Rodrigo Gomes disputará vaga na Alepe pelo PSC

Com representantes de várias regiões do Estado, a chapa do PSC para a Assembleia Legislativa ganhou novo reforço. Empresário do ramo da educação, Rodrigo Gomes teve a ficha de filiação abonada pelo presidente da sigla, deputado estadual e pré-candidato ao Senado André Ferreira.

Com uma chapa forte para a Casa de Joaquim Nabuco, que tem entre os pré-candidatos o ex-deputado estadual Manoel Ferreira, o PSC também recebeu no início desta semana em seus quadros o vereador de Carpina Diogo Prado.

Com as adesões das últimas semanas, o grupo que está sendo formatado na do PSC tem potencial para eleger seis deputados estaduais.

Rodrigo Gomes traz para a disputa pela cadeira da Assembleia Legislativa a tradição política da sua família. Ele representa a terceira geração de políticos, iniciada pelo avô, Romildo Gomes, vereador do Recife por quatro mandatos e prosseguida pelo seu pai, Romildo Gomes, o ex-vereador do Recife por nove mandatos.

“Meu avô participou Câmara do Recife já em 1946. Meu pai é o maior municipalista vivo do Recife. Minha família tem mais de 60 anos na política. Agora, as famílias Ferreira e Gomes estão juntas para mostrar toda a força no Recife”, afirmou Rodrigo.

Bacharel em Direito e especialista em gestão pública, Rodrigo Gomes atua no ramo da educação, na área de ensino a distância. Filho de uma professora, ele pretende levar para a Alepe a sua experiência neste setor.

“Estamos construindo um grupo que representa não só as regiões do nosso Estado como também os segmentos da sociedade. A filiação de Rodrigo Gomes traz para a nossa chapa esse importante debate sobre educação, essencial para a redução das desigualdades no nosso País”, destacou, por sua vez, André Ferreira.

Unifavip inscreve para novo curso de pós-graduação

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O Centro Universitário do Vale do Ipojuca (DeVry|Unifavip), em Caruaru, está com inscrições abertas para o novo curso de pós-graduação em Cozinha Internacional. Com duração de um ano e meio (12 meses de aulas e seis meses para produção do trabalho de conclusão), o curso tem como objetivo formar profissionais para atuarem no planejamento, organização e operacionalização de serviços gastronômicos em cozinha internacional; conhecer todo o funcionamento de um restaurante, desde a contratação e treinamento de pessoal até os recursos financeiros e contato com clientes; planejar e preparar cardápios; e coordenar equipes de cozinha em restaurantes comerciais, industriais, hospitalares, bares e bufês.

As aulas, que abordarão temas como as cozinhas clássicas francesas e italianas, enologia e harmonização de alimentos, planejamento de cardápio, entre outros, acontecem sempre aos sábados (uma folga por mês), das 8h às 17h, com início previsto para março. Mais informações e inscrições pelo site www.devrybrasil.edu.br/unifavip ou diretamente no setor de pós-graduação, pelo telefone (81) 3722.8080.

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Rodrigo Novaes propõe debate sobre sistema penitenciário

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O deputado Rodrigo Novaes (PSD) trouxe a tribuna, na segunda-feira (26), na Assembleia Legislativa, a situação do sistema penitenciário brasileiro. Na ocasião, o parlamentar sugeriu a realização de um grande debate para encontrar alternativas que impeçam a movimentação do crime organizado nos presídios. Além da presença da sociedade, Novaes recomendou a participação do Ministro da Defesa, Raul Jungmann, que irá assumir o recém-criado Ministério da Segurança Pública, e do secretário da Justiça e Direitos Humanos de Pernambuco, Pedro Eurico.

“O sistema prisional tem o papel de ressocializar e reintegrar o indivíduo à sociedade, mas isso é um sonho que está no papel. O que acontece no Brasil é que os criminosos são protegidos pelo estado e comandam lá de dentro a vida aqui foral”, disse o vice-líder do governo. Pare ele, o tráfico de drogas, os grupos de extermínios, e as quadrilhas especialistas em assaltos a banco, tudo é monitorando dentro dos presídios. “Não duvido que muitos prefiram estar presos, longe dos perigos das ruas e das facções inimigas. Pois, eles continuam agindo internamente e fazendo mal a sociedade”, enfatizou.

O parlamentar acredita que deva existir “um pacto obscuro” do estado brasileiro com os presidiários. “Não querem enfrentar essa situação para não ter como resultado rebeliões e daí ficar escancaradas as mazelas do sistema penitenciário. Não se mexe com eles, e eles continuam morando lá fazendo o que querem, mas calados. Só sabem o que se passa os que convivem com essa dura realidade”, afirmou. Segundo Novaes é necessário que os detentos cumpram o tempo com dignidade. “O Estado precisa exercer seu verdadeiro papel e os presos tenham as suas obrigações para que saiam de lá com condições de voltar ao convívio social.

O deputado reforçou a questão de se discutir amplamente o assunto. “Vamos debater nesta Casa Legislativa esta questão e se preciso criar uma Comissão para visitar os presídios pernambucanos, elaborar sugestões e identificar o que está faltando. Temos que enfrentar, se permitirmos deixar como está, vamos sempre enxugar gelo e continuar vendo os crimes acontecerem”, finalizou.

Audiência debaterá impactos da retirada de estacionamento

Foto blog Edvaldo Magalhães

Será realizada nesta quarta-feira (28), às 9h, uma audiência pública na Câmara Municipal de Caruaru para debater os impactos econômicos e sociais causados pela retirada do Estacionamento da Rua dos Guararapes, que funcionava há décadas no centro da cidade.

A audiência pública foi convocada pelo vereador Alberes Lopes. Irão participar os principais envolvidos com a mudança, como representantes dos comerciantes, entidades representativas de classes, órgãos públicos e trabalhadores informais.

Segundo Alberes Lopes, por décadas, o Estacionamento dos Guararapes foi uma ferramenta importante para o desenvolvimento econômico do comércio de Caruaru, recebendo milhares de compradores, inclusive de outros estados do Nordeste. “Precisamos dialogar com toda a população, porque estamos tratando de uma das área comerciais mais tradicionais de Caruaru, com armazéns e grandes distribuidoras, e por isso precisamos saber qual o real impacto para nossa cidade”, explica Alberes.

Desempregados mostram-se divididos sobre benefícios

Uma das principais novidades da Reforma Trabalhista é a regulamentação do chamado ‘Trabalho Intermitente’, uma modalidade de contratação com carteira assinada em que não há jornada fixa de trabalho. Dessa maneira, o funcionário passa a ser remunerado por hora, de acordo com o tempo trabalhado. Essa modalidade não substitui a atual jornada fixa, mas é apresentada como uma opção a mais disponibilizada no mercado. Sobre essa alteração, as opiniões dos entrevistados também estão divididas. Quase um quarto (24%) dos desempregados considera a medida positiva e 23% classificam a nova modalidade de contratação de forma negativa. Para um terço (33%), ela é regular. Outros 20% não responderam ou não tem opinião formada.

Para a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, alguns tipos de trabalho se enquadram melhor na lógica da jornada flexível, como prestadores de serviços e algumas áreas do comércio. “É o caso, por exemplo, de serviços de bares e restaurantes, cujo pico de movimentação se dá em horários específicos e podem se valer dessa nova regra. Ou então do comércio, que geralmente fica mais aquecido em determinadas datas comemorativas”, explica a economista.

Levando em consideração os trabalhadores desempregados que consideram a modalidade de trabalho intermitente como algo positivo, 37% consideram que a mudança criará mais postos de trabalho, fazendo com que o desemprego recue. Outros 27% acreditam que o trabalhador poderá exercer mais de uma atividade por meio do trabalho intermitente e, assim, aumentar a sua renda e 25% imaginam que a informalidade poderá diminuir.

Já para os que classificam o trabalho intermitente como uma mudança ruim para a população, 44% interpretam que a alteração implica em perda de direitos trabalhistas, ao passo que 19% não acreditam que ela será suficiente para fazer a informalidade diminuir no país.

De modo geral, 50% dos desempregados brasileiros declaram-se interessados em trabalhar sob o regime de trabalho intermitente, seja pela possibilidade de conciliar a jornada de trabalho com outras atividades, como estudos, por exemplo (17%), poder ser contratado de forma integral após um período como intermitente (17%) ou receber benefícios que não existem no mercado informal (15%).

“Independentemente dos níveis de aprovação ou desaprovação da reforma trabalhista, a única forma de preparar-se para os efeitos da mudança é informar-se e saber cada vez mais a respeito. Só o conhecimento da nova legislação pode tornar o trabalhador apto a fazer as melhores escolhas para suas atividades profissionais e, ao mesmo tempo, ajudá-lo a estar atento ao cumprimento dos direitos que continuam garantidos na Constituição”, analisa o presidente da CNDL, José Cesar da Costa.

Metodologia

Foram entrevistados pessoalmente 600 brasileiros desempregados acima de 18 anos, de ambos os gêneros e de todas as classes sociais nas 27 capitais. A margem de erro geral é de 4,0 pontos percentuais para um intervalo de confiança a 95%. Acesse a pesquisa na íntegra e a metodologia em https://www.spcbrasil.org.br/imprensa/pesquisas

83% dos desempregados admitem não estar bem informados sobre reforma

São tantas as novidades e mudanças com a nova legislação trabalhista, como jornada e remuneração flexíveis, possibilidade de divisão das férias em três períodos e permissão de tempo menor para o almoço, que muitos brasileiros ainda não tiveram tempo de refletir sobre o impacto da ‘Reforma Trabalhista’ em suas vidas. Um estudo realizado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) com brasileiros que estão desempregados atualmente revela que 83% dos entrevistados admitem não estar bem informados sobre a recente mudança na legislação trabalhista. Apenas 16% reconhecem ter informações suficientes sobre o assunto. O desconhecimento é elevado em todos os estratos sociais, mas maior entre os de mais baixa escolaridade.

Sancionada pela presidência da República em julho do ano passado, e posta em vigor a partir de novembro, as novas leis permanecem cercadas de incertezas por parte dos consumidores. De acordo com o levantamento, os brasileiros desempregados mostram-se divididos quanto à possibilidade de a reforma trabalhista promover um aumento na oferta de vagas de emprego. Para 31%, as mudanças na legislação não devem exercer qualquer efeito no mercado de trabalho, enquanto 26% não possuem uma opinião formada sobre o assunto. Quase um quarto (24%) dos entrevistados acredita que haverá diminuição de postos de trabalho, ao passo que 19% esperam um aumento na quantidade de vagas.

“É preciso derrubar alguns mitos sobre a modernização das leis trabalhistas. A visão negativa que alguns consumidores têm sobre as alterações está relacionada ao desconhecimento a respeito do tema, como aponta a pesquisa. Apesar da reformulação, direitos considerados fundamentais para os trabalhadores foram mantidos na nova configuração, como o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, o décimo terceiro salário, o seguro desemprego e a licença maternidade, por exemplo”, explica o presidente da CNDL, José Cesar da Costa.

O presidente da entidade ainda explica que os efeitos da mudança, contudo, não serão sentidos de forma imediata, uma vez que o país se encontra em um processo lento de saída da recessão. “É cedo para colher frutos da nova legislação. Assim como o peso da carga tributária torna o país menos competitivo, a rigidez de uma legislação trabalhista como a brasileira limita a oferta de trabalho. A recente modernização das leis é importante para o país superar os problemas de produtividade. Com a economia melhorando, mais empresários tendem a aderir às novas regras”, afirma Costa.

Molon e Aliel trocam a Rede, de Marina, pelo PSB e esvaziam bancada da presidenciável na Câmara

Dois dos principais opositores do governo Temer na Câmara, os deputados Alessandro Molon (RJ) e Aliel Machado (PR) confirmaram, por meio de cartas nas redes sociais  que estão de saída da Rede Sustentabilidade, partido idealizado e criado pela ex-ministra Marina Silva em fevereiro de 2013. A mudança tem implicação direta na candidatura de Marina, terceira colocada nas pesquisas para presidente.

A Rede passará a ter apenas dois dos quatro nomes de sua atual bancada na Câmara – permanecem Miro Teixeira (RJ) e João Derly (RS), atual líder do partido. Devido às regras eleitorais, a ex-ministra do Meio Ambiente no governo Lula (2003-2010) corre o risco de ficar fora dos debates no rádio e na TV durante a corrida presidencial. A participação nos debates de TV só é garantida a candidatos cujos partidos têm ao menos cinco representantes no Congresso. Com a saída de Molon e Aliel, a bancada da Rede no Parlamento se resume a Miro, João Derly e o senador Randolfe Rodrigues (AP), que decidiu permanecer na legenda.

Com apenas 12 segundos no horário eleitoral, Marina também enfrentará uma realidade de recursos escassos para bancar a campanha, graças ao cálculo do fundo eleitoral que consta de um dos projetos aprovados pelo Congresso no final de 2017. Diante da situação, Marina já pôs em curso no Congresso um trabalho de convencimento para que parlamentares decidam se transferir para a Rede.

Os dois deputados não precisam de carta de desfiliação da Rede para formalizar a transferência de partido, pois foram eleitos por outras legendas (Molon pelo PT e Aliel pelo PCdoB). Ambos bateram de frente com Marina desde os primeiros momentos do impeachment, iniciado em 2 de dezembro de 2015, quando contrariaram a líder e votaram contra o afastamento de Dilma (vídeos abaixo). Tanto Molon quanto Aliel chegaram à conclusão de que não se reelegeriam se continuassem na Rede.

Momento “delicado e preocupante”

No comunicado, Molon sugere discordância programática em relação à Rede. “Em uma conjuntura tão conturbada, não há decisão simples a ser tomada. A complexidade do momento e a fragilidade do quadro partidário brasileiro não devem nos paralisar. O momento atual requer ousadia […]. Mudo de partido para permanecer fiel às bandeiras que sempre defendi – e continuarei a defender – na minha caminhada”, escreveu o deputado, mencionando ainda o momento “delicado e preocupante” não só do Rio sob intervenção federal, mas do próprio país.

O deputado informa ainda que o ato de filiação, previsto para esta terça-feira (27), será conduzido pelo presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira. Destinando “carinho especial” à criadora da Rede, Molon diz ter comunicado a Marina Silva sobre sua desfiliação.

“Observando o cenário partidário, vejo com entusiasmo e esperança o movimento de reencontro do PSB com sua história, marcada por uma defesa clara da justiça social feita por quadros como Miguel Arraes e tantos outros que se dedicaram à construção de um país melhor”, anotou o parlamentar fluminense, um dos votos da Rede contra o impeachment na já histórica sessão de plenário que, conduzida pelo ex-deputado preso Eduardo Cunha (PMDB-RJ) em 17 de abril de 2016, deu andamento ao processo de impeachment e enviou a denúncia ao Senado.

Mendonça Filho é notificado de ação no Conselho de Ética da Presidência da República

O ministro da Educação, Mendonça Filho, foi notificado, nesta segunda-feira (26), sobre a ação ingressada contra ele no Conselho de Ética da Presidência da República. O ministro terá 10 dias para apresentar sua defesa. Na sexta-feira (23), o ex-reitor da Universidade de Brasília (UnB) ingressou contra o ministro uma ação pedindo uma investigação contra o ministro por violação da autonomia universitária e da liberdade de cátedra.

A ação contra o comandante do Ministério da Educação (MEC) tem como base a decisão do ministro de acionar a Advocacia-Geral da União, o Tribunal de Contas da União (TCU) e a Controladoria-Geral da União (CGU) para investigar os organizadores do curso “O golpe de 2016 e o futuro da democracia no Brasil”, na UnB, por improbidade administrativa.

Além do Conselho de Ética, o ministro também é alvo de uma ação com mesmo teor, também apresentada pelo ex-reitor da universidade, na Procuradoria-Geral da República (PGR).

A representação contra Mendonça Filho pede também que sejam sustados os efeitos de ofícios e outras manifestações do Ministério da Educação (MEC) que tenham a intenção de constranger o professor Luís Felipe Miguel, que coordena o curso. Solicita ainda a instauração de processo contra o ministro por improbidade administrativa.

“É pertinente ao crivo da ética pública a verificação de possíveis abusos no exercício do poder por autoridades abrangidas pela competência da CEP [Comissão de Ética Pública], inclusive no que concerne à suposta violação de garantias constitucionais asseguradas a servidores públicos”, diz o despacho assinado por Mauro de Azevedo Menezes, conselheiro-relator e presidente da Comissão.

“Absurdo”

Mendonça Filho pediu investigação da conduta dos organizadores do curso, que deve começar no próximo dia 5, no Instituto de Ciência Política (Ipol), da UnB, para “se há algum ato de improbidade administrativa ou prejuízo ao erário a partir da disciplina”. As aulas devem ser dadas às segundas e quartas-feiras, das 10h às 11h50.

Segundo o ministro, a ideia do curso é “absurda”. Em nota divulgada ontem, o Ministério da Educação afirma que os acadêmicos fazem “proselitismo político e ideológico de uma corrente política usando uma instituição pública de ensino”. Em texto publicado no Facebook, Mendonça Filho disse que “não se pode ensinar qualquer coisa” em uma universidade pública. “Se cada um construir uma tese e criar uma disciplina, as universidades vão virar uma bagunça geral. A respeitabilidade no ambiente acadêmico fica na berlinda”, criticou.

As duas representações são assinadas pelo líder do PT na Câmara, Paulo Pimenta (RS), o deputado Wadih Damous (PT-RJ), o ex-reitor da UnB José Geraldo de Souza Júnior, o advogado Patrick Mariano Gomes e o ex-procurador-geral do Estado de São Paulo Marcio Sotelo Felippe.

Itália é afetada por onda de frio e intensas nevascas

Da EFE*
A onda de frio chamada Burian provocou neve em várias regiões da Itália. Na foto, o Fórum Imperial, em Roma
A onda de frio chamada Burian provocou neve em várias regiões da Itália. Na foto, o Fórum Imperial, em RomaAngelo Carconi/EFE/direitos reservados

A Itália foi castigada por uma onda de frio que provocou intensas nevascas em cidades como Roma e Nápoles, causando grandes problemas nos transportes e o fechamento de escolas, ao mesmo tempo que deixou paisagens espetaculares como na capital, com os conhecidos monumentos cobertos de neve.

A onda de frio siberiano, que foi chamada de Burian, chegou no domingo (25) à Itália provocando nevascas no Norte e um frio intenso que chegou aos 20 graus Celcius (°C) negativos em algumas localidades e hoje alcançou o centro do país e Roma, onde não nevava com tanta intensidade desde 2012.

Durante mais de oito horas nevou sobre Roma o suficiente para acumular vários centímetros de neve, o que provocou problemas na circulação urbana e também nas ferrovias, que registraram atrasos de várias horas e alguns cancelamentos.

Também ocorreram atrasos nos aeroportos romanos de Fiumicino e Ciampino, locais que tiveram que fechar as pistas de pouso e decolagem por algumas horas para retirar a neve.

Enquanto isso, também registraram cancelamentos voos de outros aeroportos do país com destino a Roma. Segundo a sociedade Aeroportos de Roma, a situação está voltando à normalidade.

A rede metropolitana de Roma permanece aberta, mas a circulação de ônibus de transporte público foi reduzida e só circulam aqueles com rodas de inverno.

Apesar das dificuldades do tráfego, os romanos e turistas estão desfrutando da incomum nevasca e da beleza dos monumentos da capital como o Coliseu e a praça de São Pedro, cobertos totalmente de branco.

 

Turistas e moradores jogam bolas de neve em frente ao Coliseu, em Roma. Com a onda de frio, os termômetros no país chegaram a registrar 20 C
Turistas e moradores jogam bolas de neve em frente ao Coliseu, em Roma. Com a onda de frio, os termômetros no país chegaram a registrar – 20°CAngelo Carconi/EFE/direitos reservados

 

Novo presidente do TST vai priorizar debate sobre reforma trabalhista

Brasília - O presidente do Tribunal Superior do Trabalho Yves Gandra Filho passa o cargo para João Batista Brito Pereira, em sessão solene com a presença do presidente da República, Michel Temer (Wilson Dias/Agênc
Brasília – O presidente do Tribunal Superior do Trabalho Ives Gandra Filho passa o cargo para João Batista Brito Pereira, em sessão solene com a presença do presidente da República, Michel Temer Wilson Dias/Agência Brasil

O novo presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), João Batista Brito Pereira, disse hoje (26) que a reforma trabalhista será pauta prioritária da Corte. “A prioridade de hoje é a implantação da reforma trabalhista na jurisprudência do TST, que é o órgão dedicado a uniformização da jurisprudência”. Pereira tomou posse como novo presidente do TST, no lugar do ministro Ives Gandra Martins Filho.

Pereira lembrou que os julgamentos sobre a reforma só chegarão à Corte por meio de recursos interpostos contra as decisões dos tribunais regionais do Trabalho. Mas lembrou que o TST já tem um grupo de ministros discutindo a questão: “estamos com um grupo de ministros, uma comissão designada pelo Tribunal, para estudar as novidades impostas na Consolidação das Leis do Trabalho e assim, quem sabe, contribuir com os juízes do trabalho sem lhes atingir a independência, que é sagrada”.

Ele disse ainda que, antes dos recursos chegarem, o que pode ser feito é a edição de algum procedimento que possa servir de referência para decisões inferiores. “Mas nada que possa vincular ao juiz, que tem a autonomia e independência nos julgamentos”, reforçou, em entrevista coletiva após a cerimônia de posse.

Direito adquirido

Uma das questões discutidas na justiça do Trabalho é se as novas regras da reforma se aplicariam aos contratos já existentes quando ela entrou em vigor, em 11 de novembro, ou somente pra aqueles celebrados depois desta data. O entendimento em vários casos foi pela validade das novas regras apenas nos contratos novos, preservando o direito adquirido dos trabalhadores.

No dia 14 de novembro, o governo federal editou a Medida Provisória 808, afirmando de maneira expressa que a Lei no 13.467 “se aplica, na integralidade, aos contratos de trabalho vigentes”. Ou seja, as regras não seriam apenas para os contratos a partir de 11 de novembro, mas também seriam levadas em consideração em processos judiciais ajuizados antes mesmo da entrada em vigor da reforma. A análise a ser feita pelo pleno do TST, portanto, terá que incluir também a possibilidade dessa determinação. A MP ainda não foi convertida em lei e pode não ser efetivada pelo Congresso Nacional.

Em seu discurso de posse, o novo presidente do TST lembrou da tripartição dos poderes e acrescentou que as disposições contrárias à Constituição não serão consideradas. “Se estiver em conflito com a Constituição, prevalece a Constituição”, disse.

Tomaram posse hoje, além de João Batista Brito Pereira, Renato de Lacerda Paiva como vice-presidente do Tribunal e Lelio Bentes Corrêa como corregedor-geral da Justiça do Trabalho.