Celular ganha cada vez mais espaço nas escolas, mostra pesquisa

Apesar de proibido na maior parte das salas de aula do país, o uso do celular em atividades pedagógicas cresce ano a ano. Mais da metade dos professores dizem que utilizam o celular para desenvolver atividades com os alunos, que podem ser desde pesquisas durante as aulas, até o atendimento aos estudantes fora da escola. O uso não se restringe aos docentes: mais da metade dos estudantes afirmam que utilizaram o celular, a pedido dos professores, para fazer atividades escolares.

A Pesquisa sobre o Uso das Tecnologias de Informação e Comunicação nas Escolas Brasileiras (TIC Educação 2017), divulgada esta semana, mostra que o percentual de professores que utilizam o celular para desenvolver atividades com os alunos passou de 39% em 2015 para 56% em 2017. O aumento aconteceu tanto nas escolas públicas, onde o percentual passou de 36% para 53%, quanto nas particulares, crescendo de 46% para 69%.

Entre os alunos, o uso também aumentou. Em 2016, quando a pergunta foi feita pela primeira vez, 52% disseram já ter usado o aparelho para atividades escolares, a pedido dos professores. No ano passado, esse índice passou para 54%. Entre os alunos de escolas particulares, o percentual se manteve em 60%. Entre os das escolas públicas, aumentou de 51% para 53%.

Segundo a coordenadora da pesquisa, Daniela Costa, diante da falta de infraestrutura, sobretudo nas escolas públicas, o celular tem sido um importante instrumento de acesso à internet. Os dados mostram que 18% dos alunos usuários de internet utilizam apenas o celular para acessar a rede nas escolas urbanas – nas escolas públicas, esse índice é 22%, enquanto nas particulares, 2%. Metade dos estudantes de escolas particulares disse ter acesso à internet na escola. Entre os estudantes de escolas públicas, esse percentual é 37%.

“Mais de 90% das escolas proíbem o uso de celular na sala de aula. Mas, ainda assim, como a internet muitas vezes não funciona, sobretudo nas escolas públicas, utiliza-se o celular”, afirma Daniela. “Quando pensamos em crianças e adolescentes que fazem a tarefa só com celular, isso é complicado. Aqueles que têm acesso a mais dispositivos possivelmente têm mais oportunidade de conhecimento e aprendizagem”.

De acordo ainda com a pesquisa, 48% dos professores deram aulas expositivas com o auxílio de tecnologias e 48% solicitaram a realização de trabalhos por esses meios. Outros 40% solicitaram exercícios e 40%, trabalhos em grupos pela internet.

Nas escolas rurais, a situação é mais complicada – 36% disseram ter acesso à internet e 48% afirmaram que não há infraestrutura para acesso na região onde a escola está localizada. Em relação ao celular, 48% das escolas usam celulares em atividades administrativas, como acessar programas de gestão escolar ou mesmo para se comunicar com a Secretaria de Educação local, sendo que 42% desses aparelhos são pessoais e não custeados pelas escolas.

Na sala de aula

No Centro de Ensino Médio 01 do Paranoá, escola pública do Distrito Federal, os alunos não têm acesso à internet na sala de aula e, de acordo com a orientadora educacional Keila Isabel Ribeiro, a escola segue a Lei Distrital 4131/2008, que proíbe o uso de celulares em sala tanto em escolas públicas quanto em escolas particulares.

“A escola não oferece internet para os alunos. Tem laboratório, mas é pequeno, não atende nem à metade de um turma nossa, que tem de 45 a 47 alunos. O laboratório acaba sendo usado pelo aluno que precisa fazer alguma pesquisa no turno contrário ao das aulas e para fazer provas de dependência”, diz.

Keila observa que o celular é proibido na sala de aula, mas que cada professor tem autonomia. “Alguns são mais benevolentes, permitem o uso desde que não estejam dando aula, por exemplo. E tem aqueles com tolerância zero”. .

A professora de redação Veronica Araujo Leal, do Colégio Madre Carmen Salles, escola privada de Brasília, defende que a internet ajuda no aprendizado, mas é preciso ter alguns cuidados. “A gente leva à risca a proibição de uso de celular em sala de aula. Eu mesma, no entanto, abro um parêntese para fazer pesquisa. Eu aviso aos alunos para trazer os aparelhos e delimito um tempo para fazer pesquisa sobre determinada temática”.

O uso, segundo Veronica, é monitorado. “Eles são jovens, adolescentes, não podemos dar autonomia, deixá-los livres, porque ao mesmo tempo em que estão pesquisando, estão conversando na internet. Tem que verificar, passar entre as carteiras, é preciso estar atento”.

Pesquisa

A pesquisa foi feita pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), por meio do Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br), do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br).

A coleta de dados em escolas localizadas em áreas urbanas ocorreu entre os meses de agosto e dezembro de 2017. Foram entrevistados presencialmente 957 diretores; 909 coordenadores pedagógicos; 1.810 professores de língua portuguesa, de matemática e que lecionam múltiplas disciplinas (anos iniciais do ensino fundamental); 10.866 alunos de 5º e 9º ano do ensino fundamental e 2º ano do ensino médio.

A partir de 2017, a pesquisa TIC Educação passou a coletar dados relativos a escolas localizadas em áreas rurais. Foram entrevistados pelo telefone e presencialmente 1.481 diretores ou responsáveis pela escola.

TSE abre debate sobre proibição de campanha em templos religiosos

A pouco mais de um mês das eleições, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) abre o debate sobre a possível punição de candidatos que se utilizam de espaços religiosos para campanhas políticas.

A cassação dos mandatos do deputado federal Franklin Roberto Souza (PP-MG) e do deputado estadual Márcio José Oliveira (PR-MG), confirmada pelo TSE, levantou a discussão sobre abuso do poder religioso, que não está previsto na legislação, mas é suscitado na esteira do abuso do poder econômico.

No julgamento dos parlamentares mineiros, o ministro Jorge Mussi citou a decisão de abril do ano passado, que proíbe campanha em eventos religiosos. Na ocasião, o relator foi ex-ministro Henrique Neves, que ressaltou que a liberdade religiosa não pode ser utilizada para fins políticos.

Diz a decisão de Henrique Neves que, “em nenhuma hipótese, a proteção constitucional à livre manifestação de crença e à liberdade religiosa permite que tais celebrações convertam-se em propaganda, seja mediante pedido de voto, distribuição de material de campanha, uso de sinais, símbolos, logotipos ou ainda manifestações contra ou a favor de candidatos”.

Além de perder o mandato por abuso do poder econômico, praticado nas eleições de 2014, os dois deputados foram punidos com inelegibilidade por oito anos.

Os ministros determinaram a imediata execução da decisão, com o afastamento dos políticos cassados e a posse dos suplentes, sendo desnecessário aguardar o trânsito em julgado da decisão.

Exemplo

O TSE confirmou o julgamento do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG), que condenou os deputados por terem participado de evento religioso da Igreja Mundial do Poder de Deus, na véspera do primeiro turno das eleições de 2014.

No evento, que reuniu cerca de 5 mil pessoas, o apóstolo Valdemiro Santiago, líder da igreja, pediu votos para os dois no microfone e em panfletos distribuídos.

Segundo a denúncia, o líder religioso pediu que cada fiel conseguisse “mais dez votos” para os candidatos. O deputado estadual é sobrinho do religioso. Para a presidente do TSE e relatora do processo, ministra Rosa Weber, os fatos relatados são de “enorme gravidade”. O evento foi amplamente divulgado, durou cerca de quatro horas e teve shows artísticos.

O advogado Rodrigo Queiroga, da defesa dos dois deputados, disse que irá recorrer da decisão ao próprio TSE, com embargos de declaração, e, posteriormente, ao Supremo Tribunal Federal (STF), com recurso extraordinário. A ideia é conseguir descaracterizar o abuso de poder econômico para evitar que ambos sejam inelegíveis. Franklin registrou candidatura à reeleição, mas Márcio não.

Agência Brasil

Falta de integração no transporte gera mais gasto e perda de tempo

– A falta de um sistema integrado entre os diversos modais de transporte torna a viagem mais cara e gera perda de tempo para o brasileiro. Esta é a conclusão do professor de Planejamento de Transportes do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ), Ronaldo Balassiano. “E perda de tempo na viagem é menos tempo com sua família, para lazer, para o descanso, ou para fazer alguma coisa fora do horário de trabalho”, explica.

O transporte é apontado, pela população, como o quarto maior problema das cidades, segundo a pesquisa Mobilidade da População Urbana 2017, publicada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) e pela Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU). A adoção de políticas eficientes de mobilidade urbana será um dos desafios dos governantes a serem eleitos em outubro. A Agência Brasil conversou com o especialista para saber qual avaliação sobre modelo adotado no Rio de Janeiro.

Segundo Balassiano, que leciona no maior centro de excelência em Engenharia da América Latina, o Poder Público não vê o sistema de transporte como um sistema único. Na sua avaliação, o Rio de Janeiro tem um sistema com metrô, trens, ônibus, BRT, VLT, barcas, bicicletas, em que cada operador trabalha separadamente, sem que o poder concedente, que é o Estado, sequer exija essa visão de conjunto.

Balassiano defende uma administração integrada e neutra entre os diversos modais, que não ficasse sob responsabilidade exclusiva de qualquer operadora ou concessionária. Para exercer essa tarefa, que incluiria também a fiscalização dos serviços, o professor afirma que não seria necessário criar nenhuma empresa nova. Bastaria buscar profissionais na própria prefeitura ou no governo do estado que entendam de planejamento e de integração. Essa administração abrangeria não só a integração física dos modais, mas também toda a parte de bilhetagem.

Bilhete único
O professor da Coppe disse que um bilhete único daria ao usuário um leque de opções ao sair de casa, “com um valor que ele tenha condição de pagar”. Essa é a forma utilizada em cidades da Europa e dos Estados Unidos. Sublinhou que não faz mais sentido, no século 21, cobrar tarifas isoladamente, sem ter a visão do conjunto. “A integração é a forma que a gente tem de fazer com que as pessoas sofram menos nos seus deslocamentos, tenham mais prazer em andar pela cidade. E esse sistema funcionando, consegue também reduzir viagens que hoje são feitas de carro, em busca de maior qualidade e conforto”, sinalizou. “Temos como produzir isso com o transporte coletivo”, disse.

Balassiano afirmou que uma cidade pode ser considerada “humana” quando seu sistema de transporte coletivo oferece pontualidade, frequência, segurança, bilhete único e conforto.“Isso a gente não tem em nenhum dos modos [de transporte]”, assegurou Balassiano. Ele admitiu que a mudança para um administrador único, com integração tarifária, não é uma coisa fácil de se realizar “da noite para o dia”, mas é “extremamente viável”. “Não tenho dúvida da viabilidade”, assegurou.

Subsídio
O professor da Coppe/UFRJ destacou que o custo de operação de cada modal de transporte continuaria sendo o mesmo. Em casos extremos, esse bilhete único talvez possa precisar de algum subsídio, “mas é um subsídio quase marginal”. Lembrou que durante a Olimpíada Rio 2016, por uma exigência do Comitê Olímpico Internacional (COI), foi criado um bilhete único, a partir da integração dos vários modais que chegavam às arenas, à exceção somente das barcas. Isso permitiu ao usuário fazer quantas viagens quisesse para assistir aos jogos. Os recursos seriam divididos pelos custos de todos os operadores. “Para isso acontecer, eu não posso deixar a arrecadação nas mãos de operador de ônibus, do metrô, etc. Afinal de contas, aquilo é uma concessão”. Cabe ao poder concedente fiscalizar os operadores e monitorar a realização dos serviços para os habitantes.

Balassiano salientou que todas as tarifas estabelecidas hoje são “tarifas políticas”, não reais. Quando pleiteados, os aumentos de preço das passagens não são, em geral, acompanhados de planilhas atualizadas e verificadas pelas modernas tecnologias que comprovem a necessidade do reajuste. O modelo de sistema integrado de transporte com bilhete único já vigora nas maiores cidades do mundo – lembrou o especialista.

“Você compra um bilhete e anda o dia todo. E essas cidades nem faliram nem estão pobres, nem os operadores estão reclamando”. Balassiano sustentou que o modelo vigente está ultrapassado. “Só não avisaram aos gestores que esse modelo, onde cada um cuida de si, já caducou”. O modelo a ser implantado deve ser bom para o operador e “ótimo para a cidade”, concluiu.

Agência Brasil

Melhora das vendas do comércio em junho impulsiona recuperação da confiança no varejo

O comércio brasileiro recuperou o fôlego e a expectativa para os próximos meses é de otimismo. Pelo menos é o que aponta o Índice IFECAP de julho, que trouxe melhora nos três indicadores de confiança em sua última medição. No índice geral, que leva em consideração o ajuste sazonal, houve alta de 4,9%, atingindo 121,37 pontos, melhor desempenho do trimestre.

“Os índices favoráveis são fruto da melhora nas vendas no mês de junho e da sensação de otimismo para os próximos meses, motivada pelas datas comemorativas”, analisa Erivaldo Vieira, Coordenador do Núcleo de Pesquisa da FECAP. O Indicador Momento Atual das Vendas teve alta de 8,7%, passando de 103,22 para 122,19 pontos, nível 10% acima da média dos últimos doze meses. Já o Índice Futuro ficou em 135,14, crescimento moderado de 0,6%.

Em relação à análise dos números, sem levar em conta o ajuste sazonal, os resultados mostram percepção conflitiva em comparação a julho de 2017: o Índice Momento Atual é 6% superior aos valores registrados naquele período e os números do Índice Futuro estão 3% abaixo dos valores de um ano atrás. A média móvel trimestral do IFECAP apresentou ainda redução de 3% em relação ao mês de junho de 2018.

O parâmetro que mais influenciou a confiança do empresariado do comércio no mês passado foi o Índice Momento Atual dos Negócios, que chegou ao maior nível dos últimos doze meses (109,88 pontos), registrando crescimento de 13,9% em relação ao mês anterior.

“Parte da rápida melhora de percepção dos empresários é proveniente da recuperação das vendas depois do choque de demanda e de abastecimento decorrente da greve dos caminhoneiros e, também, da comparação com os valores do ano anterior”, explica Vieira. Os Indicadores de Momento Atual de Vendas e Momento Atual de Encomendas estão 22,3% e 7,6%, respectivamente, acima dos valores registrados no mês de julho de 2017.

Já o Índice Futuro de Vendas passou de 139,27 para 142,22 pontos neste mês, crescimento de 2,1% em relação ao mês anterior e de 6,7% em relação ao ano anterior. Apesar do resultado positivo, os números ainda estão 13% abaixo dos registrados em março deste ano, o que mostra ainda uma frustração em relação a expectativa de cinco meses atrás.

O Índice Futuro das Encomendas, por sua vez, apresentou números negativos em todos os comparativos, sendo 1,1% em relação ao mês anterior e 7,5% em relação ao ano anterior. O indicador em julho ficou em 128,07 pontos, nível 19% abaixo de janeiro de 2018, quando chegou ao maior valor dos últimos dozes meses.

Outras informações

A decomposição do IFECAP por porte de empresa mostra que somente as médias empresas recuaram suas expectativas no mês de julho. As demais, inclusive, avançaram no indicador e registraram níveis mais altos de otimismo.

Os resultados analisados por região mostram melhora nas expectativas em seis regiões e piora em outras três. As regiões com variação negativa foram Presidente Prudente, Bauru e Ribeirão Preto.

Micros e pequenas empresas já devem começar a se preparar para a Black Friday

Na penúltima sexta-feira de novembro (23) começa mais uma edição da Black Friday, que em 2017 atingiu R$2.1 bilhões em vendas, no Brasil. Esse ano as pesquisas já encorajam um grande movimento na economia nacional. Segundo último levantamento divulgado pelo Google, apenas 9% dos 1.500 entrevistados declararam que não pretendem fazer nenhuma compra durante a data, o que evidencia a força que a Black Friday vem ganhando no País ao longo dos últimos anos.

Para os pequenos e micro empresários, esta é uma oportunidade que traz muitas vantagens e possibilidades de aumento de vendas e, segundo Lars Leber, country manager da Intuit, eles precisam se preparar com cerca de três a quatro meses de antecedência. “Para uma ação eficiente é importante conhecer muito bem o próprio negócio e o que está dando resultados. O controle das finanças pode ser um aliado fundamental na definição da estratégia comercial para a data”, diz.

Foi pensando neste momento estratégico que a Intuit preparou quatro dicas infalíveis pré Black Friday, para que os empresários possam ter os melhores resultados durante e pós evento.

Foque na campanha e nos descontos

Analise suas vendas dos últimos meses, entenda suas margens e quais produtos têm em estoque com maiores margens. Determine então o objetivo da campanha, o público que deseja atingir e só então defina quais produtos e serviços serão ofertados e quanto de descontos você irá adicionar. Com a ajuda do QuickBooks Online, por exemplo, é possível fazer análises financeiras para medir a margem dos produtos/serviços e poder definir os descontos a serem estabelecidos de forma prática e inteligente. Com isso em mente é possível decidir quanto pode ser investido em ações de marketing para divulgação e captação de novos clientes.

Não fique com o estoque vazio

Outra questão essencial quando se trata de Black Friday é o planejamento do estoque. É importante avaliar quais produtos podem entrar em uma “queima de estoque”, avaliar quantidades para garantir volume de vendas e, por fim, identificar a condição real do estoque e os produtos que possuem maior rotatividade. O mesmo critério vale para a oferta de serviços. Analise sua capacidade de entrega e qual prazo pode cumprir para não ter problemas com a entrega após a venda.

Destra inicia campanha educativa nas faixas de pedestres

A Autarquia Municipal de Defesa Social, Trânsito e Transportes (Destra), iniciou na manhã da quarta-feira, 22, a campanha de tema “O respeito pede passagem”, que orienta pedestres e condutores sobre a travessia segura e a importância de respeitar a faixa. As ações serão realizadas durantes um mês, sempre de segunda a sexta-feira, com arte-educadores abordando pedestres e condutores, distribuindo folders, faixas, adesivos e demais materiais informativos.

“Estamos com as equipes nas ruas realizando ações que incentivam a cidadania de todos que compõem o trânsito. Em algum momento, todos nós assumimos a posição de pedestres. Por isso, é importante reforçar essa consciência do respeito à faixa e, consequentemente, respeito ao pedestre, para garantir uma travessia segura e um trânsito mais tranquilo”, comentou a secretária executiva da Destra, Adriana Leite.

O cronograma da campanha educativa foi planejado para atender todas as faixas de pedestres que estão sendo revitalizadas pela Destra, na área central de Caruaru. Ao todo, 24 ruas estão sendo contempladas com os serviços.

Seja Digital prepara 3 cidades do Agreste de Pernambuco para o desligamento do sinal analógico de TV

A partir do dia 5 de dezembro, a programação dos canais abertos de televisão será transmitida apenas pelo sinal digital, com imagem e som de cinema. A Seja Digital é a entidade não governamental e sem fins lucrativos, responsável por operacionalizar a migração do sinal analógico para o digital da televisão aberta no Brasil. Criada por determinação da Anatel, a entidade tem como missão garantir que a população tenha acesso à TV Digital, oferecendo suporte didático, desenvolvendo campanhas de comunicação e mobilização social e distribuindo kits gratuitos com antena digital e conversor com controle para famílias que têm direto aos equipamentos.

Além de Caruaru, o sinal analógico também será desligado em outras 2 cidades: Bezerros e São Caetano.

A migração do sinal analógico de TV para o sinal digital representa um grande avanço tecnológico e coloca o Brasil no mesmo patamar de países como Estados Unidos e Reino Unido. “Ao ser desligado, o sinal analógico de TV vai liberar a faixa de radiofrequência dos 700 MHz e permitir que as operadoras de telefonia móvel possam ativar a tecnologia 4G, que é mais veloz, tem melhor qualidade, e maior cobertura, inclusive em ambientes fechados”, afirma Antonio Carlos Martelletto, presidente da Seja Digital.

Informar, orientar e mobilizar – Para informar e preparar a população, a estratégia da Seja Digital é implementar campanhas e ações que mantenham a entidade muito próxima das comunidades menos digitalizadas em cada uma das cidades. “O processo acontecerá de maneira semelhante ao que fizemos em mais 600 cidades brasileiras”, afirma Patrícia Abreu, diretora de comunicação da Seja Digital. “Além da campanha com filmes na TV e na internet, teremos peças de comunicação por toda a região e equipes atuando em locais estratégicos para abordar a população e orientar sobre a instalação da antena, do conversor e como fazer o agendamento para retirar o kit gratuito.”

A Seja Digital tem como parte de suas atribuições distribuir kits gratuitos com antena e conversor para famílias que têm direito aos equipamentos. A lista com os nomes é fornecida pelo Governo Federal para que a Seja Digital informe ao público por meio de cartas e campanhas de comunicação e possa agendar a retirada dos equipamentos. Os kits gratuitos são compostos de antena digital e conversor com controle remoto.

Para saber se tem direito ao kit gratuito, a população das 3 cidades deve acessar o site sejadigital.com.br/kit ou ligar gratuitamente para o número 147 com o NIS (Número de Identificação Social) em mãos. Se o nome estiver na lista, deverá escolher dia, horário e local para agendar a retirada do kit gratuito.

Sobre a Seja Digital

A Seja Digital (EAD – Entidade Administradora da Digitalização de Canais TV e RTV) é uma instituição não governamental e sem fins lucrativos, responsável por operacionalizar a migração do sinal analógico para o sinal digital da televisão no Brasil. Criada por determinação da Anatel, tem como missão garantir que a população tenha acesso à TV Digital, oferecendo suporte didático, desenvolvendo campanhas de comunicação e mobilização social e distribuindo kits para TV digital para as famílias cadastradas em programas sociais do Governo Federal. Também tem como objetivos aferir a adoção do sinal de TV digital, remanejar os canais nas frequências e garantir a convivência sem interferência dos sinais da TV e 4G após o desligamento do sinal analógico. Esse processo teve início em abril de 2015 e, de acordo com cronograma definido pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, mais de 1300 municípios terão o sinal analógico desligado até 2018.

Capital Empreendedor reduz as distâncias entre empresários e investidores

Ter acesso a capital é um desafio para a maioria das micro e pequenas empresas. De olho nessa realidade, o Sebrae desenvolveu o Projeto Capital Empreendedor, que está levando uma série de ações a empreendedores de cinco estados brasileiros (SP, ES, MA, MT e PR), com o objetivo de encurtar as distâncias entre os donos de pequenos negócios e os investidores. O projeto conta com a participação de investidores-anjo, aceleradoras, plataformas de equity crowdfunding, fundos de investimento, empresas investidas e assessores jurídicos.

A primeira etapa, que consiste no lançamento do projeto e tem por objetivo a sensibilização de empresários e investidores locais para o tema capitalização, foi realizada em Cuiabá, Vitória e São Luís. O estágio seguinte, que é a Semana do Capital Empreendedor, exclusivo para colaboradores do Sebrae, já foi concluído em quatro estados, restando apenas a realização em São Luís, programada para os dias de 27, 28 a 29 de agosto.

Circuito de Corridas do Sesc com inscrições abertas para a etapa de Arcoverde

A prática de esportes sempre esteve presente nas ações do Sesc, que incentiva as pessoas para adotarem mudanças de hábitos a fim de terem uma vida mais saudável. E a corrida é uma das atividades propostas. Tanto é que no dia 29 de setembro, o Sesc Arcoverde terá uma das etapas do Circuito Sesc de Corridas 2018. As inscrições estão abertas e seguem até o dia 21 de setembro, pelo site http://corridas.sescpe.com.br. Um detalhe: o período de inscrições pode se encerrar antes, pois as vagas são limitadas.

Em Arcoverde, serão dois percursos: o de 5 Km e o de 10 Km. A largada e a chegada serão em frente ao Sesc, na Avenida Capitão Arlindo Pacheco de Albuquerque, às 19h. Ao todo, serão 300 vagas paras as provas, sendo 220 para os 5 Km e 80 para os 10 Km. A taxa de inscrição custa R$ 20 para o público geral. Os trabalhadores do comércio de bens, serviços e turismo e seus dependentes que estiverem com os cartões do Sesc atualizados têm desconto e pagam R$ 10, assim como idosos acima dos 60 anos e pessoas com deficiência.

O Circuito de Corridas é mais uma ação do Sesc que tem nos esportes um importante veículo de conscientização para o exercício da cidadania e da inclusão social. Um conjunto de ações, como cursos esportivos nas diversas modalidades, jogos, torneios e campeonatos estimulam o companheirismo, a cooperação, a auto-superação e o autocontrole, no caráter de formação.

Sesc – O Serviço Social do Comércio (Sesc) foi criado em 1946. Em Pernambuco, iniciou suas atividades em 1947. Oferece para os funcionários do comércio de bens, serviços e turismo, bem como para o público geral, a preços módicos ou gratuitamente, atividades nas áreas de educação, saúde, cultura, recreação, esporte, turismo e assistência social. Atualmente, existem 19 unidades do Sesc do Litoral ao Sertão do estado, incluindo dois hotéis, em Garanhuns e Triunfo. Essas unidades dispõem de escolas, equipamentos culturais (como teatros e galerias de arte), restaurantes, academias, quadras poliesportivas, campos de futebol, entre outros espaços e projetos. Para conhecer cada unidade, os projetos ou acessar a programação do mês do Sesc em Pernambuco, basta acessar www.sescpe.org.br.

Serviço Circuito Sesc de Corridas – Etapa Arcoverde

Data: 29 de setembro de 2018

Inscrições: até 21 de setembro (podem ser encerradas antes, pois as vagas são limitadas) pelo site http://corridas.sescpe.com.br

Taxa: R$ 10 (trabalhadores do comércio, dependentes, idosos com mais de 60 anos e pessoas com deficiência) / R$ 20 (público geral)

ARTIGO — Nas alturas

Maurício Assuero

A gente tem falado muito aqui sobre as incertezas da política com os nefastos efeitos na economia brasileira. Há duas semanas um boato de que Lula participaria de debates, mesmo da prisão, e que haveria uma delação premiada de Laurence Casagrande que iria afetar Alckmin fez o dólar chegar a R$ 3,93. Esta semana tivemos mais duas ações que mexeu com o mercado. Uma foi a condição da economia da Turquia, pois a escalada do preço do dólar lá está causando influencias nos resto do mundo. A outra foi o resultado das pesquisas eleitorais no quais Lula aparece com 40% de preferências dos eleitores.

No boje dessa confusão o dólar passou ontem os R$ 4,00 e hoje temos empresas de câmbio contando a R$ 4,50. Esse movimento provocou uma queda na Bolsa de Valores de 1,5%. Parece pouco. Interessante destacar que a Bolsa cai quando a taxa de juros sobe, mas no nosso caso, esse fator não causou a menor influência. Temos uma taxa de juros baixa que poderia propiciar o investimento e a alta no preço das ações, mas o receio do que pode acontecer politicamente com o Brasil fala mais alto.

É nesse sentido que se percebe que nenhum político pensa no bem social. O interesse, acima de qualquer coisa, é ser eleito. Ninguém faz uma reflexão reconhecendo que sua ausência poderia ser melhor para o país. Com isso, pouco importa se a dívida interna vai aumentar e comprometer pagamentos feitos em moeda estrangeira.

Nós chegamos a um ponto de que o comercio exterior seria a válvula mais adequada para sair da crise. Nesse sentido, essa desvalorização do Real até ajudaria, mas nós temos uma limitação produtiva nas empresas que são potencialmente exportadoras, a saber: muita delas não gostaria de perder a qualidade do seu produto, aumentando a produção com vistas à exportação.

Deixando a paixões políticas de lado, o fato é o empregador do país chama-se MERCADO. Não adianta esperarmos ações socialistas de distribuição de riquezas, taxação de grandes fortunas, etc. porque isso não tem efeito imediato. Precisamos de política que gere emprego e renda e que estejam além dos programas sociais e eleitoreiros dos governos. Só quem pode resolver o problema do país é o empresário e se ele entender que seu capital corre riscos além do esperado, então ele não vai investir. E nós vamos continuar falando e falando sobre desemprego, sobre reformas que não irão contribuir com o pão que o trabalhador precisa colocar em casa.

No fundo, se você tiver que optar por um lado, fique do lado que pode lhe garantir um emprego. Contar com programas do governo para viver e continuar vivendo com limitações.