Congresso analisa veto ao Refis das MPE nesta terça

O presidente do Congresso Nacional, Eunício de Oliveira, pautou para esta terça-feira (3) a votação do veto do refinanciamento das dívidas (Refis) das micro e pequenas empresas, aprovado por unanimidade no final do ano passado pela Casa. O Refis vai atingir diretamente cerca de 600 mil pequenos negócios hoje têm débitos tributários com o governo, mas não receberam o mesmo benefício da renegociação dado aos grandes empresários.

O presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, fez uma convocação para que as entidades ligadas às MPEs se mobilizem em torno dos parlamentares para que veto seja derrubado. “É importante que tenhamos quórum e, por isso, se manifestem junto aos parlamentares garantindo a presença e o voto para a derrubada, que é muito importante para o futuro das micro e pequenas empresas”, declarou Afif, em mensagem dirigida às entidades do setor. Desde janeiro, o presidente do Sebrae tem liderado ampla mobilização para permitir as condições favoráveis de parcelamento aos empresários de micro e pequenas empresas.

O projeto foi vetado pelo presidente Michel Temer em janeiro deste ano, sob a alegação de que o Refis poderia violar a Lei de Responsabilidade Fiscal. No último dia 23 de março, porém, o próprio presidente anunciou que apoia a derrubada do veto. Para justificar sua decisão, o presidente citou a realização de estudos pelo governo em torno do impacto do refinanciamento nas contas públicas.

Hoje, as MPEs respondem por uma grande geração de empregos pelo país. Somente nos dois primeiros meses deste ano, foram criadas 142,9 mil postos de trabalhos nos pequenos negócios, enquanto que as médias e grandes corporações acumularam a extinção de 8,9 mil empregos. Em 2017, as MPEs geraram 330 mil novas vagas com carteira assinada, com tendência de crescimento este ano.

Parcelamento

O PLC aprovado pela Câmara e pelo Senado em 2017 garante parcelamento dos débitos com o regime especial de tributação vencidos até novembro de 2017. As empresas devem pagar 5% do valor da dívida consolidada, sem reduções, em até cinco parcelas mensais e sucessivas, sendo que o restante poderá ser parcelado com descontos de 100% dos encargos legais e honorários advocatícios. As prestações mensais serão acrescidas da taxa Selic e de 1% relativo ao mês de pagamento.

Se o pagamento do restante das parcelas for integral, a redução será de 90% dos juros de mora e de 70% das multas. Caso seja em até 145 meses, a diminuição do débito será de 80% dos juros de mora e de 50% das multas, e de 50% dos juros de mora e de 25% das multas, se o pagamento for estendido em até 175 meses. O valor mínimo das prestações será de R$ 300,00, exceto para os Microempreendedores Individuais (MEIs), que também poderão se beneficiar do parcelamento, cujo valor será estipulado pelo Conselho Gestor do Simples Nacional (CGSN). O pedido de parcelamento pode ser feito em até 90 dias após a sanção.

Fiesp e Ciesp divulgam nesta segunda-feira (02/04) o Indicador de Nível de Atividade (INA)

A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) divulgam na segunda-feira, 02/04, às 15h, resultado do Indicador de Nível de Atividade (INA) da indústria de fevereiro e do “Sensor”, com as perspectivas econômicas dos empresários em março.

A divulgação será feita pelos sites www.fiesp.com.br e www.ciesp.com.br e por e-mail aos jornalistas.

Fundação Terra promove evento sobre destinação social do Imposto de Renda em Caruaru

Apresentar aos contribuintes um dos seus direitos mais importantes na hora de declarar o Imposto de Renda e despertar a consciência solidária dos cidadãos pernambucanos. Esses são os dois principais temas do Encontro Doação sem Dor, um encontro que reúne empresários, contadores, auditores fiscais e o mundo jurídico, além do público geral. O evento é promovido pela Fundação Terra, com o apoio do Conselho Regional de Contabilidade (CRC-PE) e Citi Hotéis, em 4 de abril, das 17h às 19h, no Citi Hotel Premium, próximo ao Shopping Difusora, em Caruaru.

Muita gente não sabe, mas a lei brasileira permite a toda pessoa física destinar até 3% do seu Imposto de Renda a instituições que desenvolvam trabalhos sociais com crianças e adolescentes. A destinação é realizada para o Fundo da Infância e da Adolescência (FIA) dos municípios. Posteriormente, é repassado para organizações sociais que atuem na defesa dos direitos de crianças e adolescentes. Se todos os pernambucanos decidissem realizar esse investimento, o aporte na economia do Estado poderia chegar a R$ 80 milhões, dinheiro integralmente aplicado em ações de educação, saúde ou cidadania, por exemplo, voltadas para a população em situação de vulnerabilidade.

O procedimento para efetuar a doação é extremamente simples. Em poucos passos, na hora de fazer a declaração do Imposto de Renda, é possível assinalar a destinação do percentual para o FIA. O melhor é que o contribuinte não vai pagar nada a mais para fazer isso. Quando a pessoa tem direito a receber restituição do IR, o valor direcionado é devolvido corrigido pela Selic.

Para explicar de que forma o exercício deste direito pode transformar, para melhor, a vida de crianças e adolescentes atendidos pelas instituições sociais em Pernambuco, foi convidado o delegado da Receita Federal, o Doutor Luiz Gonzaga, para explicar sobre o “Imposto de Renda e os Incentivos Fiscais” e “Doação Sem Dor e a sua Operacionalização”.

O índice de brasileiros que fazem pelo menos uma doação anual, segundo pesquisa realizada pelo Instituto Gallup, passa de 75%. A enorme quantidade de doadores, entretanto, ainda não se reflete no volume de dinheiro arrecadado. “Enquanto nos Estados Unidos as doações somam 2% do Produto Interno Bruto (PIB), o total dessas contribuições no nosso país chega a apenas 0,23%”, informa uma pesquisa do Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social (Indes), realizada em 2016.

Para a coordenadora de Mobilização de Recursos da Fundação Terra, Chames Balladares, a leitura desses dois dados juntos significa que muitos brasileiros demonstram interesse em fazer contribuições para as causas que apoiam, mas nem sempre eles sabem como realizar essa doação. “A vantagem da Doação sem Dor é que ela não pesa no bolso do contribuinte. Permite que as pessoas exerçam seus direito, realizem o desejo de apoiar instituições sociais e ainda não custa nada. Esse encontro, que já realizamos pelo terceiro ano, é uma excelente oportunidade para que os cidadãos possam se informar mais sobre o assunto”, resume Chames.

Para participar, o interessado deve confirmar sua a inscrição antecipadamente através do e-mail: doacaosemdor@fundacaoterra.org.br.

Serviço:

Encontro Doação Sem Dor – Campanha com muita solidariedade e cidadania

Quando: dia 4 de abril, das 17h às 19h

Onde: No auditório do Citi Hotel Premium, na Avenida Professor José Leão, 307, próximo ao Shopping Difusora, bairro Maurício de Nassau, em Caruaru.

Inscrição: doacaosemdor@fundacaoterra.org.br

52% dos desempregados desistiram de algum projeto ou sonho de consumo, revela pesquisa do SPC Brasil e CNDL

Uma pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) com brasileiros que estão sem trabalho revela que a situação de desemprego forçou muitos desses consumidores a interromper planos e modificar seus hábitos de consumo. De acordo com o levantamento, mais da metade (52%) dos desempregados no país teve de abandonar algum projeto que possuía ou desistir da aquisição de um sonho de consumo em virtude da demissão.

Os casos mais comuns foram deixar de fazer reserva financeira (28%), voltar atrás no plano de reformar a casa (25%), desistir de comprar ou trocar o carro (17%) e deixar de comprar móveis para a residência (17%). Há ainda pessoas que interromperam planos de abrir o próprio negócio (16%), realizar uma faculdade ou pós-graduação (14%) e fazer uma grande viagem (13%). Apenas 9% dos entrevistados não tiveram de abandonar um projeto em decorrência do desemprego, enquanto outros 38% nem sequer tinham algum sonho.

“O orçamento mais apertado como consequência do desemprego impede o consumidor de seguir com seus projetos porque isso impacta na confiança e na certeza do dia de amanhã. Se ele enfrenta dificuldades para se recolocar no mercado, terá de abrir mão não apenas de alguns confortos, mas até mesmo interromper metas importantes. É uma realidade dura que muitos brasileiros estão enfrentando atualmente”, afirma a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.

59% diminuíram padrão de vida após perderem emprego; cortes mais expressivos foram vestuário e saídas para bares e restaurantes

Sem poder contar com a renda total que tinham, muitas dos desempregados chegaram à conclusão de que era preciso adaptar-se uma nova realidade. Apenas 31% dos desempregados têm conseguido manter o mesmo padrão de vida da época em que estavam trabalhando, enquanto a maioria (59%) mudou seu padrão de vida.

Segundo dados da pesquisa, a maioria deles teve de frear gastos. Os cortes mais expressivos foram na aquisição de roupas, calçados e acessórios (65%), saídas para bares e baladas (56%), deliveries e comida fora de casa (56%) e alimentos supérfluos, como carnes nobres, bebidas e iogurtes (52%). Atividades de lazer (52%) e gastos com salão de beleza (45%) completam a lista das principais contenções.

Em sentido oposto, para alguns tipos de compromissos, não houve corte no consumo. Como foi o caso das contas de água e luz (65%), produtos de higiene, limpeza e alimentação básica (64%), planos de internet (49%), telefonia (45%) e TV por assinatura (40%). Há também 32% de desempregados que mantiveram plano de saúde, mesmo com a falta de renda.

De acordo com a pesquisa, 46% dos desempregados passaram a pedir dinheiro emprestado a amigos ou familiares para cobrir as despesas quando o orçamento familiar não é suficiente e 30% tiveram de recorrer ao cartão de crédito para conseguir comprar tudo o que precisam.

Ficar desempregado forçou 63% a trocarem marca na hora das compras; 26% sentem dificuldade de conseguir crédito

A pesquisa também mostra que a situação de desemprego estimulou, de certa forma, parte dos consumidores a serem mais prudentes em relação às finanças pessoais, ao mesmo tempo em que passaram a se esforçar ainda mais para encontrar melhores oportunidades de compra no dia a dia. Nesse sentido, o levantamento revela que por conta do desemprego, 68% dos entrevistados passaram a fazer mais pesquisas de preços e 63% trocaram marcas com as quais estavam habituadas por outras mais baratas. Outro hábito que ficou mais frequente na realidade dos desempregados é pechinchar na hora das compras (62%).

“Infelizmente, a mudança de hábitos só surge para alguns na hora do aperto. É preciso exercer o controle da vida financeira de forma natural, independentemente do tamanho da renda. Quem se prepara para imprevistos, sofre menos em um momento como esse”, explica o educador financeiro do portal ‘Meu Bolso Feliz, José Vignoli. Um dado preocupante é que apenas 19% dos desempregados entrevistados possuem reservas financeiras, sendo que 66% precisaram fazer uso desse dinheiro após a demissão.

O levantamento descobriu que em virtude do desemprego, 26% dos entrevistados passaram a enfrentar mais dificuldades para realizar compras a crédito e 42% nem mesmo tentaram comprar parcelado.

Bicos e trabalho temporário são principal fonte de sustento para 33% dos desempregados brasileiros

Um terço (33%) dos brasileiros que estão sem emprego atualmente fazem bicos e trabalhos temporários, geralmente informais, para sobreviver, enquanto 29% contam com a ajuda financeira de familiares ou amigos e 7% recebem auxílio do Bolsa Família. Apenas 2% estão se utilizando de alguma reserva ou investimento que possuem.

Os bicos realizados para manter-se são diversos, incluindo os serviços gerais – manutenções, pedreiro, pintor, eletricista etc (21%), produção de comida para vender – como marmita, doces e salgados (11%), serviços de diaristas e lavagem de roupa (11%) e serviços de beleza, como manicure e cabelereiro (8%).

“Nos últimos meses, a criação de trabalhos informais é maior que a de vagas com carteira assinada. Esse aumento visível na informalidade mostra que a crise e o desemprego obrigaram mais pessoas a buscarem alternativas para constituir renda”, destaca a economista chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.

Entre os desempregados que fazem bicos para se manter, a média de dedicação é de três dias por semana. E essa falta de assiduidade pode não ser apenas uma questão de escolha, e sim de escassez de oportunidades, pois apenas 12% dos que fazem bicos consideram que está fácil conseguir esses trabalhos. “O jeito muitas vezes é improvisar, pedir ajuda aos amigos ou familiares, arranjar ocupações temporárias e partir para a informalidade. Ou seja, fazer de tudo para reinventar-se e conseguir pagar as contas”, afirma a economista Marcela Kawauti.

41% dos desempregados estão com contas em atraso e dívida média chega a quase R$ 2 mil

O estudou também investigou as condições financeiras dos desempregados e descobriu que quatro (41%) em cada dez desempregados possuem contas em atraso atualmente, sendo que 27% estão com o nome negativado em serviços de proteção ao crédito. Os compromissos mais atrasados são parcelas no cartão de loja (25%), faturas do cartão de crédito (21%), contas de luz (19%), contas de água (15%) e parcelas do carnê ou crediário (11%). De forma geral, o tempo médio de atraso das dívidas é de quase sete meses e o valor da dívida chega a R$ 1.967,00, em média. Além das dívidas atrasadas, o estudo descobriu que 17% dos entrevistados possuem prestações a pagar nos próximos meses, fato que pode prejudicar a manutenção do orçamento em dia.

“As dívidas podem se tornar um pesadelo financeiro para quem está sem fonte de renda. Além de ver seu padrão de vida comprometido, o desempregado tem poucas opções para arcar com as despesas do mês, que vão se acumulando cada vez mais, causando desequilíbrio do orçamento e das finanças pessoais”, alerta a economista Marcela Kawauti.

Metodologia

Foram entrevistados pessoalmente 600 brasileiros desempregados acima de 18 anos, de ambos os gêneros e de todas as classes sociais nas 27 capitais. A margem de erro geral é de 4,0 pontos percentuais para um intervalo de confiança a 95%. Acesse a pesquisa na íntegra e a metodologia em https://www.spcbrasil.org.br/imprensa/pesquisas

Apac prevê chuvas de intensidade moderada em todo estado

O tempo ficará parcialmente nublado a nublado com pancadas de chuva de forma isolada com intensidade fraca a moderada na manhã e noite dessa segunda-feira na Região Metropolitana do Recife. É o que prevê a Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac). Na região da Mata Norte, ficará parcialmente nublado a nublado com chuva rápida de forma isolada manhã e noite com intensidade fraca. Na Mata Sul, haverá chuva rápida de forma isolada manhã e noite com intensidade fraca. As temperaturas ficarão em torno de 29° e 22° na RMR, Zonas da Mata Norte e Sul.

No agreste, a previsão é de chuvas isoladas no período da tarde, e à noite, com intesidade moderada. A Apac prevê ainda tempo parcialmente nublado com chuva e trovoada de forma isolada no período da tarde e noite com intensidade moderada a forte na região do Sertão de Pernambuco. No São Francisco, a intesidade das chuvas será mais fraca.

No Arquipelágo de Fernando de Noronha, nesta segunda, o tempo será nublado com pancadas de chuva em toda a região ao longo do dia com intensidade fraca a moderada. Às 11h, o mar estará seco, voltando a subir por volta das 17h30, quando a maré atingirá sua altura máxima de 2,4m.

Secretaria de Saúde de Belo Jardim monta grupo de diálogo com pais de autistas

A Secretaria de Saúde de Belo Jardim, através do Centro de Atenção Psicossocial de Belo Jardim (Caps II), está montando um grupo de pais ou responsáveis por crianças, jovens ou adultos autistas, para participar de uma roda de conversa com a psicóloga e coordenadora do Caps, Rebecca Brayner. O grupo será reunido semanalmente às quintas-feiras, a partir 14h30.

O objetivo é oferecer um espaço para troca de experiências e discutir diferentes formas de tratamento do autismo. “Para participar é só comparecer à recepção do Caps, não é necessário nenhum cadastro, nem agendamento. Estendo o convite a todos que queiram participar, pois é muito importante discutir, trocar experiências e principalmente ajudar a conscientizar as pessoas sobre o que é o autismo e como lidar com a doença”, explica Rebecca Brayner.

O autismo pertence a um grupo de doenças do desenvolvimento cerebral, conhecido por Transtornos de Espectro Autista (TEA). Os sintomas do autismo são fobias, agressividade, dificuldades de aprendizagem e relacionamento.

Serviço

Grupo diálogo sobre autismo
Local: Centro de Atenção Psicossocial de Belo Jardim
Endereço: Av. Coronel Geminiano Maciel, no bairro Boa Vista, sem número (onde funcionava a antiga Casa Amarela).
Atendimento: das 7h30 às 17h.
Telefone: (81) 98751-1011.

Desenvolvimento motor na infância será debatido durante I Congresso de Saúde

uni

A Faculdade UNINASSAU Caruaru irá realizar, nos dias 05 e 06 de abril, a primeira edição do Congresso Multiprofissional de Saúde do Agreste. O evento vai discutir temas relacionados aos desafios que a saúde brasileira enfrenta, sob o olhar da equipe multiprofissional. Os interessados devem realizar a inscrição por meio do formulário digital.

O evento contará com a participação do Mestre em Educação Física e membro da Sociedade Brasileira de Comportamento Motor e do International Motor Development Research Consortium, Rafael dos Santos. O ministrante ainda é pesquisador do Grupo de Pesquisa em Comportamento Motor Humano e Saúde da Universidade de Pernambuco.

De acordo com Rafael, o principal ponto a ser abordado será as principais evidências da área no Brasil e no mundo, e os principais desafios e possibilidades para profissionais de saúde no Agreste de Pernambuco. O ministrante ainda fala sobre o tema que será apresentado no workshop. “O desenvolvimento de habilidades motoras fundamentais tem sido considerado um importante marcador de saúde na infância e adolescência, sobretudo em virtude da crescente quantidade de estudos que sustentam sua relação com a obesidade, risco cardiometabólico, cognição e estilos de vida ativos e saudáveis”, afirma.

Sobre o I Congresso

A programação do I Congresso Multiprofissional de Saúde do Agreste é voltada para promover a troca de experiências através de palestras, minicursos e apresentações científicas, abordando conteúdos multidisciplinares. As atividades científicas do Congresso serão realizadas por meio de sessão plenária, turmas de conferências, talk show e mesa redonda.

Serviço

Evento: Congresso Multiprofissional de Saúde do Agreste

Data: 05 e 06 de abril

Onde: Senac – Avenida Maria José Lyra, Indianópolis, Caruaru

Mercado automobilístico brasileiro tem retomada no interesse e no potencial em 2018

carros

De acordo com a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), a retomada de crescimento da indústria automobilística foi uma constante no primeiro bimestre de 2018. A produção e o licenciamento de autoveículos registraram crescimento de dois dígitos de janeiro até março. Nos dois primeiros meses do ano, 431,6 mil veículos foram produzidos no Brasil. O número corresponde a uma alta de 15% em comparação com o mesmo período de 2017, o que representa um impacto positivo para o setor.

Embora os números apontem aumento, para o professor de finanças do ISAE – Escola de Negócios, Antônio Jorge Martins, a retomada do interesse e do potencial de mercado automobilístico brasileiro ainda é um grande desafio. Principalmente pelo fato das novas gerações terem cada vez menos pretensão de adquirir o próprio veículo, as empresas devem buscar a modernização e a adaptação às novas demandas. Por outro lado, isso pode vir a trazer um aumento de valores. “Os setores que possuem evolução tecnológica tendem a apresentar crescimento real dos preços praticados, por conta da necessidade de amortizar os investimentos tecnológicos em um prazo cada vez menor e tendo em vista a constante evolução”, explica.

De acordo com Martins, a preocupação atual da sociedade se volta para a mobilidade como um todo deixando de se engajar, necessariamente, no senso de propriedade. “Para dispormos dessa mobilidade total, a tendência é de crescimento do número de empresas que possam oferecer tais serviços, pois a mobilidade se voltará para as mais diversas camadas da sociedade que hoje possuem dificuldades de locomoção, como idosos e crianças”, comenta.

Deve-se levar em conta, também, o aumento do compartilhamento de veículos, presente de forma constante no panorama atual. Para o professor, por conta disso, o setor automotivo tende a concentrar seus esforços na prestação de serviços, deixando de focar exclusivamente em produtos. “A estratégia dos fabricantes do setor caminha para desenvolver os pilares de conectividade, design e motorização, sendo que a preocupação deste último item se volta para sustentabilidade como a eliminação de combustíveis fósseis e para a economia. Quanto a conectividade, que tende cada dia mais a ser um diferencial, o ‘top’ deste pilar representará o carro e caminhão autônomo”, completa o especialista.

Prefeitos da Zona da Mata debaterão na AFCP redução da criminalidade através do setor canavieiro

Nesta segunda-feira (02), às 10h, a Associação dos Fornecedores de Cana de Pernambuco (AFCP), localizada no bairro da Imbiribeira, no Recife, espera receber os prefeitos da Zona da Mata para um debate sobre o projeto Renovar do setor canavieiro onde visa contribuir na redução dos índices de criminalidade na região através do crescimento de postos de trabalho por meio da recuperação de antigos patamares da safra da cana e da produtividade das usinas. Na referida região, existem 11 mil fornecedores independentes de cana, dos quais já dependem 30 mil trabalhadores. Os deputados estaduais e federais, ligados a estes municípios, também estão sendo convidados, bem como senadores e o secretário estadual de Agricultura, Wellington Batista. A participação dos prefeitos e de cada atores será tratada na reunião que contará ainda com o presidente da União Nordestina dos Produtores de Cana (Unida), José Inácio, já que o Renovar é um projeto que está sendo discutido dos estados da Bahia ao Rio Grande do Norte.

“Como há uma relação direta entre crime e desemprego, que cresceram bastante nos últimos anos, o Renovar, que foi entregue recentemente ao governador Paulo Câmara, visa a partir de uma Parceria Pública Privada (PPP) recuperar os canaviais da região, a fim de renovar os canaviais do estado e acabar com a capacidade ociosa das unidades industriais. Com isso, abrem-se milhares de empregos no campo e usinas – condições importantes para contribuir na redução da criminalidade na nossa região, com repercussões diretas também na Região Metropolitana do Recife”, comenta Alexandre Andrade Lima, presidente da AFCP. O Renovar, elaborado pelo consultor Gregório Maranhão, conta também com a parceria do Sindicato dos Cultivadores de Cana de Pernambuco (Sindicape).

Por se tratar de uma PPP, o Renovar visa dividir tal responsabilidade entre o setor canavieiro e o público. Desse modo, o Governo do Estado através de recursos federais voltados para essa finalidade pode atuar como parceiro na implementação deste projeto. Assim, como há milhões em recurso federais voltados para Pernambuco com projetos também de Segurança Pública, anunciados recentemente pelo presidente Temer, é vital o apoio político dos prefeitos da Mata Norte, deputados e senadores, os quais estão bastante preocupados com a questão da criminalidade.

Lima explica sobre a viabilidade do Renovar para baixar a criminalidade através de outro relevante indicador socioeconômico, que é o emprego na Zona da Mata – região que tem superado e muito o nível de crimes.

“Hoje as usinas de açúcar e etanol em PE tem uma capacidade ociosa de mais de 5 milhões. Elas moem 11,5 milhões de cana por safra diante do déficit da matéria-prima nos últimos anos, marcados por cinco anos de seca, quando estão prontas para esmagar 17 milhões”, diz Lima. O dirigente lembra que a cada mil toneladas de cana de açúcar a mais ou a menos estão em jogo seis empregos direto e o triplo disso em indireto.

O Renovar (Programa de Revitalização da Atividade Canavieira do NE) atua na raiz desse problema, pois auxilia na renovação dos canaviais, os quais demandarão milhares de mais empregos no campo e usinas, fatores socioeconômicos vitais para ajudar na redução da criminalidade.

Central e Náutico não saem do 0x0 e decisão fica em aberto

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Placar em branco na primeira partida da histórica e inédita final do Campeonato Pernambucano 2018. Em jogos de muitas emoções mas poucos lances de inspiração, Central e Náutico ficaram no 0x0, neste domingo (01), no Lacerdão. Apesar do excelente público presente no estádio em Caruaru, os torcedores ficaram com o grito de gol preso na garganta. O segundo e decisivo jogo acontecerá no próximo domingo (08), na Arena de Pernambuco, com o Timbu tentando quebrar um jejum de 13 anos sem títulos e a Patativa tentando se sagrar o primeiro campeão vindo do Interior. Como não há gol qualificado pelo regulamento da competição, qualquer empate leva o jogo para os pênaltis.

Antes da partida, um blefe do treinador Roberto Fernandes. Aproveitando o Dia da Mentira, o treinador divulgou uma escalação titular errada para a imprensa 40 minutos antes, como manda o regulamento da CBF, com Jóbson, Wendel e Júnior Timbó entre os 11 titulares. Somente quando o time entrou em campo foi possível perceber que na verdade entraram Josa, Wallace Pernambucano e Ortigoza. Dentro das quarto linhas o clima de decisão ficou evidente desde o começo.

Adotando o seu estilo mais fechado e esperando para sair nos contra-ataques, o Náutico sofria com a pressão do Central. Porém, mesmo apoiado por sua torcida, os centralinos não conseguiam furar a retranca alvirrubra, sem conseguir criar chances claras de gol. Tanto que a melhor oportunidade foi do Timbu, quando aos 38 minutos Robinho lançado, passou do marcador e tocou para trás. Ortigoza chegou batendo, mas não pegou muito bem na bola. Mesmo assim, obrigou França da fazer boa defesa.

Na etapa final, o Náutico voltou a campo com duas substituições. Saíram Wallace Pernambucano e Rafael Assis para as entradas de Júnior Timbó e Fernandinho. Por falta de sorte, Roberto Fernandes teve que queimar a sua terceira e última substituição logo aos cinco minutos da etapa final, quando Josa sentiu uma lesão na coxa e deu lugar a Wendel. Mais ofensivo, o Timbu abriu o jogo e se igualou no poderio ofensivo com os centralinos. Assim, o confronto passou a ser mais aberto e com mais possibilidades de gol. Novamente, uma delas caiu no pé de Ortigoza. Após erro da zaga da Patativa, aos 14 minutos, a bola sobrou para o paraguaio emendar um foguete para a grande defesa de França.

Na segunda metade da etapa final, o Central chegou mais inteiro e pressionou com mais ênfase, conseguindo inclusive sofrendo várias faltas próximas da área. No último gás para tentar sair de campo com uma vitória, a Patativa se lançou para o ataque, mas esbarrou da má pontaria dos seus jogadores. Com o duelo em aberto, o jogo na Arena de Pernambuco promete fortes emoções.

FICHA TÉCNICA:
Central 0
França; Dudu Gago (Paulo Fernando), Vitão, Danilo Quipapá e Charles; Eduardo Eré, Fernando Pires, Douglas Carioca (Graxa) e Júnior Lemos; Leandro Costa e Itacaré (Lucas Silva). Técnico: Mauro Fernandes.

Náutico 0
Bruno; Thiago Ennes, Camutanga, Camacho e Kevyn, Negretti, Josa (Wendel) e Wallace Pernambucano (Júnior Timbó); Rafael Assis (Fernandinho), Robinho e Ortigoza. Técnico: Roberto Fernandes.

Local: Estádio Luiz Lacerda (Caruaru).
Árbitro: Pericles Bassols. Assistentes: Clóvis Amaral e Francisco Chaves Bezerra.
Cartões amarelos: Dudu Gago e Paulo Fernando (Central). Ortigoza, Bruno e Thiago Ennes (Náutico).
Público: 14.080 Renda: R$ 398.980,00