Polícia Militar realiza ação para divulgar ‘Alerta Celular’ no Fábrica da Moda

Policiais do 4º Batalhão de Polícia Militar vão explicar a população como funciona o sistema “Alerta Celular”. Eles estarão em uma das entradas do Fábrica da Moda, em Caruaru, na próxima terça-feira (18). O serviço lançado pela Secretaria de Defesa Social de  Pernambuco tem como objetivo orientar as pessoas sobre como proceder para cadastrar o celular em um banco de dados do Estado. Isso permite, por exemplo, localizar o aparelho, caso seja roubado. A identificação se dá por meio do IMEI (Identificador Internacional de Dispositivo Móvel) do telefone. De acordo com a Capitã Clarissa, “o objetivo é tirar dúvidas da população e cadastrar os celulares no sistema desenvolvido pela SDS para facilitar a devolução desses aparelhos” aos proprietários.

Durante a orientação, os policiais estarão a disposição do público e lojistas para esclarecer o que é o IMEI, que nada mais é do que número de identificação que todo telefone celular possui junto a Anatel. Após visualizar esse código numérico, o dispositivo móvel será cadastrado no site da SDS, gratuitamente.

Os PMs estarão nesta ação das 8h às 16h. O Fábrica da Moda fica na Avenida Lourival José da Silva, no Parque 18 de Maio, e foi escolhido por ser um local de grande circulação de pessoas, principalmente neste período de fim de ano.

Fracionamento de férias facilita planejamento do trabalhador

Devido aos recessos escolares, muitos trabalhadores optam por tirar férias em julho, dezembro e janeiro, para aproveitar o período ao lado dos filhos. Esse planejamento agora é facilitado pela modernização trabalhista, em vigor desde novembro de 2017. Ela previu a divisão do descanso remunerado em até três períodos, desde que haja acordo entre empregado e empregador.

“Essa novidade possibilita ao empregado gozar de suas férias de forma mais maleável, permitindo o planejamento de seus períodos de descanso de maneira mais adequada às suas necessidades. Para o empregador, organizar, com maior flexibilidade, sua força de trabalho conforme as exigências de suas atividades”, explica o auditor Leif Naas, auditor fiscal do Ministério do Trabalho.

O fracionamento só pode ocorrer se um dos períodos não for inferior a 14 dias e se os outros tiveram 5 dias ou mais. A remuneração também é dividida proporcionalmente ao tempo de descanso e paga até dois dias antes do início das férias, que não podem começar até dois dias antes de feriado, sábado ou domingo.

A divisão do período de descanso é uma alternativa para a relação de trabalho. Mas vale lembrar que os 30 dias podem ser usufruídos pelo trabalhador sem interrupções.

Descanso – As férias são períodos de descanso de 30 dias remunerados, garantidos por lei após 12 meses de trabalho, também denominado de período aquisitivo, para quem tiver um emprego registrado na Carteira de Trabalho. No gozo das férias, o empregado recebe o salário integral e um terço constitucional a mais, para que desfrute de atividades de lazer durante o descanso. “Os descansos decorrentes das férias propiciam aos trabalhadores o desligamento das rotinas, obrigações e pressões que naturalmente ocorrem no trabalho, razão pelo qual férias são um direito de tamanha importância”, lembra Naas.

Definição – Apesar de ser um benefício do empregado, quem define a data para gozo é o empregador. Muitas empresas, no entanto, abrem mão dessa vantagem e dão liberdade para o trabalhador marcar a data. Também estabelecem regras que priorizam empregados com mais tempo de casa ou aqueles com filhos para as férias de julho, dezembro e janeiro. Outra possibilidade é a empresa não deixar o funcionário tirar férias em determinados meses, como acontece com o comércio no período de fim de ano – época em que aumenta o movimento.

Venda – O trabalhador pode vender até 1/3 das férias (10 dias), caso queira aumentar a sua remuneração. No entanto, essa opção não pode ser imposta ao trabalhador – deve ser uma inciativa exclusiva dele. Para valer, precisa ser comunicada em até 15 dias anteriores ao aniversário da data de admissão do empregado na empresa. “A possibilidade de vender ao empregador um terço de suas férias é uma opção que recai sobre o empregado, não cabendo ao empregador negar ou sugerir tal expediente”, salienta o auditor fiscal do Trabalho.

Sem direito – Naas acrescenta que, mesmo sendo um dos principais direitos do trabalhador, as férias não podem ser usufruídas em quatro casos, que estão explícitos no artigo 133 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT): se deixar o emprego e não for readmitido dentro de 60 dias após a saída; se permanecer em licença, recebendo salários, por mais de 30 dias; se deixar de trabalhar, recebendo salário, por mais de 30 dias, em virtude de paralisação parcial ou total dos serviços da empresa; e se tiver recebido prestações de acidente de trabalho ou de auxílio-doença da Previdência Social por mais de 6 meses, mesmo descontínuos.

Livro sobre Dom Antonio Soares Costa será lançado

Na próxima quarta (19), às 19h, será realizado na Catedral de Nossa Senhora das Dores, o evento de lançamento da biografia de Dom Antônio Soares Costa, 3o bispo de Caruaru. O livro foi organizado pelo Cônego José Mário de Medeiros e pelo professor Otto Santana.

Dom Antônio Soares Costa

Natural de Nova Cruz (RN), nasceu em 18 de junho de 1930. Ingressou no Seminário de São Pedro, em Natal, em 1944. Foi ordenado padre, em 8 de dezembro de 1955. Em 2 de dezembro de 1971, o Papa Paulo VI o nomeou bispo auxiliar da Arquidiocese de Natal. A ordenação episcopal aconteceu em 6 de fevereiro de 1972. Escolheu como lema: “Não veio para ser servido, mas para servir”, uma citação do Evangelho de Mateus. Em 27 de outubro de 1993, foi transferido para a Diocese de Caruaru (PE), onde tomou posse, como bispo, em 19 de dezembro do mesmo ano. Faleceu em 7 de junho de 2002, em Caruaru, e está sepultado na Catedral de Nossa Senhora das Dores.

“Agilidade é condição das empresas focadas no cliente”, diz estudo da ADP

Organizações ágeis estão estabelecidas sobre culturas centradas nos consumidores, pois a mentalidade necessária para apoiar a velocidade, adaptatividade e inovação é altamente sintonizada com as necessidades e experiências dos clientes. É isso que aponta a mais recente pesquisa da ADP, uma das maiores fornecedoras de soluções de tecnologia para gestão de capital humano no mundo, encomendada à consultoria Gallup.

Com o título The Real Future of Work, o estudo teve o objetivo de entender diferenciais das companhias ágeis e como os colaboradores enxergam as empresas onde trabalham quanto à agilidade, bem como de apontar caminhos para as marcas atingirem velocidade e qualidade em seus negócios.

Focada nesse propósito, a pesquisa – realizada na França, Alemanha, Espanha e Reino Unido – descobriu que colocar dados do que os clientes valorizam no centro dos processos de negócios ajuda a transpor barreiras no trabalho entre equipes e muda a maneira como os funcionários pensam, se comunicam e atuam.

Essa percepção fica clara na opinião dos colaboradores em relação a como os colegas de trabalho tratam os clientes. Dentre os colaboradores que veem a companhia onde trabalham como ágil – qualidade entendida como o mindset correto, combinado a ferramentas e processos necessários para responder rapidamente às necessidades do negócio -, 51% acreditam que os colegas de trabalho “sempre fazem o que é certo para seus clientes”. A porcentagem cai para 38% em empresas parcialmente ágeis e para 19% nas identificadas como não ágeis.

Assim, segundo o estudo da ADP, uma das vantagens mais poderosas das empresas ágeis é a capacidade de oferecer uma sensação de otimismo sobre a capacidade de sobrevivência e evolução em condições disruptivas de mercado, como as atuais.

Mas, para alcançar essa condição, de acordo com a pesquisa, é preciso que líderes e gerentes mudem a postura de chefes para coachs, evidenciando o desenvolvimento de performance, ao invés do gerenciamento de performance. Para isso é preciso reforçar a coordenação entre times e o aprendizado contínuo.

“Para garantir que suas forças de trabalho sejam versáteis e inovadoras diante de desafios imprevisíveis, os gerentes devem ajudar os membros da equipe a traçar um curso de aprendizado e desenvolvimento contínuos. Esse papel de coaching não só promove a agilidade organizacional, como também ajuda a garantir altos níveis de engajamento dos funcionários”, afirma o presidente da ADP no Brasil, Cesar Marinho.

Fórmula secreta?

Não há uma receita pronta para se tornar uma empresa ágil mas, segundo o estudo The Real Future of Work, três pilares podem ajudar na conquista:

Velocidade e eficiência: priorize a velocidade na tomada de decisão e a simplicidade dos processos. Essas características vão contribuir para uma relação empoderada e confiável com colaboradores, clientes e propects, também refletindo qualidade;
Liberdade para experimentar: tenha coragem para inovar e desenvolva a abertura para riscos. Softwares de gerenciamento de risco podem ajudar a encorajar gerentes locais na quantificação e comunicação do risco associado à experimentação. Mas a melhor estratégia para minimizar riscos, segundo o estudo, é sempre ser o mais rápido para testar novas soluções, com atenção à coordenação entre equipes e o compartilhamento de informações;
Comunicação e colaboração: considere a cooperação entre departamentos e o constante compartilhamento de conhecimentos e conteúdos.
Em um mundo corporativo cada vez mais orientado à agilidade, seguir esses três passos podem ajudar as empresas a se manterem competitivas no mercado de atuação.

Para o estudo completo, acesse:
www.gallup.com/workplace/232382/real-future-work.aspx

Secretaria de Educação de Caruaru promove primeira edição do “Vivências Artísticas”

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A Secretaria de Educação de Caruaru (SEDUC) realizará, nesta segunda-feira (17), a primeira edição do “Vivências Artísticas”. O evento é a culminância do projeto “Arte Educação”, vivenciado por alunos de dez escolas da rede municipal de ensino durante o ano letivo de 2018. Eles farão apresentações musicais, de dança e de teatro.

Aproximadamente 200 estudantes participaram das formações artísticas neste ano. “Nosso objetivo era construir, de forma dialogada, esse olhar mais sensível para a dimensão das artes. Assim, o estudante aprendeu não apenas a tocar o instrumento, a fazer um passo de dança; mas recebeu uma formação continuada”, explica a gerente de Arte e Música, Adriana Sales.

O evento acontecerá das 14h às 16h30, no auditório da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Caruaru (Fafica).

Serviço

1ª edição do Vivências Artísticas_
Local: auditório da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Caruaru
Dia: segunda-feira (17)
Horário: 14h às 16h30

Artigo – Educação: a única saída para criarmos um país inovador

A inovação é hoje uma das principais ferramentas de crescimento, tanto de empresas quanto de nações. Inovar se tornou a chave para expandir o mindset de empresários de maneira a enxergar novas saídas para antigos problemas e, sobretudo, driblar as crises locais e mundiais.

A economia nunca dependeu tanto de um modo de pensar inovador. Entretanto, inovar depende muito mais das pessoas do que de tecnologias, como dita nosso preconceito natural. É por isso que, mesmo investindo em processos e tecnologias, ainda é preciso dar um passo importante rumo ao investimento em capital humano.

Em um país onde a educação é um problema constante, o Brasil está ficando para trás em inovação justamente porque falta ao brasileiro um espírito de eterno estudante, antes do espírito do arrojado empreendedor. Inovar demanda se atualizar, estar em constante movimento de aprendizado, deixando a mente fértil para receber ideias novas.

Trabalhador o brasileiro sempre foi. Porém, a nutrição de conhecimentos e pensamentos inovadores ainda é fraca, porque temos péssimos incentivos ao aprendizado. Isso se reflete até mesmo nos cursos disponíveis em universidades. Até existem formações, mas elas são poucas, nem sempre bem certificadas, e quase sempre falta um guia direcional para o estudante se desenvolver em inovação.

Não existe mudança de paradigma sem capacitação de gente. Mudar milhares de processos não vai adiantar nada se a mente de quem movimenta a empresa não mudar. Inclusive, se atualizar nem sempre é fazer uma nova faculdade. Cursos livres, ler livros, buscar especializações, programas de inovação, é até mais importante que as velhas formas de estudar.

Nós ainda acreditamos que, ao completar uma faculdade, está tudo resolvido e que agora só é preciso trabalhar até se aposentar. Mas, as coisas não são mais assim. É preciso mudar esse jeito de ver o estudo: como uma etapa chata a ser vencida e esquecida.

Assim, investir em capital humano é a saída para as empresas. Porém, antes disso, é preciso investir na mudança de paradigma de aprendizado e educação do brasileiro. Fazer isso demanda tempo e esforço, e com certeza precisa partir de diversas partes: empresas, governo e, acima disso, de cada profissional.

Quando uma empresa busca inovar, ela precisa fazer isso primeiro com seus colaboradores, em seguida em seus processos, e aí sim estar pronta para lidar com novas tecnologias e ideias. É um processo que, se não partir da educação, será apenas uma iniciativa sem seguimento, rasa. Essa é a única maneira efetiva de inovar.

Alexandre Pierro é engenheiro mecânico, bacharel em física aplicada pela USP e fundador da PALAS, consultoria em gestão da qualidade e inovação

Reforma Trabalhista: Premiações a funcionários aumentam 40% em um ano

Novembro de 2018 marca um ano da promulgação da Reforma Trabalhista que, entre outras mudanças, regulamentou as normas para premiação de funcionários e conferiu maior segurança jurídica para os contratantes. Referência no setor, a INFINITI (www.infinticorp.com.br), que oferece uma opção de cartão pré-pago para fins de incentivo e bônus, encerrará o ano com crescimento de 40%, seguindo o aquecimento desse setor. Em 2019, a expectativa é que o mercado dobre de tamanho.

A redução de despesas foi a maior vantagem que a nova lei trouxe para as empresas; isso, em qualquer setor. “Definiu-se, de uma vez por todas, que o prêmio não é mais contabilizado junto com o salário, o que exume os empregadores de maiores gastos com encargos trabalhistas e previdenciários”, afirma Leandro Capozzielli, fundador da INFINITI. “Com isso, a economia com estes pagamentos pode chegar a 49%”.

Por outro lado, o empregado é beneficiado pela ampliação da possibilidade de negociar como deseja receber a premiação, que passa a fazer parte da chamada remuneração variável – valor que pode aumentar ou diminuir, conforme as metas atingidas. As novas regras também flexibilizam o formato de recebimento dos benefícios, viabilizando formas mais modernas e vantajosas de premiar funcionários, como os cartões.

A proximidade de novembro e dezembro servirá de referência para avaliar os efeitos da regulamentação do setor, já que é a época em que mais se realizam as premiações dentro de empresas. “Esse ano será bem melhor que o passado, com um entendimento mais consolidado sobre a lei”, declara Capozzielli.

Com 15 anos de mercado, a INFINITI é especializada em soluções de pagamento e premiações, tendo como principal produto o cartão pré-pago multifuncional denominado “Meu Prêmio”. Ele permite fazer compras em lojas virtuais ou físicas; saques em caixas eletrônicos 24h; transferências para a conta-corrente; pagamento de contas; recarga de celular e participação no Surpreenda Mastercard, programa de pontos que possibilita ganhar descontos na compra de produtos e serviços. O premiado acompanha o saldo e extrato por meio de aplicativo e uma plataforma administrativa permite às empresas fazerem pedidos e gerarem relatórios financeiros.

Franquia home-based

Em 2018, a companhia lançou um modelo de franquia on-line que permite trabalhar de qualquer lugar. O franqueado tem função exclusivamente comercial e divide a lucratividade meio a meio com a franqueadora, podendo, entretanto, ampliar sua receita, dependendo do empenho nas vendas. O investimento para abrir uma unidade é de R$ 20 mil, e o retorno médio é de seis a nove meses.

Sobre a INFINITI

Empresa de soluções de pagamento e premiações. Oferece opção de cartão pré-pago às empresas, gerando economia de 49% nos gastos com encargos trabalhistas e previdenciários. Foi fundada em 2004 pelo empresário Leandro Capozzielli e pertence ao Grupo Capozzielli. www.infiniticorp.com.br.

Estudantes têm 25% mais chances de conseguir estágio no 1° trimestre do ano

Contradizendo a máxima que o ano começa depois do Carnaval, o Centro de Integração Empresa-Escola – CIEE realizou levantamento que aponta que os universitários têm ao menos 25% mais chances de conquistar uma vaga no 1° trimestre do ano.

Isso acontece, pois nos três meses iniciais do ano é realizada a reposição de contratos que encerraram devido o tempo de vigência, ou o estudante encerrou o curso de graduação. Um novo pico de contratação ocorre novamente nos meses de julho e agosto, motivado principalmente por estudantes que iniciaram o curso no meio ano.

Com base no banco de dados da entidade, a pesquisa apontou que a partir do 4° semestre, o que representa a metade da graduação para cursos com duração de quatro anos, as chances de ser contratado são de 18,03% e no 6° bate no teto de 19,52%.

Para Marcelo Gallo, Superintendente Nacional de Operações do CIEE, esse é um movimento natural e esperado das empresas. “Os contratos de estágio duram cerca de dois anos ou até o estudante se formar, portanto, as companhias estão contratando estagiários de olho em futuros projetos e formar profissionais capacitados que ela possa absorver ao final do período”, afirma.

Outro levantamento recente da instituição apontou que entre os meses de dezembro de 2018 e março de 2019 serão abertas ao menos 80 mil vagas.

Sobre o CIEE

Desde sua fundação, há 54 anos, o CIEE se dedica à capacitação profissional de estudantes por meio de programas de estágio. Em 2003, abriu uma nova frente socioassistencial com a aprendizagem. Atualmente, administra o estágio de 200 mil estudantes e a aprendizagem de 100 mil adolescentes e jovens. Em paralelo, mantém uma série de ações socioassistenciais voltadas à promoção do conhecimento e fortalecimento de vínculos de populações vulneráveis.

Prefeitura de Caruaru forma mais de 200 alunos em projeto de Letramento em Programação

A Prefeitura de Caruaru, através da Secretaria de Educação (Seduc), realizou, na manhã da sexta-feira (14), a cerimônia de conclusão para mais de 200 alunos da rede municipal de ensino que participaram do projeto de Letramento em Programação. A iniciativa é uma parceria com o Instituto Ayrton Senna e a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Os estudantes receberam medalhas e apresentaram os projetos desenvolvidos a partir de uma plataforma digital.

A prefeita Raquel Lyra esteve na ocasião e destacou que o objetivo é ampliar o projeto para que mais estudantes sejam contemplados. “Hoje formamos mais de 200 e ano que vem queremos alcançar 2 mil alunos. Nosso sonho é trazer para a educação pública as mesmas oportunidades que a rede privada têm. Vamos transformar Caruaru através da Educação”. Ela e representantes das instituições envolvidas assinaram um convênio formalizando a iniciativa.

O projeto de Letramento em Programação busca desenvolver habilidades essenciais para o século XXI, como por exemplo, a criatividade, colaboração, o raciocínio lógico e a comunicação, tendo o aluno como protagonista nesse processo. É o que pode ser observado na experiência do aluno Victor Gabriel, da Escola de Tempo Integral (ETI) Altair Nunes Porto. “Desse projeto eu soube o que é programar, o que é ser programador. Eu soube fazer tudo o que eu não sabia fazer no computador. Se eu for um programador de jogos, ou até alguém que trabalhe muito com computadores, eu já vou poder usar essas ferramentas que aprendi, para qualquer coisa”, disse.

Para a aluna Joana de Souza, da Escola Álvaro Lins, a sensação é de estar realizando um sonho. Ela e os colegas fizeram um projeto de conscientização sobre o desperdício de comida. “Tem pessoas que não sabiam nem tocar no computador, nunca nem viram. Aí a partir desse projeto aprenderam a comandar o computador.”

O secretário Rubenildo Moura pontou no evento que com o Letramento em Programação o aluno deixa de ver um game na prateleira ou na televisão e passa a construir seu próprio jogo. Além disso, possibilita uma nova abordagem aos educadores. “Aqui nós estamos permitindo que o professor possa sonhar e que o seu sonho possa ser materializado, na medida em que ele está tendo a condição de ressignificar a sua prática, permitindo que o processo cognitivo se desenvolva”.

Foto: Janaína Pepeu