PF indicia Jaques Wagner e mais dois por irregularidades em obras na Fonte Nova

A Superintendência da Polícia Federal na Bahia confirmou nesta segunda-feira (26) que indiciou criminalmente o ex-governador Jaques Wagner, o secretário da Casa Civil do Estado da Bahia, Bruno Dauster, e o empresário Carlos Daltro por recebimento de propina no âmbito da Operação Cartão Vermelho, deflagrada hoje pela PF para apurar irregularidades na contratação dos serviços de demolição, reconstrução e gestão do estádio Arena Fonte Nova, em Salvador.

A Polícia Federal chegou a pedir a prisão temporária dos três indiciados, mas os pedidos foram negados pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), responsável pelos mandados de busca e apreensão que foram cumpridos hoje em órgãos públicos, empresas e endereços residenciais dos envolvidos no suposto esquema criminoso, incluindo a casa do ex-governador da Bahia, Jaques Wagner.

De acordo com a Polícia Federal, diversas irregularidades estão evidenciadas no inquérito policial, entre elas fraude à licitação, superfaturamento, desvio de verbas públicas, corrupção e lavagem de dinheiro. A PF explicou que os mandados cumpridos hoje “têm por objetivo possibilitar a localização e a apreensão de provas complementares dos desvios nas contratações públicas, do pagamento de propinas e da lavagem de dinheiro”.

De acordo com as investigações, a licitação que levou a formação da Parceria Público Privada nº 02/2010 para a construção do estádio “foi direcionada para beneficiar o consórcio Fonte Nova Participações – FNP, formado pelas empresas Odebrecht  e OAS”. Segundo laudo pericial, a obra foi superfaturada em mais de R$ 450 milhões, em valores corrigidos.

Inscrições para o Fies terminam na quarta-feira (28)

As inscrições para o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) terminam na próxima quarta-feira (28), às 23h59. O programa é coordenado pelo Ministério da Educação (MEC) e oferece crédito para custear a mensalidade de estudantes interessados em cursar o ensino superior em instituições privadas. Os contratos vão seguir as novas regras do programa, aprovadas no ano passado. No total, serão ofertadas 310 mil vagas, sendo 155 mil para o primeiro semestre de 2018.

Os recursos do financiamento são destinados a financiar alunos em cursos superiores privados, desde que tenham avaliação positiva junto ao MEC. O montante a ser pago depende de uma fórmula que leva em consideração o preço da mensalidade e a renda familiar do candidato. No início do mês, o Comitê Gestor do Fies definiu os limites do financiamento: máximo de R$ 30 mil e mínimo de R$ 300 por semestre.

As condições do financiamento são estipuladas entre o banco que irá conceder o empréstimo, a instituição de ensino e o aluno. O estudante começará a pagar a dívida após a formatura e o valor da parcela dependerá de sua renda.

Pode se inscrever quem teve média de pelo menos 450 pontos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e não tirou zero na redação. Outra exigência é se encaixar dentro dos limites de faixa de renda estabelecidos para o programa.

As inscrições devem ser feitas pelo site do MEC. O candidato deve fornecer o número do CPF, a data de nascimento e um e-mail válido. Além disso, deve informar a renda familiar para comprovar que se encaixa nas exigências do programa.

Modalidades

O governo oferta duas modalidades de financiamento (Fies e P-Fies), estruturadas em três faixas. O Fies abrange a primeira, que contempla alunos com renda familiar bruta de atê três salários mínimos por pessoa. Neste caso, as parcelas terão apenas a reposição inflacionária, com juro real zero.

O P-Fies contempla as segunda e terceira faixas. A segunda é destinada a alunos com renda de até cinco salários mínimos por pessoa nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Já a terceira é voltada a estudantes com o mesmo teto de renda familiar nas demais regiões. Nesses dois casos, os juros serão um pouco acima da inflação.

A expectativa do MEC é atender 310 mil alunos, sendo 100 mil na faixa 1, 150 mil na faixa 2 e 60 mil na faixa 3.

Calendário

Após o encerramento das inscrições, no dia 28 de fevereiro, serão divulgados os resultados de pré-seleção e as listas de espera. A modalidade FIies disponibilizará os nomes no dia 5 de março, enquanto a P-Fies tornará público os contemplados no dia12 de março.

Quem for pré-selecionado na modalidade Fies terá de 6 a 8 de março para fazer a complementação da inscrição. Para tirar dúvidas e obter mais informações sobre o calendário ou outros aspectos da seleção, o candidato deve acessar o site oficial do programa.

Em audiência pública no TSE, cidadãos defendem voto impresso

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) discutiu hoje (26), em audiência pública em sua sede, em Brasília, a implementação do voto impresso nas eleições deste ano, que está prevista em uma lei aprovada em 2015 pelo Congresso Nacional.

Apesar de prevista na legislação, a Justiça Eleitoral já afirmou, desde o ano passado, durante a presidência do ministro Gilmar Mendes no TSE, que não tem condições técnicas e financeiras de imprimir todos os votos nas eleições deste ano. Segundo a corte, a impressão ficará restrita a 5% das cerca de 600 mil urnas.

Quase todas as 20 pessoas que subiram à tribuna durante a audiência pública, nesta segunda-feira, defenderam a implementação do voto impresso em todo o país, ainda neste ano. “Cumpram a lei”, pediu o presidente da União Nacional dos Juízes Federais (Unajuf) Eduardo Cubas.

“Acho que a urna [eletrônica] é confiável, mas, se ela não tem a impressora, ela não cumpre seu papel, que é a materialização do voto”, argumentou o engenheiro Marcos Mariani. “Acreditamos que a impressão do voto vai ser uma ferramenta para dar transparência”. Ele defendeu a abertura de uma nova licitação, no valor estimado de R$ 250 milhões, para a compra de impressoras.

Na audiência, o representante do Instituto Brasileiro de Direito Eleitoral (Ibrade), Fernando Neves, foi o único que considerou dispensável o voto impresso. “Estamos aqui voltando para um gasto excessivo em papel, em nome de uma segurança que não é a maior”, afirmou Neves, que considera haver meios eletrônicos mais eficientes para a conferência da votação.

A audiência pública do TSE serve como preâmbulo para publicação de uma resolução que irá disciplinar o voto impresso nas eleições de 2018. Na minuta do documento, está previsto que, nas urnas que tiverem o dispositivo, o eleitor poderá conferir o teor do voto impresso com a tela da urna eletrônica, mas não terá acesso físico ao comprovante, que ficará depositado em uma urna plástica e será destinado “excepcionalmente” a recuperar o resultado da votação.

Em fevereiro deste ano, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, abriu uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) na qual pediu que a impressão do voto seja considerada inconstitucional, entre outras razões por representar uma ameaça ao sigilo do voto, segundo ela.

Justiça nega pedido para afastar Segovia do comando da Polícia Federa

Justiça Federal em Brasília negou nesta segunda-feira (26) pedido para afastar o diretor-geral da Polícia Federal (PF), Fernando Segovia, do cargo. A decisão foi proferida em uma ação popular protocolada pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP).

Na decisão, o juiz Ed Lyra Leal, da 22ª Vara Cível, entendeu que as declarações dadas por Segovia em uma entrevista à imprensa sobre a investigação envolvendo o presidente Michel Temer e outras pessoas não foram suficientes para justificar o afastamento. Além disso, o magistrado ressaltou que o caso sobre a entrevista está sendo conduzido pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso.

“Conquanto se noticie nos autos comportamento inadequado do agente público corréu, tal conduta não se qualifica de gravidade suficiente a justificar a suspensão pretendida, uma vez que ausente demonstração de ato concreto ou mesmo de intenção de interferência na investigação preliminar”, argumentou o juiz.

Fiepe capacita empresas para adaptação ao eSocial

 Integrando a rotina de milhões de trabalhadores e empregadores brasileiros, o eSocial é a mais recente forma de prestação de informações unificadas ao governo, reunindo obrigações fiscais, trabalhistas, tributárias e previdenciárias das empresas. Para orientar neste processo de adaptação coletiva, no dia 14 de março, a Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe) promove uma oficina para capacitar empresas de todos os portes para cumprir o cronograma estabelecido e se ajustar as novidades trazidas pela nova sistemática.

Desde janeiro, as grandes empresas, com faturamento anual maior que R$ 78 milhões, têm por obrigação fornecer dados através do eSocial. A partir de 1º de julho deste ano, as micro e pequenas empresas e MEIs que tenham empregados devem se adequar ao sistema que unifica 15 obrigações acessórias, entre elas a folha de pagamento. Com a oficina, a Fiepe busca desmistificar e disseminar informações sobre o sistema, que é um procedimento estritamente contábil, mas que, em um primeiro momento, pode trazer dificuldade para as empresas no processo de adequação à nova rotina de fornecimento de dados e informações.

Gestores, coordenadores, supervisores, analistas, assistentes do setor de DP/RH e financeiro, além de empresários que queiram adquirir conhecimentos sobre o processo e seus benefícios compõem o público-alvo da iniciativa. Para orientar os inscritos, a Fiepe traz o especialista Alberto Borges, com experiência na implantação do eSocial em empresas de grande porte e com certificação em gestão de processos (CBPP) pela ABPMP, consultor em gestão de pessoas, processos e projetos de mudança organizacional. O instrutor também tem MBA em Gestão Empresarial e especialização em Gerenciamento de Processos Educacionais.

Alberto Borges fará a apresentação do eSocial, abordando toda a operação da ferramenta, bem como seus identificadores, estrutura, implantação e mudanças. Além disso, irá fornecer informações completas sobre o envio de informações e o acesso ao sistema. Através da metodologia adotada na oficina, os participantes serão beneficiados com informações atualizadas sobre o eSocial, conhecimento teórico e prático das ações necessárias para a implantação, esclarecimento e explanação por meio do profissional apto e autorizado pelo Ministério do Trabalho.

As inscrições para participar da oficina podem ser feitas pelo site da Fiepe (www.fiepe.org.br), pelo e-mail regional.agreste@fiepe.org.br ou pelos telefones (81) 3722.5667 e (81) 99123.7888. O investimento é de R$ 165, que pode ser dividido em até 3x sem juros nos cartões. A Fiepe dispõe de uma política de descontos: até 20% para indústrias associadas, sendo que a cada cinco inscrições realizadas com o mesmo CNPJ, a empresa pode optar por mais uma inscrição de cortesia ou 10% de desconto. Para estudantes e idosos, o desconto é de 15% (no caso dos estudantes, é necessária a apresentação de comprovante estudantil).

Paulo Câmara abre Seminário de Cooperação Técnica Internacional

O governador Paulo Câmara comanda, nesta terça-feira (27), a abertura do “Seminário Cooperação Técnica Internacional”, promovido pelo Governo de Pernambuco, através da Assessoria Especial do Estado. A iniciativa, que será realizada, a partir das 9h, no espaço Apolo 235, no Bairro do Recife, tem como objetivo ampliar a cooperação técnica internacional, além de promover o intercâmbio de políticas públicas e experiências exitosas mundiais em diversas áreas.

O evento contará com a participação de especialistas estrangeiros, representantes diplomáticos dos Consulados instalados em Pernambuco e representantes da sociedade civil. O Seminário irá abordar, entre outros assuntos, seis eixos temáticos transversais: mitigação dos riscos de mudanças climáticas; gestão de recursos hídricos; energias renováveis; segurança pública; e inovação e território.

Endometriose é a principal causa de infertilidade feminina

A endometriose é um dos maiores problemas femininos. De acordo com a Associação Brasileira de Endometriose (SBE), a patologia afeta cerca seis milhões de brasileiras. Ainda segundo a SBE, entre 10% a 15% das mulheres em idade reprodutiva (de 13 a 45 anos) podem desenvolvê-la e 30% têm chances de ficarem inférteis.

Segundo Renato de Oliveira, ginecologista especialista em reprodução humana da Criogênesis, explica que a endometriose é ocasionada quando o endométrio, tecido que reveste o útero, encontra-se fora da cavidade uterina. “O endométrio é a parte interna do útero que cresce ao longo do ciclo menstrual da mulher visando a implantação do embrião e, consequentemente, a gravidez. Quando isto não ocorre, ocorre sua descamação a qual é denominada menstruação. Algumas vezes, esse revestimento se implanta nos ovários, peritônio, tubas uterinas, intestino, bexiga e, até mesmo, no próprio útero, dentro do músculo, podendo ocasionar dor em decorrência do sangramento fora do útero, diarreia ou perda de sangue na urina no período menstrual, além de aderências entre os órgãos abdominais”.

A doença pode ocorrer desde a primeira menstruação até a última, sendo as cólicas menstruais o principal sintoma, atrapalhando, em alguns momentos, a realização das atividades rotineiras, além de dores durante a relação sexual. “A classificação mais utilizada para endomtrioe é a proposta pela Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva e considera 4 graus conforme a visualização da extensão da doença. porém, deve-se ressltar que não há uma correlação direta entre grau da endometriose e presença de dor, ou seja, uma paciente com endometriose grau IV pode ser assintomática, enquanto aquela com grau I pode referir dor incapacitante”, esclarece Dr. Renato.

INFERTILIDADE – Uma das principais preocupações das pacientes diagnosticadas com endometriose é a infertilidade. “Dentre as causas de infertilidade por fator feminino, 20% ocorrem pela endometriose. A grande questão é identificar qual paciente com endometriose conseguirá obter uma gravidez espontaneamente, uma vez que nem todas as pacientes com diagnóstico desta doença será infértil. Além disso, quando se fala em infertilidade, não podemos esquecer do importante impacto da idade na capacidade reprodutiva, uma vez que após os 35 anos. de um modo geral, a fertilidade feminina tende a diminuir naturalmente. Assim, o diagnóstico de endometriose deve ser um alerta para não postergar muito o desejo de procriação”, alerta.

Se a mulher com endometriose deseja engravidar, é indispensável procurar um especialista e conhecer os tratamentos adequados. Os métodos de reprodução assistida, por exemplo, são alternativas para a realização da maternidade. “No caso da inseminação intrauterina, a estimulação ovariana pode corrigir a disfunção ovulatória, facilitando a formação do embrião. Já a fertilização in vitro (FIV), técnica na qual o encontro dos gametas femininos e masculinos ocorre fora do organismo, ou seja, no laboratório, existe a possibilidade da formação de um maior número de embriões, independe da existência da endometriose”, finaliza o médico.

Sobre a Criogênesis

A Criogênesis, que nasceu em São Paulo e possui mais de 14 anos de experiência com células-tronco, é acreditada pela AABB (Associação Norte Americana de Bancos de Sangue) e certificada pela IQNet NBR ISO 9001:2015. A clínica é referência em serviços de coleta e criopreservação de células-tronco, medicina reprodutiva, gel de plaquetas e aférese, incluindo a diferenciada técnica de fotoférese extracorpórea. Sua missão é estimular o desenvolvimento da biotecnologia através de pesquisas, assegurando uma reserva celular para tratamento genético futuro. www.criogenesis.com.br

NATALIA GALLUZZI

Festival de música reunirá jovens do mundo inteiro no Brasil

Em sua primeira edição no País, o festival Ethno Brazil reunirá jovens de 18 a 30 anos do mundo inteiro na Fazenda Serrinha, em São Paulo, para práticas e trocas musicais coletivas. O evento ocorrerá entre os dias 17 e 28 de junho e as inscrições estão abertas até 7 de março.

Para participar, basta se inscrever pelo site www.ethnobrazil.org.br. O festival Ethno é promovido pela Jeunesses Musicales International (JMI), em mais de 70 países.

Das 25 vagas disponíveis, cinco estão reservadas para jovens brasileiros. Os inscritos serão selecionados pela equipe do festival, que levará em consideração a diversidade de países, instrumentos e gêneros musicais representados. Os nomes dos selecionados serão divulgados até 12 de março.

Para participar, é necessário pagar uma taxa de inscrição, que contempla hospedagem, alimentação e traslados por todo o período do festival. Os valores são:

Participantes brasileiros: R$ 250,00
Participantes de países em desenvolvimento: 200 € – podendo ser concedidas três bolsas isentas de pagamento
Participantes de outros países: 250 €
Jovens selecionados de vários países ficarão juntos durante 12 dias para práticas coletivas de música, oficinas, shows, experiências de imersão cultural, trocas e vivências múltiplas, sob a liderança de Gabriel Levy, acordeonista, arranjador, compositor, educador e produtor musical.

A Serrinha é uma tradicional fazenda de café e olarias, com 120 hectares de terras localizada em Bragança Paulista – a 90 km de São Paulo – e é considerada, pelos órgãos brasileiros de preservação ambiental, como uma Reserva Particular do Patrimônio Natural. Sua paisagem é marcada pela represa do Jaguari-Jacareí e pela Serra da Mantiqueira. O espaço conta com alojamentos, restaurantes, além de instalações arquitetônicas antigas e modernas que abrigarão as atividades. Veja mais informações em: http://fazendaserrinha.com.br/.

As apresentações do festival ocorrerão também na capital, e em três municípios do Estado de São Paulo: São José dos Campos, Bragança Paulista e Taubaté.

O evento é realizado pela Amigos do Guri, gestora do Projeto Guri no interior e litoral, em parceria com a Jeunesses Musicales International (JMI).

Serviço: Inscrições Ethno Brazil
Quando: até 7 de março
Onde: http://www.ethnobrazil.org.br
Investimento: R$ 250,00 para os selecionados do Brasil
250 € para os selecionados do resto do mundo
200 € para participantes de países em desenvolvimento | três bolsas isentas de pagamento

Sobre o Ethno

O Ethno surgiu na Suécia, em 1990, com a missão de, por meio de um acampamento musical, reanimar e manter vivas as tradições culturais para as jovens gerações. Partindo de workshops e apresentações, o objetivo era promover o diálogo entre culturas, difundindo conceitos como a paz, a tolerância, o respeito, a generosidade e a compreensão entre jovens.

Enquanto dividem o mesmo espaço, os músicos participantes do Ethno partilham suas músicas, tradições e culturas. Juntos, fazem workshops nos quais uns ensinam aos outros as canções tradicionais de seus países. Nas oficinas conduzidas pelos líderes artísticos, os jovens têm a oportunidade de ensaiar, criar arranjos e se apresentar. Em sua essência, o Ethno é uma forma democrática de aprendizagem entre pares com uma pedagogia não formal, que foi refinada ao longo dos anos. No Ethno, se aprende música ouvindo. Todo mundo tem a oportunidade de conhecer música nova: normalmente, cerca de dez a 20 músicas e canções são ensinadas nas oficinas; e muitas mais são compartilhadas informalmente.

O programa culmina em uma série de apresentações e concertos, que podem ser autônomos ou conectados a um festival maior. Em todo o mundo, os concertos Ethno são respeitados pelo virtuosismo e positividade.

Sobre a Amigos do Guri

A Amigos do Guri é uma organização social de cultura que administra o Projeto Guri. Desde 2004, é responsável pela gestão do programa no litoral e no interior do estado de São Paulo, incluindo os polos da Fundação CASA. Além do Governo de São Paulo – idealizador do projeto –, a Amigos do Guri conta com o apoio de prefeituras, organizações sociais, empresas e pessoas físicas. Instituições interessadas em investir na Amigos do Guri, contribuindo para o desenvolvimento integral de crianças e adolescentes, têm incentivo fiscal da Lei Rouanet e do Fundo Municipal da Criança e do Adolescente (FUMCAD). Pessoas físicas também podem ajudar. Saiba como contribuir: www.projetoguri.org.br/faca-sua-doacao.

Setor de agronegócio investe cada vez mais em softwares de gestão

Enquanto a maioria dos setores que compõem a economia brasileira seguem em compasso de espera, o agronegócio vai pela contramão, com crescimento significativo se comparado aos demais anos.

As exportações brasileiras do agronegócio somaram US$ 96,01 bilhões em 2017, registrando aumento de 13% em relação ao ano anterior. Diante desse desempenho, cada vez mais as fazendas estão buscando novas alternativas para tornar suas operações cada vez mais eficientes, incluindo aqui os softwares de gestão.

A Mega Sistemas, empresa de atuação nacional do segmento de ERPs (Enterprise Resource Planning), viu sua carteira de clientes de agronegócio crescer de forma significativa em 2017 – a empresa teve um crescimento de 25% na quantidade de clientes desse setor.

Com o MobAgro, produto desenvolvido pela Mega especialmente para esse segmento, o agricultor pode fazer apontamentos no campo sem depender do acesso à internet. Segundo Almeida, depois, ao se conectar com alguma rede, o aplicativo faz a sincronização dos dados coletados com o sistema, fazendo com que as tomadas de decisão sejam mais rápidas e assertivas. Com esse software diferenciado, a expectativa da empresa é que o aumento na carteira de clientes de agronegócios cresça de 40% a 50% em 2018.

De acordo com Almeida, os empresários estão cada vez mais abertos a novas tecnologias, buscando integrar os seus negócios a um software de gestão. “Uma prova disso está no grande aumento de nossa demanda de demonstrações, comparada aos dois anos anteriores”, diz. Devido ao crescimento da procura por esses sistemas, a Mega também investiu para oferecer um serviço diferencial para aqueles que procuram adotar um ERP para seus negócios.

Um dos principais lançamentos da empresa neste ano foi a versão Mega Planier, que teve um investimento de R$ 10 milhões e tem dentre o rol de novidades grandes avanços tecnológicos, uma nova interface mais moderna e com foco na experiência do usuário e novos indicadores de gestão. “Também investimos R$ 1,7 milhões na área de mobilidade, visando dar maior agilidade e segurança das informações do campo e automação do packing house”, acrescenta Almeida.

Páscoa 2018 deve aumentar empregos nos setores de indústria e varejo

Por André Romero

A Páscoa é um desses eventos que sacodem o mercado. São inúmeras contratações para vagas temporárias, que vão da indústria ao comércio por todo o país. No comércio, ações promocionais aumentam as vendas, mostrando que os investimentos não são só no chão de fábrica. Quando falamos de um país que se recupera de uma crise econômica severa, a melhora e otimismo são motivo de comemoração,.

A maioria das empresas que produz alimentos para a data já começou a se mobilizar desde outubro do ano passado. A montagem de ovos, bombons e outras guloseimas não pode esperar o ano começar. E não falamos apenas do segmento de chocolates. A indústria de peixes tem grande movimento também. Os mais de 172,2 milhões de católicos do país costumam consumir carne branca na época.

Em fevereiro, começam as contratações mais focadas nas redes de comércio. Estoquistas, repositores, promotores, gerentes, são inúmeros cargos chamados para lidar com um potencial aumento de 10%, em comparação a 2017, na arrecadação de Páscoa. As vendas vinham piorando nos últimos anos, mas 2018 se mostra otimista, sobretudo pela desaceleração da crise. A Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados (Abicab) é quem traz os números.

A variedade deve focar em bolsos de tamanhos diferentes. Já são 130 novos produtos lançados, 10 a mais do que no ano passado, mas ainda menor do que em 2016 (147). No ano passado, foram produzidas 9 mil toneladas de chocolate para o período, algo em torno de 36 milhões de ovos. No ano anterior, o número foi de 14,3 mil tonelada, e em 2015, 19,7 mil toneladas. Os números vêm decrescendo nos últimos anos e só teremos certeza da recuperação de 2018 no final da época de vendas. Por enquanto, trata-se apenas de um potencial de melhora.

Muito dessa percepção vem do que diz respeito às contratações. Ainda são valores menores do que dos anos anteriores, mas a queda foi bem menor. São 23 mil vagas de trabalho temporário estimadas, de outubro de 2017 a março deste ano. Em 2017 e 2016, foram abertas 25 e 29 mil vagas, respectivamente. A queda na quantidade ocorreu, mas foi bem menor.

Essa é uma época que movimenta a economia, que gera empregos, que demanda ações criativas do varejo. É uma época onde o país começa a se movimentar a todo vapor. É um período que dita crescimento, já que é chave para, inclusive, ditar tendências de investimentos e ações, sobretudo de comércio para o resto do ano. Há uma grande colaboração entre RH e varejo nesse período, e quem ganha é o país.

Que 2018 trará bons números, não tenho a menor dúvida. Devemos ter a Páscoa da recuperação. Pode ser um pensamento otimista, mas não é um pensamento baseado em especulação, e sim em observação de potenciais mercados que alavancam a economia. A nós, resta torcer e trabalhar pela volta dos bons ventos.

André Romero é diretor da Red Lemon Agency, agência especializada em comunicação, field marketing e ações promocionais.