Brasileiros são os latinos que mais estendem viagens a trabalho para fazer turismo

Um estudo desenvolvido pela Amadeus com passageiros de Brasil, Argentina, México e Colômbia descobriu que o viajante corporativo brasileiro é, entre os quatro países pesquisados, o que mais aproveita as viagens a trabalho para visitar atrações turísticas, ou estende a estadia para aproveitar por conta própria o destino assim que o trabalho estiver finalizado.

Chamada de bleisure, essa tendência vem se tornando especialmente importante nos últimos anos, com a maior flexibilidade das empresas em relação à escala de trabalho de seus funcionários, e configura-se em oportunidade para que as agências que atendem as corporações possam potencializar seus ganhos ao atender o viajante também como pessoa física.

A pesquisa concluiu que 97% dos viajantes brasileiros aproveitam a viagem a trabalho para fazer ao menos uma ação turística, seja visitar um monumento ou fazer compras, ou até viajar para outros lugares. O número cai para 87% na Colômbia, 85% no México e 79% entre os argentinos.

“A pesquisa veio a confirmar algo que o mercado de viagens já vem identificando informalmente há algum tempo. É do perfil do brasileiro aproveitar as oportunidades para curtir além das obrigações laborais. Isso reflete uma maior abertura nas políticas corporativas e também se configura em oportunidade para agências e fornecedores”, disse Paulo Rezende, diretor comercial da Amadeus no Brasil. Embora o estudo tenha identificado essa forte tendência entre os viajantes corporativos brasileiros, ele também mostrou que as agências ainda subaproveitam o potencial lucrativo da tendência “bleisure” na nação.

A pesquisa descobriu que 48% dos brasileiros buscam informações e reservas da parte turística de suas viagens corporativas com a própria agência que efetivou a compra pela empresa. Na Argentina, esse número é de 50%. Mas esses são valores pequenos se comparados a outros meios de compra bleisure. A pergunta sobre como os viajantes corporativos faziam tais reservas tinha respostas múltiplas, nas quais se destacaram as agências online (92% dos entrevistados), metabuscadores (87%) e sites dos fornecedores (75%).

“A cada número que a ciência da estatística nos dá, temos mais certeza que a produtividade é algo sem limites. As agências precisam trabalhar com as empresas para determinar um programa claro de ajuda ao viajante bleisure, e as corporações também tem um papel, estabelecendo regras claras para que o viajante se sinta seguro de estar atuando dentro da política da empresa. Aparentemente, esses dois fatores estão um pouco atrasados no Brasil, pois não há por que deixar de aproveitar o serviço do agente que já está te ajudando”, argumenta Paulo Rezende.

Tribos de viajantes

O estudo realizado pela Amadeus também mensurou como o viajante brasileiro se situa no âmbito das seis tribos identificadas pelo estudo Traveler Tribes 2030. Os entrevistados liam duas afirmações que remetiam a uma determinada tribo e poderiam assinalar com quais delas ele concordava. Se o respondente aderisse às duas assertivas, significava que era muito identificado com uma tribo. Ele também poderia ser um pouco identificado (1 assertiva) e nada identificado (nenhuma).

A tribo com maior penetração no Brasil é a dos Puristas Culturais, com 80% dos viajantes possuindo alguma identificação com ela. Os puristas culturais gostam de viver as experiências locais tal como são, sem grande influência de fatores externos. Em segundo lugar, vieram os Caçadores de Simplicidade, que buscam basicamente evitar dificuldades durante a experiência total, da compra até a chegada.

Também bem posicionados estão os Buscadores de Capital Social, com 70%. Esse viajante procura compartilhar suas experiências nas redes sociais para gerar interação com seus conhecidos.

O estudo da Amadeus ouviu 1.000 viajantes em quatro países em 2017.

Carnaval: colar havaiano, espuma, máscara, confete e serpentina têm mais de 40% de imposto, alerta ACSP

O Carnaval vem aí. E, com ele, alegria e descontração. Mas, por trás dos artigos mais procurados durante a folia estão altos impostos. Estes podem passar de 40% do preço final, por exemplo, de colar havaiano (45,96%), spray de espuma (45,94%), máscara de plástico (43,93%), confete e serpentina (43,83%) e máscara de lantejoulas (42,71%).

Os dados são de levantamento encomendado pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP) ao Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT). As bebidas estão no topo da lista no quesito carga tributária: caipirinha (76,66%), chope (62,20%), cerveja (55,60%), refrigerante em garrafa (46,47%) e em lata (44,55%).

“O ICMS e o IPI são os impostos que mais pesam sobre as bebidas. Em contrapartida, a alta do consumo desses produtos é o que movimenta as vendas de bares, restaurantes e lanchonetes”, diz Marcel Solimeo, superintendente institucional da ACSP.

“O Carnaval impacta pouco o varejo tradicional paulistano, pois o consumo concentra-se na aquisição de itens de menor valor. Além disso, fevereiro já é um mês mais fraco para o comércio por ter menos dias úteis. Por outro lado, o Carnaval pode beneficiar o setor de serviços”, analisa ele.

No levantamento, as menores taxas são verificadas em três produtos: preservativo (18,75%), passagem aérea (22,32%) e hospedagem em hotel (29,56%).

O superintendente institucional da ACSP ressalta que a tributação geral dos produtos no Brasil é alta, “o que emperra a elevação do poder de compra e a engrenagem da economia”.

ARTIGO — O frevo Pernambucano

Por Herlon Cavalcanti

Para todos nós pernambucanos, é um orgulho o nosso frevo ter sido escolhido pela Unesco como Patrimônio Imaterial da Humanidade. Desde 2007, ano do seu centenário, o frevo já era reconhecido com o título de Patrimônio Cultural Imaterial Brasileiro.

É certo que já estávamos esperando o título de Patrimônio Imaterial da Humanidade por tudo que a força da cultura pernambucana, através das suas manifestações populares transmite. O frevo é uma expressão rítmica, forte e envolvente no período carnavalesco. Segundo fontes oficiais do Iphan, “sua origem se deu enraizada no Recife e em Olinda, no Estado de Pernambuco. Trata-se de um gênero musical urbano que surgiu no final do século 19, no Carnaval, em um momento de transição e efervescência social como uma forma de expressão popular nessas cidades”.

O frevo tem três modalidades: frevo de rua, frevo de bloco e frevo-canção. As pessoas se identificam com os passos, as canções, os blocos de rua, as irreverências, as cores, os brilhos, as alegrias, as criatividades e harmonias que envolvem todos sem distinção de cor, raça, crença e classe social. Porém, é preciso recordar.

Para que esse título fosse concedido, foi preciso tomar algumas precauções. Quem não se lembra quando a Prefeitura de Olinda, na gestão de Luciana Santos, proibiu no período de Carnaval a execução de músicas de axé, eletrônica ou outros sons que não fossem o frevo? Isso, na época, gerou uma polêmica danada, principalmente entre os jovens.

Particularmente, vibrei com aquela atitude da prefeita. Hoje, podemos colher os bons frutos culturais daquela decisão.

Acredito que, se não fosse tomada aquela atitude, talvez, hoje ,nosso Carnaval tivesse outra cara. Provavelmente, nosso velho e bom frevo teria sido esquecido. São atitudes como essa que precisamos acordar.

As nossas festas populares e os nossos ritmos tais como forró, xaxado, xote, entre outros, precisam ser mais valorizados e preservados, pois estamos falando das nossas manifestações e tradições.

Que neste Carnaval, o frevo possa ser atração principal.

As orquestras de frevo são verdadeiros patrimônios artísticos, tocando pérolas da música brasileira. O que seria do frevo sem os maestros e seus músicos? O que seria do frevo sem os passos dos capoeiristas? Sem Nelson Ferreira? Capiba? Claudionor Germano? Bloco da Saudade? E tantos outros.
Que venha o nosso carnaval e que possamos brincar em paz respeitando sempre as diversidades de ritmos.

ARTIGO — Entenda as novas regras do MEI

Por Dora Ramos

Desde o dia 1º de janeiro de 2018, os microempreendedores individuais (MEI) têm de seguir novas regras para se encaixar no Simples Nacional, regime de tributação aplicado a micro e pequenas empresas. A principal mudança é a ampliação do limite do faturamento de R$ 60 mil para R$ 81 mil anuais, o que pode gerar muitos questionamentos para os microempresários.

Quem estourou o limite do ano passado em até 20% (ou seja, faturou entre R$ 60 mil e R$ 72 mil) pode continuar no programa do MEI mediante o pagamento de um acréscimo sobre o valor excedente. Contudo, esse valor dependerá do setor de atuação no mercado: os percentuais para atividades ligadas ao comércio, para a indústria e para os serviços são, respectivamente, de 4%, 4,5% e 6%.

O microempreendimento que tiver faturado entre R$ 72 mil e R$ 81 mil também pode se enquadrar no MEI, porém o valor do acréscimo será calculado sobre o faturamento total – e não apenas sobre o valor excedido. Por exemplo, se uma empresa do comércio tiver faturado R$ 75 mil em 2017, terá de pagar R$ 3 mil em multa.

Vale ressaltar também que, para essas empresas que faturaram acima do limite no ano passado, a permanência como MEI não é mais automática. O responsável tem de informar à Receita Federal, por meio do Portal do Simples Nacional, que pretende voltar a se enquadrar como MEI.

Com essas mudanças, o empresário precisa avaliar se vale realmente a pena continuar como microempreendedor individual, pagando a nova taxa, ou se é melhor migrar para a categoria de microempresa (ME), cujo faturamento anual pode ser de até R$ 180 mil. O ideal, nesse caso, é buscar a ajuda de um profissional de contabilidade para julgar, em conjunto, a melhor decisão para o futuro dos negócios.

Além das regras sobre enquadramento, a partir deste ano, alguns profissionais, como personal trainers, não poderão mais ser enquadrados no MEI. Eles devem solicitar o seu desenquadramento pelo Portal do Simples Nacional. Por outro lado, novas ocupações agora podem ser consideradas microempreendimentos individuais: apicultores; cerqueiros; locadores de bicicletas, motocicletas, videogames e equipamento esportivo; viveiristas; prestadores de serviço de colheita, poda, preparação de terrenos, semeadura e roçagem, destocamento, lavração, gradagem e sulcamento – todos devem ser trabalhadores independentes.

Pintor pernambucano garante 90% da renda por meio de aplicativo

Desde 2013, o pintor pernambucano Neildo Junior usa o celular como forma de aprimorar o trabalho como profissional autônomo. Ao longo desses cinco anos, ele conseguiu melhorar o contato com novos clientes e aumentar a renda. Hoje, 90% do faturamento mensal do pintor vem por meio da plataforma para contratação de serviços online GetNinjas.

Neildo foi apresentado ao aplicativo por indicação do cunhado, que encontrou o GetNinjas em uma busca pela internet. “Eu estava buscando um novo modo de aumentar minha renda. Minha esposa não trabalha e sou eu quem sustento a casa, mas só o boca a boca não estava sendo o suficiente”, comenta o pintor.

Na época, Neildo chegou a utilizar outras plataformas similares, mas foi no GetNinjas que encontrou sua principal fonte de renda, onde hoje obtém, em média, R$ 4 mil mensalmente apenas com os serviços que recebe pelo aplicativo.

Profissionalização

Além de ter um perfil online disponível para os clientes na plataforma, Neildo buscou se profissionalizar. Hoje, ele não atua mais como autônomo. Em 2016, iniciou as atividades com sua empresa, a NJ Construções e Serviços. Agora, ele pode emitir nota fiscal para os clientes que atende, além de ser um profissional registrado no CREA/PE. O perfil de Neildo na plataforma conta com logo, descrição do serviço, área de atuação, verificação de documentos pessoais e avaliações de clientes. Neildo é um profissional 5 estrelas no aplicativo, isto é, com a qualificação mais alta, devido às recomendações positivas que recebeu dos clientes.

“O serviço de reformas e reparos é o carro-chefe do GetNinjas em todo Brasil. Em Pernambuco, especialmente, a área de pinturas tem crescido nos últimos anos. Desde 2015, a procura por esse tipo de serviço na região teve um aumento expressivo de 97% e a maioria dos profissionais buscou essa profissionalização como o Neildo. Hoje, 37% dos profissionais tem CNPJ”, revela Eduardo L’Hotellier, CEO do GetNinjas.

Carnaval deve mobilizar 72 milhões de consumidores, aponta estudo do SPC Brasil e CNDL

O ano de 2018 mal começou e muitos brasileiros já fazem planos para comemorar a festa mais popular do país. Um levantamento realizado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) aponta que o Carnaval deve mobilizar mais de 72 milhões de consumidores em todas as capitais do país. De acordo com o estudo, 48% dos brasileiros devem realizar alguma compra ou contratação de serviços para aproveitar os dias de feriado. Os que não devem consumir produtos relacionados ao Carnaval somam 27% dos entrevistados, enquanto 25% mostram-se indecisos.

Por ser um dos feriados mais extensos do calendário, o Carnaval é uma data em que muitas pessoas decidem viajar para aproveitar a folia longe de casa. De acordo com o levantamento, 32% dos entrevistados devem viajar a lazer na data, 27% pretendem viajar para a casa de parentes e amigos, enquanto 20% devem participar de eventos na própria cidade onde moram. Os que vão descansar em retiros espirituais somam 4% da amostra. Os locais de hospedagem mais comuns devem ser a casa de familiares e amigos (46%), hotéis e pousadas (23%) e apartamentos, sítios ou casas alugadas (14%).

Para o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior, além de fazer parte da cultura nacional, o Carnaval representa um grande potencial de consumo para os empresários brasileiros. “Mais do que uma grande festa, o Carnaval é um grande negócio, que impulsiona muitos setores da economia. Se por um lado, o país inteiro está prestes a mergulhar em um longo feriado coletivo, por outro, a indústria do turismo e empresas de comércio e serviços comemoram o enorme alcance da data e se preparam para atender a uma demanda de consumo diversificada”, afirma Pellizzaro Junior.

De acordo com o levantamento, considerando os brasileiros que devem desembolsar no Carnaval deste ano, 49% planejam participar de blocos de rua para comemorar o feriado. Outras atividades comuns neste ano serão as festas em clube ou boates (26%), ensaios de escola de samba (24%), shows em trios elétricos (23%) e desfiles em escolas de samba (20%).

Gasto médio por consumidor será de R$ 847; consumo de cerveja e idas a bares e restaurantes serão principais gastos

De acordo com a pesquisa, a maior parte dos consumidores deve reduzir os gastos com o Carnaval ou mantê-los parecidos com os do ano passado. Quatro em cada dez (40%) entrevistados planejam gastar menos, enquanto 32% vão desembolsar a mesma quantia que em 2017. Os que pretendem aumentar os gastos somam 21% da amostra.

No total, o gasto médio do consumidor brasileiro com os dias de folia deve ser de aproximadamente R$ 847,35, cifra que sobe para R$ 969,10 entre os homens e para R$ 1.185,42 entre as pessoas das classes A e B.

O consumo de bebidas, como cerveja (57%), refrigerantes (52%) e água (52%), além de lanches (51%) e protetor solar (43%) serão os produtos mais consumidos no Carnaval deste ano. Destaca-se ainda que três em cada dez (31%) entrevistados devem adquirir alguma fantasia ou adereços para comemorar o feriado e 24% vão comprar preservativos.

Considerando os serviços, os mais procurados devem ser os de bares e restaurantes (50%), taxis ou serviços de transporte por aplicativos (31%), passagens aéreas (24%) e hospedagens em hotéis e pousadas (23%).

66% dos consumidores vão concentrar compras em supermercados. Apesar da inflação baixa, sensação é de que Carnaval está mais caro

Os supermercados são os locais que devem concentrar a maior parte das compras ligadas ao Carnaval: 66% dos consumidores devem frequentar algum desses estabelecimentos. Em segundo lugar aparecem os shopping centers (30%), em terceiro as lojas de rua (30%) e logo depois, as lojas de departamento (27%).

Apesar de a inflação ter se mantido abaixo da meta estipulada pelo governo em 2017, a maioria dos entrevistados (51%) acredita que os preços dos produtos e serviços ligados ao Carnaval estão mais caros neste ano do que no mesmo período do ano passado. Outros 30% consideram que estão na mesma faixa de preço, ao passo que 15% pensam estar mais baratos.

Considerando as despesas com comida e bebida, a pesquisa indica que a maioria tem a intenção de pagar à vista, seja em dinheiro (68%) ou no cartão de débito (47%). Algo semelhante ocorre com os gastos previstos com viagens nesse período. A metade (50%) desses entrevistados planeja pagá-las em dinheiro, enquanto 39% vão optar pelo cartão de débito e 38% escolherão as parcelas no cartão de crédito. Para quem vai dividir as despesas da viagem em prestações, a média é de seis parcelas, o que significa que o orçamento do consumidor ficará comprometido com esses gastos pelo menos até o mês de agosto.

Dois em cada dez entrevistados vão curtir o Carnaval sem ter planejadoorçamento. Carnaval do ano passado deixou 21% com o nome sujo

O levantamento demonstra que a empolgação com os gastos de Carnaval pode comprometer as finanças do brasileiro. Embora a maioria (80%) dos foliões garanta ter feito um planejamento para os gastos que farão no feriado, 20% das pessoas ouvidas disseram que vão aproveitar a data sem ter estipulado um teto de gastos ou juntado dinheiro para isso.

De modo geral, 40% dos consumidores que terão gastos no Carnaval deste ano admitem ter o costume de extrapolar o orçamento quando festejam a data, sobretudo com comidas e bebidas (24%), festas (14%) e viagens (12%).

O Carnaval do ano passado é um lembrete de que o excesso de gastos não planejados no orçamento pode trazer prejuízos e complicar a vida financeira do consumidor. Dados do levantamento apontam que 21% dos brasileiros que tiveram gastos no período do Carnaval de 2017 ficaram com o nome sujo por conta de pagamentos pendentes da data. E considerando aqueles que manifestaram a intenção de gastar no Carnaval de 2018, 31% estão com o CPF em cadastros de inadimplentes, principalmente os consumidores de 35 a 49 anos (41%) e das classes C, D e E (36%).

Para o educador financeiro do portal ‘Meu Bolso Feliz’, José Vignoli, a descontração e euforia típicas do Carnaval são naturais, mas os excessos podem custar caro ao bolso do consumidor. “Se o consumidor se deixar levar pela empolgação, o risco assumido é o de passar grande parte de 2018 lidando com as dívidas de poucos dias de festa. É necessário estabelecer um limite para os gastos e planejá-los com antecedência”, orienta Vignoli.

Maioria vai pegar estrada para aproveitar o Carnaval e 72% temem sofrer alguma violência

Outra constatação do estudo é que a maioria dos foliões vai pegar a estrada para passar o Carnaval. Considerando o meio de transporte, 64% vão optar pela viagem de automóvel, 35% escolherão ônibus e outros 23% devem viajar de avião.

De modo geral, sete em cada dez (69%) consumidores que vão aproveitar o Carnaval pretendem usar seus perfis nas redes sociais para compartilhar com os amigos os momentos de descontração. Apesar de toda a alegria associada ao Carnaval, 72% dos entrevistados temem sofrer algum tipo de violência durante as festas do feriado.

Metodologia

Inicialmente foram ouvidos 1.211 consumidores nas 27 capitais para identificar o percentual de quem pretendia consumir no Carnaval e, depois, a partir de 648 entrevistas, investigou-se em detalhes o comportamento de consumo. A margem de erro é de no máximo 2,8 e 3,8 p.p, respectivamente. A uma margem de confiança de 95%.

Cinco dicas para afastar pensamentos negativos

Hoje em dia está muito em evidência a Nova Era. Esse termo vai muito além da interpretação esotérica ou mística, está embasado dentro do sistema solar. Por conta desse movimento, as pessoas estão em contato com uma frequência eletromagnética e vibracional que antigamente não se tinha. Isso é físico, explica o escritor e terapeuta Fernando Machado, “as pessoas já vivem o caos instaurado em diversas áreas, veem sistemas financeiros e educacionais ruindo, tudo tem mudado muito”.

Nos anos 80, por exemplo, a ciência mental ganhou destaque e tudo se originava dessa força, mas mente vai muito além. Os seres humanos são uma frequência, tanto que pessoas são atraídas pela mesma vibração. O que aumenta ou diminui essas ondas energéticas são as ações que as pessoas produzem, principalmente em relação aos pensamentos.

O terapeuta dá cinco dicas de como melhorar esses pensamentos negativos, atrair a frequência positiva e emanar vibrações elevadas para o Universo.

1) Antes de dormir evitar filmes de terror, violência, morte, você terá as próximas horas de sono baseadas na frequência baixa. Com certeza acordará exausto, por mais que durma mais de 8 horas.

2) Busque antes de dormir ler um livro edificante, ouvir música calma, ter uma conversa amistosa. Isso com certeza te colocará na frequência positiva e pode ser que apenas 4 horas de sono sejam absolutamente restauradores.

3) A corrida hoje ganhou um status imenso e diversos adeptos, mas o exercício é muito mais que massa muscular, é um grande mecanismo de aumento de frequência, porque ele eleva a autoestima, traz prazer, bem-estar.

4) Desenvolva a congruência: um estado onde se cria um campo que ressoa ao ambiente à sua volta. O que faz bem para uma pessoa pode não ser igual para outra. O campo eletromagnético cria esse estado harmonioso.

5) Canalize: não é egoísmo buscar estar bem com você em primeiro lugar. Estar com saúde, feliz, amando e fundamental para depois ajudar os outros. Afinal não conseguimos doar o que não temos.

Muitas pessoas vivem hoje no automático, buscando emprego, status, corpo perfeito, e isso vai se tornando viciante e a vida vai passando. Esse estado vai se agravando a tal ponto que as pessoas param de sentir excitação, medo, e se tornam robóticas, mas existe um forte movimento de despertar. Existem pessoas que só existem e a mudança faz parte do aprimoramento, as pessoas precisam vibrar.

Curso Alquimia Pessoal: Nos dias 17 a 19 de fevereiro no Espaço Fiore de Luce, em Ribeirão Pires, Fernando Machado realiza uma vivência com o objetivo de expandir a consciência e libertar os participantes de pensamentos limitadores e aprisionantes, que tanto atrapalham o desenvolvimento das pessoas em todas as áreas da vida. Caminhos serão apontados para a prosperidade, a harmonia nos relacionamentos, o sucesso e para a saúde física, mental, emocional e espiritual.

ARTIGO — Como fazer um planejamento eficiente nas vendas?

Carlos Cruz

O ano de 2017 foi marcado por uma leve retomada na economia do país e, consequentemente, nas vendas. Segundo o Indicador Movimento do Comércio, apurado pela Boa Vista SCPC, o setor cresceu 1,5% no ano passado, na comparação com 2016, o que representa a primeira expansão desde 2014. Seguindo esses dados, podemos esperar que 2018 seja um período ainda melhor para as vendas.

Mas será que você, gestor, está preparado para vender mais? Fazer o planejamento de todo o ano é fundamental, levando em conta todas as estratégias e táticas – sim, elas têm significados diferentes: a estratégia mostra a posição atual e traça a trajetória para se chegar à posição desejada; já a tática é a implementação dessa estratégia, é o colocar em prática as ações pré-definidas. Enquanto a estratégia é abstrata e baseada em objetivos de longo prazo, a tática é concreta e baseada na descoberta das melhores ações imediatas.

Para definir o plano e tirá-lo do papel, é necessário reservar um tempo para estudar o seu negócio, para avaliar o potencial de cada proposta, para conhecer o perfil dos seus clientes, para identificar as oportunidades e os gaps. Confira algumas ações fundamentais para potencializar as vendas neste ano:

1. Defina objetivos – Para planejar as atitudes que serão tomadas durante o ano, determine o que deseja alcançar. É impossível optar por uma tática, sem ter um norte para seguir. Por exemplo, busque aumentar a carteira de clientes, com o intuito de melhorar as vendas e expandir seu networking;

2. Saiba analisar- Após definir quais são as metas, é importante analisar se o que está sendo feito atualmente é eficiente. Se a resposta for “não” ou “não o suficiente”, está na hora de mudar as táticas de vendas. O vendedor que não consegue realizar uma negociação de forma assertiva, por exemplo, deve investir na quantidade de contatos realizados;

3. Estude o mercado e a clientela – O vendedor deve conhecer bem o seu setor e os responsáveis pela tomada de decisão. Isso ajuda a enxergar os problemas e a oferecer as soluções corretas, porém exige que o profissional reserve um tempo para estudo e planejamento;

4. Coloque em prática – Depois da fase de análise, existem as ações táticas. Avalie quais atitudes serão tomadas, por qual motivo e o que é preciso fazer para atingir os objetivos propostos. Para aumentar o ticket-médio, por exemplo, uma estratégia é estimular o time de vendas com workshops e comissões diferenciadas, com o intuito de oferecer aos profissionais novas técnicas de abordagem e ainda mantê-los concentrados;

5. Estipule prazos – Para o período tático, faça cronogramas com os passos que deverão ser dados dentro do período estipulado. Possuir todo o planejamento em um documento permite ter uma noção de prioridades e urgências. Monte o seu Plano Tático de Vendas e bons negócios!

Fisioterapia é fundamental para diminuir dor nas costas

Nunca teve dor na coluna? Então fique atento, pois esse problema comum ainda pode fazer parte da sua vida. É que, segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), 85% da população sofre ou ainda vai sofrer desse mal. Prova disso é que, de acordo com o ranking de auxílios-doença do INSS, essa doença é a que mais afasta os trabalhadores do emprego.

As dores podem aparecer em três partes diferentes da coluna: lombar (acima do quadril), dorsal (parte central das costas) e cervical (entre a cabeça e o pescoço). E elas aparecem por vários motivos: má postura, obesidade, falta ou excesso de atividade física, desgaste natural do envelhecimento e devido à temida hérnia de disco.

Mas, a boa notícia é que apenas 5% dos casos de hérnia de disco precisam de cirurgia. Tanto as herniações, quanto as outras causas de dor da coluna demandam, na maioria dos casos, um tratamento conservador, ou seja, medicamentos para aliviar a dor e a inflamação e, claro, sessões de fisioterapia.

Fortalecimento da musculatura é crucial

De acordo com a fisioterapeuta e especialista em Pilates, Walkiria Brunetti, o primeiro objetivo da fisioterapia em crises de dor na coluna é aliviar o quadro doloroso e diminuir a inflamação. “Depois que o paciente sai da crise, vamos trabalhar para alongar e fortalecer a musculatura responsável pela sustentação da coluna. E isso pode ser feito de diversas maneiras”.

Uma delas é por meio do RPG (Reeducação Postural Global), um dos métodos fisioterapêuticos mais indicados para tratar a dor nas costas. “A principal diferença do RPG para os outros é que este recurso é focado na função estática dos músculos. Isso porque quando solicitada em permanência, a musculatura pode encurtar e perder a flexibilidade. Assim, nosso objetivo é identificar isso e alongar os músculos responsáveis pela alteração postural”, conta.

Além disso, o fisioterapeuta reeduca a postura e ensina o paciente a fazer exercícios e alongamentos de fácil execução –que podem ser realizados em casa. “Também ensinamos como executar corretamente algumas atividades diárias, como a postura adequada para trabalhar, sentar, carregar peso, dormir e até a maneira ideal para se exercitar”, diz Walkiria.

Pilates após as crises?

Sim. O Pilates também é um método eficaz no combate a problemas na coluna, já que fortalece os músculos responsáveis pela sustentação da coluna, chamados de core. O Pilates conta com 500 movimentos precisos e controlados para isso. “Na nossa prática clínica é muito comum que o paciente comece com a fisioterapia e, quando sai da fase aguda, opta pelo Pilates para prevenir novas crises”, comenta Walkiria.

Prevenção

Mas Walkiria alerta que o melhor mesmo é prevenir do que remediar. “É preciso prestar muita atenção na postura no dia a dia, adotar um estilo de vida saudável para evitar o sobrepeso, praticar atividade física regularmente e fazer alongamentos diários. Quase sempre as doenças que acometem a coluna vertebral têm suas raízes nos hábitos de vida durante a infância e adolescência, mas como os sintomas demoram para aparecer, a pessoa só percebe quando já possui um problema instalado”, finaliza Walkiria.

Cresce número de empresas abertas em Caruaru

Apesar de algumas pessoas não perceberem e nem sentirem no bolso, os números mostram que está acontecendo uma reação, embora lenta, da economia no país. No estado de Pernambuco, por exemplo, no ano de 2017 o total de empresas abertas foi de 69.405, contra 60.122 em 2016, o que representa um crescimento de 15,4%, segundo dados da Jucepe (Junta Comercial de Pernambuco).

Excluindo os Microempreendedores Individuais (MEIs), o número de empresas foi de 17.658, 11% maior do que as 15.910 registradas em 2016. Já a quantidade de MEIs durante o ano passou de 44.212 em 2016, para 51.747 em 2017, uma alta de 17%.

Os municípios que mais abriram empresas foram Recife (18.993), Jaboatão dos Guararapes (5.726), Petrolina (3.988), Olinda (3.944) e Caruaru (3.885). O levantamento também fez as amostragens das atividades empresariais mais registradas que, na ordem, ficou o comércio de vestuário em primeiro lugar, seguido dos segmentos de mercearias, comércio de cosméticos, lanchonetes, restaurantes, construção de edifícios e comércio de bebidas. No geral, Pernambuco terminou 2017 com um total 527.508 empresas em atividade. No final de 2016, esse número era de 459.521. A variação foi de + 14,7%.

“Estes números mostram que a economia do Estado está em recuperação. Isso também pode ser verificado no número de fechamento de empresas, que teve uma queda significativa, passando de 24.083 em 2016, para 18.471 em 2017, o que representa uma redução de -23,3% no número de baixas”, afirmou a presidente da Jucepe, Taciana Bravo.

Tecnicamente, a recessão ficou para trás. Mas, por que a recuperação da atividade é tão lenta e a sensação de crise ainda é predominante para muitos brasileiros? A explicação é que com a profundidade da recessão e suas particularidades em relação a outros ciclos de retração, como o endividamento de empresas e famílias, ajudam a explicar o ritmo. Em quase três anos, a economia encolheu mais de 8% e retrocedeu ao nível de 2010.

Para atender a demanda do público que vê no desemprego uma oportunidade para abrir seu próprio negócio, a Jucepe precisou se adaptar e reduzir o tempo necessário do processo para se concretizar a abertura da nova empresa com Alvará de funcionamento, levando em consideração a natureza de risco de cada negócio. Pode-se citar a implantação da Redesim/PE, aplicativo disponível no portal do órgão que proporcionou aos municípios passarem a ter importantes benefícios, como aumento de receita, gerenciamento das atividades e atualização constante do cadastro das empresas.

“Os 90 dias de antes foram reduzidos para apenas 15 dias e trabalhamos obedecendo prazos legais em parcerias com a Receita Federal, Sefaz Estadual e Municipal e Bombeiros”, explicou Augusto Heitor Tabosa Pereira, chefe do Núcleo Regional da Jucepe, em Caruaru.
Um bom exemplo da afirmação de que é na crise que se inova e cresce é Claudiane Vasconcelos, que estreou como empresária há dez meses e até agora não tem do que se queixar. “Quando fui mandada embora do trabalho, senti um buraco profundo se abrir bem embaixo dos meus pés. Depois, já com a cabeça fria, vi uma luz no fim do túnel ao lembrar que tinha feito, há algum tempo, um curso de cabeleireira. Acertei e hoje já emprego três pessoas no meu salão”, comemorou a ex-gerente de rede de supermercado. “É preciso confiar em nós mesmos, firmar parcerias e ter a certeza de que a nova vida está apenas começando e saber que, no meu caso, ainda tenho a oportunidade de devolver a autoestima às minhas clientes”, aconselha a agora cabeleireira.

Ainda segundo Augusto Heitor, as novas empresas não só formalizam muitos empregos, como também aumentam a arrecadação através dos tributos recolhidos que retornaram para a população em obras, saúde, educação e segurança. “Sem contar que, quanto mais empresas abertas, mais há uma maior geração de emprego e, consequentemente, redução do desemprego”, comentou o chefe.

A Jucepe funciona no prédio da Associação Comercial e Empresarial de Caruaru (Acic), bem como o Expresso Empreendedor, com atendimento ao público de segunda a sexta-feira, no horário das 8h às 13h.

Fonte: Jornal Vanguarda (Jaciara Fernandes)