais intensa é a principal ferramenta para o nosso trabalho. São eles que orientam nossos passos”, avaliou.

A caravana também já aconteceu no Case Timbaúba, no Case/Cenip Garanhuns e no Case Jaboatão dos Guararapes. Antes de receber a jornada de atividades, o Case Caruaru chegou a ser contemplado, em outubro, com um evento preparatório na área de qualificação profissional, que ocorreu ao longo de três dias consecutivos e beneficiou 30 socioeducandos. As ações também foram desenvolvidas pelo Eixo Profissionalização, Esporte, Cultura e Lazer da Funase, tendo o CIEE como parceiro certificador dos cursos.

Imagem: Divulgação/Funase

Saúde do homem é tema de palestra ministrada a jovens da Funase em Abreu e Lima

O Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) Abreu e Lima, uma das unidades da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase), recebeu uma palestra sobre a saúde do homem. Trinta adolescentes participaram do encontro, que discutiu temáticas como Doenças Sexualmente Transmissíveis e higiene pessoal. O evento é resultado de tratativas que visam à formalização de uma parceria entre a fundação e o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco (IFPE) – Campus Abreu e Lima.

Sífilis, herpes, gonorreia e cuidados com o corpo foram temas debatidos em grupo. Além de ouvir, os jovens participaram do encontro tirando dúvidas e expondo a sua opinião sobre os assuntos. Ainda participaram do evento agentes socioeducativos, professores do anexo da Escola Pastor Amaro de Sena, que funciona dentro do Case Abreu e Lima, e professores do IFPE. O evento fez uma alusão ao Novembro Azul, movimento dedicado à prevenção do câncer de próstata e ao cuidado com a saúde do homem.

Para o coordenador técnico do Case Abreu e Lima, José Wilson, a realização da palestra fortaleceu a discussão sobre os cuidados que os adolescentes devem possuir com a saúde. “A palestra foi de extrema importância para os socioeducandos. Ela trouxe esclarecimentos de assuntos aos quais os adolescentes não têm acesso ou que são negligenciados pelos próprios jovens”, afirmou.

No mesmo sentido, o coordenador do Eixo Profissionalização, Esporte, Cultura e Lazer da Funase, Normando Albuquerque, destacou a importância desse primeiro evento realizado pelo campus Abreu e Lima do IFPE, que se soma a uma parceria já existente entre outros campi da instituição de ensino e centros de internação da Funase. “É a efetivação do compromisso socioeducativo do IFPE. O Campus Abreu e Lima entra efetivamente na unidade com essa ação, que é a primeira de uma série que estamos programando conjuntamente para atender os socioeducandos na educação profissional e na promoção de esporte, cultura e lazer”, declarou.

Imagem: Divulgação/Funase

Estudante de Engenharia da UNINASSAU conquista vaga de estágio com apoio do NTEC

Mais um estudante da Faculdade UNINASSAU Caruaru conquistou o tão sonhado estágio com o apoio do Núcleo de Trabalhabilidade, Empregabilidade e Carreiras (NTEC). O docente Kayki Teodoro Andrade, que cursa o sexto período do curso de Engenharia Civil, iniciou na última semana o seu estágio na Mult Técnica Engenharia LTDA, localizada em Caruaru.

O analista de carreira da UNINASSAU Caruaru, Samuel Gomes, explica que um dos grandes objetivos do estágio está ligado sobretudo à possibilidade de aliar a teoria à prática. “O estágio vem agregar valores à formação acadêmica do aluno, fazendo assim com que ele veja como será o seu dia a dia profissional”, destaca.

“O Núcleo me ajudou com toda documentação e agilidade para assinar, e sou muito grato por isso. Sempre que surge novas oportunidades, eles nos informam, isso é muito importante”, ressalta o estudante Kayki Teodoro.

O NTEC é um dos diferenciais da Instituição e tem como objetivo principal promover o elo entre os alunos e o mercado de trabalho. O Núcleo também é responsável por diversas capacitações por meio de palestras e oficinas, além do processo seletivo simulado com alunos e egressos, entre outras atividades que viabilizam oportunidades para o estudante UNINASSAU.

Campanha mobiliza estabelecimentos comerciais para valorização do policial militar

Nesta quarta-feira (28/11), às 12h, na sede da Câmara dos Dirigentes Lojistas de Caruaru (CDL) será lançada a Campanha de Valorização do Policial Militar. A iniciativa tem como objetivo aproximar o policial militar dos lojistas, através do acolhimento desses profissionais por parte dos estabelecimentos comerciais da cidade. Na oportunidade, serão distribuídos adesivos e cartazes entre os lojistas parceiros da ação. A Campanha foi idealizada pelo Centro de Assistência Social da Policia Militar (CAS), através do 4º Batalhão da Polícia Militar e do 1º Batalhão Integrado Especializado de Policiamento (BIESP), e conta com o apoio da Associação Comercial e Empresarial de Caruaru (Acic), da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) e do Sindicato dos Lojistas do Comércio de Caruaru (Sindloja).

Artigo – A importância do investidor-anjo para as startups

O Brasil vem tentando, a duras penas, desenvolver seu ecossistema de startups. As empresas, que oferecem produtos ou serviços inovadores, geralmente de base tecnológica e com bom grau de escalabilidade, vêm sofrendo com as dificuldades econômicas por que passa o país, mas uma figura pode ser de grande ajuda nesse problema: o investidor-anjo. É a pessoa física ou jurídica que investe capital próprio em empresas nascentes, podendo tornar-se sócio do empreendimento. No entanto, o atual cenário não é muito favorável a esses players.

Segundo pesquisa da Anjos do Brasil, organização de fomento ao investimento-anjo e apoio ao empreendedorismo de inovação, a quantidade desse tipo de investidor no país teve um crescimento de 16% entre 2016 e 2017, chegando aos 7.615. O montante aportado no ano bateu a marca de R$ 984 milhões. Apesar de ser um recorde, o valor ainda é pouco, se comparado com o PIB nacional.

Para se ter uma ideia, levando em consideração a relação entre investimento-anjo e PIB do Brasil e tendo como ideal os Estados Unidos, deveríamos estar investindo R$ 9,4 bilhões por ano, ou seja, quase dez vezes o nível atual. Ainda temos um mercado potencial muito grande a ser explorado nesse setor. Quanto mais investidores-anjo surgirem e se empenharem no desenvolvimento de startups, mais teremos produtos, serviços e soluções de qualidade sendo ofertados, mais empregos gerados e a roda da economia ganhará um impulso para girar.

Em minha experiência como investidor-anjo, tive a oportunidade de incentivar financeiramente algumas empresas que necessitavam de capital para se desenvolverem e testemunhei o crescimento substancial delas. Tenho um projeto de investimento que seleciona startups, em qualquer estado de desenvolvimento, ou mesmo ideias de produtos ou serviços que sejam economicamente viáveis para conceder o aporte financeiro e outros auxílios. Creio ser papel de quem já conseguiu certo sucesso no empreendedorismo apoiar e incentivar aqueles que desejam trilhar o mesmo caminho.

Além disso, vejo que ter a figura do investidor-anjo como parceira da startup traz uma série de outros benefícios, como possíveis mentorias, já que o investidor tem experiência de mercado; networking, com os contatos que aquele profissional pode ceder; e visibilidade, por atrelar o nome da empresa ao de uma grande pessoa de negócios.

Pesquisas do MIT e da Universidade Harvard levantaram motivos para a importância do fomento ao investimento-anjo para o desenvolvimento do ecossistema de startups. Acontece que o aporte financeiro de investidores-anjo possibilita que as empresas nascentes cresçam mais e com mais chance de êxito. O auxílio também incentiva as organizações a serem mais inovadoras, já que há um agente externo investindo dinheiro e cobrando resultados.

Há avanços, mas ainda é preciso mais. Se o investidor-anjo é figura fundamental no desenvolvimento das startups e pode ser até a salvação do setor, precisamos de mais incentivos a esses players. Países europeus já demonstraram bons resultados ao conceder, por exemplo, incentivos fiscais às pessoas e empresas que investem em startups. Algo a se pensar, com muita responsabilidade.

Janguiê Diniz – Mestre e Doutor em Direito – Fundador e Presidente do Conselho de Administração do grupo Ser Educacional – janguie@sereducacional.com